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Arquitetura Oficial Colônia

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Casa de Câmara e Cadeia de Mariana
Praça Minas Gerais, n° 89, Mariana, MG
A antiga Casa de Câmara e Cadeia de Mariana é um dos mais belos exemplares da arquitetura colonial mineira. Projetada por José Pereira dos Santos em 1762, começou a ser construída somente 20 anos depois, após aprovação do governador da capitania de Minas, D. Rodrigo José de Menezes. Na época, muitas queixas chegavam à Coroa descrevendo a precariedade das casas de câmara e das prisões na Colônia, as quais, em muitas cidades, funcionavam em edifícios provisórios e inadequados para o desempenho de suas atribuições. Em Mariana, a situação não era diferente. Foi então que surgiu a ideia de se construir um local com a “nobreza e solidez” necessárias para abrigar as duas repartições. Iniciadas em 1782, as obras foram conduzidas pelo empreiteiro e administrador português José Pereira Arouca e, depois da morte deste, por seu testamenteiro, Francisco Fernandes Arouca. Com partido similar ao de algumas propriedades rurais portuguesas, a construção ficou pronta em 1795. Foi erguida em terreno que anteriormente havia abrigado os quartéis dos Dragões Reais de Minas. Com arquitetura sólida, maciça, possui traçado retangular e estrutura de alvenaria em pedra e cal. Na fachada, uma ampla e graciosa escadaria enaltece a beleza do edifício. Além de funções administrativas e legislativas, o sobrado também funcionou como senzala e casa de fundição. Hoje é a sede da Câmara Municipal de Mariana.
Paço Municipal – Câmara Municipal de Salvador
É o órgão legislativo unicameral do município de Salvador. Foi construída em 1549, no mesmo período de fundação da cidade, a primeira existente em uma capital brasileira2 em que já abrigou uma cadeia pública.  Em 13 de junho de 1549, era criada a Casa de Câmara e Cadeia da Cidade de Salvador, a qual reunia os poderes executivo, judiciário e legislativo.
A cadeia funcionava no térreo e no subterrâneo. O primeiro era dividido em alas norte e sul, respectivamente, destinadas às mulheres e homens. Já no segundo estavam localizadas as celas solitárias, parte conhecida como enxovias. A convivência perdurou até a primeira metade do século XIX ao ser foi transferida ao Forte do Barbalho, mesmo período em que a sede do judiciário também dali se retirou. No período colonial, um açougue público chegou a funcionar nas dependências da Câmara. Seus membros eram responsáveis pela fiscalização e zelo do abastecimento municipal, o que incluía o combate aos preços abusivos. Os restos produzidos no açougue eram levados à atual região da Baixa dos Sapateiros, onde corria um afluente do Camarajipe que passou a ser chamado Rio das Tripas.
Na década de 1970 passou por reforma a fim de resgatar o seu estilo de origem: o colonial do século XVII, remontando à antiga Casa de Câmara e Cadeia.
O Paço da Câmara Municipal é dos mais importantes exemplares da arquitetura civil colonial brasileira. Sua fachada principal é formada por arcadas de pedra de cantaria, que repousam sobre colunas toscanas superpostas por 13 janelas de púlpito com grades de ferro.
No centro, acima da portada principal, há pequena torre recoberta por abobada de meia laranja, onde está instalado o sino de ferro, fundido em 1615. Sua planta se desenvolve em torno de um pátio central, onde foi aberta cisterna e colocada escadaria com degraus e corrimões revestidos de mármore. A escada dá acesso ao Salão Nobre e ao Plenário Cosme de Farias, que tem suas paredes ornadas por pinturas murais e forro de madeira, dividido em cinco painéis, quatro inclinados e um plano no centro. 
Linha do Tempo
1549 – Construção da primeira Câmara de Salvador. Edificada a maneira dos índios com paredes de taipa e telhado de palha. Recebeu o título de Casa de Audiência e Câmara.
1551 – Reconstrução da Câmara feita de pedra e cal, coberta por telhas. Esta segunda construção recebeu a denominação típica portuguesa de Casa da Cadeia e Câmara. Ao longo dos anos e das necessidades que surgiam, acrescentaram-se novas dependências.
1660 – O Governador Geral do Brasil, Francisco Barreto de Menezes, ordena a construção de uma nova Casa da Câmara.
1696 - É reformada pelo governador D. João de Lencastro, que mandou construir a torre abobadada, com sino fundido em 1615, além de nova sala de audiência e novas salas de segredo.
