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Avaliação Clínica do 
Comportamento Vocal 
Disciplina: Voz - Avaliação e Terapia 
Períodos: 5º e 6º 
Professora: Mirianne Gomes 
Objetivo 
Diagnosticar a função vocal e identificar os candidatos 
à disfonia 
Aspectos: 
1. Avaliação dos parâmetros vocais 
2. Descrição dos ajustes de trato vocal e do corpo 
empregados na produção vocal 
3. Identificação dos aspectos negativos em situações 
externas à avaliação clínica 
• Qualidade vocal 
 É o conjunto de características que identificam uma 
voz. É a impressão total criada por uma voz. 
Dimensões: 
• Biológica: está relacionada às características anatômicas e 
fisiológicas do indivíduo 
• Psicológica: informações sobre as características de 
personalidade e o estado emocional no momento da emissão 
• Socioeducacional: os valores adquiridos de uma cultura são 
transferidos aos seus membros. Ex: sotaques, regionalismos, 
etc 
Tipos de voz 
Exemplos de atributos visuais: clara, brilhante, escura ou opaca 
Exemplos de atributos táteis: áspera e rude 
 
 Além do tipo de voz deve-se definir o grau de manifestação 
(discreto, moderado, severo e extremo) 
Voz rouca: é a manifestação vocal mais comum, indica 
irregularidade de vibração das pregas vocais. Geralmente está 
relacionada a lesões orgânicas e quadros organofuncionais 
Voz áspera: característica desagradável da emissão. O esforço para 
falar é visível, e existem ataques vocais bruscos. Voz típica de rigidez da 
mucosa. Existe pouca mucosa à vibração. Pela situação de rigidez, a 
frequência fundamental é aguda 
 
Voz soprosa: presença de ar não sonorizado, ruído à fonação. A falta de 
coaptação das pregas vocais, mostra o fluxo contínuo de ar passando 
pela glote. É típica de intensidade baixa e frequência grave, mas é 
compensando com o esforço para reduzir o escape de ar, portanto pode-
se encontrar forte intensidade. Apresenta-se em quadros de fadiga vocal, 
disfonias hipocinéticas, paralisia de prega vocal entre outros 
Voz sussurrada: é o extremo da voz soprosa, onde nenhuma parte do 
ar é modulada pela glote. Podemos observar presença de fenda 
paralela. Mucosa rígida. 
 
Voz fluida: é um estágio intermediário entre a voz neutra e soprosa. 
Auditivamente percebemos uma emissão agradável, com frequência 
fundamental grave, laringe baixa, e amplo movimento de mucosa. Voz 
de locução comercial, é encontrada em edema de mucosa ou como 
padrão vocal 
Voz gutural: emissão tensa com abafamento de harmônicos, 
predomínio da ressonância laringofaríngea. 
 
Voz comprimida: contração exagerada que pode envolver vestíbulo 
laríngeo antero-posterior. A vibração da mucosa é pouco extensa, 
ataques vocais bruscos estão presentes, alto índice de pressão 
subglótica. 
 
Voz tensa estrangulada: pouca quantidade de ar transglótico, quebra 
de frequência e sonoridade, tensão de todo o trato vocal. A 
incoordenação pneunofonoarticulatória é evidente. 
Voz bitonal: caracterizada por dois diferentes sons, com frequência, 
intensidade e qualidade vocal diversas. Desnivelamento das pregas 
vocais no plano horizontal, ou diferença de tensão, massa ou tamanho. 
 
Voz diplofônica: semelhante a voz bitonal, porém sem desnivelamento 
das pregas vocais, mas sim duas diferentes estruturas compondo as 
fonte produtora. 
 
Voz polifônica: irregularidade na qualidade vocal, encontra-se 
rouquidão, soprosidade, aspereza, diplofonia, etc.; com 
comprometimento severo na fonte glótica 
Voz monótona: caracterizada pela monoaltura, monointensidade ou 
padrões de frequência e intensidade repetitivos. Associada a gama 
tonal, inflexões e tessitura reduzidas. 
 
