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Resumo_Prova_01_PATOLOGIA FLORESTAL

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FITOPATOLOGIA (1ª parte)
 AULA 1
 Doença: é todo processo dinâmico de interação entre patógeno virulento, hospedeiro susceptível e ambiente favorável; Possuem três fases: SEMENTEIRAS, VIVEIROS E CAMPO. 
 Ou aquilo que saiu do normal, ou a perda econômica ( uma planta só está doente quando há perda econômica.
 Existem doenças específicas de cada fase. 
 As doenças classificam-se em BIÓTICAS e ABIÓTICAS.
BIÓTICA: quando possui um ser vivo envolvido.
ABIÓTICA: quando não possui um ser vivo envolvido (estresse hídrico, deficiência nutricional são exemplos ).
Terminologias de fitopatologia:
SINTOMA: modificações histológicas, morfológicas e fisiológicas em um hospedeiro, em resposta a um agente patogênico sob condições de ambiente favorável.
SINAL: qualquer parte viva de um organismo. Nem todo sinal é um patógeno, mas todo patógeno é um sinal, partículas de vírus, ovos de nematóides...
INFECÇÃO LATENTE: é quando a planta está com alguma doença, mas não apresenta sintoma ( plantas assintomáticas, carregam consigo doenças ).
SAPRÓFAGO: é todo agente que vive a custas de materiais em decomposição (M.O.).
PARASITA: é todo agente que vive a custa de um organismo vivo. Podem ser:
Obrigatórios: sobrevive de matéria viva, exms: Oidium sp ( sombreira );
Facultativos: sobrevive de matéria viva, mas possui uma fase saprofílica. Direciona a forma de controle.
EXEMPLOS:
P.Obrigatório: Vírus, Viróide, Fitoplasma, Nematóide, Fungos.
P. Facultativos: Fungos, Bactérias, Protozoários, Espiroplasma, Quitrídeos.
PARASITISMO: ato de parasitar.
PATÓGENO: agente causador de doença.
PATOGENICIDADE: capacidade de causar doença. O grau de medida da patogenicidade é chamado virulência.
VIRULÊNCIA: é uma medida de patogenicidade.
AVIRULENTO: que perdeu a capacidade de causar doenças.
QUADRO SINTOMÁTICO : é o conjunto de doenças.
OBS: a capacidade de causar doenças é ligado a características genéticas. Não ocorre 100% de eficiência em controle biológico.
 FASES DA FITOPATOLOGIA 1º PERÍODO: misto.
2º PERÍODO: Pré-disposição, aceita que algo causa a doença.
3º PERÍODO: Etiológico, descobrimento dos agentes causadores de doenças. Fungos, vírus, protozoários...
4º PERÍODO: Ecológico, associado ao agente existe uma ligação com o ambiente externo.
5º PERÍODO: Atual, envolve vários estudos ligados a doenças. Transgênios, células tronco, manipulação genética.
 COMPLEXO CAUSAL 
 
 VETOR, PATÓGENO VIRULENTO, HOSPEDEIRO SUSCEPTÍVEL, AMBIENTE FAVORÁVEL.
 Vetores podem ser: insetos, ácaros, Protozoários, nematóides e quitrídeos. É específico para determinar o agente.
 Para controlar doenças, procura-se fazer um melhoramento através de hospedeiros resistentes, obs: 70% das doenças são causadas por fungos.
 
 
 CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES FITOPATOGÊNICOS
 3 DOMÍNEOS25 REINOS
 Vírus, Viróide e Prion (não possuem cromossomos por isso não são inclusos a lista de reinos).
 