1795 - O governador D. Fernando José de Portugal – Marquês de Aguiar, autorizou reforma quando foi construída a cadeia, enfermaria e a cisterna.
1888 – Em 1885, foi encomendado um projeto ao arquiteto baiano Francisco de Azevedo Monteiro Caminhoá para a realização de nova reforma do Paço, que ganha nova fachada, recoberta de decoração renascentista e gradis de ferro entre as arcadas. A antiga torre é substituída por torreão e o sino por relógio elétrico de quatro mostradores iluminados.
1894 - Na administração do presidente Freire Filho, completou-se a instalação de mármore do vestíbulo e corrimões da escada de acesso à sala da assembleia. Além disso, foram assentando degraus, também de mármore branco, na descida para o pátio interno.
1970 - Por determinação do então prefeito Antonio Carlos Magalhães, a fachada externa é restaurada e retorna ao seu estilo original colonial. Nessa época, a prefeitura também funcionava no Paço.
1998 - O presidente da Câmara, vereador Gilberto José, promove a restauração do Plenário Cosme de Farias.
2001 – São realizadas novas reformas no Paço e instalado o Memorial, que passa a ocupar o andar térreo da ala sul do prédio.
2006 - Restauração e resgate das pinturas murais do Salão Nobre da Presidência na administração do vereador Valdenor Cardoso.
2010 – Requalificação da Expografia do Memorial na administração do vereador Alan Sanches.
Cadeia Pública de Tiradentes
Construída em 1833 e 1845 no local da velha cadeia incendiada. 
É um prédio sólido e austero, com janelas protegidas por pesadas grades de ferro. Na sala dos fundos uma escada em caracol conduz ao subsolo, onde eram mantidos os presos mais rebeldes, num ambiente claustrofóbico.
Casa da Real Intendência e Fundição do Ouro de Sabará
(Museu do Ouro)
 
Autêntico exemplar da arquitetura colonial brasileira do século XVIII, essa foi uma das primeiras Casas de Intendência construídas no Brasil colônia, como atesta uma Carta Régia de fevereiro de 1731. Serviu de residência e escritório ao representante da Metrópole na região e ainda como o local onde se processavam os trabalhos relacionados à tributação e fundição do ouro. Todo minerador que extraísse o metal aurífero era obrigado a levá-lo à Intendência para que fosse pesado, quintado, fundido e transformado em barras. Estas, devidamente tocadas, datadas e cunhadas na prensa real, eram entregues aos seus respectivos donos, juntamente com um certificado, que valia como dinheiro.
A construção é tipicamente influenciada pelo estilo colonial português, com presença de telhas de barro, esquadrias com portigos e balcões. 
Entre as principais casas de fundição, a de Sabará destaca-se por ter funcionado durante todo o período convencionalmente chamado Ciclo do Ouro e por ter conservado as características da primitiva edificação.
Após a extinção da casas de intendência e fundição pelo imperador D. Pedro I, em 1833, o local passa a servir como residência e colégio por quase cem anos. Na década de 40 do século XX, a edificação foi adquirida pela Companhia Belgo-Mineira e doada ao então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que a restaurou para transformá-la no Museu do Ouro. O Museu do Ouro, criado pelo Decreto-Lei no. 7483, de 23 de abril de 1945, foi inaugurado em 16 de maio de 1946 o que o torna uma das mais antigas unidades museológicas do Iphan. Atualmente é vinculado à 13ª Superintendência Regional.
Casa dos Contos – Casa de Fundição
(Museu)
A Casa dos Contos, um dos mais prestigiados monumentos do barroco mineiro atualmente, está localizado em Ouro Preto, MG. Construída entre 1782 a 1784, serviu inicialmentecomo residência a João Rodrigues de Macedo, proprietário da casa, e Casa dos Contratos, do arrematante da Arrecadação Tributária das Entradas e Dízimas. Nessa mesma época, serviu como esconderijo para os membros da Inconfidência Mineira. Durante a repressão à Inconfidência Mineira, a casa serviu para acomodar as tropas do vice-rei, e de prisão para os inconfidentes com elevados títulos sociais. Em 1792, Macedo, em grande dívida com a Real Fazenda, transferiu a casa para esta, que a transformou em sede da administração e contabilidade pública da Capitania de Minas Gerais e mudou seu nome para Casa dos Contos. Entre 1820 a 1844, a casa foi ampliada, incorporando à Casa dos Contos a Casa de Fundição do Ouro e a Casa da Moeda, para poder exercer a função de Secretaria da Fazenda no mesmo local ocupado pelo Tesouro Nacional. No ano de 1897, enquanto o monumento recebia várias modificações, a casa passou a ser ocupado pelos Correios e pela Caixa Econômica. Em 1970, a Prefeitura Municipal ocupou o prédio. Por fim, no ano de 1973, o Ministério da Fazenda assumiu novamente o imóvel e o transformou em um Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, com a finalidade de mostrar a história econômico-fiscal do Ciclo do Ouro. Após o Ministério da Fazenda assumir o local e transformá-lo em museu, diversos acervos históricos foram filmados, fotografados e escritos, com o objetivo de disponibiliza-los para pesquisas e elaborações de trabalhos sobre o Ciclo do Ouro, a história de Minas Gerais e do Brasil.
