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Exercicios aula 6a 10 HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO.

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1a Questão
	
	
	
	
	Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é perceptível no fato de:
		
	 
	Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem no umbigo do mundo e descendência em Ododua.
	
	Somente o chefe político e divino de Ifé ter poderes em Benim podendo cobrar impostos e liderar exércitos.
	
	Os soberanos de Ifé escolhiam os chefes políticos, que também eram os chefes religiosos, do Benim entre seus familiares diretos.
	
	O soberano de Benim possuía apenas poder simbólico, sendo o poder político e religioso exercido apenas pelo soberano de Ifé.
	
	Benim submeter seus chefes políticos à escolha do soberano de Ifé
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar:
		
	
	A agricultura fértil se apresentava como base da economia.
	
	O Sal era usado como moeda no sistema monetário do Benin.
	
	A produção do amendoim, do melão, do dendê e dos feijões ficava a cargo dos homens e das crianças.
	 
	Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças.
	 
	As mulheres, maioria da população, eram responsáveis pelo cultivo do inhame, base da alimentação do Obá.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	"Ifé e Benim tornaram-se célebres em todo o mundo pela descoberta de obras-primas de bronze (latão) ou de terracota (...) Tratam-se de terracotas ou de latões produzidos pela técnica de cera perdida" KI-ZERBO. História da África Tradicional, p. 208. A grande notoriedade das obras de arte encontradas em Ifé e no Benim devem-se:
		
	
	À herança grego-romana dos artístias iorubás.
	
	Todas as alternatinas anteriores
	 
	Aos materiais utilizados na construção dessas obras de arte, inexistentes no restante do continente africano.
	 
	Ao sentido atribuído a essas obras que, estavam mito preocupadas em fazer um retatro fidedigno da figura representada.
	
	À técnica de cera perdida, utilizada apenas nessa parte do continente.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	"Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-estado tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o comércio de Ifé.
		
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	 
	Apenas as afirmativas II, e III estão corretas
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	 
	Todas as afirmativas estão corretas
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
		
	
	Aquela localização havia sido o local de nascimento do mais importante rei iorubá.
	
	Aquela localização marcava a vitória dos iorubás sobre os povos circunvizinhos.
	 
	Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
	
	Aquela localização demarcava uma área muito irrigada por diversos rios, o que facilitaria a vida humana,
	
	Aquela localização demarcava o local inicial da islamização dos iorubás.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Um dos aspectos que pode ser destacado como ponto de articulação entre Benin e Ifé é:
		
	
	A economia de Benin era dependente das atividades comerciais de Ifé.
	
	O Poder político e militar era o mesmo nas duas cidades-estado
	 
	Benin fez parte do território de Ifé.
	
	A economia de Ifé era dependente das atividades agrícolas de Benin
	 
	A unidade política do Benin consolidou-se sob o governo de um Obá legitimado pelo Oni de Ifé.
	
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]"
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que:
 
		
	
	Representava o poder divino dos deuses tradicionais africanos, sem ter nenhuma ingerência nos assuntos políticos do reino.
	
	Detinha um poder apenas simbólico, uma vez que o poder político era exercido pelas lideranças regionais.
	 
	Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino.
	
	Seu poder era restrito à riqueza e ao prestígio junto à sociedad
	
	Seu poder foi conquistado através de campanhas militares
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	"Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de Perder o trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online]
		
	
	Manipulava a cariapemba a seu favor no sentido de perpetuar seu poder por vias religiosas.
	 
	Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes
	
	Mantinha as doze tradicionais Candas sob seu poderio militar
	
	Concentrava os recursos dos impostos em suas mãos para criar relação de dependência das Candas em relação seu poder central .
	
	Permitia a liberdade religiosa entre as diferentes Candas de modo a manter o controle mediante a cobrança de impostos.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre a aristocracia do Reino do Congo, é possível destacar: I- Habitava nas "Lubatas", tradicionais comunidades de aldeia. II- Era detentora de tudo o que produzia. III- Era grande proprietária de escravos.
		
	
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	As afirmativas I, II e III estão incorretas
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas
	 
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	 
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. II- A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de linhagens como base da organização social do Reino.
		
	
	Apenas a afirmativa II está correta
	 
	Todas as afirmativas estão equivocadas.
	