Voz trêmula: variações acentuadas de frequência fundamental, 
produzindo sensação de instabilidade à emissão. 
 
Voz pastosa: diminuição da ressonância orofaríngea, como se o 
paciente tivesse uma batata na boca. Observa-se imprecisão 
articulatória. 
Voz branca destibrada: diminuição das características 
melódicas, voz com poucos harmônicos, tom grave e gama tonal 
restrita. Características de timidez e introversão 
 
Voz crepitante: caracterizada por tom grave, pequena 
intensidade, grande aperiodicidade, e laringe com pregas vocais 
grossas e encurtadas. 
 
Voz infantilizada: tom agudo, elevação da laringe, 
anteriorização da língua, articulação distorcida. 
Voz feminilizada: apresenta um tom agudo superior a faixa 
masculina (entre 149 e 150 hz) ou já na tessitura feminina, acima 
de 150 hz. 
 
Voz viril: apresenta tom grave, é encontrada em mulheres com 
grande edemas de prega vocal 
 
Voz presbifônica: falta sustentação de frequência, intensidade e 
qualidade de emissão. Observada em indivíduos idosos, sendo 
mais comum no sexo masculino. 
Voz hipernasal: uso excessivo da cavidade nasal, também 
chamado de rinolalia aberta, a produção glótica é normal e o som 
é modificado na cavidade de ressonância. Típico de fissuras lábio 
palatinas. 
 
Voz hiponasal: redução do componente nasal, normalmente 
esperado na fala. Os pacientes com essa característica tendem a 
substituir as consoantes M - N - NH por B - D - G, como quando 
estamos resfriados. Também chamando de rinolalia fechada. Voz 
com qualidade abafada e sem riqueza de harmônicos. 
 
Voz de nasalidade mista: qualidade vocal resultante de 
insuficiência velar, associada a obstrução nasal. 
• Avaliação perceptivo – auditiva da 
qualidade vocal 
 É a avaliação clássica da qualidade vocal e 
tradicional da rotina clínica 
 
- Medida objetiva: avaliação acústica 
- Medida subjetiva: avaliação perceptivo-auditiva 
 
 
• Avaliação perceptivo – auditiva da 
qualidade vocal 
Variabilidade nas avaliações perceptivo-auditiva: 
- Experiência e treinamentos anteriores do avaliador 
- Preferências do avaliador 
- Aspectos relacionados às tarefas de fala (emissão 
sustentada e fala encadeada 
- Erros casuais 
 
 
• Escala japonesa GRBAS 
 Escala proposta por Hirano (1981), é um método 
simples de avaliação do grau global da disfonia pela 
identificação da contribuição de 4 fatores independentes: 
G (grade)- grau global da disfonia 
R (roughness)- rugosidade (rouquidão, crepitação, bitonalidade e aspereza) 
B (breathiness)- soprosidade 
A (asteny)- astenia 
S (strain)- tensão 
 
• Escala japonesa GRBAS 
Escala de pontos: 
0- normal ou ausente 
1- discreto 
2- moderado 
3- severo 
Ex: Uma professora com disfonia em grau global moderado, 
caracterizada com por rugosidade moderada, soprosidade 
discreta, sem astenia e sem tensão – G2R2B1A0S0 
• Índice de disfonia (ID) 
 O índice de disfonia (ID) foi proposto por Behlau e 
Pontes (1995), é baseado em uma matriz de percepção 
auditiva, adaptada da escala GRBAS e baseada em valores 
de rejeição social relativos aos diferentes tipos de voz 
 
