Pequena central hidroeletrica

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI
FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI
Bárbara Züg
Éverton Luiz Lucas 
Larissa Botezini
Luis Fabiano Barcellos Ribeiro 
Pequena central hidrelétrica 
Itapiranga, SC
2017
BÁRBARA ZÜG
ÉVERTOL LUIZ LUCAS
LARISSA BOTEZINI
LUIS FABIANO BARCELLOS RIBEIRO
 
PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA 
 
Trabalho apresentado como avaliação na disciplina de Energia para o meio Rural do Curso de Agronomia da FAI.
 
Professor: Roberto André Bieger
Itapiranga, SC 
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................5
2 REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................
2.1 DESCRIÇÃO/FUNCIONAMENTO................................................................. 
2.2 TIPOS/MODELOS........................................................................................... 
2.3 VANTAGENS/DESVANTAGENS.......................................................... 
2.4 IMPACTOS AMBIENTAIS............................................................................. 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 
RESUMO 
1 INTRODUÇÃO 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 DESCRIÇÃO/FUNCIONAMENTO 
Um tipo de energia renovável bastante utilizada aqui no Brasil é a energia hidrelétrica, que é obtida através do aproveitamento do potencial dos rios e seus desníveis. Considerada uma fonte limpa e barata.
Para que seja denominada uma pequena central hidrelétrica (PCH), deve-se observar o tamanho de seu reservatório e de sua potência instalada, que de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEE), deve ter potência variável entre 1 MW e 30 MW.
O funcionamento da PCH é bastante parecido com o de uma usina hidrelétrica de grande porte. Sendo formada por reservatório, barragem, sistemas de captação e adução da água, casa de força e sistema de restituição de água ao leito natural do rio.
Inicialmente é feita a construção de uma barragem, originando um reservatório em formato de lago. No entanto a PCH costuma operar a fio d’água, o que significa que este reservatório não permite a regularização do fluxo de água, onde a pequena barragem desvia o curso do rio para o canal de adução.
 Esta água é encaminhada para uma construção denominada casa de força, neste local a água entra em contato com uma turbina, fazendo girar o rotor, produzindo eletricidade. Ao final destes processos toda a água retorna ao rio, não havendo nenhuma perda.
As pequenas centrais hidrelétricas normalmente possuem uma ou mais comportas de fundo, que são utilizadas para permitir a saída de um percentual da vazão total do rio, permitir a descarga de areia do reservatório, amenizando os problemas de assoreamento, evitar o alagamento indesejável de outras estruturas da barragem e diminuir o assoreamento que ocorre em virtude do material trazido pelo rio.
Toda a energia que foi gerada pela pequena central hidrelétrica é direcionada para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), que decide para onde vai ser encaminhada aquela energia, por fim chegando nas casas, escolas, fábricas e outros locais. 
2.2.1 TIPOS/MODELOS 
Uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) é toda usina hidrelétrica de pequeno porte cuja capacidade instalada seja superior a 3 MW e inferior a 30 MW. Além disso, a área do reservatório deve ser inferior a 300 hectares (3 km²), apresentando menores impactos ambientais.
Ao contrário de uma usina hidrelétrica de grande porte, as PCHs não necessitam de grandes reservatórios para armazenagem de volumes de água, mas operam a fio d’água, ou seja, permitem a passagem contínua da água com uma capacidade nominal mais estável. As PCHs aproveitam a força da gravidade, ou seja, do desnível dos níveis de agua (queda) aproveitando ao máximo a vazão natural e histórica dos rios sem precisar estocar água; requerem uma pequena área inundável, muitas vezes equivalente ao nível das cheias do Rio.
2.2.2 CUSTO
 Em média uma PCH custa em torno R$ 4 milhões a R$ 6 milhões para cada 1 Mw gerado, como exemplo a PCH de Rondonópolis que custou R$ 105 milhões, para uma potência total de 26,6Mw, com o valor total divididos da seguinte maneira:  R$ 52,5milhões nas obras civis, R$ 21 milhões na aquisição de turbinas e geradores, 
R$ 16milhões na aquisição de equipamentos elétricos e conexão da linha de transmissão, R$ 11 milhões relativos à aquisição de   equipamentos hidromecânicos como comportas e grades e R$ 4,5 milhões são outros custos. 
Os custos operacionais de PCH se resumem a: custos de operação e manutenção, despesas gerais e administrativas e a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. Em média os custos de operação e manutenção giram em torno de R$ 11/MWh as despesas administrativas em 1,5% da receita bruta da PCH e a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição é de R$ 3Kwmês. 
2.3 VANTAGENS/DESVANTAGENS 
A geração de energia por meio de Pequena Central Hidrelétrica traz ganhos em termos sociais, ambientais, econômicos e de segurança de abastecimento. Algumas das principais vantagens desse tipo de geração são: 
