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Programa PRO IODO

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Programa Nacional de 
Controle dos Distúrbios 
por Deficiência de Iodo 
PRO- IODO
Prof.ª Adriana Soraya
IODO
•Elemento indispensável ao funcionamento de todo o 
organismo
•Participa na formação de dois fatores hormonais da glândula 
tireóide (tiroxina e triiodotiroxina) - são indispensáveis ao 
crescimento e ao desenvolvimento harmonioso do organismo.
•Participa em 65% e 59% do peso da T4 e T3 respectivamente. 
A renovação é lenta: a meia vida do T4 é de 5 dias, e a do T3 é 
de 1,5 a 3 dias.
IODO
• Quando as necessidades mínimas de iodo não são atingidas 
no determinado grupo populacional, podem surgir várias 
anormalidades:
• Alteração funcional da tireoide com ↓ de T4 e elevação do 
hormônio estimulador da tireoide (THS).
•Aumento da glândula tireoide, inicialmente difuso, que tende a 
progredir para nodular se a carência iódica permanecer crônica. 
BÓCIO
DEFICIÊNCIA
• Retardamento mental (30%), que atinge tanto o feto e o RN, 
prologando-se para fase escolar, adolescência e idade adulta. 
• Baixo rendimento escolar, dificuldade de adaptação social. 
DEFICIÊNCIA
• Incapacidade relativa de trabalho na vida adulta.
•Em áreas endêmicas, notou-se hipotireoidismo na adolescência 
com ↓ do desenvolvimento estrutural, que leva ao nanismo.. 
•Queda da fertilidade feminina jovem, aumento da mortalidade 
perinatal e da mortalidade infantil. 
DEFICIÊNCIA
• Moléstias associadas a carência de Iodo (MACI).
Fetos Aborto frequente, prematuridade,
anomalias congênitas, Mortalidade no
periodo perinatal, retardamento,
surdez congênita, cretinismo endêmico
RN Bócio congênito
Pré-escolares Hipotireoidismo neonatal
Adolescentes Nanismo
Bócio difuso
Adultos Bócio, hipotireidismo, nódulos
Rebaizamento mental e surdez.
CRETINISMO ENDÊMICO
Síndrome constituída por marcantes alterações cerebrais, auditivas
e neurológicas, que caracteriza o cretinismo endêmico,
praticamente desapareceu na maior parte das áreas de carência de
iodo.
•Macroglossia, espessamento da pele, crânio proporcionalmente
maior do que o resto do corpo, apetite reduzido, constipação,
batimentos cardíacos alterados, anemia, dormência e formigamento
das mãos e pés, inchaço das pernas, retenção de líquido
(especialmente em volta dos olhos), ,
CRETINISMO ENDÊMICO
• Além do retardo mental, como consequência da doença quando
esta não é tratada, o indivíduo pode apresentar nanismo,
insuficiência da tireóide e subdesenvolvimento dos órgãos genitais.
FISIOPATOLOGIA DA DEFICIÊNCIA 
A adaptação da glândula tireóide à carência relativa ou absoluta
de iodo envolve razoável número de ajustes bioquímicos e
fisiológicos que, em última instância, irão resultar na
manutenção, em limites normais, de concentrações plasmáticas e,
possivelmente, intracelulares de T3
• Maior Depuração Sérica de Iodeto,
• Hiperplasia da Glândula Tireóide.
DEFICIÊNCIA DE IODO
Tireóide
T3 Regulam processos em 
todo o organismo. Sua 
deficiência gera 
inúmeras disfunções. 
Hiper e hipotireoidismo.
T4
Hipertiroidismo:
Fadiga, fraqueza, hiperatividade, irritabilidade, depressão, transpiração,
arritmias, náuseas, vômitos, infertilidade, perda de peso.
Hipotiroidismo: Fala lenta e roca, memória prejudicada, obesidade ou
ganho de peso, depressão, perda da libido, dor nas articulações e
músculos, colesterol elevado, etc.
EXAMES LABORATORIAIS E POR IMAGEM
• A captação de radioiodo guarda relação significativa e inversa 
com a excreção urinária de iodo, isto é, quanto menor a iodúria 
maior o valor da captação de ¹³¹I.
•O nível de T3 sérico é tipicamente normal ou elevado, 
concomitante com valores baixos de T4 total e T4 livre. 