Avalia 4 fatores: rouquidão, soprosidade, astenia e tensão 
Classificação por 5 graus de ocorrência: ausente, discreto, 
moderado severo e extremo 
• Índice de disfonia (ID) 
 O ID é obtido através da somatória simples dos graus de 
cada parâmetro. Quanto menor o ID, mais próxima da 
normalidade esta a emissão. 
 O limite de 7 parece ser a linha divisória da rejeição 
social. 
R S A T N
Grau Rouquidão Soprosidade Astenia Tensão Nasalidade
Ausente 0 0 0 0 0
Discreto 1 1 1 1 0
Moderado 2 3 3 4 2
Severo 4 6 5 7 4
Extremo 6 9 7 10 6
• Análise do Perfil Vocal de John Laver 
 A Análise do perfil vocal proposta por Jonhn Laver (1980), 
baseia-se na aplicação de um modelo fonético para descrição da 
voz 
 Componentes das características vocais:- Orgânicos: estruturas anatômicas do aparelho fonador 
- Fonético ou funcional: definido pelo uso que o indivíduo faz 
de seu aparelho fonador 
• Sistema de ressonância 
 O sistema ressonância vocal é o conjunto de elementos 
do aparelho fonador que estão relacionados entre si, visando à 
moldagem e à projeção do som no espaço. 
 As caixas de ressonância principais são: cavidades da 
laringe, da faringe, da boca e do nariz. 
 
Ressonância equilibrada liberdade muscular de modificar os 
ajustes 
• Sistema de ressonância 
 Para diferenciar o foco ressonantal alto (hiper ou 
hiponasal) utiliza-se a emissão prolongada da vogal “i” com 
oclusão intermitente do nariz 
 
 Emissão sem modificação: hiponasalidade 
 Emissão alterada: hipernasalidade 
 
 
• Emissão sustentada - tempo máximo 
de fonação (TMF) 
 É um dos parâmetros que obtêm as medidas 
respiratórias. Pode ser empregado tanto como meio de 
diagnóstico como de acompanhamento e evolução da terapia 
 
 Pode-se realizar medidas TMF, numa só expiração, de 
vogais ou fricativas sustentadas e de fala encadeada na 
contagem de números 
 
• Emissão sustentada - tempo máximo 
de fonação (TMF) 
Teste de vogais sustentadas: 
 Indica a habilidade do paciente em controlar as forças 
aerodinâmicas da corrente pulmonar e as forças mioelástica da laringe 
 É um teste de eficiência glótica 
 Deve-se realizar a tomada de 3 diferentes tempos de uma 
mesma vogal 
 Pode-se medir todas as vogais ou as que representam as 
pontas do polígono das vogais: “a, i, u” 
- Sexo masculino: 25 a 35s 
- Sexo feminino: 15 a 25s 
- Valor alterado com alta significância: menores que 10s 
- Crianças até a puberdade: os valores de TMF acompanham o valor 
do número dos anos 
 
 Teste da emissão das fricativas sustentadas: 
 Emissão do “s”: avalia o suporte aéreo pulmonar e a 
habilidade de controla-lo 
 Emissão do “z”: associa-se à fonte friccional inicial a fonte 
glótica. Observa-se o comportamento vocal resultante 
 
- Resultado esperado: tempos praticamente iguais para as 2 
emissões. Média de 15 a 25s. 
- Valor menor que 15s, nas duas pesquisas, indica 
comprometimento do suporte respiratório. 
- Valor de “z” é igual ou maior em 3s do que o tempo de “s” 
indica hipercontração das PPVV à fonação 
 
Relação s/z: ideal igual a um; maior que 1,2 indica falta de 
coaptação correta das PPVV 
 
Tempo máximo na fala encadeada: 
- Realiza-se do modo mais aproximado da emissão da vogal 
- Avalia-se o tempo em que o paciente manteve a contagem e o 
dígito que ele alcançou 
- TMF de 1 a 3s maior que a média das 3 vogais testadas 
- Valor maior que 4s indica tensão do mecanismo da fala 
(travamento articulatório) 
Características da emissão 
 É a maneira como se inicia o som, esta relacionado à 
configuração glótica no momento da emissão 
 
