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Quimica analitica

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1-DEFINA OS DIFERENTES CONCEITOS PA O TERMO ETNOBOTâNICA E RELACIONE A PRODUÇÃO DE DE FITOTERÁPICOS E A PESQUISA QUIMOSSISTEMÁTICA.
A etnobotânica é o estudo das relações entre povos e plantas, considerando o seu manejo, percepção e classificação deste recurso vegetal para as diferentes sociedades.
O termo etnobotânica foi utilizado pela primeira vez pelos biólogos europeus em 1985, para designar o uso das plantas por povos nativos. O âmbito do estudo etnobotânico tem se ampliado atualmente, a fim de englobar as relações entre plantas e a cultura humana. 
Dentro da etnobotânica, a exploração científica interdisciplinar dos agentes biologicamente ativos, tradicionalmente empregados ou observados pelas sociedades, utilizando plantas como remédio é definido por etnofarmacologia.
O estudo de etnofarmacologia combina informações adquiridas das comunidades locais que fazem uso da flora medicinal com estudos químicos e farmacológicos realizados em laboratórios. A escolha das espécies medicinais a serem pesquisadas baseadas nas informações da população quanto à utilização das espécies para determinada patologia constitui um atalho importante para o descobrimento de novos fármacos. O estudo etnobotânico envolve fatores objetivos e subjetivos, por isso,
em sua prática, a colaboração interdisciplinar se faz necessária. Alguns autores defendem que a botânica, a farmacologia e a fitoquímica juntas enriquecem os conhecimentos sobre a inesgotável fonte medicinal natural: a flora mundial. Atualmente, a etnobotânica pode ser entendida como o estudo das
interrelações (materiais ou simbólicas) entre o ser humano e as plantas.
Medicamento fitoterápico é aquele obtido exclusivamente de matérias-primas vegetais. Caracteriza-se por não apresentar na sua composição substâncias ativas isoladas de qualquer origem, nem associações dessas com extratos vegetais. A legislação brasileira exige comprovação de segurança, eficácia e garantia da sua qualidade1. Seu uso amplo é justificado, em parte, pelo fato da maioria não se encontrar sob proteção patentaria, tornando-os alternativa terapêutica promissora para países em desenvolvimento como o Brasil.
 No caso das investigações etnobotânicas, a classificação das plantas só possui sentido se for construída a partir de várias práticas sociais, como o cultivo da terra, a preparação de comida, remédios e cosméticos ou para a cura de doenças. Pesquisas nesta área facilitam a determinação de práticas apropriadas ao manejo da vegetação com finalidade utilitária, pois empregam os conhecimentos tradicionais obtidos para solucionar problemas comunitários ou para fins conservacionistas. Podem também subsidiar trabalhos sobre uso sustentável da biodiversidade através da valorização e do aproveitamento do conhecimento empírico das sociedades humanas, a partir da definição dos sistemas tradicionais, incentivando a geração de conhecimento científico e tecnológico voltados para o uso sustentável de plantas medicinais e fitoterápicas.
Quimiossistemática é a tentativa de classificar e identificar os organismos (originalmente plantas), de acordo com as diferenças e semelhanças demonstráveis ​​em suas composições bioquímicas.Os compostos estudados na maioria dos casos, são principalmente proteínas, os aminoácidos e peptídeos, mas podem ser utilizados marcadores quimiotaxonômicos tipo enzimas, ou estruturas moleculares específicas feito indol , terpenos, fenantreno ou outra estrutura molecular, presente em um grupo de fármacos, e/ou que possibilitem classificar grupos de vegetais, como por exemplo as plantas oleaginosas.
