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Arranjo físico e Fluxo 5 ‹nº›/26 Projeto do arranjo físico/fluxo Preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação (instalações, máquinas, equipamentos e pessoal de produção), bem como a maneira como os recursos transformados fluem, de modo a facilitar o fluxo aumentar a utilização das instalações diminuir os riscos de acidentes estimular o moral dos funcionários. Aspectos principais das atividades de arranjo físico: Caráter global (evitar sub-otimização) Caráter dinâmico (modificação do produto; lançamento de novos produtos; variação de demanda; obsolescência das instalações; mudanças na legislação; mudança de localização do mercado consumidor) Responsabilidade compartilhada: nível estratégico e operacional Papel fundamental em serviços (apresentação dos produtos, comunicação visual e sinalização) ‹nº›/26 ‹nº›/26 Justificativa Arranjo físico tem impacto direto nos resultados (arrumação no supermercado) e no custo da operação (perda de tempo com movimentação desnecessária) Um bom projeto do espaço físico e do fluxo pretende: facilitar o fluxo; aumentar a utilização das instalações; diminuir os riscos de acidentes; Contribuir para o clima organizacional Evitar fluxos confusos e filas de clientes Encurtar tempos de processamento Diminuir tempo gasto buscando ou procurando coisas Flexibilizar operações Diminuir custos ‹nº›/26 ‹nº›/26 Localizar os equipamentos e estações de trabalho Selecionar local da nova planta equipamentos de transporte e movimentação sistemas de estocagem e expedição Diminuir ou eliminar retrabalho e da movimentação atividades que não agregam valor esforço físico excessivo Acidentes Custo da operação Permitir expansão da área de produção Liberação de espaço útil Principais focos do estudo de AF ‹nº›/26 ‹nº›/26 Projeto do arranjo físico/fluxo Arranjo físico é a manifestação física da escolha do processo e está direta e intimamente ligado à característica volume-variedade da operação Característica volume-variedade Objetivos de desempenho Fluxos de trabalho ‹nº›/26 ‹nº›/26 Encadeamento Processo x Arranjo físico Processopor projeto Produtos discretos e customizados Longo lead time de fabricação Atividadespouco rotineiras ou incertas Ex.: navio, produção de filmes, obras AFposicional ou posição fixa Movimentação dos recursos transformadores Atenção total ao planejamento Processojobshop Compartilhamento de recursos entre produtos Recursosespecializados Oficinas, alfaiates AF por processo Base: necessidade dos Rec. Transformadores Processos similares colocadosjuntos Roteiros de produção Fluxo bastante complexo Hospital, Supermercado Processo em lote A cadarodada de produção, mais de um produto Grande parte da indústria AF celular SeleçãodosRectransformados para uma área com todos osrectransformadores necessários Processoem massa Alto volume e variedade reduzida Operações repetitivas e previsíveis Fábrica de automóveis, indústria de alimentos AF por produto (em fluxo ou linha) Base:necessidade dos rec. Transformados Fluxo claro e previsível Controle facilitado Processo contínuo Operação ininterrupta Tecnologias altamente inflexíveis e capitalintensiva > Volume < Volume < Variedade > variedade ‹nº›/26 ‹nº›/26 AF posicional ou por posição fixa Recurso transformado permanece estacionário e os recursos de transformação se deslocam ao seu redor. São empregados quando: a natureza do produto (peso, dimensões e/ou forma) impossibilita outra forma de trabalho: projetos de grandes construções, navios, etc a movimentação do produto é inconveniente ou extremamente difícil: cirurgias, cliente no restaurante, montagem de equipamentos delicados ou perigosos etc. Vantagens do arranjo físico por posição fixa não há movimentação do produto; Utilização de técnicas de programação e controle (PERT e CPM); possibilidade de terceirização de todo ou parte do projeto Desvantagens do arranjo físico por posição fixa complexidade na supervisão e controle dos recursos necessidade de áreas externas próximas à produção para submontagens, guarda de materiais e ferramentas. ‹nº›/26 ‹nº›/26 AF por processo Fundição Fresa Torno Retífica Pintura Perfuradora Escritório Solda Forja Os recursos de transformação similares são alocados em um mesmo local, de acordo com suas funções. Os recursos transformados seguem um roteiro em função de suas necessidades de