Ataque vocal 
Modo: 
• Isocrônico (suave, equilibrado ou normal): fase expiratória da 
respiração coincide com o início da vibração das PPVV 
• Brusco: ocorre nos quadros com hipertonia; há uma forte adução 
das pregas vocais 
• Soproso: coaptação insuficiente das PPVV 
Características da emissão 
 Os ataques brusco e soprosos são classificados em: 
- Discretos 
- Moderados 
- Severos 
 De acordo com a magnitute da plosão (ataque brusco) ou 
escape de ar (ataque soproso) 
 
Ataque vocal 
• Registros Vocais 
 Na voz humana, refere-se aos diversos modos de emitir os sons 
da tessitura. 
- Registro basal: apresenta as frequências mais graves da tessitura, 
entre 10 a 70Hz. 
- Registro modal: utilizado na fala habitual. Subdividido em 3 
categorias (peito, misto e cabeça); faixa de frequência 80 e 560Hz. 
- Registro elevado: frequências mais agudas que podemos emitir de 
160 a 800Hz; Subcategorias: falsete (mais importante) e flauta 
(raro) 
• Sensação de frequência e intensidade 
- Pitch: é a sensação psicofísica da frequência fundamental. Aumenta 
com a elevação f0 de forma não linear 
 
 
O pitch tem relação direta com intensão do discurso. Ex: 
o Discurso alegre: tons mais agudos 
o Discurso triste: tons mais graves 
• Sensação de frequência e intensidade 
- Loudness: é a sensação da intensidade da voz. Considera-se na 
avaliação clínica em fraca, adequada e forte 
 
 O controle da intensidade requer a consciência da exata 
dimensão do outro, um refinado controle de projeção de voz no espaço 
 
 Dimensões Qualidades Sensações 
Frequência Altura (grave/agudo) Pitch 
Amplitude Intensidade 
(forte/fraco) 
Loudness 
Timbre 
• Articulação e Pronúncia 
- Articulação: diz respeito ao processo de ajustes motores dos 
órgãos fonoarticulatórios na produção e formação dos sons 
 
o Articulação bem definida: indica controle da dinâmica 
fonoarticulatória, transmite franqueza, clareza de idéias, 
credibilidade ao falante, etc 
 
o Articulação mal definida: indica dificuldade na organização mental, 
falta de vontade em se comunicar, etc 
• Articulação e Pronúncia 
- Pronúncia: uso de determinadas substituições de sons na palavras 
ou variações articulatórias de um mesmo som 
- Tipo articulatório 
o Normal 
o Preciso (profissionais da voz) 
o Travado 
o Exagerado 
• Aspectos rítmicos da emissão 
- Principais aspectos: ritmo, velocidade de fala e diadococinesia 
 
o Ritmo e velocidade de fala: parâmetros conectados à articulação da 
fala, representam o mecanismos de controle neural 
 
o Diadococinesia: habilidade de realizar rápidas repetições de 
segmentos simples de fala 
• Aspectos rítmicos da emissão 
Avaliação da diadocosinesia: reflete a adequação da maturação e 
integração neuromotora. Avalia a velocidade, o ritmo, e a precisão 
articulatória em 7 segundos 
 
o Nível laríngeo: utilizar uma mesma vogal. Ex: “a..a..a..a..a..a..” 
 
o Nível de fala: repetição rápida de uma mesma sílaba (consoante – 
vogal). Ex: “pa..pa..pa..pa..” . Ou movimento sequenciados: “pa.. ta.. 
ka.. pa.. ta.. ka.. 
 