•Tal fato conduz a valores séricos de TSH elevados ou, quando 
normais, à resposta exagerada e prolongada ao estímulo pelo 
TSH
EXAMES LABORATORIAIS E POR IMAGEM
• A ultrasonografia da glândula tiróide é o melhor método 
não invasivo para se avaliar, com precisão, o volume 
glandular. 
•É prático, eficiente, relativamente fácil de ser executado e 
fornece informações sobre a ecogeneidade da glândula, 
volume, e eventuais alterações morfológicas.
EPIDEMIOLOGIA
•Endêmico em áreas pobres em iodo no solo – desgastado 
por erosões glaciais (solo antigo)
•Regiões montanhosas
•Áreas tropicais com contínuas precipitações atmosféricas e 
inundações. (lavam o solo e devolvem o iodo para o 
oceano.)
•produção de alimentos (vegetais) em áreas deletadas –
insuficiente em toda cadeia alimentar
DEFICIÊNCIA DE IODO NO MUNDO
DEFICIÊNCIA DE IODO NO MUNDO
DEFICIÊNCIA DE IODO NO MUNDO
2000 – prevalência de 1,4%
PRESENÇA DE BOCÍGENOS 
NATURAIS
• Circunstâncias dietéticas naturais e artificiais, que
isoladamente não encerram o efeito clinico importante, mas
podem interferir no metabolismo tireóideo, exacerbando o
efeito da deficiência de Iodo e influenciando a incidência
local de bócio.
• Tiocianatos, presente na mandioca.
• Flavonoides presente em sementes oleaginosas (babaçu)
• Deficiência de selênio, ferro e vitamina A.
üOBS.: A captação dos íons iodetos pelas cels. da 
tireoide à inibição por bociogênicos 
Bociogênicos: substâncias encontradas nos 
alimentos que bloqueiam a captação de iodo do sangue 
pelas céls. da tireóide. 
Fontes: repolho, nabo, amendoins, batata-doce, 
soja
FONTES
Substâncias ou 
Alimentos Bocigênicos
possivelmente interferem 
na utilização do iodo para 
a produção de hormônios 
tireoidianos
Repolho, couve de bruxelas, nabo, mandioca.
Esses alimentos tem impacto 
importante sobre o nível de iodo 
quando a ingestão do mineral é 
baixa.
•As fontes + ricas de iodo - frutos do 
mar e o sal marinho.
•Presente em numerosos legumes 
(vagem, agrião, cebola, alho porro, 
rabanete, nabo) e em certas frutas 
(ananás, groselhas, ameixas).
FONTES
Recomendações Nutricionais (I)
Idade µg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 110
7 a 17 meses 130
Crianças 1 a 3 anos 90
4 a 8 anos 90
Homens 9 a 13 anos 120
14 a 18 anos 150
19 a 70 anos 150
> 70 anos 150
Mulheres 9 a 13 anos 120
14 a 18 anos 150
19 a 70 anos 150
> 70 anos 150
Gravidez 18 a 50 anos 220
Lactação 18 a 50 anos 290
Fonte: Dietary Reference Intakes Table, Food and Nutrition Board, National Academy of Sciences, 2002.
Teor de Iodo em alguns alimentos
Fonte mcg/100g
Sal iodado 7400
Camarão 90
Algas 60
Ostras 38
Atum 30
Bacalhau 20
Caranguejo 13
Salmão 11
Leite de vaca 11
Alho 9
Carne bovina 5,3
Fígado de boi 5
Aveia 4
Arroz 3,6
Sardinha 3,5 
DEFICIÊNCIA
• Moléstias associadas a carência de Iodo (MACI).
•Em áreas endêmicas, notou-se hipotireoidismo na adolescência 
com ↓ do desenvolvimento estrutural, que leva ao nanismo.. 
•Queda da fertilidade feminina jovem, aumento da mortalidade 
perinatal e da mortalidade infantil. 
Inquéritos
•Principal causa evitável de dano cerebral em fetos e 
crianças e de retardo do desenvolvimento psicomotor;
•Problema de saúde pública de escala global, envolvendo 
118 países;
•1,5 bilhão de pessoas vivem em regiões carentes em iodo e a 
maioria na África, Ásia e América Latina;
•655 milhões apresentam bócio e 89 milhões sofrem as 
consequências do dano cerebral.
