Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fase sólida do solo Matriz do solo Composta por uma fração mineral e outra orgânica Fase gasosa do solo Atmosfera do solo Fonte de O2 para a respiração das raízes e organismos O seu arranjamento define o espaço poroso Fase líquida do solo Solução do solo Fonte imediata de nutrientes para as plantas Composição do Solo Composta de água e diversos solutos, dentre eles os nutrientes A proporção de cada uma destas fases varia de acordo com: Tipo de solo Clima, vegetação Manejo do solo, etc. Densidade de Partícula (densidade real) ● Relação existente entre a massa do solo seco dividida pelo volume ocupado pelas partículas sólidas do solo Dp= M onde: V p Dp Densidade de partícula g/cm 3 M = Massa do solo seco g (1100C) V =Volume das partículas do solo cm3 ● A densidade de partícula é influenciada por: Teor de matéria orgânica do solo Teor e tipo de componentes minerais do solo ● Sua determinação é importante para: Determinação da textura do solo (método da pipeta) Determinação da porosidade do solo Densidade do Solo (densidade aparente) ● Relação existente entre a massa do solo seco dividida pelo volume ocupado pelas partículas e poros do solo Ds= M onde: V Ds Densidade do solo g/cm 3 M = Massa do solo seco (1100C) g V =Volume do solo seco cm3 ● A densidade do solo sofre é influenciada por: Teor de matéria orgânica do solo Teor e tipo de componentes minerais do solo Manejo do solo Mecanização Aplicação de matéria orgânica no solo ● A variação da densidade do solo influencia em sua porosidade e nos permite inferir sobre: Compactação do mesmo ● A avaliação deste parâmetro é importante para determinação indireta do Volume de Poros do solo Textura do solo ● Constitui numa característica das características físicas mais estáveis no solo ● Representa a distribuição quantitativa das partículas sólidas mineral do solo de acordo com seu diâmetro (tamanho), mais especificamente areia silte e argila. Expressa em kg/kg ou em %. ● A distribuição granulométrica de um solo influencia Retenção de umidade Retenção de cátions Fixação de fosfatos (solos ricos em óxidos de ferro) Dinâmica da interação solo e ferramentas de manejo ● Importância ● A fase sólida de natureza mineral do solo é constituída de partículas de variados tamanhos Permite inferir sobre a permeabilidade do solo Dá subsídio para o manejo da adubação fosfatada. Auxilia na predição do grau de intemperismo do solo Frações USDA ISSS SBCS mm mm mm Areia muito grossa 2,00 – 1,00 Areia grossa 1,00 – 050 2,00 –0,20 2,00 – 0,20 Areia média 0,50 – 0,25 Areia fina 0,25 – 0,10 0,20 – 0,02 0,20 – 0,05 Areia muito fina 0,10 – 0,05 Silte (limo) 0,05 – 0,002 0,02 – 0,002 0,05 – 0,002 Argila < 0,002 <0,002 <0,002 Frações granulométricas do solo Diagrama textural Determinação da textura do solo Pré tratamento: remoção de agentes cimentantes Remoção da matéria orgânica (quanto maior que 5%) Dispersão Dispersão química Dispersão Mecânica Separação das partículas Areia : por peneiramento Silte e Argila : por sedimentação I.F. % = [(Argila Total - Argila Dispersa em Água)/Argila Total] x 100. Determinação da argila dispersa em água (argila natural) ● Obtida a partir da análise granulométrica, sem adição de dispersante químico Importância: quanto menor for o teor de argila natural mais estável é o solo A partir desta determinação é possível calcular o índice de floculação ● O índice de floculação é afetado por: Teor de óxidos no solo Teor de matéria orgânica do solo O aumento do teor de óxidos e M.O. tende a propiciar maiores I.F. Estrutura do Solo ● Arranjamento das partículas primárias (areia, silte, argila) do solo Estrutura Grãos simples– Partículas primárias ocorrem soltas Estrutura Agregada Partículas primárias dos solos aglutinadas formando agregados (peds) de diferentes tipos Partículas Agregado Estrutura do