projeto gestao hospitalar 1 parte final

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Anhanguera Educacional
Unidade de Apoio Presencial – Polo Porto Alegre/RS
Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar
Maria Cândida de Aguiar – RA:5969900856
Maria Elisabete Silva de Oliveira – RA: 8798013751
Tecnologia em gestão Hospitalar I
 Relatório Parcial
3º e 4º série
Porto Alegre/RS
2018
 
Tecnologia em gestão Hospitalar I
 Relatório Parcial
3º e 4º série
Tecnologia em Gestão Hospitalar I, curso superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Universidade Anhanguera como requisito à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Tecnologia em Gestão Hospitalar I.
Tutor à distância: Laressa Battini
Tutor presencial: Paulo Santos
Porto Alegre/RS
2018
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	5
2.1.	Pontos Fracos e Fortes.	5
2.2.	Tecnologia Benchmarking	5
2.3.	Caso da Gestante	7
2.4.	Processo de Proposta para melhoria desse Setor	8
3.	FINALIZAÇÕES	10
4.	BIBLIOGRAFIA	11
INTRODUÇÃO
Sabendo da crise econômica, da dificuldade de redução de custos, do avanço tecnológico, e da constante busca na melhoria de qualidade dos serviços prestados, a padronização de processos, apresenta-se como fundamental no gerenciamento das organizações hospitalares.
Assim sendo o mapeamento de algumas tecnologias disponíveis no mercado como Beenchmarking; Livro Aberto; Reengenharia e Empowerment, se fazem necessárias para qualificar os serviços. Identificando os fluxos, as atividades, os retrabalhos e os recursos utilizados para manter um atendimento de qualidade junto aos clientes.
O presente trabalho tem como objetivo identificar, mapear, e qualificar os serviços desse hospital implementando melhores práticas, com a finalidade de elevar o desempenho de sua equipe e serviços. 
O maior desafio em estruturar, está na cultura organizacional do hospital em assimilar um novo modelo de gestão, e os demais conceitos como: hospitalidade, humanização, que serão agregados durante o processo de maturidade e da capacitação dos profissionais.
Desenvolvimento
Este trabalho visa apontar com a exposição do caso hipotético da gestante as fragilidades de gestão e a falta de estrutura que as nossas organizações que trabalham na área da saúde passa. 
Pontos Fracos e Fortes.
Analisando o caso da gestante pode-se perceber alguns equívocos que contribuíram para o desfecho trágico.
Como pontos fracos percebemos alguns setores desse hospital com grande deficiências, tais como: Centro Cirúrgico com poucos leitos disponíveis 44%, Atrasos na limpeza e descontaminação das unidades usadas 23%, Falhas no apoio de serviços essenciais dentro do bloco cirúrgico 21%, Falta de material cirúrgico 12%, Falta de suprimentos 19%, Atraso em liberar o bloco cirúrgico em cirurgia anterior 13% e mais o estado do paciente que muitas vezes não apresenta um quadro adequado para um procedimento cirúrgico, entre tantos outros itens.
Pensando já nos pontos fortes encontrados neste mesmo Centro Cirúrgico podemos citar alguns como: Equipe Médica e de enfermagem que apesar das adversidades estão comprometidos com suas profissões que é de salvar vidas.
Também encontramos algumas fragilidades de gestão que é um grande desafio nos dias atuais nas administrações hospitalares, existe uma grande desconfiança por parte de funcionários e colaboradores que, mudanças mais modernas podem alterar em muito o funcionamento do mesmo, colocando em risco seu emprego; que mudanças são para privatizar um serviço que deve ser público, e assim cria-se obstáculos para inovar.
Tecnologia Benchmarking
Apesar de ser um hospital com estrutura física adequada, e com uma equipe comprometida com suas profissões, eles estão engessados em padrões protocolares. A formação de uma equipe adequada e qualificada é a base de um bom funcionamento hospitalar com olhar humanizado e qualificado para os serviços internos como para os pacientes. Cabe ao gestor o gerenciamento de detectar, capacitar e observar se os sistemas da saúde, seus processos, seus colaboradores, materiais e equipamentos estão em consonância na rotina do hospital. Para isso ele precisa estar ciente de todas as tecnologias disponíveis no mercado empresarial.
Partindo disso o gestor deve escolher um dos processos e implantar para se fazer melhorias e atingir suas metas. Dentre as várias tecnologias disponíveis e conhecidas no mercado, depois de analisar, achamos que a Benchmarking seria a mais adequada, pela urgência de resultados. Também é vista como uma técnica de fazer comparações e imitar as organizações concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros, que realizam determinadas atividades com excelência e sejam reconhecidas como líderes. Essa ferramenta tem uma aplicação imediata e que demanda tempo, pois exige um planejamento bem elaborado, envolvimento de expressivos valores em cada uma das ações. A atividade de benchmarking está voltada para o processo de constante melhoramento, fornecendo uma estrutura em torno do processo de mudanças, resultado de uma avaliação objetiva do ambiente competitivo, estabelecendo a base para superar o passado, criando uma nova cultura com melhor que foi executado no passado.
Benchmarking é o padrão de referência pelo qual outros serviços podem ser medidos e julgados. Benchmarking é uma técnica muito utilizada com a finalidade dentre muitas possibilidades a de:
Comparar indicadores de gestão;
Aderir a um programa de qualidade;
Contratar pessoas para gerir áreas que consideram estratégicas;
A busca por experiências positivas, e a partir delas adaptar a suas necessidades. A contratação de profissionais com experiência em gerenciamento de equipes de forma a organizar e capacitar colaboradores para desempenhar um serviço de qualidade e eficaz; buscando numa comunicação clara e objetiva a integração entre setores, amenizando possíveis ruídos, fortalecendo o corporativismo e a auto estima, desmistificando a desmotivação, desconfiança das intenções por parte dos gestores.
Quando constatamos através de índices altos de deficiências que colocam em risco vidas humanas, e esses mesmos índices ferem a missão em favor da vida, devemos resolver, buscando soluções urgentes pois o compromisso de uma instituição hospitalar é promover saúde, tendo como meta reduzir drasticamente os índices negativos que por ventura possa estar ocorrendo nos setores interligados e por falta de padronização e capacitação, possam estar interferindo na qualidade de execução de serviços primordiais para a promoção a saúde.
Caso da Gestante
 A gestante seguiu todo protocolo de pré-natal em sua Unidade de Saúde de referência. Ao longo de sua gestação observou-se um quadro de hipertensão leve e controlada que não a impedia de realizar um parto normal, segundo o protocolo.
Ao final de sua gestação foi encaminhado ao hospital que possuía serviço de ginecologia e obstetrícia.
O centro Obstétrico possui a seguinte estrutura física:
Sala de admissão da parturiente;
Higienização da parturiente;
Sala de pré-parto;
Sala de parto Normal;
Sala de parto Cirúrgico.
Observa-se pela descrição do caso, que a paciente chega ao hospital com a indicação de parto normal, sem nenhuma observação da hipertensão mesmo sendo leve e controlada, pois o hospital seguiu o protocolo padrão para essa gestação; e daí ocorreram sucessivos equívocos, como a demora na constatação da dificuldade da gestante no trabalho de parto; após foi encaminhada para sala de parto cirúrgico; sendo que como era hipertensa ela já deveria ter ido desde o início para a sala de parto cirúrgico. Provavelmente com os altos índices de pontos fracos desse centro cirúrgico teve atraso em encontrar uma sala cirúrgica desocupada na hora, talvez falta de material adequado no momento; e até mesmo medicações faltando, inúmeras hipóteses podem ser levantadas já que esse setor de vital importância neste hospitalse encontra com inúmeros problemas de comunicação e gestão por parte dos responsáveis por esse setor. Não basta ter equipe médica e enfermagem comprometida se a estrutura hospitalar e equipamentos não são adequados ou obsoletos, também se faz necessário que os demais colaboradores que fazem a higienização, instrumentistas, supridores de material cirúrgico como medicamentos se não estiverem em sintonia, não interagirem entre si nada vai funcionar bem, dando margem para erros primários como o caso dessa paciente que venho a óbito, garantindo apenas o nascimento do bebê.
Processo de Proposta para melhoria desse Setor
A implantação desse novo serviço pode ser trabalhada em projetos e etapas, onde a adequação será estimar quanto do projeto trará de valor agregado para o hospital.
 Quanto que irá representar em custos;
Qual o tempo necessário para maturar a equipe;
Qual o perfil dos clientes de determinada região;
O processo e desenvolvimento da implantação de serviços, podem ser esquematizados conforme demonstrativo abaixo: 
 Diagnóstico
Situacional
Levantamento e análise das necessidades
 
