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UNIVERSIDADE ESTÁCIO SÃO LUÍS CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADE CLÍNICA HOSPITALAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO – 2018/ 2º SEMESTRE CLAUDIA RENATA FONSECA ABSCESSO HEPÁTICO SÃO LUIS 2018 ABSCESSO HEPÁTICO Trabalho de Conclusão de Estágio, apresentado à Universidade Estácio São Luís, para obtenção de nota parcial do Estágio Supervisionado em Unidade Clínica Hospitalar. Orientadora: Nutricionista Esp.Mirella Hoyer SÃO LUIS 2018 UNIVERSIDADE ESTÁCIO SÃO LUÍS CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADE CLÍNICA HOSPITALAR TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO – 2018/ 2º SEMESTRE ESTUDO DE CASO ABSCESSO HEPÁTICO CLAUDIA RENATA FONSECA � MIRELLA HOYER � RESUMO: Abscessos hepáticos são coleções purulentas no parênquima hepático que resultam de infecção bacteriana, fúngica ou parasitária. A infecção pode se disseminar para o fígado por meio da árvore biliar, da veia hepática ou da veia porta, por extensão de uma infecção adjacente ou como resultado de trauma. Palavras-chave: abscesso hepático INTRODUÇÃO O fígado é o órgão mais suscetível à formação de abscessos, que podem ser solitários ou múltiplos, e que podem surgir devido a uma disseminação das bactérias pelo sangue ou da disseminação local de focos de infecção da cavidade peritoneal, perto do fígado, como é o caso da apendicite, doenças associadas ao trato biliar ou pileflebite, por exemplo. Além disso, o abscesso hepático é uma patologia que também pode ser causada por protozoários, conhecido por abscesso hepático amebiano. METODOLOGIA O estudo foi desenvolvido em uma Enfermaria do Hospital Público Dr. Carlos Macieira na cidade de São Luís, estado do Maranhão, sob a supervisão da Nutricionista responsável pelo Estágio Clínico. A paciente com Abscesso Hepático apresenta aumento do tamanho do fígado, dor à palpação do quadrante superior direito e icterícia. Os sinais e sintomas em pessoas que têm um Abscesso Hepático são febre e em algumas pessoas, principalmente aquelas com doença associada ao trato biliar, podem apresentam sinais e sintomas localizados no quadrante superior direito, como dor abdominal. RESULTADOS E DISCURSSÃO História Clínica A Paciente, M.C.R 47 anos, sexo feminino, cor negra, solteira, desempregada, católica, brasileira, maranhense, natural e procedente de São Luís, reside na Rua das Irmã desterro, nº 84, Bairro de Fatima. Foi admitida em 07/08/2018, procedente da UPA Itaqui Bacanga, devido a dor abdominal e plenitude gástrica . Paciente relata que a há um ano iniciou um quadro de dor intensa na região epigástrica e HD intermitente, com irradiação para o dorso, com piora há um mês. Relata febre com calafrios por três semanas persistentes, associado a náuseas e vômitos há três dias, com coloração esverdeada sem restos alimentares, dispepsia e inapetência. Perda ponderal há duas semanas com constipação há quatro dia. A paciente com 1,51 de altura 64kg, possui edema ++/++++, em uso de suplementação para melhorar o aporte nutricional, acompanhado de uma dieta oral hipossódica sem restrições a intolerância ou alergias. Seu exame físico apresenta grande parte integra e preservada, porém, seu abdômen distendido e dolor. CONCLUSÃO Drenagem percutânea de coleção hepática. Foi realizado uma ultrassonografia do abdômen que evidenciou coleção no lobo direito do fígado. O ultrassom do abdômen total - leve/moderado distensão gasosa, difusa de alças intestinais. Tomografia do tórax – coleção hipodensa, cística, heterogênea, multioculada, ocupando espaço do fígado parcialmente visibilizando com aspecto de abcesso. E um pequeno derrame pleural á direita. Foi puncionado a coleção referida, aspirado material de aspecto purulento, enviado para cultura. Colocado cateter pigtail 12fr, acoplado a bolsa coletora. Procedimento sem intercorrência imediata. Alguns exames laboratoriais apresentaram alterações como: Hemograma Completo Eritrograma Hemácias 3.9 milhões/ µL Hemoglobina 9.8 g/dL Hematócrito 29,40% VCM 79.20 fL HCM 26,40 pg CHCM 30g/dL RDW 10.0 % Leucograma Leucócitos totais 11.110/ µL Neutrófilos segmentados 6000/ µL Linfócitos 11,7% Outros: Glicemia 51 mg/dl Potássio 2,3 mEq/L Fosfatase alcalina 706,00 µL Gama GT 2.414,00 µL Bilirrubina direta 1,06 mg/dl Bilirrubina indireta 0,25 mg/dl Bilirrubina total 1,31 mg/dl Triglicérides 161,00 mg/dl Colesterol total 210,00 mg/dl HDL 35,90 mg/dl LDL 141,90 mg/dl VLDL 32,00 mg/dl CONSIDERAÇÕES FINAIS O tratamento depende do organismo que está na origem da infecção mas geralmente consiste na administração de antibióticos, drenagem do abscesso ou em casos mais graves, pode ser recomendado recorrer a cirurgia. Não foi possível obter o diagnostico final da paciente pois ela evadiu-se. REFERÊNCIAS https://www.tuasaude.com/abscesso-hepatico/ https://bestpractice.bmj.com/topics/pt-br/640
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