 		2ª AULA 
DIAGNOSE: surgiu no período etiológico, pode ser:
Diagnose direta: associa sintoma com sinal ( testes – agente causal ).
Diagnose indireta: somente sintoma, ( usa-se a diagnose indireta, quando se tem certeza e experiência do que está vendo ).
 SINTOMOLOGIA
SINTOMA PRIMÁRO: o sintoma ocorre no local onde o agente está agindo.
SINTOMA SECUNDÁRIO: o sintoma ocorre em local diferente de onde o agente esta agindo.
 CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
NECRÓTICOS
1)plesionecrótico: antecede a morte, ( reversível ).
2)holonecrótico: morte propriamente dita ( irreversível ).
PLÁSTICOS
1)hipoplástico: ( clorose ) subdesenvolvimento da célula do tecido cloroplasto.
2)hiperplástico: super-desenvolvimento da célula do tecido cloroplasto.
Sinal não necessariamente é o patógeno. Sua função é associar o sintoma a alguma coisa. Para afirmar algo tem que cumprir as regras da patogenicidade.
 				 3ªAula
 		 TESTES UTILIZADOS PARA DIAGNOSE
 Sempre que possível divida a amostra em 4 partes:
(1ª) Teste físico-químico- detecta DNA, RNA, Proteína. Microscopia óptica e eletrônica, em alguns casos tem que estimular a esteriorização do fungo; Eletroforese faz-se um gel, coloca num recipiente com tampão, e através de um aparelho faz-se passar uma corrente elétrica do pólo (-)pólo(+). DNA(-).
(2ª) Teste biológico- detecta patogenicidade. Inseminação de plantas indicadoras ou diferenciadoras; Enxertia e Iscas biológicas, exm: folha de mamona ( cylindrocladium sp ). São mais sensíveis porque trabalham com vida.
Inoculação em plantas indicadoras ( planta de várias famílias botânicas ).
Inoculação em plantas diferenciadoras ( mesma espécie com várias culturas.
Transmissão através de cuscuta sp ( se liga ao floema ), usada para doenças sistêmicas.
Transmissão do vetor; descobre quem é o vetor, seleciona um indivíduo puro, desenvolve-se uma colônia a partir desse indivíduo, inocula na planta doente e depois, leva para planta sadia.
Enxertia; leva uma estaca, enxerta em uma planta saudável ( diz se o agente é sistêmico ).
Iscas biológicas: planta estimulante à presença do agente, exm: mamona ( folha ) estimulante a presença cylindrocladium spp. 
(3ª) Teste Sorológico- detecta Proteína. Difusão dupla em gel de Agar.
Orifício central: anti-soro ( anticorpo ).
Orifício periférico: antígeno.
(4ª) Teste molecular- Eletroforese, através de um aparelho faz-se passar uma corrente elétrica do pólo negativo para o pólo positivo. DNA é negativo.
 Northen Blot – RNA ( usa eletroforese, passa para membrana e incuba com sonda molecular ).
Southern Blot – DNA ( mesmo procedimento anterior ).
RT-PCA – RNA ( transforma primeiro o RNA em DNA.
PCR- DNA ( faz a multiplicação do DNA e depois corta-se com enzimas ). Podem ocorrer os resultados falsos ou verdadeiros.
Postulados de Koch- feito após os testes para diagnosticar se o agente é patogênico ou não.
(1º) Associação constante de sintoma/sinal em qualquer parte do organismo associado ao sin-
toma. Não é comum ter 2 organismos na mesma planta pois estarão competindo.
(2º) Isolamento do organismo detectado numa cultura pura; 
°Usar uma placa contendo meio de cultura e bactericida
°°Usar uma placa contendo meio de cultura e fungicida. 
 Depois analisar para definir se é um ou outro.
°°°Se estiver no solo, é indicado usar iscas biológicas; Exm: Maçã ( Pythium e fusarium ), folha de mamona ( Cylindrocladium ), semente de tomate ( Nematóide ).
(3º) Inoculação do organismo isolado em indivíduos sadio;
Fungofungo+bactériabactéria; o ambiente deve ser favorável.
(4º) Re-isolamento do organismo inoculado em cultura pura.
APLICA OS QUATRO POSTULADOS PARA PARASITAS FACULTATIVAS.
APLICA OS POSTULADOS UM E TRÊS PARA PARASITAS OBRIGATÓRIAS, DEVIDO ESTAS NÃO CRESCEREM EM MEIO DE CULTURA.
					 