Fonte renovável: menor impacto ambiental do que as hidrelétrica de grande porte para as gerações presente e futura; 
Construção mais rápida: menor impacto social; 
Geração distribuída e descentralizada: melhor confiabilidade para o sistema elétrico da região onde está conectada; 
Diminui a emissão de gases de efeito estufa ao substituir fontes térmicas fosseis; 
Geração de impostos e empregos diretos e indiretos para as comunidades locais.
 Menos dificuldades para obter licenciamento ambiental; 
Melhor aproveitamento hídrico.
Porém, temos as possíveis desvantagens, apesar de serem uma ótima alternativa para o meio ambiente e para descentralização da produção de energia elétrica, as Pequenas Centrais Hidrelétricas possuem um defeito difícil de ser resolvido:
Como essas pequenas centrais atuam com baixo fluxo de água, elas ficam muito suscetível à variação pluvial. Dessa forma, em períodos de escassez de chuva há um aumento significativo no custo da energia produzida.
Causam pequenos impactos ambientais, como o desaparecimento de cachoeiras. 
Geração limitada de energia, pequena proporção em relação a demanda.
Custo por KW de energia elétrica maior do que uma usina de grande porte, pois as vazões são maiores que a capacidade de absorção das máquinas, permitindo a passagem de água pelo vertedouro.
2.4 IMPACTOS AMBIENTAIS 
Todas estas alterações podem resultar de efeitos diretos ou indiretos, produzindo efeitos e impactos cumulativos, transformando inteiramente as condições biogeofísicas, econômicas e sociais de toda a área. Entre os impactos ambientais oriundos de uma instalação da Pequena Centra Hidrelétrica estão:
Instalação, com a retirada da cobertura vegetal e movimentações de terras ocorrerão as principais modificações da paisagem natural;
A interferência do meio físico que se dá pela realização de escavações, terraplanagens, desvio do leito natural do rio e supressão da vegetação. Esses aspectos irão provocar a alteração do relevo natural, muitas vezes de forma permanente e irreversível. Ainda, com o movimento de terras, pode ser provocada a erosão do solo na área e, consequentemente, o assoreamento dos rios;
Durante a fase de operação também podem ocorrer o aumento da poluição sonora proveniente do funcionamento da PCH;
Inundação de áreas agricultáveis; perda de vegetação e da fauna terrestres; interferência na migração dos peixe; alterações na fauna do rio;
Interferências no transporte de sedimentos; aumento da distribuição geográficade doenças de veiculação hídrica;
Perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e usos tradicionais da terra;
Problemas de saúde pública, devido à deterioração ambiental; perda da biodiversidade, terrestre e aquática; efeitos sociais por realocação.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta pesquisa possui natureza teórico-empírica, onde haverá intervenção de dados construídos pelo grupo, que através da observação das publicações será possível obter resultados concretos. Devido aos objetivos elaborados a abordagem do problema classifica-se em qualitativa.
Quanto aos fins da pesquisa, caracteriza-se exploratória já que terá problemas à serem resolvidos e hipóteses a serem construídas. A conduta de pesquisa será bibliográfica e no que se refere a seleção da população e amostra, observa-se que será amostragem não probabilística.
Em relação à coleta de dados, classifica-se de modo secundário, em que o grupo coletará resultados, o instrumento usado será a observação não-participante, pois não haverá intervenção do grupo e os registros dos dados serão de forma assimétrica, com um roteiro previamente formulado.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GUERREIRO, Thabata. Engenharia hidrelétrica- A engenharia das águas. Engquimicasantossp. Disponível em :< http://www.engquimicasantossp.com.br/2016/01/energia-hidreletrica-energia-das-aguas.html> . Acesso em 16, Nov. 2017.
Entenda como funciona uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). Pensamento Verde. Disponível em :< http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/entenda-como-funciona-uma-pequena-central-hidreletrica-pch/> Acesso em 16, Nov. 2017.
RODRIGUES, P. M. Impacto PCH. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABOdQAD/impacto-pch?part=2>. Acesso em 16, Nov. 2017.
SETANI, M. Impactos Ambientais de Centrais Geradoras Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas. Disponivel em:<http://www.ciclusambiental.net.br/blog/impactosambientaisdecentraisgeradorashidreletricasepequenascentraishidreletricas>. Acesso em 16, Nov. 2017.
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH). EcoD Básico: Disponível em:<http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2011/marco/ecod-basico-pequenas-centrais-hidreletricas-pch?tag=energia >. Acesso em 17, Nov. 2017.
Sustentabilidade: Pequena Central Hidrelétrica. Disponível em:<https://sustentabilidade.blog/energia-limpa/pequenas-centrais-hidreletricas-pch/ >. Acesso em 17, Nov.2017.