Classificação como endêmico - prevalências ³5% (OPAS,1999)
INQUÉRITOS NACIONAIS
• Em 1955, foi realizado o primeiro inquérito nacional sobre a 
ocorrência de bócio em escolares com incidência de 24,6% 
(valor médio).
• Em 1975, o exame de 266.373 escolares (6 a 14 anos)
revelou que 14,7% dos indivíduos apresentava bócio.
Extrapolando-se os dados para a população geral, tal fato
indicaria que 10 milhões de brasileiros sofriam de carência
crônica de iodo.
• Em 1995, o MS Os resultadosdeste inquérito indicaram que 
a prevalência de bócio em escolares foi muito baixa (< 5%) 
na maioria dos estados brasileiros litorâneos.
• Exceto: MA, TO, MS, AM, RO e AC.
Leis e Decretos Pertinentes
• Tentativas de sanar o problema da carência de iodo, foram 
iniciadas em mais de 40 anos.
• Motivo principal dessa ineficácia legislativa foi a ausência de
motivação da indústria salineira em adicionar o iodo ao sal e
a falta total de fiscalização do sal iodado.
• Esta, sempre realizada por órgãos federais, deixou de ser
efetiva por falta de verbas.
• Houve transferência dessa obrigação a outros ministérios que
não o da Saúde, acrescida de burocracia inoperante e descaso
administrativo.
• Conclusão: até 1980 existiam cerca de 17 milhões de 
brasileiros com bócio endêmico, sofrendo também as 
demais consequências da carência de iodo.
Reconhecimento Internacional
• A OMS reconheceu que a ação do governo brasileiro entre
1982 e 1992 representou, sem dúvida, uma notável
contribuição para o encaminhamento de soluções para um
problema nutricional específico.
• Notou-se decréscimo do bócio em escolares, maior excreção
de iodo urinário e melhoria da função da glândula tireóide
Problemas de Iodação do Sal (1992 – 2003)
• Este panorama otimista sofreu grave abalo em fins de 1992. 
• Por razões legais, o INAN (Instituto Nacional de Alimentação
e Nutrição) teve dificuldades em adquirir o iodato de
potássio para posterior distribuição à indústria salineira.
• Tal fato decorreu de parecer jurídico do Ministério da Saúde,
que indicou a necessidade de modificações na Lei nº 6150, de
03 de dezembro de 1974, para possibilitar o contínuo
fornecimento do iodato de potássio às empresas que refinam
sal.
Problemas de Iodação do Sal (1992 – 2003)
• Este panorama otimista sofreu grave abalo em fins de 1992. 
• Por razões legais, o INAN (Instituto Nacional de Alimentação e
Nutrição) teve dificuldades em adquirir o iodato de potássio para
posterior distribuição à indústria salineira.
• Tal fato decorreu de parecer jurídico do Ministério da Saúde, que
indicou a necessidade de modificações na Lei nº 6150, de 03 de
dezembro de 1974, para possibilitar o contínuo fornecimento do
iodato de potássio às empresas que refinam sal.
• Em reunião em 1994, no INAN, os assessores do programa
dirigiram memorando ao ministro da Saúde solicitando que o
Executivo enviasse ao Congresso Nacional as alterações
necessárias na lei anterior (Lei nº 6150) para que o iodo não
deixasse de ser adicionado ao sal.
Problemas de Iodação do Sal (1992 – 2003)
• 1995 sancionou-se a lei aprovada pelo Congresso Nacional em
que o Ministério da Saúde passaria a distribuir a toda indústria
salineira o montante de iodato de potássio para ser adicionado ao
sal refinado e ao sal moído
• 1997 o MS extinguiu o INAN e, consequentemente, dispersou
• e encerrou a atividade do Programa de Controle às Moléstias
Decorrentes da Carência de Iodo.
Problemas de Iodação do Sal (1992 – 2003)
• 1999 o MS criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ANVISA), que cancelou a distribuição gratuita do iodato de
potássio às empresas de beneficiamento do sal.
• Mais tarde, Instrução foi expedida permitindo que os limites
passassem a ser de 40 a 100mg/kg de sal, medida esta que não foi
discutida com a Assessoria do Ministério da Saúde.
• Mais tarde, Instrução foi expedida permitindo que os limites
passassem a ser de 40 a 100mg/kg de sal, medida esta que não foi
discutida com a Assessoria do Ministério da Saúde.
