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Resumo disfonia

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Prévia do material em texto

Pitch agudo/grave e grupos musculares 
Músculos intrínsecos 
Pitch agudo = Cricotireóideo 
(CT tensor longitudinal das pregas vocais) 
Pitch grave = Tireoaritenóide 
(TA encurtador das pregas vocais) 
Músculos extrínsecos 
Pitch agudo = Supra-Hióides 
(levantadores da laringe) 
• Digástrico 
• Milo-hióideo 
• Gênio-hióideo 
• Estilo-hióideo 
Pitch grave = Infra-Hióides 
• Tíreo-hióideo 
• Esternotireóideo 
• Esterno-hióideo 
• Omo-hióideo 
Observação 
M. Cricoaritenóideos Posteriores → é o único 
abdutor (abrir) das pregas vocais. Inserem-se 
nos processos musculares das aritenóides. 
M. Cricoaritenóideos Laterais (CAL) + 
Aritenóideo (A) + *Cricotireóideo (CT) → 
adutores (fecham). 
Pitch e Loudness 
Pitch é a sensação psicoacústica da frequência 
f0, ou a altura de um som, se refere à 
propriedade do som que nos permite classificá-
lo como grave ou agudo ou médio/adequado. 
Linha azul – Praat 
Loudness (dB) é a correlato psicoacústico da 
intensidade da voz. Pode ser classificado como 
adequada ou fraca ou forte. Linha amarela. 
Jitter: medida de perturbação/variações do 
pitch (f0), compara um ciclo glótico com o 
anterior. 
• Acima de 0,6 = alterado (VoxMetria) 
• Acima de 1,04% = alterado (PRAAT) 
Alteração significa falta de controle 
neuromuscular ou irregularidade por patologia 
laríngea. 
Elevado em vozes graves – correlacionado a 
rouquidão. 
Shimmer: perturbação/variações de amplitude 
de ciclo para ciclo. Seus valores crescem quanto 
maior o ruído numa emissão. 
• Acima de 6,5 = alterado (VoxMetria) 
• Acima de 3,81% = alterado (PRAAT) 
Altera na presença de lesões de massa, 
fendas e paralisias. 
Ambas as medidas são úteis na análise vocal, 
pois vozes desviadas irão apresentar valores 
maiores de jitter e shimmer, se comparadas a 
vozes normais. 
GNE (proporção harmônico-ruído) é a medida 
que compara, no sinal sonoro, som periódico 
com som aperiódico ou irregular. 
A irregularidade pode estar presente por conta 
de fricções no trato vocal, como ocorre em 
vozes roucas ou soprosas. Assim, quanto mais 
ruído estiver presente na amostra de voz, 
menor será esta proporção, indicando a 
presença de irregularidade. 
Frequência fundamental média (f0) 
Homem adulto 113 Hz 80 - 150 
Mulher adulta 205 Hz 150 -250 
Criança 235,8 Hz 
Idoso 140 Hz 
Idosa 180 Hz 
 