 TERMINOLOGIA
Hifa vegetativas:
APRESSÓRIO- estrutura formada pela parte vegetativa, onde a função é de fixação da hifa.
CENOCÍTICO- hifa asseptada ( sem septos )
CLAMIDOSPORO- diferenciação da hifa vegetativa, formada a partir de espessamento da parede da hifa. Permanecem até 10 anos nesta forma.
DICARIÓTICO- 2 núcleos por célula.ESCLERÓDIO- estrutura de sobrevivência, causada pelo enovelamento da hifa com deposição de melanina na borda. Permanecem de 15 à 20 anos no solo na ausência de hospedeiro.
GRAMPO DE CONEXÃO: usado quando o núcleo não consegue passar pelo septo. Estrutura formada pela parte vegetativa.
HAUSTÓRIO- absorção de nutrientes, característico de parasita obrigatório.
OBS: estrutura de resistência = micelo reprodutivo.
 estrutura de sobrevivência = micelo vegetativo 
 
 4ª e 5ª Aula
			 FUNGOS FITOPATOGÊNICOS
Fungos:
Domínio: Fukaria
Reino: Micotai
EUCARIÓTICO: unicelular ou filamentosos, aclorofilados, crista mitocondrial plana, heterotróficos, reprodução assexuada ou sexuada, parede celular com quitina ou quitasina, com ausência de flagelos durante toda a sua vida.
BENEFÍCIOS: fermentação, associação com micorrizas, controle biológico, decomposição.
MALEFÍCIOS: no ramo florestal 90% das doenças são causadas por fungos, produção de micotoxinas.
Hifas: estruturas de fixação, absorção de nutrientes e formação de hifas reprodutivas.
Micelo: conjunto de hifas.
Rizóide: estrutura de fixação.
Rizomorfa: ligação de hifas vegetativas formando um cordão ( estrutura de sobrevivência )
Septo: pode ser um único poro ou mais. Faz a conexão célula p/ célula.
FUNGOS HIFA CORPO DE FRUTIFICAÇÃO TIPO DE ESPORO 
Anamórficos Conidiospóros Conidioma Conídio
 Acervulo
 Pionídio
 Esporodóquia 
 Sinênio 
Basidyomicota Basedia Basidiocarpo Basidisporo
 Hifareceptiva Picnio Picniosporo 
 e espermácea Ecio Ecliosporo 
 Pró basídia Urédia Uredospóro
 Télia Teliosporo
Ascomycota Ascas Ascocarpo Ascoporo
 Hifas assógenas Ascotroma
 Parafise
 Pseudoparafise
Zygomicota Esporangióforo Esporângio Esporangios- 
 Poro
 A importância em saber se o fungo é parasita obrigatório ou facultativo consiste em tomar a decisão em deixar ou não restos de cultura no campo, para:
Parasitas obrigatórias: incorporar restos no solo.
Parasitas facultativas: queimar, eliminar, exterminar.
 Fungos anamórficos: quando não são basidiomycota nem ascomycota.
 Conidiospóros são hifas reprodutivas ( servem para taxonomia ). resistencia
Filo Basidiomycota
- basidica
-hifa receptiva e espermaceo
- pró basídia
 Filo Ascomycota
- ascas
- hifas assógenas
- paráfise/pseudoparáfise
Filo Zygomycota
- esporângio
- cenocítica
 CICLO DE RELAÇÃO PATÓGENO HOSPEDEIRO
 A primeira coisa para que haja doença é ter uma quantidade de fonte de inoculo. Quando não é possível acabar com uma doença, tem-se que evitar o estado de epidemia e, uma maneira de se evitar isso é controlar a fonte inoculo.
 Após a disseminação é necessário que haja infecção, que envolve a germinação e pré-penetração e penetração.
 Esporos dependentes são esporos que necessitam de um estímulo para germinar; exm. Botrytis só germina com teor de umidade acima de 90%.
 Esporo independente são esporos que germinam sem estímulo.
 TAXA DE RESPIRAÇÃO: ( O2/CO2 ) próximo de 1,0 = esporo ativo; < 1,0 = esporo dormente.
 O parasita obrigatório forma o tubo germinativo, que pode formar apressório ou não e depois formar haustório para absorverem os alimentos antes de infectarem.
INÓCULO: a primeira coisa para que haja doença, é ter uma quantidade de fonte de inoculo. A razão de se diminuir uma fonte de inoculo é, para evitar uma epidemia.