Problemas de Iodação do Sal (1992 – 2003)
• 2000 foi feito outro levantamento de Norte ao Sul do Brasil
compreendendo 21 municípios onde haviam as chamadas cidades
(vilas) sentinelas, onde, no inquérito passado de 1995, havia sido
detectada deficiência crônica de iodo.
• Notou-se, igualmente, em 5% dos examinados níveis
extremamente elevados de iodúria (acima de 900mg / L ) .
• Para surpresa geral, a excreção urinária de iodo em escolares foi
muito elevada, sendo que 86,5% apresentava níveis de iodúria
acima de 300mg/L e metade dos escolares tinha valores acima de
500mg/L.
Problemas de Iodação do Sal (1992 – 2003)
• 2000 foi feito outro levantamento de Norte ao Sul do Brasil
compreendendo 21 municípios onde haviam as chamadas cidades
(vilas) sentinelas, onde, no inquérito passado de 1995, havia sido
detectada deficiência crônica de iodo.
• Notou-se, igualmente, em 5% dos examinados níveis
extremamente elevados de iodúria (acima de 900mg / L ) .
• Para surpresa geral, a excreção urinária de iodo em escolares foi
muito elevada, sendo que 86,5% apresentava níveis de iodúria
acima de 300mg/L e metade dos escolares tinha valores acima de
500mg/L.
PRO- IODO
• PORTARIA Nº 2.362, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2005
• Notou-se, igualmente, em 5% dos examinados níveis
extremamente elevados de iodúria (acima de 900mg / L ) .
• Para surpresa geral, a excreção urinária de iodo em escolares foi
muito elevada, sendo que 86,5% apresentava níveis de iodúria
acima de 300mg/L e metade dos escolares tinha valores acima de
500mg/L.
LEGISLAÇÃO
Depois - adequações à legislação para atender melhor à população na 
prevenção dos DDI.
Lei n
1.944 -
14/08/1953
Iodatação do sal obrigatória 
nas áreas de bócio endêmico
Dec. n
39.814 -
17/08/1956
Iodatação do sal obrigatória nas áreas de 
bócio endêmico
Lei n 6.1500
- 3/12/1974
Revoga lei 1.944 (1953) e torna 
obrigatório a iodatação de TODO sal 
destinado ao consumo humano e animal. 
Estabelece o teor de iodo de adição (10 
mg/kg)
LEGISLAÇÃO
Portaria
MS 1806
Março/1999
Estabelece teor aceitável de iodo
no sal (40-100 mg/Kg)
2003 –
Consulta 
publica da 
ANVISA
Ajuste na faixa de iodação (20 a
60 ppm ou mg/Kg)
Para países com média de 
consumo de 10 mg/dia
PNCDDI
• O Pró-Iodo é um Programa coordenado pelo Ministério da
Saúde, em parceria com outros órgãos e entidades, destinado a
promover a eliminação virtual sustentável dos DDI.
• No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a iodação do sal,
assegurando as condições legais, administrativas e
operacionais para a aplicação sistemática da medida, em
parceria com a ANVISA e com o setor produtivo salineiro.
41
PRO- IODO
• O Pró-Iodo apresenta as seguintes linhas de ação:
– I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo
humano;
– II - monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde
da população;
– III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do
sal destinado ao consumo humano;
– IV - implementação contínua de estratégias de informação,
educação, comunicação e mobilização social.
42
PRO- IODO
• Monitoramento do teor de sal para consumo humano
– Inspeção sanitária em estabelecimentos beneficiadoras de
sal destinado ao consumo humano
– Monitoramento do sal destinado ao consumo humano
exposto ao comércio
43
PRO- IODO
PRO- IODO
• Monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da
população
– Excreção Urinária de Iodo - A excreção urinária é um
excelente indicador para avaliar o nível de ingestão de
iodo, pois 90% da quantidade absorvida é excretada na
urina.
– Volume da Tireoide
45
PRO- IODO
• atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal
destinado ao consumo humano
– Os resultados obtidos nos monitoramentos periódicos do
impacto da iodação do sal na saúde da população serão
primordiais para a atualização dos parâmetros legais dos
teores de iodo do sal destinado ao consumo humano;
– Valores de iodúria distintos dos considerados normais, isto
é, aqueles inferiores a 100 µg/L e superiores a 200 µg/.