Rugosidade 
Soprosa 
Obs: A intensidade (dB) adequada para 
conversação para M é 65 e para H 64. 
Mecanismos que modificam a f0 de uma voz 
→ comprimento, massa e tensão 
• Quanto maior tensão, mais rápidos os 
ciclos, obtendo uma voz aguda. 
• Quanto maior massa, mais lento será o 
ciclo, obtendo uma voz grave. 
Espectrograma 
• Harmônico = frequência 
• Mais harmônicos, melhor a voz. 
• Quanto mais = estável, melhor o paciente. 
• Banda larga (+ escuro), bom para analisar 
formantes (ressonância do trato vocal). 
• Banda estreita – visualização de Harmônico 
• Voz bitonal vai ter subharmônicos. 
• Voz rugosa é marcada por sujeira e 
subharmônicos. 
• Voz de Homem os harmônicos são mais 
juntos. 
• Voz de Mulher os harmônicos são mais 
separados. 
• Gradação de cores – quanto mais intensa, 
maior a tensão. 
• Eixo vertical – mais grave (baixo) para 
mais agudo (alto). 
• Vogal sustentada – evento longo e 
relativamente estável. 
• Fala encadeada – sons articulados. 
Características voz normal, espectrograma: 
• Traçado da f0 relativamente estável. 
• Série de harmônicos bastante rica. 
• Pouca energia acústica (ruído) entre os 
harmônicos. 
Autoavaliação vocal 
Na avaliação clássica quem avalia a voz do 
paciente é o fono da voz não paciente. 
ORL - avalia as estruturas relacionadas a voz. 
Tem por objetivo o diagnóstico médico do 
distúrbio da voz 
Fono- avalia a qualidade da voz e o grau de 
disfonia. 
Vantagens da autoavaliação: 
• Desenvolve a conscientização sobre o 
problema. 
• A percepção do sujeito sobre sua condição 
de saúde. 
• Permite verificar eficácia do tratamento. 
QVV (Protocolo de Qualidade de vida vocal) 
Escore total (1 a 10) → 91,25 
Escore do domínio sócio-emocional (4,5,8,10) 
→ 90,65 
Domínio funcionamento físico (1,2, 3, 6, 7, 9) 
→ 89,60 
Quanto maior o escore, melhor a qualidade de 
vida relacionada com a voz. 
Na conclusão, não falar disfônico. Dizer qual o 
domínio que foi mais impactado. 
IDV-10 (Índice de Desvantagem vocal 10) 
Diferente do QVV, o IDV começa em zero (0). 
Não tem fórmula, só é necessário somar. 
Ponto de coorte = 7,5 
(quanto maior o valor pior) 
Ex: A paciente apresenta/se encontra em 
desvantagem vocal. 
Avaliação perceptivo-auditiva 
CAPE-V (Consenso da Avaliação Perceptivo 
Auditiva da Voz) 
Dentro das tarefas de fala tem a vogal A e a 
vogal I o paciente deve estar sentado 
confortavelmente em um ambiente silencioso e 
com microfone 4cm da boca e um ângulo de 
45⁰. 
O resultado é dado a partir da escala analógica 
linear: 
• DI= discreto 
• MO = moderado 
• AC = acentuado 
Na analisa ressonância. O que não é possível 
no GRBASI e RASAT. 
• Pitch agudo – áspera 
• Pitch grave – rouca 
GRBASI e RASAT 
 
R - Rough, B - Breath, A - Asthenic, S - Strain, 
0 = normal ou ausente 
1 = leve 
2 = moderado 
3 = severo 
GRBAS RASAT CAPE-V 
Permite avaliar o grau geral 
de desvio vocal, porém possui 
limitação em analisar a 
ressonância. Outra limitação 
é o agrupamento de aspereza 
e rouquidão na categoria de 
rugosidade, não avaliando 
separadamente. 
 
Usada internacionalmente. 
É uma adaptação da escala 
GRBASI para a versão brasileira. 
Possui a vantagem de separar 
rouquidão e aspereza em duas 
categorias (R e A). Também 
não avalia a ressonância. 
Descreve a severidade de 
atributos perceptivo-auditivos 
de um problema vocal, de uma 
forma comum aos clínicos; 
busca bases anatômicas e 
fisiológicas dos desvios vocais 
e avalia a necessidade de 
testes complementares para a 
avaliação vocal. 
Considera o GARBAS e RASAT 
limitada pois o número de 
categorias é muito restrito e 
algumas pessoas têm relações 
mágicas com os números, 
evitando colocar zero, ou 
preferindo o número 2 e, assim 
por diante. 
 
