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Candidíase: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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FACULDADE BEZERRA DE ARAUJO – FABA
NUTRIÇÃO – 2° Período – NOITE
ALAN GABRIEL GOMES DE ALMEIDA – MAT. 82192
AYRTON RIBEIRO DA CUNHA – MAT. 82322
ECLAIR VANESSA DIAS MACHADO – MAT. 82312
GENILSON VITOR DE PAULA DE ANDRADE – MAT. 85972
CANDIDÍASE
Professor: Adalberto Pacheco 
RIO DE JANEIRO/RJ
05/10/2018
INTRODUÇÃO 
Com este trabalho pretendemos falar um pouco sobre a Candidíase de um modo geral. 
Candida albicans, a espécie de Candida mais importante, causando monilíase, vaginite, esofagite e candidíase mucocutânea crônica. Causa também infecções disseminadas, como endocardite direita (especialmente em usuários de fármacos injetáveis) e infeções de corrente sanguínea (candidemia). Infecção relacionadas a cateteres de longo prazo e urinários são também importantes. 
C. albicans é uma levedura oval com brotamento único. Compõe a microbiota normal das membranas mucosas do trato respiratório superior, gastrintestinal e genital feminina. Nossos tecidos, pode apresenta-se na forma de levedura ou como pseudo-hifa. As pseudo-hifas são leveduras alongadas, visualmente a hifas, mas que não são hifas verdadeiras. Reações de fermentação de carboidratos diferenciam-na de outras espécies, por exemplo, cândida tropicalis, cândida parapsilosis, cândida krusei e canduda glabata. 
SINTOMAS 
– Ardor, coceira e inchaço na região genital
– Fissuras na mucosa genital que lembram assadura
– Corrimento esbranquiçado
– No homem, aparece vermelhidão e uma espécie de nata na ponta do pênis
– Aftas
– Dor ao engolir alimentos.
TRANSMISSÃO 
Como membro de microbiota normal, C. albicans já se encontra presente na pele e nas membranas mucosas. Não é, portanto, transmitida. A presença de C. albicans na pele predispõe a infecção envolvendo instrumentos que penetrem nela, como agulhas (uso de fármacos injetáveis) e cateteres de longo prazo. 
DIAGNÓSTICO 
Em exsudatos ou tecidos, leveduras com brotamento e pseudo-hinfas corem-se como gram-positivas e podem ser visualizadas com o uso de coloração calcoflúor branco. Em cultura, colônias típicas de leveduras são formadas e assemelham-se a grandes colônias estafilocóccicas. Tubos germinativos formam-se no soro a 37°C, permitindo a diferenciação de C. albicans da maioria das outras espécies de cândida. Clamidósporos são tipicamente formados por C. albicans, mas não por outras espécies de cândida. Testes sorológicos são raramente úteis. 
Testes cutâneos como antígenos de cândida são uniformemente positivos em adultos imunocompetentes, sendo utilizados como um indicador de que o indivíduo é capaz de montar uma resposta umine celular. Presume-se que um individuo que não responde a antígenos de cândida no teste cutâneo apresente imunidade mediada por células deficiente. Tal individuo é anérgico, e outros testes cutâneos não podem ser interpretados. Assim, se um individuo apresenta este cutâneo negativo para cândida, um teste cutâneo negativo de PPD para tuberculose pode corresponder a um resultado falso-negativo. 
TRATAMENTO 
Fluconazol é o tratamento de escolha para monilíase orofarígea ou esofágica. Caspofungina ou micafungina podem também serem utilizadas na cândida esofágica. O tratamento de infecções cutâneas consiste no uso tópico de fármacos antifúngicos, por exemplo, clotrimazol e nistania. A candidíase muco cutânea pode ser controlada com cetoconazol. 
O tratamento da candidíase disseminada é realizado com anfotericina B ou fluconazol esses dois fármacos podem ser utilizados associados ou não a flucitosina. O tratamento de infecções por cândida com fármacos antifúngicos deve ser acompanhado pela redução de fatores predisponentes. 
Certas infecções por cândidas, por exemplo, moniliase, podem ser prevenidas com pastilhas de clotrimazol ou com nistatina por “gargarejo e deglutição”. Fluconazol é útil na prevenção de infecções por cândidas em pacientes de alto risco, como aqueles submetidos a transplante de medula óssea e bebes prematuro. Micafungina podem também ser utilizadas. Não existe vacina 
PREVENÇÃO 
Para afastar a ameaça da candidíase vaginal, a higiene da região deve ser feita com sabonete de pH neutro. Dar preferência é melhor optar pela calcinha de algodão, não usar absorvente íntimo todos os dias e evitar roupas muito justas ou molhadas por tempo prolongado.
Não abrir mão da camisinha nas relações sexuais previne o contágio entre os parceiros.
Pessoas com a imunidade comprometida, como portadores de HIV ou em tratamento contra o câncer, precisam de cuidados extras para prevenir a infecção pelo fungo. Lembre-se: a candidíase é uma doença oportunista
BIBLIOGRAFIA: 
LEVINSON WARREN, Microbiologia médica e Imunologia 10ª Edição 
https://saude.abril.com.br/medicina/candidiase-tratamento-sintomas-e-prevencao/

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