46
PRO- IODO
A meta do Pró-Iodo é que menos de 50% da população apresente níveis de iodúria abaixo de
100 µg/L e que meno s de 20% apresente níveis de iodúriaabaixo de 50 µg/L.
PRO- IODO
• Implementação contínua de estratégias de informação,
educação, comunicação e mobilização
– O objetivo é que toda a população tenha acesso às
informações sobre os DDI;
– A divulgação das informações por intermédio da mídia
(internet, rádio, televisão, jornais, revistas);
– A elaboração e a distribuição de materiais informativos
voltados para a população e setor produtivo
– A inclusão das informações pertinentes ao Pró-Iodo em
todos os materiais relativos à Promoção da Alimentação
Saudável;
48
Deficiência de Iodo
• Uso de sal não iodado na alimentação:
– Embora não se deva consumir sal em excesso, porque ele
pode trazer prejuízos para a saúde, o seu consumo
moderado e diário é essencial para que a necessidade de
Iodo seja suprida.
– Não usar sal iodado (sal enriquecido com Iodo) ou usar o
sal para consumo animal (cujo teor de iodo não atende às
necessidades do homem) pode ocasionar os Distúrbios por
Deficiência de Iodo.
49
MAS QUAL O CONSUMO DE SAL 
PELO BRASILEIRO ?????
Resolução 
RDC nº 
23/2014
Ajuste na faixa 
de iodação (15 a 
45 mg/Kg)
POF 2009 – 8,2g dia/pessoa
Monitoramento constante do iodo urinário e das 
industrias = promover ajustes necessários
ACOMPANHAMENTO DO PRÓ-IODO
• O acompanhamento das ações do Pró-Iodo será de
responsabilidade dos membros os quais deverão se reunir
duas vezes por ano para avaliar a efetividade das ações
adotadas e planejar ações corretivas e/ou mudanças de
estratégias, se for o caso.
– Ministério da Saúde, Anvisa, SES, SEMUS,
– órgão responsável pela vigilância sanitária estadual;
– órgão responsável pela vigilância sanitária municipal;
– Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação – ABIA
– Associação de Extratores e Refinadores de Sal - ABERSAL e dos
Sindicatos;
– Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)
51
Deficiência de Iodo
ACOMPANHAMENTO DO PRÓ-IODO
AVALIAÇÃO DO TEOR DE IODO EM AMOSTRAS DE 
SAL
Relatório do monitoramento do teor de iodo no sal para consumo 
humano. Ano 2014 - ANVISA
Meta estabelecida 95%
AVALIAÇÃO DO TEOR DE 
IODO EM AMOSTRAS DE 
SAL
Deficiência de Iodo
AVALIAÇÃO DO TEOR DE 
IODO EM AMOSTRAS DE 
SAL
Deficiência de Iodo
95,7% dos domicílios brasileiro 
possuem sal iodado para consumo
AVALIAÇÃO DO TEOR DE 
IODO EM AMOSTRAS DE 
SAL
Sal não iodado 1,5% dos domicílios (Destes, 4% 
em áreas rurais contra 1% urbanas)
Deficiência de Iodo
95,7% dos domicílios brasileiro 
possuem sal iodado para consumo
Deficiência de Iodo
• O PNCDDI no Brasil é uma das ações mais bem sucedidas no combate aos
distúrbios por deficiência de micronutrientes, pela sua condução e
resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país.
– Dentre as ações a iodação universal do sal para consumo humano e o
monitoramento e fiscalização das indústrias salineiras são as principais
responsáveis pelo sucesso do programa.
• Para manter a baixa prevalência dos distúrbios causados pela deficiência
de iodo, a iodação universal do sal para consumo humano no Brasil deve
ser mantida sem exceção.
– A iodação adequada deste produto para consumo humano é a
estratégia mais efetiva, de menor custo e de mais fácil implementação
em quase todos os países. 58
PARA MANTER A BAIXA PREVALÊNCIA DOS
DISTÚRBIOS CAUSADOS PELA DEFICIÊNCIA DE
IODO, A
CONSUMO
IODAÇÃO UNIVERSAL DO SAL PARA
HUMANO NO BRASIL DEVE SER
MANTIDA SEM EXCEÇÃO.
60
Obrigada!!!
adrianasoraya01@gmail.com

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