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	Apenas a afirmativa III está correta
	 
	Todas as afirmativas estão corretas
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se refere ao:
		
	
	Reino de Gana
	 
	Reino do Congo
	
	Reino da Núbia
	 
	Reino do Mali
	
	Reino de Angola
	
Explicação: A conversão do Rei do Congo é um dos episódios mais relevantes da história africana do século XV
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do Congo à partir do século XVII, podemos citar:
		
	
	A conversão do Rei do Congo ao islamismo e sua submissão ao Sultão do Mali.
	 
	A conversão do manicongo ao cristianismo, ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas
	
	A guerra entre os congolesese os zulus, estimulada pelos europeus interessados nas jazidas de ouro do Transvaal.
	
	A disputa pelo poder político entre o manicongo e os feiticeiros, que além dos poderes sobrenaturais também eram ferreiros.
	 
	O esgotamento das reservas de nzimbo: as conchas do litoral atlântico utilizadas como moedas no reino do congo.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Podemos caracterizar as "Lubatas"como:
		
	 
	Regiões mineradoras controladas pelo Manicongo que cobrava impostos pela sua exploração
	
	Áreas urbanas voltadas para o comércio de subsistência de produtos agrícolas e artesanais
	 
	Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província.
	
	Cidades onde se concentravam as atividades comerciais para os povoados vizinhos, base da economia do Reino.
	
	Comunidades de aldeia com maior poder político e econômico voltadas para o comércio.
	
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé.
		
	 
	As afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	 
	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
	
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
	
	Nenhuma das afirmativas estão corretas.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	" Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no inverno, elas sopravam em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que:
		
	 
	Tais cidades eram a porta de entrada do Império Monomotapa para o comércio feito com o Oceano Índico.
	
	Tais cidades eram verdadeiros entrepostos na venda de africanos escravizados para o mundo Asiático.
	
	Embora estrategicamente localizadas, a principal atividade econômica dessas cidades era a agricultura de subsistência.
	
	Tais cidades eram dependentes do comércio feito entre o lado ocidental do continente a outra regiões banhadas pelo Oceano Índico.
	 
	Tais cidades eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	" No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de afloramentos de grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a grande casa de pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. Sobre os Zimbábues é correto afirmar que:
		
	
	Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas.
	
	Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues.
	 
	Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas.
	
	Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa
	
	Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A base econômica do Império Monomotapa era:
		
	
	Mineração
	
	Comércio
	
	Cobrança de tributos
	 
	Todas as respostas estão corretas.
	 
	Agricultura e criação de gado.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar:
		
	
	Viviam exclusivamente da agricultura e da pecuária.
	
	Por serem litorâneas, viviam exclusivamente das atividades ligadas ao mar, como a pesca e a navegação.
	 
	Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais.
	
	Tinha população muito fiel às tradições locais, não recebendo bem as contribuições culturais dos forasteiros.
	
	Eram lugares onde imperava o desenvolvimento do comércio, especialmente o marítimo, sem espaço para as demais atividades econômicas.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sobre o impacto da descoberta do ouro no Grande Zimbábue, é possível afirmar:
		
	
	Foi responsável pela diminuição do território Xona.
	 
	Incrementou o comércio com a Costa Oriental Africana.
	
	Intensificou as atividades rurais ligada à agricultural e à criação de animais.
	
	Ampliou as relações comerciais entre a África e a Europa.
	 
	Contribuiu para a decadência do Grande Zimbábue.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar:
		
	
	O rei monomotapa aparecia em público com roupas de seda bordadas a ouro, além de inúmeros braceletes e colares.
	
	O controle das minas auríferas ficava nas mãos do Conselho que assessorava o monomotapa.
	
	A corte monomotapa fixava sua morada na capital do Império.
	 
	A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos.
	