DISSEMINAÇÃO: pode ser vento, água, semente, cada inoculo possui mecanismo propícios de disseminação.
GERMINAÇÃO: se for esporo é preciso germinar antes de infectar ( tubo germinativo ).
° Esporos independentes: não possuem condições específicas de germinação.
° Esporos dependentes: possuem condições específicas de germinação ( temperatura, umidade, pH ).
INFECÇÃO: 
PRÉ-PENETRAÇÃO: busca o melhor local para infectar, exm: o cancro do Pau-mulato, só penetra em ferimentos. GerminaçãoTubo germinativoPenetração
PENETRAÇÃO: penetração, introdução.
COLONIZAÇÃO: objetivo de ganhar energia, para cada fungo existe um modo de ação de colonização. Tem fungos que possuem seletividade por parte do hospedeiro ( alguns fungos só penetram em tecidos novos ). 
“ NA FASE DE COLONIZAÇÃO QUE APARECEM OS SINTOMAS.”
REPRODUÇÃO:
° Assexual: só faz MITOSE, pode causar epidemia, não há variabilidade genética ocorre mais vezes e gasta mentos energia.
° Sexual: necessita de duas cargas genéticas ( macho e fêmea ), pode ser:
- Plasmogamia: 2 núcleos diferentes com misselos dicários e heterocários.
- Cariogamia: união dos núcleos.
- Meiose: o que estimula o fungo a fazer a meiose é o ambiente favorável.
° Para-sexual: ciclo intermediário que, após a cariogamia ocorre mitose ao invés de meiose, pega características da reprodução sexual, porém ocorre mitose.
 Após a reprodução, se as condições estiverem adversas ele entrará numa fase de sobrevivência, podendo formar estrutura de resistência ou sobrevivência.
 Se um fungo não produzir estrutura de sobrevivência nem resistência ele tem outras saídas:
ATIVIDADES SAPROFÍTICAS ( SE FOR PARASITA FACULTATIVO );
FORMANDO MICÉLIO DORMENTE ( DIFÍCIL CONTROLE );
BUSCANDO UM HOSPEDEIRO ALTERNATIVO;
SE MANTENDO NO VETOR.
Obs: Cerratccystes não há controle químico, acarretando em grande problema.
 MICELOHETEROCARIO / CARIOGAMIA / MITOSE / HAPLOIDIZAÇÃO
 Após a reprodução se as condições estiverem adversas produzira estruturas de sobrevivência ( se for de origem assexuada ) e estruturas de resistência ( se for de origem sexuada ).
EXTERIORIZAÇÃO: o fungo se exterioriza pelos estômatos ( geralmente entram pelos estômatos também ).
RESUMO:
FONTE DE INÓCULODISSEMINAÇÃO(GERMINAÇÃO)INFECÇÃO(PRÉ-PENETRAÇÃO, PENETRAÇÃO)COLONIZÇÃOREPRODUÇÃOSOBREVIVÊNCIA
 RESISTÊNCIA
 EXTERIORIZAÇÃO °°°
 °°° Fonte de inoculo
IMPORTÂNCIA: medidas de controle, estratégias.
 No caso de uma epidemia está ocorrendo reprodução assexuada ( menor gasto de energia e ciclos ). 
 No caso de uma endemia ocorrem poucos ciclos.6ª Aula 
 Straminipila Fitopatogênicas
Domíneo: Eucaria
Reino: Straminipila
Eucariótica, Unicelular, aclorofilados, crista mitocondrial tubular, heterotrófica com reprodução assexual e sexual, parede celular em geral celulósica e com presença de Zoospóros ( esporos com flagelos ), com um ou dois flagelos. Exm: Pythium e Phytophitora.
Possuem hifas cenocíticas.
HIFA REPRODUTIVA CORPO DE FRUTIFICAÇÃO ESPORO 
Zoosporangióforo Zoosporângio Zoospòro
Estrutura de resistência: de origem sexuada; OOSPORO Anterídeo( masculino ) 
							 Oogônia (feminino )
FONTE DE INÓCULODISSEMINAÇÃOINFECÇÃO (GERMINAÇÃO)COLONIZAÇÃO
REPRODUÇÃOSOBREVIVÊNCIA
 EXTERIORIZAÇÃO. 
O evento de sobrevivência ocorre através de estrutura de resistência, além de poder parasitar restos de cultura.
 7ª Aula
 BACTERIOLOGIA VEGETAL
 Poucos casos de doenças vegetais causadas por bactérias, mas quando ocorre é muito difícil o controle. A maioria dos casos ocorrem em citrus sp.
 Em condições adversas: processo de sobrevivência ( no solo, sementes, alimentando de exudados , restos de cultura, no inseto vetor ).
 Em poucas bactérias após a reprodução ocorre a exteriorização.
 
