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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO EM PSICANÁLISE

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO
		Este será um resumo de trechos da obra “Psicologia Aplicada ao Direito. ” Inicialmente, é preciso ratificar que a Psicologia caminha sempre ao lado de um “Direito” com olhar bem mais humano em detrimentos dos dogmas. 
		O texto inicia com o tema “Abordagens Psicodinâmicas” em que são correlacionadas que as forças relacionadas com os mecanismos psíquicos, na relação entre o consciente e o inconsciente, impulsionam o comportamento humano. Nessa assertiva, figuras marcantes surgiram para criar e inovar a Psicologia Moderna, entre eles Freud, Jung, Adler, etc. 
		Sigmund Freud foi médico neurologista, escritor notável e a primeira grande experiência o que se esconde detrás do comportamento. Criou-se conceitos fundamentais e é o “pai” da Psicanálise. Embora suas ideias e obras suscitou debates polêmicos ou divergências de outros estudiosos da Psicologia, será sempre lembrado o seu legado na área. Freud definiu a existência do inconsciente e força que ele exerce e manifesta. Para ele os processos mentais não são estáticos, nada ocorre ao acaso, algo motivou aquele comportamento. 
		Se deve a Freud o perceber que há conexão entre os eventos mentais, nada é isolado. Cita que é impossível uma pessoa desempenhar papéis diferentes no lar, trabalho, trânsito, entre outros sem experimentar uma consequência, seja de natureza patológica ou não. 
		 Freud aborda que quando indivíduo age e declara sobre uma ação cometida, defendendo que não tinha consciência do que fazia é que ele de fato não percebe que agiu dominado pelo inconsciente, o qual não tem conceito de tempo, de certo ou errado e não há contradição. 
		É por meio do sonho a evidência maior de ação do inconsciente que está livre da censura e ordenação lógica do consciente. Alega que muitas vezes os comportamentos censuráveis ou imprevisíveis poderão ser fruto de forças originadas a partir do inconsciente, do qual o indivíduo não tem a menor percepção. 
		O médico tcheco criou três elementos do aparelho psíquico: id, ego e superego. O id seria a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade, nos quais estariam presentes os conteúdos inconscientes que busca sempre uma contínua gratificação. Já o ego ou eu seria responsável pelo contato do psiquismo com a realidade externa, no qual há elementos do consciente e inconsciente. O superego seria responsável por ser o censor do ego, formando ideais e constitui a força moral da personalidade. 
		Freud também conceituou outros elementos, como a distração. Ela seria a força inconsciente em que o indivíduo se esquiva de algo para outro diferente, como a pessoa se distrai com um objeto e ocorrer um acidente de trânsito. A fantasia seria mudar de um “mundo que estamos para um mundo ideal”. Um exemplo seria a pessoa que se torna traficante dizendo para si e para os outros que aquilo será temporário. Uma parte importante relata mais um exemplo de fantasia: 
		Freud também definiu a identificação (fenômeno que faz com que uma pessoa queira parecer com outro ou se identifique com um grupo. O isolamento é forma que o indivíduo arruma para fugir da realidade, como uma válvula de escape. A negação da realidade é substituir os fatos reais por imaginários. Exemplo desse elemento que merece atenção está nos crimes sexuais praticados por parentes próximos. As pessoas usam o psiquismo para preservar a imagem do ente querido, dizendo que pode “ser imaginação da vítima”, o que faz com as denúncias não chegue ao poder público. A racionalização consiste em buscar algo lógico para um determinado comportamento. Esse é um fenômeno que ocorre muito em julgamentos de guarda, em que os julgadores continuam mantendo aquele modelo tradicional da família, como a mulher sendo sempre a “boa mãe” e desprestigiando a figura paterna nesses tipos de litígios. Também é o caso de personalidades de vida pública, pois a mídia trata de criar determinada imagem daquelas pessoas.
		Carl Gustav Jung foi discípulo de Freud e desenvolveu a ideia do inconsciente coletivo. A ele deve o conceito mais elevado da palavra símbolo, tido como algo natural e espontâneo, mas que para Jung existe um significado mais do que seu significado óbvio e imediato, existindo muitos símbolos de natureza coletiva, especialmente as imagens religiosas. Há símbolos que dignificam e outros que produzem o efeito contrário, uns que denotam alinhamento ideológico e outros que marcam revolta ou descontentamento. 
		Alguns símbolos são usados pelas organizações religiosas para transmitir energia aos seus filiados e estes nos momentos de solidão, os quais são ligados ao coletivo e proporcionam conforto psíquico. Os símbolos também estão presentes nos grupos policiais e criminosos, desempenhando papel semelhante: estimular a coragem, amedrontar os inimigos, criar sentimento de comunhão em torno dos objetivos. Os símbolos são respeitados, reverenciados e protegidos por todos, evidenciando-se diversos rituais em torno deles. Os símbolos também relacionam com o sentimento de um indivíduo por um bem ou marca dele, como a compra de um veículo de determinado modelo conferisse certo status a ele.
 