A quimiotaxonomia amplia a possibilidade de combinação de fitoterápicos e de identificar princípios ativos pois é essencial para comparação dos grupos vegetais com efeitos específicos, possibilitando não só compreender variações de sua eficácia / eficiência seja por concentração de elementos bioativos seja por sinergismo com outras substancias presentes (numa mesma espécie ou combinação), entre outros fatores. Esta interdisciplina institui-se também como uma forma de pesquisa de novos medicamentos. Nessa última perspectiva entretanto a botânica médica não pode prescindir das contribuições da etnofarmacologia nem da etnobotânica como uma estratégia de seleção de plantas medicinais com reconhecido potencial de descobertas com impactos biológicos, econômicos e sociais.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bot%C3%A2nica_m%C3%A9dica
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/etnobotanica-o-que-e/21808
2- DEFERENCIE PLANTA MEDICINAL ,DROGA VEGETAL,FITOTERAPICOE DERIVADO
PLANTA MEDICINAL
É aquela comprovadamente capaz de curar doenças ou aliviar sintomas e que soma longa tradição de uso como medicamento em uma população ou comunidade. De acordo com a legislação brasileira (Lei 5991/73), plantas medicinais podem ser vendidas apenas em farmácias ou herbanários. Nesses locais, devem estar corretamente embaladas e acompanhadas da classificação botânica (nome científico) no rótulo. A embalagem de uma planta medicinal não pode apresentar indicações para uso terapêutico.
DROGA VEGETAL: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias responsáveis pela
ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização (quando aplicável) e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada;
FITOTERÁPICO 
É o medicamento que tem a planta medicinal como materia-prima. Ele é obtido usando derivados extraídos da planta (extrato, tintura, óleo, cera, suco, etc.) que são industrializados. Esse processo evita contaminações por agrotóxicos e substâncias estranhas, garantindo a qualidade e a eficácia do uso. Todo medicamento fitoterápico deve ser produzido em laboratório autorizado e obter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser comercializado. Não são considerados fitoterápicos: chás, partes ou pó de plantas medicinais, homeopatia, florais, medicamentos manipulados, e própolis.
DERIVADO: Produtos derivados de vegetais ou animais, obtidos diretamente, se utilização de processos extrativos elaborados.
Fonte: Saúde - iG @ https://saude.ig.com.br/bemestar/guiaplantasmedicinais/entenda-a-diferenca-entre-planta-medicinal-e-fitoterapico/n1597687081923.html
3- INDIQUE AS PRINCIPAIS MOLECULAS ORGÂNICAS CONSTITUINTES DOS SERES VIVOS E SUAS RESPECTIVAS FUNÇÕES. DÊ EXMPLOS:
Carboidratos
• São as moléculas orgânicas mais abundantes na natureza. • São armazenadoras de energia
• A parede de células vegetais jovens é formada por celulose, carboidrato universalmente
importante, que fica imerso numa matriz de outros carboidratos e proteínas
• Os carboidratos mais simples são conhecidos como açúcares (são cristalinos, solúveis em água e de sabor doce).
• Existem três tipos principais de carboidratos, de acordo com o número de subunidades de açúcar que eles contém.
Os carboidratos são alimentos que fornecem energia ao organismo. Dentro deste grupo energético estão os cereais (arroz, trigo, milho, aveia, etc), os tubérculos (batatas, mandioca, mandioquinha, etc) e os açúcares (mel, frutose, etc).
Eles são divididos em três grupos principais, sendo eles os monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Os dois primeiros são conhecidos como carboidratos simples, já os polissacarídeos são denominados carboidratos complexos.
Em geral, o grupo dos carboidratos simples é formado pelos açúcares. Ao contrário do que muitos acreditam, ele não está presente somente em doces, mas também nas massas, arroz, etc.
No caso dos carboidratos complexos, estes são compostos em sua maior parte por fibras solúveis (podem ser dissolvidas em água) e insolúveis (não podem ser dissolvidas em água).
 Lipídios
• Os lipídios são gorduras e substâncias semelhantes. • São hidrofóbicos, portanto, insolúveis em água.
• São moléculas armazenadoras de energia e também para fins estruturais, como no caso dos fosfolipídios e ceras
• Os fosfolipídios são componentes de todas as membranas biológicas.
• Embora algumas moléculas de lipídios sejam grandes,elas não são macromoléculas, porque
não são formadas pela polimerização de monômeros.
• Algumas plantas também armazenam energia alimentícia na forma de óleos, especialmente nas sementes e frutos
• Como os animais têm capacidade limitada para estocar carboidratos(glicogênio), o excesso
de açúcar é logo convertido em gordura.