• Resistência vocal 
 É habilidade do falante em usar a dinâmica vocal na fala 
encadeada intensamente, por um período, sem apresentar sinais de 
cansaço, mantendo a qualidade vocal inicial 
 
o Teste: contar de 100 a 1. Verificar a qualidade vocal, ritmo, 
modulação, coordenação pneumofônica, frequência e intensidade de 
fala 
• Dinâmica respiratória 
 Envolve a avaliação qualitativa da respiração, inclui a 
classificação do tipo e modo respiratórios, a obtenção de 
medidas respiratórias e a avaliação pneumofonoarticulatória 
 
Ciclo respiratório: inspiração e expiração 
o Respiração em repouso: fase inspiratória 3x maior que a 
fase expiratória 
o Durante a fonação: a expiração tem que ser mais lenta 
para a construção das frases 
 
• Dinâmica respiratória 
- Modo respiratório: Nasal, oral ou alternado 
- Tipo respiratório 
o Superior: expansão somente da parte superior caixa torácica 
 
o Média, mista ou torácica: mais comum; é utilizada na maior parte do 
dia; inadequada e insuficiente para o uso profissional da voz 
 
o Inferior ou abdominal: ausência de movimentos da região superior; 
indivíduos com pouca energia 
 
o Diafragmático-abdominal ou costodiafragmático abdominal: 
expansão harmônica de toda caixa torácica; é a mais eficaz para o 
uso profissional da voz 
• Medidas respiratórias 
- Capacidade vital: é a quantidade de ar que se pode expirar dos 
pulmões em seguida a uma inspiração máxima voluntário 
 Varia de acordo com a altura do indivíduo, sexo, raça, saúde 
hábitos (fumo) e esportes 
- Coordenação pneumofonoarticulatória:é o resultado da 
interrelação harmônica das forças expiratórias, mioelásticas da 
laringe e musculares da articulação 
 Com a coordenação adequada transmite ao ouvinte: sensação 
de estabilidade, domínio da fonação e harmonia 
 Deve-se classificar o grau da incoordenação: discreta, 
moderada e extrema 
• Psicodinâmica vocal 
 A avaliação da psicodinâmica vocal é a descrição do impacto 
psicológico produzido pela qualidade vocal do indivíduo 
 
 Deve-se descrever a impressão transmitida pela voz usada e 
sua possibilidade de rejeição ou aceitação social 
 Trabalho de auto análise vocal 
1- O que você gosta da sua voz? 
 
2- O que você NÃO gosta? 
 
3- O que você acredita que sua voz cause no ouvinte? 
 
4- Cite 3 vozes que você gosta: 
 
5- Cite 3 vozes que você NÃO gosta: 
 
• Qualidade de vida no paciente com 
disfonia 
 Existem dois protocolos específicos para avaliar o impacto de 
alteração vocal na qualidade de vida dos indivíduos: 
IDV – índice de desvantagem vocal 
QVV- qualidade de vida e voz 
IDV – 10 (Costa, Oliveira, Behlau 2013) 
Exemplo: IDV – 10 
Observações 
• A perspectiva do paciente nem sempre coincide com a do clínico 
• De modo geral, quanto > o desvio, > o impacto na qualidade de 
vida 
• Pequenos desvios podem produzir grandes impactos 
• Grandes desvios vocais podem produzir impacto mínimo 
• Essa informação não pode ser derivada de nenhuma outra 
análise 
Para pensar 
• Use a avaliação para direcionar a reabilitação 
 A avaliação é a porta de entrada para do tratamento! 
REABILITAÇÃO 
5 passos para a avaliação vocal 
Anamnese e comportamento geral 
Autoavaliação do impacto do desvio 
Auditiva + acústicas + tarefas específicas 
Exame do paciente 
Análise de exames disponíveis 
Hipótese 
Diagnóstica 
Diferente perspectiva da avaliação 
vocal 
• Informações auditiva – acústicas e visual 
- Características da voz 
- Detalhes da lesão, mucosa e áreas circunvizinhas 
• Funcionalidade vocal 
- Impacto da lesão 
- O que o paciente não consegue fazer com a voz 
Conclusão da Avaliação Vocal 
• Ter segurança para fazer a hipótese diagnóstica 
• Se negativo, fazer encaminhamentos 
• Ou, marcar retorno para confirmação dos dados 
• Grau da influência do comportamento vocal 
• Necessidade do uso da voz 
• Disponibilidade para o tratamento 
• Conduta fonoaudiológica

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