	A sociedade era formada por diferentes cidades cujos habitantes viviam exclusivamente do comércio.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos:
		
	
	Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
	 
	Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
	
	Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
	
	Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
	
	Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de pesquisa. Por outro lado, sua importância (...) prende-se ao fato de que ele ajuda a concretizar não só a idéia de unidade histórica como o dinamismo cultural do continente africano, apresentando intercâmbios entre diversas organizações políticas de complexidade e extensão variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis, ao mesmo tempo em que superam a idéia da homogeneização da África subsaariana (...). Apontam, também, a articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par dicotômico constante na história da humanidade. Nota: cindido = separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula, visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44)
Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa à mostra as raízes
		
	
	do movimento político-ideológico do pan-africanismo, cujos desdobramentos fazem-se ainda presentes em todos países do continente africano.
	 
	da ideia de que, antes da chegada dos portugueses, existia na África povos que viviam em ¿tribos¿ ou ¿etnias¿ em estágio Cultural civilizado.
	
	dos diferentes tipos de escravidão desenvolvidos no continente africano a partir do empobrecimento das classes de mercadores no século XIV.
	 
	das justificativas para a arbitrariedade e opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos desde o século XV.
	
	da existênciade uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África negra, separadas pelo deserto do Saara.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
Podemos afirmar que:
		
	
	As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais.
	
	As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas tribos eram pouco impactados pela presença européia.
	 
	As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
	
	As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista.
	
	As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) 
A leitura do texto permite compreender que:
		
	 
	embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
	
	a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que utilizavam os africanos como mão-de-obra barata.
	
	A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente não utilizavam esse sistema de trabalho.
	
	com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
	 
	a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria família como forma de enriquecimento.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE:
		
	
	apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da Senegâmbia;
	 
	a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias;
	
	as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do continente;
	
	a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias.
	
	as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade;
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
		
	 
	Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
	
	Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes africanos.
	
	Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas.
	
	Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente.
	
	Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas cobiçadas.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Com relação à escravidão africana e às transformações ocorridas a partir do século XVI, é correto afirmar que:
		
	
	a escravidão africana coexistiu no mesmo grau observado na chamada escravidão moderna ou contemporânea.
	 
	Todas as alternativas acima estão corretas.
	
	Nenhuma das alternativas acima está correta.
	 
	a escravidão africana se insere numa reorganização do modo de produção e, por isso passa a ser pautada pela demanda das área de produção de gêneros tropicais.
	
	A demanda do continente europeu por escravos africanos gerou o maior impacto proporcional, quando comparado com o impacto gerado por outros continentes.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	"Nada mais temos a dizerda Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la." 
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193) 
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
		
	
	houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII em razão da acentuada queda demográfica no continente africano.
	
	iniciou-se a utilização da mão-de-obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo demográfico na África após um longo período de escravidão no continente;
	
	o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região;
	
	a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a exploração de ouro e prata no continente latino-americano;
	 
	a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em nosso país, da história e das culturas do continente africano. Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho acima destacado:
		
	
	s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do oceano Atlântico por militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, apreendiam os negreiros, navios que transportavam cativos do continente africano para o Brasil;
	
	o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de liberto era a mais comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII, proporcionou aos africanos escravizados maiores chances de adquirirem a alforria;
	
	e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro. Contudo, esta era uma condição rara, que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas onde existiam plantations, extensas áreas de monocultura cuja finalidade era a produção de gêneros tropicais para a exportação;
	 
	egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do tráfico negreiro e do comércio colonial português, alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais influenciaram um e outro lugar, tornandoos semelhantes. No caso específico dos alimentos e vegetais, essa troca possibilitou a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da América Portuguesa.
	
	a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿, pode ser compreendida como uma metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana, vínculos estes que se dissiparam com o fim do tráfico negreiro intercontinental, determinado pela Lei Eusébio de Queirós, aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850;
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) Analisando-se os textos, é correto afirmar que
		
	 
	o traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava-se ao ideal de evangelização cristã presente no século XVI: africanos e indígenas deveriam ser catequizados.
	
	a expansão colonial européia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX, apoiava-se em teorias racistas, corroborando o evolucionismo e a inferioridade do outro.
	
	a idéia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o abandono da postura eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e colonização da América.
	 
	enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados.
	
	o ¿fardo do homem branco¿ serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já servira na colonização da América no século XVI, desprezando-se os povos autóctones em ambos os casos.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás." 
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo.I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus.
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição de atraso em relação à Europa.
		
	
	Somente as afirmativas I e III estão corretas.
	
	Somente a afirmativa IV está correta.
	
	Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	
	Gabarito Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
		
	
	Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando-se posteriormente para o Atlântico, Mediterrâneo e Índico.
	
	Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao catolicismo, tornava-se escravo e era comercializado.
	
	Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às minas de ouro e às riquezas naturais do continente.
	 
	Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o comércio de cativos.
	
	Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV.

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