As gorduras e os óleos têm uma proporção maior de ligações C – H (ricas em energia)
do que os carboidratos, por isso contêm maior energia química.
• As gorduras e os óleos têm estrutura química muito semelhante. Ambos consistem em 3 moléculas
de ácidos graxos ligadas a uma molécula de glicerol, por isso são chamadas de triglicerídios
. Os lipídeos também armazenam e transportam combustível metabólico e dão origem as chamadas moléculas mensageiras, como os hormônios.
Fosfolipídios
• Os fosfolipídios são compostos de moléculas de ácidos graxos ligadas a uma espinha dorsal de glicerol, onde o terceiro átomo de carbono da molécula de glicerol está ligado a um grupo fosfato.
• Os grupos fosfatos possuem carga negativa e são hidrofílicos (solúvel em água), enquanto
a extremidade do ácido graxo é hidrofóbica (insolúvel).
Se os fosfolipídios são envoltos em água (como no interior das células) eles
alinham-se entre si em duas séries com suas cabeças de fosfato dirigidas para fora e
suas caudas de ácidos graxos voltadas para a outra extremidade, formando uma
camada dupla de fosfolipídios.
• A cutina e a suberina são lipídeos únicos, pois são componentes estruturais de muitas paredes da célula vegetal.
• A principal função desses lipídios é formar uma matriz em que as ceras encontram- se imersas.
• As ceras combinadas à cutina ou à suberina formam barreiras que evitam a perda d’água pela superfície das plantas.
EXEMPLOS DE LIPIDEOS:
Margarinas- Milho- Aveia- Soja- Gergilim- Cevada Trigo integral- Centeio- Óleo de canola- Óleo de soja
- Óleo de peixes.
PROTEINAS:
Estão entre as mais abundantes moléculas orgânicas, constituem 50% ou mais da massa seca
. Apenas as plantas (devido ao seu alto conteúdo de celulose) tem menos que 50% de proteína
• Todas são polímeros de moléculas contendo nitrogênio, conhecidas como aminoácidos, arranjadas numa sequência linear.
• Os sistemas vivos utilizam 20 diferentes aminoácidos para formar proteínas. Dessa maneira, a variedade de moléculas proteicas é enorme
• Na Eschericia coli (bactéria unicelular da flora intestinal) há de 600 a 800 tipos diferentes de proteínas
, enquanto uma vegetal ou animal tem várias vezes esse número.
• A maior concentração de proteínas é encontrada em certas sementes (cereais e
leguminosas), chegando até a 40% da massa seca. O objetivo é armazenar aminoácidos
que serão utilizados pelo embrião.
• Todos os aminoácidos possuem a mesma estrutura básica, com um grupo amino (- NH2),
um grupo carboxila ( - COOH) e um átomo de hidrogênio, todos ligados a um átomo carbono central
• Os 20 tipos utilizados são sempre os mesmos, tanto numa célula bacteriana, quanto numa célula
vegetal ou uma célula do corpo humano.
• Através da síntese por desidratação o grupo amino de um aminoácido liga-se ao grupo
carboxila do aminoácido adjacente. Essa ligação covalente é conhecida como ligação peptídica.
• A molécula resultante da união de muitos aminoácidos é conhecida como polipeptídeo.
• As proteínas são grandes polipeptídeos.
• Essas macromoléculas possuem massa molecular que variam de 10.000 a 1.000.000, enquanto a massa molecular da água é 18, por exemplo. Os aminoácidos são agrupados de acordo com sua polaridade e carga elétrica, que determinam a propriedade individual dos aminoácidos, bem como as propriedades das proteínas formadas a partir deles.
• É o grupo R (“restante da molécula”) que determina a identidade de cada aminoácido.
A sequência linear de aminoácidos é conhecida como a estrutura primária.
• À medida que a cadeia polipeptídica é montada na célula, as interações entre os aminoácidos fazem com que ela se dobre segundo um padrão conhecido como estrutura secundária.
• Uma das duas estruturas secundárias mais comuns é a alfa-hélice.
