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PRÁTICA SIMULADA DE DIREITO PENAL - UNIFIL Professor: Romulo Araújo Aluno: Daniel Vitor de Macedo Prison João foi processado e condenado à pena de dois anos de reclusão, cumprida em regime aberto, com o respectivo trânsito em julgado, pela prática de estelionato majorado, previsto no artigo 171, § 3.º, do Código Penal, em face de um golpe financeiro que teria, mediante ardil, induzido em erro e gerado prejuízos à entidade de direito público localizada no centro da cidade de São Paulo. Passados dois meses após o trânsito em julgado da decisão condenatória, surgem novas provas reconhecendo que, na realidade, a entidade de direito público não teve qualquer prejuízo econômico em face da conduta de João. R: Devido as provas terem ocorrido após o transito em julgado da sentença, esta peça relacionada ao caso, seria de interposição da revisão criminal, ajuizada perante o tribunal de justiça de são Paulo, prevendo sua revisão criminal baseado no artigo 621,lll do CPP José morava sozinho em uma casa isolada e se encontrava com 84 anos. Certa noite, José foi até o jardim quando percebeu que lá estava um cachorro da raça pit bull, considerado um dos mais ferozes do mundo. José tinha um revólver calibre 22 e notou que o animal ficou bravo, ou seja, um tanto quanto raivoso. José já havia visto na TV o que estes animais podem fazer. O cachorro começou a andar em direção a José que, tremendo, atirou no cachorro, porém a bala acertou uma pedra e ricocheteou atingindo o nariz de João, dono do cachorro, que estava na rua João foi internado e morreu após 2 meses. O cachorro fugiu com o barulho do tiro. José foi processado pelo crime do artigo 121, “caput”, do CP. A respeitável sentença de pronúncia foi prolatada hoje. R: Para José, que agiu em legitima defensa, a peça em sua defesa, é a contrarrazões de recurso em sentido estrito, por ter sido processado perante o tribunal do júri. José de Almeida, proprietário da empresa JAKD, foi condenado pela prática do delito constante no artigo 168-A do CP por ter, no período de janeiro a julho de 2003, descontado a contribuição previdenciária de seus funcionários sem o respectivo repasse ao INSS. Interrogado em juízo, José de Almeida esclareceu que o repasse deixou de ser efetuado em razão da grave dificuldade financeira pela qual passava sua empresa, e chegou a dizer que preferia pagar os funcionários a repassar a contribuição ao INSS. R: Artigo 593,I do CPP. Para o conceito analítico de crime para a corrente tripartida temos fato típico, ilícito e culpável, apresente os elementos do fato típico, as excludentes e ilicitude e os elementos da culpabilidade. R: Elementos do fato típico: São elementos do fato típico a conduta, o resultado, o nexo causal entre a conduta e o resultado e a tipicidade. Na falta de qualquer destes elementos, o fato passa a ser atípico e, por conseguinte, não há crime. A ilicitude é a contradição entre a conduta e o ordenamento jurídico, consistindo na prática de uma ação ou omissão ilegal. Isto é, a conduta é contrária ao Direito. A princípio todo fato típico também é ilícito. Contudo, por vezes, mesmo que uma pessoa cometa uma conduta típica, há na lei exceções permissivas para sua conduta, de modo que não há ilicitude da ação. Por exemplo: matar alguém como legítima defesa, a lei considera que a conduta não é ilícita. Note-se, quando isso ocorre, o fato permanece típico, mas não há crime, excluindo-se a ilicitude, e sendo ela requisito do crime, fica excluído o próprio delito; em consequência, o sujeito deve ser absolvido. São causas que excluem a ilicitude do fato: estado de necessidade; legítima defesa; estrito cumprimento de dever legal; exercício regular de direito. A culpabilidade é a possibilidade de se considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal. Por essa razão, costuma ser definida como “juízo de censurabilidade” e “reprovação” exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito. “Não se trata de elemento do crime, mas pressuposto para imposição de pena”. Na culpabilidade afere-se apenas se o agente deve ou não responder pelo crime cometido. Segundo o Código penal são elementos da culpabilidade: a imputabilidade; a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa. Com isso, caso existam circunstâncias que afastem esses elementos, por exemplo, a inimputabilidade do menor de 18 anos, o fato deixa de ser culpável. As excludentes de culpabilidade são: doença mental; menoridade; embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior; erro de proibição; coação moral irresistível e obediência hierárquica. É possível tentativa em contravenção penal? Justifique sua resposta. R: Sim. (art. 4º, da LCP) que estabelece não ser punível a tentativa. Questionário sobre Incidentes de insanidade mental, falsidade documental e restituição de coisa apreendida: 1. Qual a sua previsão legal? 2. Quando ela é cabível? 3. Qual o seu prazo? 4. A quem é dirigido? 5. Quem é legitimado? 6. O que se deve pedir? 7. Qual o seu processamento? Incidentes de insanidade mental: Art 149 a 154 CPP Somente por ordem judicial 45 dias após instaurado a pericia. Ao Juiz. Delegado Para se apurar eventual imputabilidade ou semi-imputabilidade. Apelação Falsidade documental: 145 a 148 CPP Quando se constata incidência de falsidade. 48 hrs para a manifestação e 3 dias para a alegações finais. Ao Juiz. Pelas partes ou pelo juízo. Constatação da autenticidade documental. Inserção nos autos do proc. Original Restituição de coisa apreendida: 118 a 124 CPP Cabível quando sido apreendidas em inquérito policial ou processo, e forem irrelevantes para a investigação. 5 dias. Ao Juiz. Pelas partes ou pelo juízo. Os bens licitos apreendidos. Na formulação dos termos nos autos ou por meio de petição.
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