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Atividade proposta, fazer uma análise sobre os pensadores Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber e suas corretes filosóficas, e analise do texto de Octavio Ianni, Estilo de Pensamentos: Explicar, Compre

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Cidade de Goiás 20 de Outubro 2018
Docente: Prof. Dr. Rosivaldo Pereira de Almeida
Discente: Luis Carlos Felix Tavares
Disciplina: Sociologia da Educação
Atividade Avaliativa
 	Atividade proposta, fazer uma análise sobre os pensadores Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber e suas corretes filosóficas, e analise do texto de Octavio Ianni, Estilo de Pensamentos: Explicar, Compreender, Revelar. 
Karl Marx (1818-1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico. Marx concebe a sociedade dividida em duas classes: a dos capitalistas que detêm a posse dos meios de produção e o proletariado (ou operariado), cuja única posse é sua força de trabalho a qual vendem ao capital. Para Marx, os interesses entre o capital e o trabalho são irreconciliáveis, sendo este debate a essência do seu pensamento, resultando na concepção de uma sociedade dividida em classes. Assim, os meios de produção resultam nas relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Tudo isso acarreta desigualdades, dando origem à luta de classes. Marx foi um defensor do comunismo, pois essa seria a fase final da sociedade humana, alcançada somente a partir de uma revolução proletária, acreditando assim na ideia utópica de uma sociedade igualitária ou socialista. 
Educação e vista por Marx como um processo resultante que influência as relações sociais e as condições materiais da vida dos membros da sociedade. As circunstâncias em que vivem os seres humanos influenciam na sua educação, assim como eles também transformam a educação herdade das gerações passadas. Considera a educação uma relação social que se estabelece entre os sujeitos de uma sociedade, educação em permanente estado de transformação; sociedade em contínuo processo formativo, que resulta do relacionamento entre si e com as novas gerações; considera a educação uma relação social entre os indivíduos e classes sociais, um expressão da consciência da sociedade e, ainda, uma pratica que se desenvolve em combinação com as demais esferas da vida social.
Educação deve ser analisada dentro da totalidade social de que faz farte, não pode ser entendida de maneira isolada, superestrutura condiciona pelas relações sociais de produção vigentes e pelas circunstâncias em que se encontram as forças produtivas materiais da sociedade, educação como um tipo de consciência e de pratica social próprio de determinado modo de produção; contra a alienação; Formar os indivíduos em todas as dimensões; educação adequada ao domínio que é exercido sobre a natureza; educação deve ser concebida como u m processo de formação de um ser que é, ao m esmo tempo, produto da história e seu agente transformador, tornando crítica à realidade existente imprescindível para os processos educacionais.
Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista, lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois caso contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social. A diferença entre Comte e Durkheim é que o primeiro crê que se tudo estiver em ordem, isto é, organizado, a sociedade viverá bem, enquanto Durkheim entende que não se pode receitar os mesmos “remédios” que serviu a uma sociedade para resolver os “males” sociais de outras sociedades.
 Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três características: 1) coerção social; 2) exterioridade; 3) poder de generalização. Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos. Pela sua perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos etc. A diferença básica entre Marx, Comte e Durkheim consiste basicamente em que os dois últimos entendem a sociedade como um organismo funcionando, suas partes se completando. Por outro lado, Marx afirma que a ordem constituída só é possível porque a classe dos trabalhadores é dominada pela classe dos capitalistas e propõe que a classe proletária (trabalhadores) deve se organizar, unir-se e inverter a ordem, ou seja, passar de dominada a dominante, e assim superar a exploração e as desigualdades sociais. 
 Durkheim, baseou-se em certos aspectos da obra de Comte, ele pensava que muitas ideias de seu predecessor eram vagas demais e especulativas. Durkheim considerava a sociologia uma nova ciência. Ele argumentava que deveríamos estudar a vida social com a mesma objetividade que os cientistas estudam o mundo natural, “estudar os fatos sociais como coisas” era o seu princípio da sociologia. Com isso ele queria dizer que a vida social pode ser analisada da mesma forma tão rigorosa quanto os objetos e fenômenos da natureza. Três dos principais temas que ele abordou foram a importância sociológica como ciência empírica, a ascensão do indivíduo e a formação de uma nova ordem social e as fontes e o caráter da autoridade moral na sociedade. Para Durkheim, a principal preocupação intelectual da sociologia é o estudo de fatos sociais. Segundo ele, as pessoas simplesmente seguem um padrão que são gerais à sua sociedade. Os fatos sociais podem condicionar a ação humana de várias formas. E Durkheim enfatizava a importância de abandonar preconceitos e ideologias. Uma postura científica exige mente aberta e livre de ideias preconcebidas vindas de fora.