 
 
 
Exemplo: 
Voz moderadamente rouca com leve soprosidade 
 G2R2B1A0S0 R2A0S1A0T0 
 
Aspereza 
Rouquidão 
= Temor = Temor 
Tipo de Voz 
 
 
 
Áspera 
Rude e desagradável. 
Esforço à fonação. 
Ataques vocais bruscos. 
f0 mais agudo devido a rigidez da mucosa. 
Ruído em menor quantidade ao comparar com a rouca. Fica sujo até quase a metade. 
Possuem mais harmônicos e melhor definição que as roucas e menos que as normais. 
 
 
 
Rouca 
A frequência e intensidade estão diminuídas. 
Geralmente está relacionada a lesões orgânicas e quadros organofuncionais, como 
vasodilatação, edema Reinke, presença de massa de característica flácida, como nódulos 
ou pólipos. 
Voz típica das gripes. 
f0 mais grave, mais ruído que a áspera. A sujeira fica até lá em cima (altas frequência) 
 
 
 
 
Soprosa 
Presença de ar não sonorizado 
É típica de intensidade baixa e frequência grave, mas é compensando com o esforço para 
reduz ir o escape de ar, portanto podemos encontrar forte intensidade. 
Ruído, mas parte sem harmônico 
Fadiga vocal, paralisia de prega vocal, miastenia ou parkinsonismo. 
Quanto maior a fenda maior a soprosidade. 
Shimmer alterado( > 6,5) 
 
Tensa-estranguada = doenças neurológicas ou psicogênica → vai haver quebras de frequências. 
Cisto = mucosa rígida = voz áspera 
Ordem (lembrando que antes vem avaliação ORL e durante) 
a) Termo de consentimento: contrato com paciente; 
b) Anamnese específica: queixa e suas possíveis interfaces; 
c) Avaliação clínica da voz: avaliação física (manipulação de laringe), perceptivo-auditiva (Escalas 
GRBAS, RASAT, CAPE-V) e medidas fonatórias (tempo de fonação e padrão s/z); 
 
Sussurrada 
Pode ser disfonia funcionalpsicogênica ou paralisa abdutora/ bilateral 
É o extremo da voz soprosa, onde nenhuma parte do ar é modulada pela glote. 
Podemos observar presença de fenda paralela. Mucosa rígida. 
Bastante Ruído, mais que todas as outras. 
d) Análise acústica computadorizada: extração de parâmetros vocais (objetiva), Espectrografia 
(descritiva); 
e) Autoavaliação vocal: QVV (Qualidade de Vida e Voz), IDV (Índice de Desvantagem Vocal), PPAV 
(Perfil de Participação e Atividades Vocais), QPV (Questionário de Performance Vocal) e ITDV (Índice 
de Triagem para Distúrbio da Voz). 
Exemplos clínicos: 
a) Lesão pré nodular + RGE: escape de ar, voz não sonorizada (soprosa), afeta proporção harmônica- 
ruído (ruído alterado), presença de rugosidade, afeta jitter (padrão de regularidade ciclo a ciclo), afeta 
shimmer (impacto da vibração); 
b) Edema de reinke: aumento de líquido, tudo que sair, será sonorizado, maior queixa respiratória, 
pitch muito grave; 
c) Alteração estrutural mínima (sulco, fenda e cisto): aspereza, soprosidade, pitch agudo, FO alta, 
quebra de sonoridade; 
d) Fenda ântero-posterior: voz sussurrada, silvo, rugosidade, apagamento dos harmônicos sem 
coaptação glótica 
Avaliação ORL 
Nasofibroscopia (endoscopia flexível): é uma vantagem para provas terapêuticas de voz, pois a 
pessoa consegue cantar e falar. 
Telelaringoscopia (endoscópio rígido): a imagem é bem mais definida. 
Estroboscopia (movimentação em câmera lenta; pode ser acoplada no endoscopio rigido ou flexivel). 
Nos casos de dúvida, a avaliação perceptivo-auditiva é soberana (“padrão-ouro” x “padrão de 
referência”) 
Classificação Disfonias 
 
Disfonias Funcionais 
 
 
Disfonias Organofuncionais 
 
Disfonias Orgânicas 
 
Relacionadas ao uso da voz 
• Primárias, por uso incorreto 
• Secundárias, por inadaptação 
vocal (onde há um grupo de 
alterações, principalmente as 
estruturais mínimas de 
cobertura e psicogênicas - 
mudança do comportamento 
vocal). 
 