Casa de Alfândega
É pertencente à arquitetura neoclássica de Florianópolis. Foi inaugurado em 1876, levando dois anos para sua construção em substituição ao antigo prédio da Alfândega.
Foi desativado em 1964 com o fechamento do Porto de Florianópolis, vindo 13 anos depois a ser restaurado. Na parte superior funciona como sede do 11ª Coordenadoria Regional do Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural e no térreo fica a galeria da Associação dos Artistas Plásticos de Santa Catarina e uma loja de artesanato.
Casarão do Fórum
Construído no século XVIII, pouco se sabe sobre a história e os primeiros moradores deste prédio, que certamente pertenciam às classes mais abastadas da época.
Em 1864, ali morou o primeiro bispo de Diamantina, Dom João Antônio dos Santos, que logo mudou-se para a Casa da Glória. Logo depois funcionou como Câmara Municipal, quando o primeiro andar passou a abrigar a cadeia pública. Funciona hoje como Fórum.
A edificação é branca, provavelmente caiada – pintura mais comum na época – e apenas as molduras das esquadrias são coloridas, em tom azul. As esquadrias em si são sempre grandes e com presença de portigos, espécie de portinholas, com raro uso do vidro e presença de muxarabis.
Residência Oficial
A casa D'Agronômica é uma construção em estilo colonial misto, da década de 50. Possui um jardim que abriga espécimes de figueira, pau-brasil, pinus, eucalipto e coqueiro numa área de 50.000 metros revestida de gramado e cercada por muros de pedra bruta, fincado entre as avenidas Rui Barbosa e Beira-mar Norte.
A casa foi construída pelo Departamento de Obras do Estado (hoje Departamento de Edificações e Obras Hidráulicas, DEOH). É um híbrido da arquitetura luso-brasileira, acrescido de características do colonial espanhol. A construção teve início no ano de 1952 e terminou em 1954, sendo inaugurada no início de 1955 pelo Governador Irineu Bornhausen. Desde então o Palácio da Agronômica é a residência oficial do Governador do Estado de Santa Catarina. Já foi ocupado por 14 Governadores, antes da atual administração. No Palácio da Agronômica já residiram as famílias dos seguintes governadores de Santa Catarina:
Irineu Bornhausen, Jorge Lacerda, Heriberto Hülse, Celso Ramos, Ivo Silveira, Colombo Machado Salles, Antônio Carlos Konder Reis, Jorge Konder Bornhausen, Henrique Córdova, Esperidião Amin Helou Filho, Pedro Ivo Campos, Casildo Maldaner, Vilson Kleinubing, Paulo Afonso Vieira, Esperidião Amin Helou Filho, Luiz Henrique da Silveira, Leonel Arcângelo Pavan.
Sede do Poder Executivo/Legislativo/Judiciário
 
A primeira sessão data de 15 de setembro de 1865, quando era ainda a "Vila de São Carlos do Pinhal". Foi o major Joaquim Roberto Rodrigues Freire o seu primeiro presidente — empossado pelo então presidente da Câmara de Araraquara, dr. Joaquim de Almeida Leite Morais. Como não existia um prédio para sediar os trabalhos, os vereadores foram empossados na residência do tenente-coronel Antonio Carlos de Arruda Botelho. Essa situação, com a Câmara funcionando em residências de famílias, perdurou até 1884. Já ocorria anteriormente, conforme consta nos agradecimentos (ao major João Batista de Arruda e viúva, e a Carlos Augusto do Amaral) da primeira sessão, àqueles "que por longos e sucessivos anos emprestaram suas casas para as sessões do Júri".