Émile tem como concepção que a educação tem como objetivo criar o “ser social” com base em uma forma de “coação permanente exercida sobre a criança” pelo meio social para “molda-la á sua imagem; pais e professores são apenas representantes e intermediários; Educação é um instrumento e um fenômeno da consciência coletiva que socializa as novas gerações de acordo com os pressupostos morai, religiosos, ensinando-lhes certas maneiras de pensar, de sentir ou de agir. A educação com processo de reprodução de uma certa sociedade por meio da socialização das novas gerações; processo de individuação: o que leva os seres humanos a se pensarem como indivíduos livres e iguais aos demais indivíduos; Solidariedade mecânica: consciência coletiva no qual os indivíduos são educados de modo a diferir pouco entre si e a compartilhar sentimentos e valores, reconhecendo os mesmo objetos como sagrados; Solidariedade orgânica: estado da consciência coletiva no qual se educa os indivíduos a se diferenciar dos demais, onde cada um exerce uma função própria na divisão do trabalho social para o benefício de todos; cada um desenvolve habilidades específicas que a tornem capacitada para desempenhar uma função que contribua para o conjunto social; Pedagogia sendo uma orientação consciente da ação educativa sistemática que visa formar as novas gerações
Max Weber (1864-1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia e é o pensador mais recente dentre os três, conhecedor tanto do pensamento de Comte e Durkheim quanto de Marx. Assim, ele entende que a sociedade não funciona de forma tão simples e nem pode ser harmoniosa como pensam Comte e Durkheim, mas também não propõe uma revolução como faz Marx, mas afirma que o papel da Sociologia é observar e analisar os fenômenos que ocorrem na sociedade, buscando extrair desses fenômenos os ensinamentos e sistematizá-los para uma melhor compreensão, é por isso que sua Sociologia recebe o nome de compreensiva. 
Weber valorizava as particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade; entende a sociedade sob uma perspectivahistórica, diferente dos positivistas. Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação social. A ação é um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva, cujo sentido é determinado pelo comportamento alheio. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui à sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas. Weber também se preocupou com certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem se perder na infinidade disforme dos seus aspectos concretos, sendo que o principal instrumento é o tipo ideal, o qual cumpre duas funções principais: primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas. 
Para weber, a expansão do capitalismo ocorre quando civilizações inteiras passam por um processo educacional que considera que o trabalho deve ser executado como fim absoluto em si mesmo; O processo de racionalização da conduta individual decorre d a destruição das concepções míticas, religiosas e metafísicas do mundo; Universidades europeias e escolas técnicas e de ensino médio dotadas de modalidades de administração e de pedagogia voltadas para o atendimento ás demandas de profissionais que irão compor os quadros burocráticos das organizações modernas; privilégios dos trabalhadores que ocupam as posições de maior prestígio e remuneração nas organizações; Supervalorização de títulos/diplomas educacionais; educação possuidora de uma consequência na forma de estruturação econômica da sociedade e influi na manutenção material dos indivíduos e coletividades; Visa a adaptação dos indivíduos a uma ordem social planejada, especializada, parcelarizada e hierarquizada, e por difundir os valores que orientam a razão finalista que leva o indivíduo a se empenhar na busca de seus interesses singulares
A partir disso podemos dizer que Marx teorizou uma revolução de trabalhadores que derrubava o sistema capitalista e anunciaria também uma nova sociedade, na qual não haveria classes – nenhuma divisão entre ricos e pobres. A sociedade não seria mais dividida em uma pequena classe que monopolizava o poder econômico e político. O sistema econômico passaria a ser de propriedade comum e se estabeleceria em uma sociedade mais humana do que a que conhecemos. Para Durkheim, a principal preocupação intelectual da sociologia é o estudo de fatos sociais. Segundo ele, as pessoas simplesmente seguem um padrão que são gerais à sua sociedade. Os fatos sociais podem condicionar a ação humana de várias formas. E Durkheim enfatizava a importância de abandonar preconceitos e ideologias. Uma postura científica exige mente aberta e livre de ideias preconcebidas vindas de fora. Weber buscou entender a natureza e as causas das mudanças sociais. Ele foi influenciado por Marx. Ao contrário de outros pensadores sociológicos, Weber argumentava que a sociologia devia se concentrar na ação social, e não em estruturas sociais. Ideias, valores e opiniões tinham o poder de causar transformações. Segundo Weber, os indivíduos têm a capacidade de agir livremente e de moldar o futuro. As estruturas da sociedade eram formadas por uma complexa inter-relação de ações. E era trabalho da sociologia entender os significados por trás dessas ações. Na visão de Weber, as ideias e os valores culturais ajudaram a moldar a sociedade e nossos atos individuais. Tendo grande influência os aspectos das crenças cristãs na ascensão do capitalismo.