As enzimas são proteínas globulares grandes e complexas que catalisam as reações químicas nas células
• Catalizadores são substâncias que aceleram a taxa de uma reação química por meio da redução
da energia de ativação, mas permanecem inalteradas no processo.
• Os catalizadores podem ser utilizados várias vezes e são eficientes em concentrações muito baixas
• Os nomes das enzimas são frequentemente formados adicionando-se a terminação “ase” ao nome da molécula reativa. Ex.: amilase catalisa a hidrólise da amilose (amido) em moléculas de glicose; a sacarase catalisa a hidrólise da sacarose em glicose e frutose. Quase 2.000 enzimas são conhecidas atualmente.
Ácidos nucleicos
• Os ácidos nucleicos traduzem a informação que determina a estrutura da enorme variedade de proteínas encontradas nos organismos vivos.
• Assim como as proteínas são formadas por longas cadeias de aminoácidos, os ácidos
nucleicos são formados por longas cadeias de moléculas conhecidas como nucleotídeos.
• Um nucleotídeo, porém, é uma molécula mais complexa que um aminoácido.
• Um nucleotídeo é formado por 3 componentes: um grupo fosfato, um açúcar de 5 carbonos e uma base nitrogenada
. A subunidade de açúcar de um nucleotídeo pode ser a ribose ou a desoxirribose, que tem um átomo a menos de oxigênio que a ribose
. Cinco diferentes bases nitrogenadas podem ocorrer num nucleotídeo: adenina, guanina, timina, citosina e uracila.
• Dois ácidos nucleicos são encontrados nos organismos vivos: o ácido ribonucleico(RNA), formado por ribose e o ácido desoxirribonucleico (DNA), formado por desoxirribose
• Do mesmo modo que os polissacarídeos, os lipídios e as proteínas, o RNA e o DNA são formados por reações de síntese por desidratação O resultado é uma macromolécula linear com um nucleotídeo após o outro
. As moléculas de DNA em particular são extremamente longas e são as maiores macromoléculas de uma célula. 
• O DNA e o RNA desempenham papéis biológicos diferentes. • O DNA é o portador da mensagem genética. Ele contém a informação, organizada em unidades conhecidas como genes.
• O RNA está envolvido na síntese de proteínas, baseado em informação genética fornecida pelo DNA.
 Algumas moléculas de RNA podem funcionar como catalizadores (ribozimas).
Nucleotídeos
• Além de fazerem parte dos ácidos nucleicos, os nucleotídeos têm uma função independente e crucial
nos sistemas vivos.
• Quando sofrem adição de dois grupos fosfato, eles são os transportadores da energia
necessária para alimentar todas as reações químicas que ocorrem na célula.
• O principal transportador de energia é a molécula adenosina trifosfato ou ATP.
• Os produtos da hidrólise são o ADP (adenosina difosfato), um fosfato livre e energia.
• Durante a respiração, o ADP é “recarregado” para ATP, quando a glicose é oxigenada a co2 e h2o.
4-QUAIS SÃO A SREGRAS DE NOMENCLATURA DOS SERES VIVOS E PORQUE A IMPORTANCIA DE CLASSIFICÃO DOS SERES VIVOS:
O nome de uma espécie consiste em duas partes: a primeira é o nome do gênero e a segunda é o epíteto específico. Regras do Código Internacional de Nomenclatura Botânica:
1 - nome científico é um binômio – em latim ou em palavras latinizadas.
2 - primeira palavra é o gênero com letra maiúscula e a segunda é o epíteto específico com letra inicial minúscula.
3 - gênero + epíteto específico + nome do autor que descreveu a espécie. Peculiaridades: princípio
da prioridade para caso de mais de um epíteto específico.
4 - O binômio tem que ser destacado no texto. Ex. Zea mays IMPORTANTE: nomes populares não
têm importância em trabalhos científicos, mas são importantes em trabalhos etinobotânicos.
 A importância da sua classificação para os estudos científicos. O ramo da Biologia que trata da descrição, nomenclatura e classificação dos seres vivos denomina-se sistemática ou taxonomia. Sistemática ou Taxonomia estabelece critérios para classificar todos os animais e plantassobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo anima.