O primeiro edifício oficial da Câmara, assumido em 1884, localizava-se na Praça Coronel Salles, permanecendo ali até 1921, ano em que foi adquirido o palacete onde residiu o Conde do Pinhal — o edifício foi a Prefeitura na década de 1990 e hoje é a Secretaria Municipal de Educação.
Um total de 36 mesas diretoras conduziram os trabalhos até a dissolução da Câmara em julho de 1937, pelo Estado Novo. Na ocasião era presidente o Dr. Ernesto Pereira Lopes.
As atividades ficaram suspensas até o início do ano de 1948. Ao serem restabelecidas as instituições democráticas, havia um novo Regimento Interno e 27 vereadores, destacadas figuras da sociedade local.
A mudança para o atual prédio se deu em 1952 (após a inauguração do novo Fórum), quando era presidente o Dr. Aldo de Cresci. Antes da Câmara ocupar o "Edifício Euclides da Cunha", na Praça Coronel Salles, nele funcionaram a cadeia pública e o Fórum da Comarca.
A denominação do prédio, decidida em 1960, foi uma homenagem ao autor de "Os Sertões", que residiu na cidade na época em que o prédio foi construído (1900). Euclides da Cunha acompanhava, como engenheiro do Estado, a construção do prédio do Grupo Escolar "Coronel Paulino Carlos". Por um curto período, a sede da Câmara abrigou também o Museu Histórico e Pedagógico Cerqueira César.
Nos anos 60, o Regimento Interno (conjunto de normas que regem o funcionamento da casa) foi elaborado coma colaboração do Dr. Hely Lopes Meirelles, então Juiz de Direito em São Carlos. O ordenamento serviu de modelo para similares em diversas Câmaras Municipais do país.
O prédio da Câmara passou por um trabalho de restauração em 1995 e o atual Regimento Interno foi elaborado em 1998 (Resolução nº 206).
Ponte de Antônio Dias
Localização: Bairro de Antônio Dias, da Praça Tiradentes à subida da ladeira do Vira-Saia. Data da construção: 1745-1757. Autor do projeto: José Antônio Ribeiro Guimarães. Proprietário: Prefeitura Municipal. Tombamento: Processo nº 430-T, Inscrição nº 377, Livro Histórico, fls. 75. Data: V1.1950.
A ponte de Antônio Dias é construída em alvenaria de pedra argamassada com cal e areia, em dois arcos, iguais, medindo cerca de 5,00m de vão e 7,40m de altura, do leito do rio até o fecho do Arco. Os arcos são de aduelas de Cantaria e o intradorso de lajes rejuntadas. Há três pegões de alvenaria, sendo o central, em planta, na forma de Arco de círculo. O enchimento do corpo da construção é todo de pedra. Acima dele levanta-se a primeira fiada de lajes guarnecidas de bueiros, situados nas extremidades dos arcos de círculos. Sobre a mencionada fiada de lajes, há mais duas outras, que formam internamente os assentos e o parapeito que se prolonga pelas cortinas, dos dois lados. Ainda no extremo dos semicírculos há quatro pilastras de Cantaria, encimadas por pirâmides, também de Cantaria, e que se repetem nos quatro extremos das cortinas. Sob essa ponte passam as águas que descem dos morros de São Sebastião, e Pascoal da Silva, e passam antes por duas outras pontes: a de Henrique Lopes e a da Encardideira.
Chafariz dos Contos
O Chafariz dos Contos está localizado na Rua São José próximo à Casa dosContos, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil. Construído em 1745, faz parte do patrimônio público, tendo como órgão responsável, a Prefeitura Municipal de Ouro Preto. Erguido do Itacolomi, a inscrição latina "Is quae potatum cole gens pleno ore Senatum, securi ut sitis nam jacit ille sitis", significa: "Povo que vais beber, louva de boca cheia o Senado, porque tens sede e ele faz cessar a sede", demonstrando que o Senado da Câmara, como administrador impessoal, e não o Governador, entregou à população esta obra de utilidade pública.
O Chafariz dos Contos é o mais importante da cidade de Ouro Preto. Construído de alvenaria de pedra rebocada e partes aparentes em cantaria, é de um barroco robusto. Ao centro do grande paredão desenvolve-se uma composição composta, basicamente, de duas grandes e largas volutas de cantaria, em curvas e contracurvas, com o espaço no qual se insere uma grande concha barroca apoiada numa bacia esculpida.