transformação. Produto diferente, processo diferente, roteiro diferente. ‹nº›/26 ‹nº›/26 9 Este slide completa a seqüência. AF Funcional ou por processo Vantagens do AF funcional grande flexibilidade para atender às mudanças de mercado bom nível de motivação e qualificação/especialização de mão-de-obra executa produtos diversificados em quantidades variáveis ao mesmo tempo menor investimento para instalação do parque industrial Desvantagens do AF funcional fluxo longo dentro da fábrica (deslocamentos do produto, vai e volta, etc) gerenciamento das atividades mais difícil diluição menor de custo fixo em função de menor expectativa de produção dificuldade de balanceamento estoques em processo mais elevados exige mão-de-obra qualificada baixa amplitude de supervisão maior necessidade de preparo e setup de máquinas ‹nº›/26 ‹nº›/26 Arranjo Físico em célula (Tecnologia de grupo) Busca reunir as vantagens do AF funcional e do AF por produto Célula = arranjar em um só local recursos transformadores diferentes que possam fabricar o produto inteiro Vantagens do AF em célula aumento da flexibilidade menos tempo de set-up diminuição dos lotes de fabricação diminuição do transporte de material eliminação de equipamentos de movimentação diminuição dos estoques e de estoque em processo maior satisfação no trabalho Desvantagens do AF em célula específico para uma família de produtos dificuldade em elaborar o arranjo ‹nº›/26 ‹nº›/26 21 aumento da flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto: quando as máquinas são posicionadas em células, destinadas a uma família de produtos, o tempo de set-up acaba por se reduzir, uma vez que menos tipos e famílias de produtos serão produzidos nestas células. Com a redução dos tempos de set-up é possível diminuir o tamanho dos lotes de produção, tornando a operação mais flexível; diminuição do transporte de material: as distâncias percorridas pelo material em uma célula de produção são, geralmente, menores que o caminho percorrido pelo material em um arranjo físico por produto ou por processo. A proximidade das máquinas e equipamentos na célula faz com que a necessidade de movimentação seja reduzida. Na maioria das vezes, isto elimina a necessidade de equipamentos de movimentação dispendiosos entre um processo e outro. O próprio operador pode se encarregar da movimentação manual entre dois estágios de produção; diminuição dos estoques: a diminuição dos lotes mínimos de fabricação, por si só, reduz o estoque médio do produto fabricado. Além disto, há a redução dos estoques em processo, em conseqüência da redução do tempo de espera dos itens em processamento entre uma estação de trabalho e outra, quando comparado ao arranjo físico por processo; maior satisfação no trabalho: talvez uma das principais contribuições do arranjo celular esteja ligada ao ambiente de trabalho. É mais fácil organizar o entrosamento entre os funcionários de uma mesma célula, tanto pela proximidade física que acontece nas mini linhas de produção, como pela facilidade de treinamento e rotação de tarefas entre os trabalhadores. Os funcionários passam a trabalhar o processo completo de produção do item e não mais tarefas fracionadas como nos demais tipos de arranjos físicos. Isto torna o trabalho mais interessante e faz com que os funcionários se sintam mais responsáveis pelo processo e valorizados pela empresa. Arranjo Físico em célula (Tecnologia de grupo) Célula 3 L M G G Célula 1 Célula 2 Área de montagem A A L M D L L M Embarque D Recebimento G ‹nº›/26 ‹nº›/26 21 Este slide completa a seqüência. AF por produto ou em linha Os recursos transformadores são colocados de acordo com a seqüência de montagem, sem caminhos alternativos para o fluxo produtivo. Vantagens do AF por produto possibilidade de produção em massa com grande produtividade: Baixos custos variáveis carga de máquina e consumo de material constantes Controle mais fácil Desvantagens do AF por produto alto custo de instalação e investimento em máquinas Pouca flexibilidade dos equipamentos Maior custos fixos Trabalho tedioso Subordinação aos gargalos ‹nº›/26 ‹nº›/26 13 Este slide completa a seqüência. AFpor produto ou em linha Estação 1 Estação 2 Estação 3 Estação 4 ‹nº›/26 ‹nº›/26 13 Este slide completa a seqüência. Balanceamento de linha Atribuição de trabalho a estações de uma linha de produção de forma que todas as estações demandem aproximadamente o mesmo tempo para a execução da tarefa e alcancem a taxa de produção desejada. A distribuição homogênea das cargas de trabalho entre as estações minimiza a ociosidade (aumenta a eficiência). ‹nº›/26 ‹nº›/26 Tempo de ciclo: É o tempo que uma linha de produção demora a montar uma peça. Ou seja, é o tempo máximo permitido para cada estação de trabalho antes que a tarefa seja passada para a estação seguinte. O tempo de ciclo mínimo será igual ao tempo necessário para a execução da tarefa individual mais demorada e o tempo de ciclo máximo será a soma dos tempos de todas as tarefas. 