No sistema hierárquico de classificação – grupos dentro de grupos, com cada grupo ordenado em um nível específico – o grupo taxonômico a qualquer nível é chamado de táxon.
• Para que uma espécie seja identificada é necessário que ela seja comparada com
um espécime-tipo, em geral uma amostra de planta seca guardada em um museu ou herbário.
• O espécime-tipo serve como base para comparação com outros espécimes para que
se possa determinar se são membros da mesma espécie ou não.
• Também é necessário conhecer o nome do ser coletado ou encontrado na natureza.
O estudo científico da diversidade biológica e de sua história evolutiva é chamado de
sistemática.
• Um aspecto importante da sistemática é a taxonomia – a identificação, denominação e
classificação das espécies.
• Atualmente, estima-se em 1,7 milhão, o número de espécies identificadas, da qual grande
parte pertence aos vegetais, daí a necessidade de sistematização para uma possível
classificação.
• Antigamente, a sistemática se restringia ao estudo de fragmentos de plantas,
devidamente etiquetados e conservados em um herbário e baseava-se no estudo
morfológico das espécies.
• Atualmente, a sistemática tanto estuda o comportamento da planta na natureza, como a
morfologia e a estrutura anatômica dos vegetais, suas características genéticas, sua
distribuição geográfica, além de se basear também no estudo de seus antepassados para
compreender e estabelecer as verdadeiras afinidades e grau de parentesco existentes
entre os diversos grupos de plantas.
5- INDIQUE A FUÇÃO DOS MERISTEMAS PARA O CORPO VEGETAL E NOMEIE OS MERISTEMAS PRIMARIOS E SUAS RESPECTIVOS TECIDOS PRIMARIOS:
Primário – responsável pela produção de novas células que darão origem aos tecidos do corpo primário da planta.
• Secundário – responsável pela produção de células formadoras do corpo secundário vegetal
. Chamada segunda fase de crescimento vegetal.
• Os meristemas apicais são encontrados no ápice de todas as raízes e caules e
estão envolvidos com o crescimento em comprimento do corpo da planta.
• Os meristemas primários (protoderme, procâmbio e meristema fundamental)
propagam-se no corpo da planta pela atividade dos meristemas apicais.
Meristemas primários: Protoderme, procâmbio meristema fundamental.
Protoderme – tecido primário - Epiderme -(sistema dérmico ou de revestimento)
Procâmbio- tecido primário –sistema vascular ( Xilena e floema)
Meristema fundamental – sistema fundamental ( Parênquima , colênquima e Esclerênquima )
6-FAÇA UM RESUMO SOBRE OS TECIDOS VASCULARES (xilema e floema)INCLUINDO SUAS FUNÇÕES E TIPOS DE CELULAS:
 TECIDO VASCULAR:Se origina a partir do procâmbio.
• O xilema e o floema formam um sistema contínuo de tecidos vasculares que Percorre o corpo da planta .
XILEMA 
Principal tecido condutor de água nas plantas vasculares.
• As principais células de condução do xilema são os elementos traqueais, que são divididos em dois tipos: traqueídes e elementos de vaso
• Ambos são células alongadas, com parede secundária e não possuem protoplasto na maturidade
e podem ter pontoações na parede.
• Os elementos de vaso apresentam perfurações (áreas sem parede primária e secundária)
Quando há uma ou mais perfurações a região é denominada placa de perfuração
• Os elementos de vaso unem-se pelas extremidades formando colunas contínuas ou tubos denominados vasos.
A traqueíde não apresenta perfurações e é menos especializada que o elemento de vaso.
FLOEMA:
Tecido condutor de alimentos das plantas vasculares.
• Transporta açúcares, aminoácidos, lipídios, micronutrientes, hormônios, estímulos florais e numerosas proteínas e RNA.
• As principais células condutoras do floema são os elementos crivados(possuem poros).
O xilema, também conhecido como lenho, possui a função de transportar a seiva bruta dos vegetais, ou seja, os sais minerais e a água.
O floema, também conhecido como líber, é responsável pelo transporte da seiva elaborada (substância aquosa rica em substâncias orgânicas) nos vegetais.