 CÉLULAS BACTERIANAS
MORFOLOGIA: maioria tem forma de bastonetes ( fitopatogênicos ).
 Bactérias procarióticas, não possuem membrana nuclear, núcleo difuso, unicelular, ausência de algumas organelas.
 Flagelos, sua presença ou ausência implica não somente para taxonomia, mas também para o controle. Está ligado com locomoção em meio aquoso.
 No caso de uma bactéria flagelada folia, utiliza-se irrigação por inundação e não por aspersão.
 
 Sua composição são de proteínas, RNA, DNA, ácidos nucléicos, polipeptídeos, membrana, parede celular, fosfolípideos, flagelo, DNA extra cromossômico ( plasmídeo ), pilins ( transferência de plasmídeos ), cápsula ( em algumas bactérias ), ribossomos.
 Toda bactéria que possui cápsula têm alto índice de ser patogênica.
Tipos de flagelos:
Atriquia: sem flagelo
Monotriquia: 1 flagelo polar
Holotriquia: 2 ou 3 flagelos polares
Peritriquia: vários flagelos em toda extensão
 Geralmente em colônias antigas não há presença de flagelos.
 Paredes: GRÃ NEGATIVA ( VERMELHA ), maioria das bactérias, mais espessa.
 GRÃ POSITIVA ( ROXA )
 
 DIAGNOSE
 Testes físico químico, molecular e biológico. Não utiliza sorológico, pois necessita de uma proteína específica.
 CICLO DE RELAÇÃO PATÓGENOHOSPEDEIRO
Fonte de inoculo; qualquer parte da planta, solo ou ferramenta contaminada.
Disseminação; água, semente, insetos, animais.
Infecção; pré-penetração e penetração ( estômatos e ferimentos ), não ocorre germinação.
Colonização; intercelular ou vasos.
Reprodução; fissão binária.
CONTROLE: antes da fase de crescimento.
 A variabilidade da bactéria ocorre por mutação, mas em geral se da 3 fenômenos vindos da recombinação( conjugação transformação, principalmente em bactérias de solotransdução). 
 
 
 8ª Aula
 ESPIROPLASMA E FITOPLASMA
 São agentes Procariotos. No Brasil na há nenhum caso de espiroplasma em essência florestal são importantes devido terem vetores associados, assim seu controle é mais fácil.
 Espiroplasmas afetam plantas de interesse econômico, exm: milho, citrus o seu vetor é a
cigarrinha.
 São cultivados em meio artificial devido serem parasitas facultativas, floemáticas.
 Fitoplasmas causam doenças no Sinamomu ( para-raio ) uma das doenças mais importantes chamadas amarelecimento do Sinamomu. Seus vetores são cigarrinhas e psilidium.
 No Brasil há casos de Fitoplasmas em eucalyptus ( superbrotamento ), em côco e em dendê.
 Não são cultivadas em meio artificial, pois são parasitas obrigatórias, polifórmicas ( várias formas ).
 Morfologia: unicelular, procarionte, ausência de organelas e desprovidos de parede celular.
 O mesmo vetor pode carregar Espiroplasma e Fitoplasma, cigarrinhas.
 Relação Patógeno-Hospedeiro
DISSEMINAÇÃOPENETRAÇÃOCOLONIZAÇÃO, célula do floema ou parênquimaREPRODUÇÃO, assexuada por fissão BináriaSobrevivência ou disseminação.
 