14 Balanceamento de linha Indicadores de uma linha de produção Tempo de ciclo Tarefa mais longa = 50 seg ⇒produção será uma peça a cada 50 seg = Tempo de ciclo O tempo máximo para a montagem do produto = 10+22+50+30+15 = 127 seg = tempo gasto se existisse apenas uma estação de trabalho ‹nº›/26 ‹nº›/26 Balanceamento de linha Indicadores de uma linha de produção Capacidade de produção: o tempo de trabalho dividido pelo tempo gasto para produzir uma peça na linha de produção Supondo um turno de 8 horas por dia: Capacidade de produção = (8 x 60) / 0,83 = 576 peças por dia ‹nº›/26 ‹nº›/26 Balanceamento de linha Se a demanda for superior a 576 peças por dia, será necessário reconfigurar a linha de produção, aumentando o número de estações de trabalho. Para isto, deve-se calcular qual o tempo de ciclo necessário para atender à demanda Supondo que exista uma demanda de 900 peças por dia: Tempo de ciclo necessário = 480 / 900 = 0,533 min/peça ‹nº›/26 ‹nº›/26 Balanceamento de linha Número de estações de trabalho: número teórico mínimo de estações necessário para atender a demanda No exemplo, tem-se que o número de estações de trabalho necessárias para atender à demanda de 900 peças por dia será: N = 2,12 / 0,533 = 3,978 estações de trabalho Observações: com menos de quatro estações de trabalho, não será possível atender à demanda de 900 peças por dia. A quantidade real de estações de trabalho vai depender da configuração da linha de montagem e das possibilidades de balanceamento ‹nº›/26 ‹nº›/26 Balanceamento de linha Indicadores de uma linha de produção Índice de ociosidade: percentual de tempo ocioso na linha de produção No exemplo: % ociosidade = 23 / (3x 50) = 15,33% Grau de utilização: quanto da mão-de-obra e dos equipamentos disponíveis na linha de produção estão sendo utilizados No exemplo: Grau de utilização = 1 – 15,33% = 84,67% ‹nº›/26 ‹nº›/26 Balanceamento de linha Passos: Divisão do trabalho em elementos de trabalho Obter o tempo padrão de cada elemento de trabalho Definir o diagrama de precedência Calcular o tempo de ciclo desejado (tempo para montar uma unidade) Calcular o mínimo teórico para o número de estações Atribuir as tarefas às estações de trabalho Calcular % de tempo ocioso e de eficiência ‹nº›/26 ‹nº›/26 Exemplo Compobrás é um fornecedor de bombas d’água que pretende instalar uma linha de montagem para um novo tipo de bomba d’água. A demanda estimada para este produto é de 150 a 200 peças por dia. O analista de processos dividiu o processo de montagem e estimou os tempos de trabalho conforme o Quadro abaixo. Deve-se levar em conta que a empresa trabalha um turno de oito horas por dia. Passos 1, 2 e 3 ‹nº›/26 ‹nº›/26 Exemplo ‹nº›/26 ‹nº›/26 Exemplo Passo 4: Determinar o tempo de ciclo desejado Passo 5: Calcular o mínimo teórico de estações Passo 6: Atribuir tarefas às estações de trabalho = ‹nº›/26 ‹nº›/26 Exemplo Passo 7: Calcular % de tempo ocioso e de eficiência = (16-13) + (15-13) + (13-13)/3 x 131 = 4,58% Grau de utilização = 1 – Índice de ociosidade Grau de utilização = 1 – 4,58 = 95,42% ‹nº›/26 ‹nº›/26 Projeto detalhado do arranjo físico por processo 1. identificar o fluxo dos materiais e operações; 2. levantar a área necessária para cada agrupamento de trabalho; 3. identificar o relacionamento entre estes agrupamentos, ou seja, o quanto é conveniente ou inconveniente aproximar certos tipos de operação; 4. elaborar o arranjo físico. ‹nº›/26 ‹nº›/26 25 Exemplo: 60 m 90 m 2 4 3 6 5 1 Departamento Área necessária (m2) 1 Desbaste e retífica 1.000 2 Equip. de controle numérico 950 3 Expedição e recebimento 750 4 Tornos efuradeiras 1.200 5 Depósito de ferramentas 800 6 Inspeção 700 TOTAL 5.400 Situação atual ‹nº›/26 ‹nº›/26 24 Acrescentamos as alocações de blocos, como é mostrado na Figura 7.7. Apoio 1: como