 
 Elaboração do Planejamento
Implantação e acompanhamento dos serviços
Plano de Ação
 
Avaliação e Ajustes
 
Fonte: Adaptado de Zanovel, Guimarães, (2007)
Através da elaboração do plano de ação, aplica-se o conceito do “5W,2H”. Que nada mais é do que uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada por toda e qualquer empresa. Sua análise possui a finalidade de auxiliar na elaboração de planos de ação, como uma espécie de check-list, que aumenta a clareza dos colaboradores sobre suas atitudes. 
finalizações
Com a elaboração deste, podemos observar que, gestores capacitados podem fazer a diferença; com o dinamismo atual do mercado que é caracterizado por constantes e profundas transformações, onde as estratégias de atuação se tornam rapidamente obsoletas. 
Bibliografia
ALVES, Fabricio de Castro. Hotelaria Hospitalar: Redescobrindo o Cliente de Saúde. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações. Valinhos, 2014
BARROS, Mirna Coelho de. Sistema e Organização de Saúde no Brasil: A História do Sistema de Saúde no Brasil. Caderno de Atividades. Valinhos. ANHANGUERA Educacional, 2014.
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GONÇALVES, Nathália Dias. Markenting Hospitalar. Gestão Hospitalar. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações. Valinhos, 2014.
GUIMARÃES, Nísia do Val Rodrigues. Hotelaria Hospitalar: Uma visão interdisciplinar. São Paulo: Atheneu,2007. 
NEVES, Elvis Donizeti. Matemática Financeira e Estatística: Porcentagem, Juros Simples e Compostos. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações; Valinhos, 2014.
NIZA, Rachel. Planejamento Financeiro e Orçamento: Planejamento e Controle. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014.	
TARABOULSI, Fadi Antoine. Administração de Hotelaria Hospitalar: Serviços aos Clientes, Humanização do Atendimento, Departamentalização, Gerenciamento, Saúde e Turismo e Hospitalidade. São Paulo: Atlas, 2004.
Tecnologias, Reengenharia, Empowerment e Gestão e Organização.www.trabalhosgratuitos.com –Acesso em 19/10/2018.