Funcionais diagnosticadas 
tardiamente 
• Disfonia de base 
essencialmente funcional 
com lesões secundárias. 
 
Independem do uso da voz 
• Origem no órgão da 
comunicação 
• Em outros órgãos e 
aparelhos do corpo 
Disfonias funcionais primárias 
a) Quadros funcionais "puros": por uso 
incorreto pela falta de conhecimento, falta de 
informações básicas sobre os aparelho fonador, 
nível respiratório (inspiração insuficiente ou 
fonação após expiração), nível glótico 
(compressão excessiva das PPVV ou 
insuficiente), nível ressonantal (uso excessivo 
ou insuficiente das caixas de ressonância); 
b) Por modelo vocal deficiente; 
c) Imitação de personagens > mudanças ajustes 
laríngeos e supraglóticos; 
d) Dificuldade de aceitação pessoal. 
Por inadaptação anatômica 
1. Assimetrias laríngeas (bastante frequentes, 
possibilidade de impacto acentuado na 
fonação) 
2. Fusão laríngea posterior incompleta 
3. Desvios na proporção glótica 
4. Alterações estruturais mínimas da cobertura 
das pregas vocais (AEM/AEMC)*: impacto na 
função fonatória somente. 
o Sulco vocal 
o Cisto epidermóide 
o Ponte de mucosa 
o Microdiafragma 
o Vasculodisgenesia 
Por indaptações funcionais 
1. Incoordenação 
- Pneumofônica 
- Fonodeglutitória 
2. Alterações miodinâmicas 
- Respiratórias 
- Ressonantais 
- Laríngeas 
* Alterações posturais da laringe: posição 
vertical no pescoço 
* Alterações posturais das pregas vocais: 
fendas glóticas 
* Alterações cinéticas do vestíbulo laríngeo: 
constrições 
Disfonias Funcionais Psicogênicas 
Influência da emoções na voz. 
Formas clínicas definidas 
1. Afonia de conversão* 
2. Uso divergente de registros* 
3. Falsete de conversão* 
4. Sonoridade intermitente* 
5. Síndrome da tensão 
musculoesquelética* 
6. Disfonia vestibular* 
7. Disfonia por fixação em registro basal 
8. Disfonia espasmódica de adução 
psicogênica 
9. Disfonia espasmódica de abdução 
psicogênica 
10. Disfonia por movimentos 
paradoxais das PPVV 
Desordens vocais volitivas 
• Disfonias factícias 
• Disfonias por simulação 
Disfonias por alterações da muda vocal 
• Mutação prolongada 
• Mutação incompleta 
• Mutação excessiva 
• Mutação precoce 
• Mutação retardada 
• Falsete mutacional 
 
 
Nasceu com (congênita), 
o comportamento vocal 
dispara uma disfonia 
numa lesão já existente. 
Disfonias Organofuncionais 
São disfonias com base funcional e lesão 
secundária. Representam uma etapa posterior 
na evolução da disfonia funcional. (diagnóstico 
tardio) 
• Nódulos 
• Pólipos Vocais 
• Edema de Reinke 
• Granuloma 
• Úlcera de contato 
• Leucoplasia 
 
 
 
 
Disfonias Orgânicas 
Independem do uso da voz 
• Por alteração com origem nos órgão da 
comunicação 
• Por alterações com origem em outros 
órgãos e aparelhos do corpo 
◦ Disfonias Neurológicas* 
◦ Disfonias por RGE* 
◦ Disfonias por Câncer de Cabeça e Pescoço* 
◦ Disfonias Congênitas 
◦ Disfonias Endócrinas 
◦ Disfonias Psiquiátricas 
◦ Disfonias Sindrômicas

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