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PROINTER FINAL IV 2018 2 GESTÃO FINANCEIRA

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1 
 
 
 
 
ANHANGUERA EDUCACIONAL 
Unidade de Apoio Presencial – Polo Jaraguá do Sul - SC 
 
 
Curso de Tecnologia em Gestão Financeira 
 
 
XXXXXXX – RA: XXXXX 
XXXXXX – RA: XXXXX 
XXXXXXX – RA: XXXXXX 
 
 
 
 
 
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia 
em Gestão Financeira (PROINTER IV) 
PROINTER IV – Etapa Final 
 
 
 
 
 
Jaraguá do Sul 
2018 
 
 
 
 
 
2 
 
 
XXXXXXX – RA: XXXXX 
XXXXXX – RA: XXXXX 
XXXXXXX – RA: XXXXXX 
 
 
 
 
 
 
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia 
em Gestão Financeira (PROINTER IV) 
PROINTER IV – Etapa Final 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Interdisciplinar apresentado ao 
curso de Tecnologia em Gestão 
Financeira da Universidade Anhanguera 
como requisito parcial à obtenção de 
nota para aprovação da disciplina de 
Projeto Interdisciplinar III. 
 
Tutora a Distância: xxx 
Tutor Presencial: xxxx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jaraguá do Sul 
2018 
 
 
 
 
 
3 
 
RESUMO 
 
O presente estudo propôs como tema a Gestão Financeira, e tem por 
finalidade mostrar a importância de um administrador financeiro em uma empresa. O 
Gestor Financeiro é o profissional que deve dominar o conhecimento básico em 
Gestão Financeira, Tributária e Cobrança. A administração financeira é uma 
ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível o 
conjunto de recursos disponíveis que serão utilizados em transações e negócios, a 
análise dos controles se faz diária para tomada de decisão em relação aos seus 
bens e direitos, visando o equilíbrio entre ganhos e despesas da empresa. Dentre os 
assuntos abordados, podemos destacar algumas técnicas e ferramentas utilizadas, 
como Indicadores de Liquidez e Rentabilidade, Valor Presente Líquido, Taxa Interna 
de Retorno e Payback, decisões de viabilidade econômico-financeira de projetos e a 
Gestão do Capital de Giro. 
 
Palavras-chave: Gestão Financeira, Capital de Giro, VPL, TIR, Payback, 
Indicadores de Liquidez, Indicadores de Rentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUCÃO .................................................................................................................................. 5 
2 ETAPA 1............................................................................................................................................. 6 
2.1 Revisão Teórica sobre Gestão Financeira ................................................................ 6 
2.2 Análise bibliográfica sobre Administração Financeira ............................................ 6 
2.3 Análise da Gestão do Capital de Giro e Planejamento EstratégicoFinanceiro ...... 6 
2.4 Estudo sobre a importância e os critérios de tomada de decisão dos indicadores
 ............................................................................................................................................................. 7 
3 ETAPA 2............................................................................................................................................. 7 
3.1 Passo 1........................................................................................................................ 9 
3.2 Passo 2........................................................................................................................ 9 
3.3 Passo 3...................................................................................................................... 16 
3.4 Passo 4...................................................................................................................... 19 
4 RELATÓRIO FINAL ....................................................................................................................... 20 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O desenvolvimento financeiro de uma empresa nasce com o planejamento, 
ou seja, para se colocar um negócio em funcionamento, é preciso investir capital, 
adquirir insumos, tecnologia, contratar funcionários e uma infinidade de quesitos que 
parecem não ter fim. 
O responsável pela gestão financeira da empresa fará um papel fundamental 
para que a mesma possa planejar e projetar as finanças e deverá ser capaz de 
detalhar a sua real situação econômica, desta forma o corpo responsável poderá 
tomar as decisões necessárias visando informações reais e concisas. 
Um bom administrador deverá saber usar todas as ferramentas disponíveis e 
como combinar todas as fontes de informações para a realização dos seus objetivos 
e estratégias, o estudo do capital de giro, análise de indicadores, viabilidade e 
investimentos como o Valor Presente Líquido, a Taxa Interna de Retorno e Payback 
são alguns dos exemplos fundamentais para a administração financeira, pois a 
empresa precisa recuperar todos os seus custos e despesas incorridos durante o 
ciclo operacional e obter o lucro desejado, especialmente devido ao fato de que o 
mercado financeiro se tornou nas últimas décadas mais dinâmico e complexo. 
E através destes, foi elaborado o desenvolvimento deste estudo de caso, que 
é analisar a viabilidade econômico-financeira da companhia “GFIN S.A”. Esta 
empresa é do segmento metal mecânico e está no mercado há mais de três 
décadas, passando assim por diversos ciclos econômicos. 
Academicamente, os resultados obtidos com este desenvolvimento de caso 
contribuirão para estudos futuros na área, e gerencialmente este trabalho 
possibilitará a organização de verificar a viabilidade econômico-financeira a fim de 
que a “GFIN S.A” possa alcançar o nível mais alto de governança coorporativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 ETAPA 1 
 
Em um cenário de cada vez mais incerteza e competitividade, conhecer os 
princípios fundamentais de gestão pode fazer toda a diferença para o empresário e o 
futuro do seu negócio. 
É necessário que o empreendedor planeje estratégias que se adaptem às 
necessidades da sua empresa, a fim de organizá-la e gerenciá-la de forma eficiente, 
alcançando os objetivos traçados. No entanto, essa tarefa pode ser um pouco 
complicada e requer esforço e dedicação. 
 