Uma réplica desse monumento se encontra na cidade norte-americana de Brazil (Indiana).
Pelourinho de Salvador
A história do Pelourinho se confunde, em muito, com a história da própria cidade de Salvador, que Tomé de Souza, primeiro Governador Geral do Brasil, fundou em 1549, vindo com ordens expressas do rei de Portugal para construir uma "cidade fortaleza".
Feita em caráter de urgência e preocupação, essa medida do Rei de Portugal, D. João III, atendia à necessidade de defesa da nossa terra, constantemente invadida por corsários que vinham retirar, com a ajuda indígena, as riquezas naturais da então colônia portuguesa, principalmente o pau-brasil e a cana de açúcar.
Salvador foi escolhida como sede de governo devido à excelente localização geográfica e estratégica posição econômica, como principal porto de carga e descarga de mercadorias de todo o Nordeste.
Logo que chegou aqui, Tomé de Souza tratou de cumprir as ordens do rei, fundando a cidade cujo nome homenageia Jesus Cristo - o Salvador, no melhor ponto para a construção da "cidade fortaleza", o hoje chamado Pelourinho, local ideal de suas pretensões.
As razões que levaram a escolha do Pelourinho são bastante claras. É a parte mais alta da cidade, em frente ao porto, perto do comércio e naturalmente fortificada pela grande depressão existente que forma uma muralha, de quase noventa metros de altura, por quinze quilômetros de extensão, o que facilitaria a defesa de qualquer ameaça vinda do mar.
Em poucos anos, Tomé de Souza construiu uma série de casarões e sobrados, na parte superior dessa muralha, todas inspiradas, evidentemente, na arquitetura barroca portuguesa e erguidos com mão de obra escrava negra e indígena. Para dar maior proteção à cidade, o Governador Geral limitou o acesso a apenas quatro portões, estes totalmente destruídos durante as tentativas sem sucesso, de dominação da cidade no séc. XVII.
Na verdade, o termo "pelourinho" é o nome dado ao local onde os escravos eram castigados pelos senhores de engenho. O "pelourinho" era construído nos engenhos, afastado da cidade. A fim de demostrar à população sua força e poder, os senhores de engenho resolveram construir um "pelourinho" no centro da cidade, instalando-o no largo central, hoje área localizada em frente a casa de Jorge Amado. A partir daí os escravos eram castigados em praça pública para que todos pudessem assistir tal demonstração de poder. Devido a esse fato o "pelourinho" virou ponto de referência da cidade, dando nome ao antigo centro da cidade, e hoje Centro Histórico de Salvador. 
Com o passar dos tempos, o nome Pelourinho se popularizou, tanto na Bahia quanto no Exterior, passando a referir-se a toda a área do conjunto arquitetônico barroco-português compreendida entre o Terreiro de Jesus e a Igreja do Passo.
A construção de igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade.
Durante o séc. XVI e até o início do séc. XX, o Pelourinho foi o bairro da aristocracia soteropolitana, composta de senhores de engenho, políticos, grandes comerciantes e o clero, por isso a forte influência europeia na sua arquitetura e o grande número de igrejas num espaço geográfico tão pequeno e, certamente, o mais antigo da cidade.
Foi justamente nessa época que o poder político da cidade concentrava-se nesse local que ainda tem monumentos como a Câmara Municipal, sede da Prefeitura, a Assembleia Legislativa e a sede do Governo do Estado. Porém, hoje em dia, apenas a Câmara e a Prefeitura continuam com suas sedes no Centro Histórico.
Infelizmente, a partir da década de 60, o Pelourinho começou a sofrer um terrível processo de degradação política, social e econômica, pois a cidade sofria um intenso processo de modernização econômica que transformou sensivelmente a sua estrutura ganhando novos centros comerciais e industriais, e novos bairros geográficos.
O Pelourinho foi se tornando um local totalmente abandonando, onde a marginalidade e a prostituição imperavam, junto a monumentos em ruína e desabamentos, ocupados por pessoas exiladas do novo centro da cidade. Esse descaso adiou o reconhecimento do Pelourinho, como patrimônio da humanidade, porém reconhecido pela UNESCO, em 5 de novembro de 1985.
Palácio do Governo
Palácio Boa Vista foi inaugurado em 1964, tendo como intuito ser residência de inverno dos governadores do Estado de São Paulo.