solo A estrutura do tipo agregada é classificada de quanto ao tipo, classe e grau Tipos: forma (blocos, prismática, esferoidal e laminar) Classe: tamanho (pequena média e grande) Macroagregado (maior que 1 mm) e Microagregados (menor que 1 mm) Grau: intensidade de coesão entre as partículas (forte moderada ou fraca) ● Principais fatores que influenciam na formação dos agregados Agentes cimentantes: Argila, Matéria Orgânica Organismos Bactérias e fungos cimentam os agregados através de produtos excretados Crescimento de raízes Sistema radicular: Aproximam partículas do mesmo agregado Separa agregados adjacentes Absorção de água pela raiz causa desidratação parcial, com contração e abertura de trincas O produto de exudação das raízes, associado raízes mortas promovem atividade biológica e contribuem para a produção de cimentos húmicos Macro e meso fauna fazem canais nos solos Fatores destrutivos dos agregados Impacto das gotas de chuva Preparo excessivo do solo podendo causar: compactação e pulverização do solo Aumento excessivo de Ca e Mg podendo causar dispersão Na disponibilidade de nutrientes ● Importância da estrutura No armazenamento e circulação de água no solo Na aeração do solo Atividade biológica Na penetração de raízes Influencia na aeração e permeabilidade Porosidade Equações para determinação da quantidade de areia silte e argila XA (teor de areia) = g/g ou kg/kg ou kg.kg -1 MA = massa da Areia (material retido na peneira e seco em estufa) gramas MTFSE = massa da Terra Fina Seca em estufa (amostra inicial utilizada para análise - 10,00 gTFSE) Exemplo: Dados: 1 - MA = 3,01 gramas; 2- MTFSE = 10,06 gramas; TEMOS – XA = 3,01 * 1/10,06; XA = 0,299 g/g ou XA = 0,299 kg/kg Quantidade de areia Equação para determinação da quantidade de silte + argila X(s + Arg.) = teor de silte mais argila g/g ou kg/kg ou kg.kg -1 M(S+Arg+D) = massa do silte mais argila mais dispersante (material da primeira pipetada na proveta e seco em estufa em gramas) MTFSE = massa da Terra Fina Seca em estufa (amostra inicial utilizada para análise - 10,00 gTFSE) MD = massa do dispersante (Massa de NaOH contida no material pipetado – calculada em gramas) VT = Volume da proveta ml Vc = Volume da pipeta ml Exemplo: M(s + Arg +D.) = 0,3335 g MD= 0,0100 g VT = 500 ml Vc = 25 ml MTFSE= 10,06 g ENTÃO: X(s + Arg) = 0,6431 g/g Equações para determinação da quantidade de argila X(Arg.) = teor de argila g/g ou kg/kg ou kg.kg -1 M(Arg+D) = massa da argila mais dispersante (material da segunda pipetada na proveta e seco em estufa em gramas) MD = massa do dispersante (Massa de NaOH contida no material pipetado – calculada em gramas) VT = Volume da proveta ml Vc = Volume da pipeta ml Exemplo: X(Arg +D.) = 0,3003 g MD= 0,0100 g VT = 500 ml Vc = 25 ml MTFSE= 10,06 g ENTÃO: X(Arg.) = 0,5771 g/g ou kg/kg MTFSE = massa da Terra Fina Seca em estufa (amostra inicial utilizada para análise - 10,00 gTFSE) Equação para determinação da quantidade de silte Exemplo: ENTÃO: X(Arg.) = 0,5771 g/g ou kg/kg X(silte.) = X(silte +Arg) – X (Arg) X(s + Arg) = 0,6431 g X(silte) = 0,066 g/g ou kg/kg Correção dos valores X(Arg.) = 0,5771 g/g ou kg/kgXA = 0,299 kg/kg 0,9421 kg/kg 0,299 0,9421 = 0,317 kg/kg 0,9421 0,066 0,9421 0,5771= 0,070 kg/kg = 0,613 kg/kg Determinação do MD = Masssa do dispersante Sabe-se que 1 Molar de NaOH contém 40g de NaOH em 1000 ml de solução) 1 Molar NaOH --------------40 g NaOH 0,1Molar NaOH ------------- 4 g NaOH 1000 ml NaOH0,1 M---------------------------------------------------------------4 g NaOH 50 ml NaOH 0,1 M (Adicionado para dispersão química)------------- 0,2 g NaOH 500 ml (Volume da proveta)------------- Contém 0,2 g NaOH 25 ml da suspenção pipetada --------------------------------------- contém 0,01 g NaOH Quando se trabalha com amostras de TFSA, determina-se um fator de correção f e o inclui na fórmula
Compartilhar