linha do tempo didatica

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Instituto Federal do Piauí 
Campus Teresina Central
Disciplina: Didática Módulo IV
Professor: Áurea Albano 
Linha do Tempo
Teresina, 2018
Discentes: 
Dalet Helen 
Veras 
Larisse Fernandes
Maria Helena 
Lima 
Didática nasce
Época em que a burguesia atuava como classe 
emergente.
SÉCULO XVII
Lançamento do livro “Comênio”
Lançado por Lohannes Amos Comenius, cujo tema era a 
Didática Magna que expressa duas características do seu 
pensamento, a fé cristã e a modernidade e sua influência 
sob as coisas. 
1657
Burguesia atua como classe revolucionária
Encontra-se em Rousseau uma crítica radical tanto à 
Didática que se estabeleceu a partir de Comenius, como à 
adaptação dessa Didática à ideologia burguesa.
 SÉCULO XVIII
Abandono da Didática Magna 
A burguesia abandona a fundamentação teológica da 
“Didática Magna” se apropria dos seus procedimentos 
didático-metodológicos, para atingir suas próprias 
finalidades.
SÉCULO XVII
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA DIDÁTICA
Consolida-se o modo de produção capitalista
Em sua forma avançada, consubstanciada em grandes empresas 
fabris. Afirma Ghiraldelli que a metodologia que seguiu as etapas 
acima conquistou o mundo e instalou-se naturalmente nas redes 
públicas de ensino que se expandiram
SÉCULO XIX
Expulsão dos Jesuítas
O Marquês de Pombal expulsa-os provocando o que é considerado, 
por alguns, uma hecatombe do sistema educacional brasileiro. A 
partir daí, os ensinos secundários, que ao tempo dos jesuítas era 
organizado em forma de curso – Humanidades –, passa a aulas 
avulsas (aulas régias) de latim, de grego, de filosofia, de retórica.
1759
Fase republicana
Com a nova constituição o ensino secundário é de competência da 
União, enquanto que o ensino primário e o Departamento de 
Educação de formação do magistério primário ficam sob a 
responsabilidade dos Estados.
 1891
Transferência da corte portuguesa para o Brasil 
Formação de quadros técnicos e administrativos, aparecendo, 
assim, algumas escolas adaptadas às condições e conveniências 
locais do momento.
1808
São Paulo é o primeiro a se preocupar com a educação 
pública 
A lei que organizou o ensino público no estado foi regulamentada e 
o estado preocupou-se em organizar o ensino normal destinado à 
formação do magistério primário.
1893
Movimento da Escola Nova
Com a crise da hegemonia das oligarquias que se encontram no 
poder e sob grande agitação, começa a repercutir o movimento no 
Brasil.
DÉCADA DE 20
 É lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova
Em defesa do ensino público e gratuito. Livros começaram a ser 
publicados, divulgando as novas idéias sobre o ensino, 
destacando-se o de Lourenço Filho, “Introdução ao Estudo da Escola 
Nova”. Efetiva-se a reforma Francisco Campos.
 1832
É criado o Ministério da Educação e Saúde Pública
Com a industrialização e a mudança política resultante do 
movimento armado, a sociedade brasileira passa por profundas 
transformações e a educação entra em outra fase.
DÉCADA DE 30
Constituição de 1934
Dá-se um avanço no setor educacional. 
1934
Criação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da 
Universidade de São Paulo
Com isso dá origem a disciplina de Didática nos cursos de formação 
dos profissionais da área da educação. 
1943
Crise da Pedagogia Nova
O grupo militar e tecnocrata articulou-se, assumindo a tendência 
tecnicista.
 DÉCADA DE 60
Expansão econômica e desenvolvimento industrial
Inicia-se um período de grande efervescência política e educacional. 
A Didática, nesse contexto, faz o discurso da Escola Nova, que é 
marcado pela valorização da criança, tentando superar a escola 
tradicional.
FIM DA DÉCADA DE 50
Redemocratização do país e a promulgação da 
Constituição de 46
Inicia-se a discussão da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional.
1961
Crítica a prática pedagógica 
Candau afirma que a crítica feita à prática pedagógica, a partir de 
meados da década de 70, teve um aspecto positivo: “a denúncia da 
falsa neutralidade do técnico e o desvelamento dos reais 
compromissos político-sociais das afirmações aparentemente 
neutras”. 
1964
 Fase síntese 
A vida do povo brasileiro foi dificultada devido a situação 
socioeconômica do nosso país: a inflação e o índice de desemprego 
aumentavam, a dívida externa também é uma política recessionista 
orientada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).O ensino da 
Didática ingressa nesta fase.
 DÉCADA DE 80
Golpe Militar
Com o início da abertura do regime político autoritário instalado 
começaram a repercutir em nosso país estudos que esclareçam as 
funções reais da política educacional do governo.
1974
Realização do seminário “A Didática em questão”
Por iniciativa da PUC/RJ, tendo como organizadora Vera Candau, 
realiza-se um seminário, que recebeu o expressivo título “A Didática 
em questão”. Tendo como objetivo central, promover uma revisão 
crítica do ensino e da pesquisa em Didática.
16 a 19 de novembro de 1982
Constata-se que a Didática não possui conteúdo próprio
Foram apresentadas ao professor de Didática duas alternativas: ou 
dar receitas ao transmitir informações técnicas desvinculadas dos 
seus próprios fins, sem contextualizá-las; ou ser crítico, denunciando 
um compromisso ideológico e negando a Didática vinculada, 
necessariamente, a uma visão tecnicista da educação.
1982
A didática como propulsora do papel sociopolítico 
escolar 
Neste cenário, a Didática exerce a importante contribuição a dar em 
função de esclarecer o papel sociopolítico da educação, da escola e, 
mais especificamente, do ensino e da aprendizagem, de acordo com 
os pressupostos de uma pedagogia transformadora.
 2002
Lei 9394/96
Segundo os estudiosos da área de educação que se dedicam a este 
tema, esta lei não está comprometida com qualquer educação nem 
com qualquer aprendizagem, mas sim, com uma educação e uma 
aprendizagem que tenham qualidade.
2002
Perspectivas em relação a Didática 
Pode-se considerar que ensinar nas próximas décadas exigirá mais 
intensamente mudanças dos paradigmas convencionais do ensino.
 PRÓXIMAS DÉCADAS