Mas foi em 1970, que o local se tornou também museu, sob pedido do então Governador Abreu Sodré (1964 a 1969), que em 1967 achou que o uso do Palácio como residência oficial era muito restrita e, sob o comando do Secretário da Fazenda, Luis Arrobas Martins adquiriu as primeiras peças obras de arte para decoração, em 1969.
O Palácio da Boa Vista, tornou-se monumento de visitação pública, em 1970, quando também ocorreu o Primeiro Concerto de Campos do Jordão, baseado no Festival de Mozart, em Salsburgo, Áustria que nos anos seguintes tornou-se o Festival de Inverno de Campos do Jordão, porém sem deixar de ter sua função original que é receber os representantes do poder executivo do Estado.
Idealizado por então interventor federal Adhemar de Barros, em 1938, que solicitou ao arquiteto Georg Przyrembel a construção de uma residência oficial de inverno, em estilo dos castelos europeus, escolhido o “Maria Tudor”, tendo como localização o topo de colina onde se pode ter uma vista panorâmica dos bairros da cidade, no entanto a obra ficou parada por 25 anos e somente em 1963, Adhemar de Barros, novamente como governador retomou as obras, inaugurando-a em 1964.
Durante o passeio, o público poderá conferir um rico acervo em da arte brasileira, do modernismo à arte abstrata, destacando-se um amplo conjunto de pinturas de Tarsila do Amaral (oito telas, dentre as quais, Operários), bem como obras de Anita Malfatti, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Alfredo Volpi, Ismael Nery e Vicente do Rego Monteiro, entre outros. Há ainda uma coleção de pinturas cusquenhas dos séculos XVII e XVIII, além de mobiliário, tapeçarias, louçaria e prataria artística, somando mais de 1.800 peças. O acervo é aberto à visitação pública.
A visitação conta com presença de monitores que explicam cada uma das peças e obras presentes no local, com tour de 1 hora, passando pelos principais cômodos; porém é proibido o uso de máquinas fotográficas e filmadoras durante a visita.
Além do acervo do Palácio, o espaço recebe exposições temporárias que contemplam peças e obras do Acervo Artístico Cultural do Estado, que reúnem as coleçõesdos Palácios Boa Vista, dos Bandeirantes e Horto, os dois últimos presentes na capital paulista.
O Palácio Boa Vista está numa área de 95 mil metros quadrados, sendo em sua maioria jardins que circundam a residência, que tem total de área de construída de três mil metros quadrados reunindo 105 cômodos em 35 ambientes.
Anexa ao Palácio foi construída, em 1989, para a comemoração do jubileu de prata de sua fundação, a Capela de São Pedro Apóstolo, sendo um projeto de Paulo Mendes da Rocha, erguida em concreto armado, com um pilar e paredes de vidro e circundada por espelhos d’água, que reúne obras sacras do período colonial, bem como criações contemporâneas.
Fontes:
CASA de Câmara e Cadeia. Disponível em:
<http://www.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_belas.gif&Cod=1324>.
Acesso: 19 jul. 2013.
CONHEÇA Minas: Casa de Câmara e Cadeia. Disponível em:
<http://www.mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/conheca-minas/turismo/cidades-historicas/5685-mariana/26838-casa-de-camara-e-cadeia/5146/5044>. Acesso: 19 jul. 2013.
FONSECA, Cláudia Damasceno. Casa de Câmara e Cadeia. Disponível em:
<http://www.hpip.org/Default/pt/Homepage/Obra?a=747>. Acesso: 19 jul. 2013.
FONSECA, Cláudia Damasceno. História da Câmara. Disponível em:
<http://camarademariana.mg.gov.br/index/index.php?pag=1&&id=21>. Acesso: 19 jul. 2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_Municipal_de_Salvador
Câmara Municipal de Salvador
http://www.cms.ba.gov.br/memorial_paco_municipal.aspx
Fonte: Guia dos Bens Tombados - Minas Gerais. 1984
Traduzir
http://www.sampa.art.br/historia/pelourinho/
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Chafariz_dos_Contos >
http://portal.iphan.gov.br/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=BB2E1342B1FDFF0F795778D31DBBA619?id=12897&sigla=Institucional&retorno=detalheInstitucional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Casa_dos_Contos
http://camposdojordao.com.br/diversao/palacio-do-governo/
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mara_Municipal_de_S%C3%A3o_Carlos
http://wikimapia.org/129044/pt/Casa-da-Alf%C3%A2ndega
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_D%E2%80%99Agron%C3%B4mica]

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