A Sociologia de Durkheim que e baseada em Conte e positivistas; a de Marx é revolucionária e a de Max Weber é compreensiva. E nisto talvez esteja a principal diferença entre esses grandes pensadores da Sociologia.
Analise do texto de Octavio Ianni
O autor Octavio Ianni em seu texto, “Estilo de Pensamentos: Explicar, Compreender, Revelar” sustenta, metodologicamente, através do contexto histórico das ciências, sejam elas naturais ou sociais, desde o início do século XVI, uma fase de transição entre “tempos científicos”. Para uma melhor compreensão, o autor utilizou de vários referenciais como C.P.Sonow, Auguste Conte, Marx, Hegel e outros, em que buscou respostas por meio de perguntas elementares e simples. O autor expôs que hoje as ciências naturais ainda são diferentes das ciências sociais, mas aproximam-se cada vez mais destas e é previsível, em futuro não muito distante, se dissolverem nelas. E isso graças a duas razões teóricas. Na medida em que se toma consciência dessa explicação, a concepção de como se relacionam esses dois tipos de ciência se transforma, as tendências de se afirmarem ou crerem em algo indiscutivelmente se esvaem e, desta forma, ciências sociais e as ciências naturais - cada qual mantendo suas peculiaridades e objetos específicos - caminham lado a lado na tentativa de propor a verdade a que elas tiveram acesso, visando à construção de um mundo que proporcione, a todos seus habitantes, condições de existência e qualidade de vida que sejam condizentes à sua dignidade e realidade.
Seguindo a visão do autor, pode-se concluir ainda que toda ciência, seja referente aos feitos humanos como aos fatos naturais, é práxis social (visa transformar o mundo). E, uma vez que o estudo da práxis social cabe às ciências humanas, cabe a estas explicar as ciências naturais. E, deste modo, embora elas sejam constituídas de modo distinto, tudo indica que não podem mais ser vistas como dois tipos totalmente separados de saber. Se for superado o paradigma de um conhecimento instrumentalista e dominador da natureza e do homem, serão mais importantes as semelhanças que as dessemelhanças, nesses dois tipos de pesquisa. E as ciências humanas não precisam desvirtuar seu objeto de estudo para se adequar a exigências que só se justifica dentro do paradigma moderno de ciência.
Até hoje a filosofia, a ciência e a tecnologia se impuseram autoritariamente às nossas vidas; mas ciência é uma atividade social e, portanto, só se justifica enquanto está a serviço dessa sociedade e, com ela, discute as implicações de suas proposições. E após o positivismo, sobretudo, parte-se da pressuposta "superioridade", das ciências naturais para explicar a "precariedade" das ciências humanas ou sociais que, embora buscando seguir o modelo daquelas, nunca conseguem alcançar a objetividade, a neutralidade e seus notáveis resultados.
Octavio Ianni, ao colocar a questão de saber se o estatuto científico das ciências humanas ou sociais é igual ou diferente ao das ciências naturais, este questionamento, da forma como foi colocado, não apenas é insolúvel, mas também constitui um obstáculo epistemológico ao avanço do conhecimento científico, tanto para as ciências sociais como para as ciências naturais. A preocupação da Ciência, abandonando a Metafísica medieval, se tornou um dos aspectos funcional e fundamentado no estudo dos fatos da Natureza. O mundo passou a ser visto como uma máquina passiva, um mecanismo cego de teor determinístico.
Hoje tudo o que é criado constitui prova do nosso conhecimento e, implicitamente, do nosso autoconhecimento. O autor reforça a ideia de importância da qualidade (seja a qualidade de vida ou a qualidade do conhecimento), e da relação criação científica / discurso científico. Octavio Ianni, elabora uma revisão e atualização da nossa forma de ver as ciências e, por outro lado, de as ciências se verem a si mesmas, numa visão caracterizada por uma permanente e restauradora efervescência intelectual.
Bibliografia.
 Octavio Ianni, Estilo de Pensamento: Explicar, Compreender, Revelar.
https://bndigital.bn.gov.br/ acesso dia 15 de outubro de 2018

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