levantar a área de cada centro de trabalho Aresta viva Superfície projetada Area de operação Area de circulação Corredor de passagem Area de operação = 100% da aresta viva x 50% da não viva de 0,5 a 2 m Area de circulação = 50% da (área projetada + area de operação) máximo de 3 m Corredor de passagem mínimo de 0,6 m ‹nº›/26 ‹nº›/26 Exemplo: Critérios: utilizar o mesmo equipamento ou instalações; compartilhar o mesmo pessoal; garantir a boa seqüência do fluxo de trabalho; facilitar a comunicação; evitar condições não seguras ou desagradáveis; semelhança no trabalho executado ‹nº›/26 ‹nº›/26 27 Este slide acrescenta o número de viagens entre os departamentos. Exemplo: CLASSIFICAÇÃO DE PROXIMIDADE ENTRE OSDEPARTAMENTOS 1 2 3 4 5 6 1 Desbaste e retífica xx E U I U A 2 Equip de controle numérico xx O U E I 3 Expedição e recebimento xx O U A 4 Tornos e furadeiras xx E X 5 Depósito de ferramentas xx U 6 Inspeção xx Legenda A Absolutamente necessária E Especialmente importante I Importante O Normal U Desimportante X Indesejável ‹nº›/26 ‹nº›/26 31 Os fatores de proximidade são adicionados ao gráfico. CLASSIFICAÇÃO DE PROXIMIDADE ENTRE OSDEPARTAMENTOS 1 2 3 4 5 6 1 Desbaste e retífica xx E (3,1) U I (2,1) U A (1) 2 Equipde controle numérico xx O (1) U E (1) I (6) 3 Expedição e recebimento xx O (1) U A (1) 4 Tornos efuradeiras xx E (1) X (5) 5 Depósito de ferramentas Xx U 6 Inspeção Xx Exemplo: Legenda A Absolutamentenecessária E Especialmente importante I Importante O Normal U Desimportante X Indesejável ‹nº›/26 ‹nº›/26 33 Os códigos reais são adicionados ao gráfico. Departamentos 3 e 6 próximos entre si Departamentos 1 e 6 próximos entre si Departamentos 2 e 5 próximos entre si Departamentos 4 e 5 próximos entre si 2 4 3 6 5 1 AF atual AF revisado Exemplo: 60 m 90 m 4 3 5 2 1 6 ‹nº›/26 ‹nº›/26 40 Este é o layout final que satisfaz todos os critérios de decisão (o que nem sempre acontece no mundo real). Situação original Plano proposto Par de Deptos Fator de proximidade Distância d Pontuação Id Distância d Pontuação Id 1,2 20 3 60 1 20 1,4 20 2 40 1 20 1,6 80 2 160 1 80 2,3 10 2 20 3 30 2,5 75 2 150 1 75 3,4 15 1 15 1 15 3,6 90 3 270 1 90 4,5 70 1 70 1 70 785 400 ‹nº›/26 ‹nº›/26 Cálculo da distância aproximada: Distância euclidiana: dAB = Distância entre dois pontos Xa = Coordenada x do ponto A Ya = coordenada y do ponto A Xb = coordenada x do ponto B yb = coordenada y do ponto B Distância Manhattan (City Block) ‹nº›/26 ‹nº›/26 Arranjo físico x Custos Arranjo posicional Arranjo por processo Arranjo por célula Arranjo por produto Custo fixo Custo variável Custos Volume ‹nº›/26 ‹nº›/26 VANTAGENS DESVANTAGENS Posicional Altaflexibilidade de mix Custos unitários altos Produto ou cliente permanece parado (semperturbação) Planejamentocomplexo Alta variedade de tarefas para a mão de obra Muita movimentação de recursos Processo Alta flexibilidade de mixe produto Baixouso de recursos Robusto em caso de interrupção Alto estoque em processo ou filas Fluxo complexo e difícil controle Celular Bom equilíbrioentre custo e flexibilidade Implantação cara Atravessamentorápido Pode requerer capacidade adicional Produto Baixos custos unitários Baixaflexibilidade de mix Especialização dos equipamentos Pouca robustezpara interrupções previsibilidade Trabalhorepetitivo Comparação entre os tipos de arranjo físico básicos ‹nº›/26 ‹nº›/26 Casos especiais de arranjo físico: escritórios Aspectos relevantes: acesso aos colegas de trabalho/comunicação privacidade conforto térmico e acústico luminosidade versatilidade Arranjos tradicionais: escritórios fechados para gerentes e funcionários cujo trabalho exige privacidade; áreas abertas para os demais; cada um tem lugar designado; mobília como símbolo da hierarquia Office landscapping: ambiente aberto para todos; móveis e acessórios móveis; custo de construção menor; favorece a comunicação e penaliza a privacidade. Activity settings: ambiente preparados com a estrutura necessária e os trabalhadores se movem entre eles conforme a necessidade; cada um tem um escritório pessoal pequeno Home office ‹nº›/26 ‹nº›/26 Plan1 VIAGENS ENTRE OS DEPARTAMENTOS 1 2 3 4 5 6 1 Desbaste e retífica xx 20 20 80 2 Equip de controle numérico xx 10 75 3 Expedição e recebimento xx 15 90 4 Tornos e furadeiras xx 70 5 Depósito de ferramentas xx 6 Inspeção xx Plan2 Plan3
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