7-FAÇA UM RESUMO DO SISTEMA DÉRMICO INCLUINDO SEUS CONSTITUINTES CELULARES E SUAS FUNÕES:
A epiderme é a camada celular externa do corpo primário das plantas e se origina da protoderme, a camada externa dos meristemas apicais.
• A epiderme constitui o sistema dérmico (de revestimento) de folhas, partes florais, frutos,
sementes e também de caules e raízes, até que estes apresentem crescimento secundário considerável.
• As células epidérmicas são bastante variadas tanto em estrutura como em função.
• Além das células comuns (não especializadas), a epiderme pode conter células- guarda ou muitos
tipos de apêndices chamados tricomas, que são modificações estruturais de acordo com fatores ambientais.
• A maioria das células epidérmicas está compactamente disposta fornecendo proteção mecânica às partes da planta.
Sistema dérmico. • As paredes das células epidérmicas das partes aéreas são recobertas por uma
cutícula que minimiza a perda d’água. • A cutícula é formada principalmente por cutina e cera.
• A cera é responsável pelo aspecto brilhante, esbranquiçado ou azulado na superfície de algumas folhas e frutos.
.• Nas regiões jovens das raízes, a epiderme é especializada para a absorção de água, e para desempenhar esta função apresenta paredes celulares delicadas, cutícula delgada, além de formar os pelos radiciais.
• As células-guarda regulam os pequenos poros ou estômatos, nas partes aéreas
da planta e, em consequência, controlam o movimento dos gases que entram e
saem da planta, incluindo o vapor d’água.
• Embora os estômatos ocorram em todas as partes aéreas das plantas, eles são mais abundantes nas folhas.
• Os tricomas têm muitas funções.
• Os pelos radiculares facilitam a absorção de água e nutrientes minerais do solo.
• Algumas plantas de regiões áridas possuem aumento na pubescência para
aumentar a refletância da radiação solar, diminuição da temperatura da folha e
menor taxa de perda d’água.
• Algumas plantas aéreas utilizam os tricomas foliares para absorção de água e
nutrientes minerais.
• Os tricomas também podem atuar na defesa contra insetos.
• Tricomas secretores (glandulares) podem fornecer defesa química.
Tricomas e pelos – apêndices epidérmicos
8- CARACTERIZE OS TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO NOS VEGETAIS (COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA):
COLÊNQUIMA:
 Tecido relacionado com a sustentação de órgãos jovens, em crescimento.
• O tecido colenquimático normalmente ocorre como um cilindro contínuo sob a
epiderme, nos caules e nos pecíolos. Também pode ser encontrado margeando as nervuras das folhas
das eudicotiledôneas.
• Característica principal – presença de parede primária espessa, não lignificadas e que são
macias e flexíveis, que dão aspecto brilhante ao tecido fresco.
•Também possui células vivas na maturidade, como o parênquima.
Colênquima
• Origem: meristema fundamental.
• Localização: na periferia (sob a epiderme), nos caules jovens em crescimento e em pecíolos.
• Função: sustentação do corpo primário da planta.
ESCLERÊNQUIMA:
• Características das células: geralmente alongadas, parede celular desigualmente espessada, apenas primária, não lignificada, podem ter atividade fotossintetizante, vivas na maturidade. As células do
esclerênquima podem formar um agregado contínuo, também podem ocorrer em pequenos grupos, ou ainda, individualmente, entre outras células
• Podem se desenvolver em qualquer parte do corpo primário ou secundário da planta.
• Não apresentam protoplasto na maturidade. As células possuem parede
celular espessada e lignificada que dão resistência e sustentação nas partes da plantas que já cessaram seu crescimento.
• Seus tipos celulares são as fibras (células alongadas que ocorrem em cordões ou feixes) e
as esclereídes(apresentam formas variadas, geralmente ramificadas).
Esclerênquima
• Origem: meristema fundamental
• Localização:fibras – no córtex do caule (associadas ao xilema e ao floema),
nas folhas das monocotiledôneas. esclereídes – por toda a planta.
• Função: sustentação e armazenamento.
• Tipos celulares: fibras e esclereídes.
• Tipos de colênquima: angular, lamelar ou laminar.

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