	
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
	Curso: DIREITO 
	Disciplina: PSICOLOGIA APLICADA
	Data: 
	Turma: 9º
	Professor: Rogério Ferreira Marquezan
	Resumo Aula: 04-04-2016
	Aluno: Édima Pereira Xavier (matrícula 2008216782) 						 
	
	PSICOLOGIAS – UM ESTUDO À INTRODUÇÃO DE PSICOLOGIA
	ANA MERCÊS MARIA BOCH
ODAIR FURTADO
MARIA DE LOURDES TRASSI FERREIRA
		
		Este será um resumo de trechos da obra “Psicologias Aplicada ao Direito”, no qual descreve sobre o campo da Psicanálise e sua história. A Psicanálise é um campo clínico e um método da investigação sobre teoria da psique humana independente da Psicologia, a qual foi desenvolvida pelo médico neurologista Sigmund Freud. Segundo os autores a contribuição de Freud é comparável “à de Karl Marx na compreensão dos processos históricos e sociais. Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos”.
		A Psicanálise como método de investigação caracteriza-se pelo interpretativo, buscando saber o que está oculto daquilo que é manifesta por meio de ações, palavras ou produções imaginárias e a prática profissional será a forma de tratamento: a Análise. A psicanálise também é um instrumento importante para a análise e compreensão de fenômenos sociais relevantes, como as novas formas de sofrimento psíquico, o excesso de individualismo no mundo contemporâneo, a exacerbação da violência etc.
 		Para entender a Psicanálise é necessário retomar ao trajeto percorrido pelo responsável pelo seu desenvolvimento, ou seja, sobre Sigumund Feud e a origem dela como ciência. 
		Sigmund Freud formou-se em Medicina na Universidade de Viena em 1881, depois especializou-se em Psiquiatria. Devido a problemas financeiros não pode dedicar completamente a vida acadêmica e a de pesquisador. Por essa razão, passou a clinicar pessoas com problemas nervosos em sua própria residência. Ao certo tempo conseguiu uma bolsa de estudos em Paris e foi trabalhar com o psiquiatra francês Jean Charcot, o qual tratava o quadro de histerias com a hipnose. 
		Após certo tempo teve contato com o médico cientista Josef Breuer e foi com ele que conheceu o caso de uma paciente chamada Ana O. Essa paciente apresentava problemas de contrações muscular e dificuldades de pensamento, tais problemas surgiram após cuidar ela cuidar de um pai enfermo. 
		Foi descoberto que durante o período que Ana cuidava do pai enfermo ela tinha pensamentos e afetos que se referiam a um desejo de que o pai morresse. Estas ideias e sentimentos foram reprimidos e substituídos pelos sintomas. Essa descoberta só veio à tona por meio do uso da hipnose, ligando a situação patológica dela as vivências anteriores com o episódio da doença do pai.A partir daí surgiam na cabeça de Freud várias indagações a respeito dos pacientes esquecerem os fatos da vida interior e exterior, além de que os esquecimentos se relacionava a algo doloroso para o indivíduo. 
		Durante esse processo de resposta Freud chegou a uma conclusão, relatando que uma força psíquica se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento, denominado pelo médico como resistência e chamou de repressão o processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma, conteúdos psíquicos que se localizam no inconsciente.
			Foi com a publicação do livro A interpretação dos sonhos que Freud apresentou a primeira concepção acerca da estrutura e funcionamento da personalidade. Nessa teoria ele conceituou a existência de três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.
			O inconsciente, conforme Freud, expressa o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”, possui conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação de censuras internas. Nele não existe lapso temporal ou o certo ou errado. 
			Já o pré-consciente seria o sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à consciência. É aquilo que não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte pode estar. O consciente é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência, destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.
		Freud foi um fundamental contribuinte para análise da descoberta da sexualidade infantil, que ela existe e a dividiu em fases, chamando-as de fase oral (o prazer vem da boca), fase anal (a zona de erotização é o ânus) e a fase fálica, em que o objeto é o próprio órgão sexual. Além de trabalhar na explicação desses elementos, postulou também sobre um evento por ele denominado de Complexo de Édipo. E também criou três elementos do aparelho psíquico: id, ego e superego, os quais já foram definidos no resumo anterior. 
		É por meio do trabalho psicanalítico a possibilidade de decifrar o inconsciente e a integração de seus conteúdos na consciência, posto que são os conteúdos do inconsciente que determinam, em grande parte, a conduta dos homens e dos grupos, como por exemplo as dificuldades para viver, o mal-estar, o sofrimento, entre outros. 
		O objetivo do trabalho investigativo é o autoconhecimento, que possibilita lidar com o sofrimento, criar mecanismos de superação das dificuldades, dos conflitos em direção a uma produção humana mais autônoma, criativa e gratificante de cada indivíduo, dos grupos, das instituições. O profissional da Psicanálise pode, com paciência, ajudar os pacientes a desmontar, pacientemente, as resistências inconscientes que obstaculizam a passagem dos conteúdos inconscientes para a consciência.
		Por fim, os autores afirmam que atualmente, e inclusive no Brasil, os psicanalistas estão debatendo o alcance social da prática clínica visando torná-la acessível a amplos setores da sociedade. Eles também estão voltados para a pesquisa e produção de conhecimentos que possam ser úteis na compreensão de fenômenos sociais graves, como o aumento do envolvimento do adolescente com criminalidade, o surgimento de novas (ou antigas) maneiras de sofrimento produzidas pelo modo de existência no mundo contemporâneo — as drogadições, a anorexia, a síndrome do pânico, a excessiva medicalização do sofrimento, a sexualização da infância.
 
 
BIBLIOGRAFIA
BOCH, Ana Mercês Maria; FURTADO, Odair; FERREIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias – um estudo à introdução de psicologia. São Paulo: Saraiva. 
FIORELLI, José Osmir; FIORELLI, Maria Rosa; JÚNIOR, Marco Júlio Olivé Malhadas. Abordagens Psicodinâmicas. São Paulo: LTr.

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