 RESUMO
Espiroplasma: parasita facultativo, unicelular, ausência de organelas, procariotos, sem parede celular, floemáticos, morfologia helicoidal, vetores cigarrinhas.
Fitoplasmas: parasitas obrigatórias, ausência de organelas, procariota, sem parede celular a maioria floemática, alguns em células do parênquima, polimórficos, vetor cigarrinha ou picsídios.
 Para espiroplasma e fitoplasma não se faz teste sorológico;
 
 Fonte de inoculovetor: disseminação ( infecção ): Penetração através do canal floemático, sintomas necróticos ou plásticos;
 Reprodução por fissão binária; 
 Condições propícias, disseminação;
 Concições adversas, sobrevivência no vetor, órgãos vegetais infectados.
Protozoários: eucariotos, unicelulares, sem parede celular, movimentam-se através de flagelos;
Parasitas facultativas ( Phytomones ), vetor percevejo, parasita frutos, radículas,raiz, não se faz teste sorológico.
Parasitas obrigatórias ( Polymyxa e Spongospora ), em raiz, só colonizam radículas
SOLOS ÁCIDOS, NÃO SE FAZ TESTE SOROLÓGICO.
Virús: teste sorológico específico.
Viróides: em citrus não faz teste sorológico devido não produzir proteínas.
 EPIDEMIOLOGIA
 Toda doença pode se atingir um estágio de epidemia.
 Os fatores que afetam uma epidemia são:
tipo de cultura;
 susceptibilidade do hospedeiro;
plantas genéticamente idênticas;
grau de virulência;
produção de inoculo;
temperatura, umidade;
fertilidade do solo ( no caso de doença de solo );
práticas inadequadas de trabalhos ( podas );
FITOPATOMETRIA, é a quantificação da doença, métodos:
Direto- através de insidência ( nº de plantas infectadas, sementes contaminadas ), e severidade ( % da área danificada ).
Indireto- através de sintomas ( redução vigor, baixa produtividade ).
 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE
EXCLUSÃO/ERRADICAÇÃO/EVASÃO/PROTEÇÃO/IMUNIZAÇÃO/TERAPIA/REGULAÇÃO
 No caso de controle biológico, se encaixa no tipo de manejo integrado. Ele não entra nos princípios gerais de controle.
 Os controles ideais se baseiam em:
Qual o patógeno ( diagnose correta )
Complexo causal ( ciclo patógeno hospedeiro )
 Direcionamento do controle:
Para patógenos:
Exclusão- prevenção da entrada de um patógeno em uma área não infestada. Medidas: quarentenas, certificação, programas de mudas sadias, exclusão do vetor irá interferir na disseminação.
Erradicação- eliminação do patógeno em uma área em que foi introduzido. Corta e queima, retirada de restos de culturas, rotação da cultura, uso de defensivo químico, pois este interfere na sobrevivência do patógeno.
Evasão- prevenção da doença pelo plantio em épocas ou áreas quando ou onde o inoculo é ineficiente, raro ou ausente. Medidas; plantar em épocas não adequadas parao patógeno, ou em áreas geográficas inadequada ao patógeno, interferir no inoculo e fonte do inoculo.
Para hospedeiros:
Proteção- interposição de uma barreira protetora entre as partes susceptíveis da planta e o inoculo do patógeno antes de ocorrer deposição. Medidas; quebra vento, sacos plásticos, interferem no inoculo.
Imunização- desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes em uma área infestada com patógeno. Medidas; seleção de variedades resistentes, pré-imunização, proteção cruzada ( patógenos diferentes em estirpes iguais ), interferem na infecção, colonização.
Terapia- estabelecimento da sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabeleceu uma relação parasítica. Medidas; cristerapia, termoterapia, interferem na infecção.
Para ambiente
Regulação- prevenção da doença pela modificação do ambiente. Medidas; interferência na luminosidade, mudança na forma de irrigação interferem no inoculo e fonte de inoculo.
 
 Controles relacionado com epidemiologia relaciona inoculo com infecção.