2.1 Revisão Teórica sobre Gestão Financeira 
 
“A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos, 
envolvendo o planejamento, análise e controle das atividades da empresa, visando 
maximizar os resultados econômico-financeiros decorrentes de suas atividades 
operacionais”. (GITMAN [2007]). 
 
2.2 Análise bibliográfica sobre Administração Financeira 
 
“A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para 
controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito 
para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a 
obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando 
sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, 
observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa”. 
(WIKIPEDIA [2018]). 
 
2.3 Análise da Gestão do Capital de Giro e Planejamento Estratégico - 
Financeiro 
 
“O Capital de giro representa o valor total dos recursos demandados pela 
empresapara financiar seu ciclo operacional. É caracterizado pelo seu grau de 
volatilidade, explicado pela curta duração de seus elementos e a constante mutação 
os ativos circulantes. O fluxo do ativo circulante ocorre de maneira ininterrupta na 
atividade operacional de uma empresa.” (BLOG LUZ [2018]) 
 
 
 
 
 
7 
 
2.4 Estudo sobre a importância e os critérios de tomada de decisão dos 
indicadores 
 
A análise de investimentos se baseia no emprego de técnicas contábeis e 
financeiras para identificar qual melhor alocação de investimento entre as diversas 
alternativas existentes. Ao se processar os dados, equações e cálculos relativos ao 
ativo, é possível enxergar se existe rentabilidade, de quanto ela pode ser e se 
o investimento está ou não dando certo. (BLOG VALOR [2016]). 
 
3 ETAPA 2 
 
A companhia “GFIN S.A” é do segmento metal mecânico e fornece peças 
para indústria automobilística nacional e internacional. A companhia periodicamente 
elabora um novo plano estratégico para que possa se manter competitiva frente às 
novas realidades mercadológicas. 
Para o novo plano estratégico, os analistas financeiros da companhia estão 
pensando em investir na área de infraestrutura, uma vez que o mercado nacional já 
demonstra sinais de recuperação econômica e o mercado internacional está se 
tornando cada vez mais competitivo. 
Diante dessa realidade irão analisar a possibilidade de realizar investimentos 
na ordem de R$25.000.000,00 na área de infraestrutura para atender as demandas 
do mercado nacional e, investimentos na ordem R$28.000.000,00 para atender o 
mercado internacional. Assim, a companhia, vê a possibilidade de realizar dois 
investimentos distintos, verificando a viabilidade econômica e financeira destes 
projetos. 
A análise da viabilidade econômica está voltada para as análises dos ativos 
(recursos financeiros, humanos, bens permanentes e materiais), onde mostra a 
capacidade do projeto em gerar lucro e verificar a capacidade de retorno do capital 
investido (investimento inicial) no projeto ou empreendimento. Assim, depois de 
estimado o investimento inicial, suas receitas e custos foram possíveis projetar as 
estimativas de fluxo de caixa líquido para os próximos períodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Projeto 1 Infraestrutura Mercado Nacional. 
Fonte: Projeto Interdisciplinar - Prointer IV 3º e 4º Semestre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Projeto 2 Infraestrutura Mercado Internacional. 
Fonte: Projeto Interdisciplinar - Prointer IV 3º e 4º Semestre 
 
Além do compromisso em manter a empresa competitiva, os analistas têm a 
preocupação com os resultados financeiros dos investimentos e, seus reflexos sobre 
o preço das ações que são negociados na Bolsa de Valores da economia nacional. 
Dessa forma, é preciso também tomar decisões que venham a garantir o valor de 
mercado da companhia para os próximos anos. A seguir apresentamos a 
Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial (BP) dos 
últimos anos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 - Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). 
Fonte: Projeto Interdisciplinar - Prointer IV 3º e 4º Semestre 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Balanço Patrimonial (BP). 
Fonte: Projeto Interdisciplinar - Prointer IV 3º e 4º Semestre 
 
3.1 Passo 1 
 
Para garantir o valor de mercado da companhia nos próximos anos, é 
necessário tomar decisões seguras. Os indicadores irão mostrar a exata situação da 
empresa no momento que são verificados. 
As analises financeiras tem por objetivo calcular e interpretar os índices e 
margens dos aspectos financeiros da GFIN S.A. Dessa forma, fazendo a analise 
vertical e horizontal da Demonstração de Resultados e Balanço Patrimonial para os 
anos de 2015 e 2016, e analisando os projetos propostos e sua solvência, 
poderemos concluir por qual investimento optar, sabendo que não haverá a 
possibilidade de realizar os dois ao mesmo tempo. 
 
3.2 Passo 2 
 
Compreender a situação financeira de uma organização é fundamental para 
que se possam tomar decisões estratégicas no curto e longo prazo, por isso, os 
analistas da companhia GFIN S.A estão preocupados com os resultados financeiros 
 
 
 
 
 
10 
 
dos futuros investimentos, tendo por objetivo calcular e interpretar os índices e 
margens financeiras da empresa. 
As demonstrações contábeis são o conjunto de informações que devem ser 
obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, onde a 
administração de uma sociedade por ações precisa repassar a sua prestação de 
contas para os sócios e acionistas. 
Os indicadores Econômicos - Financeiros são elementos que tradicionalmente 
representam o conceito de análise de balanço. São cálculos matemáticos efetuados 
a partir do balanço patrimonial e da demonstração de resultados, procurando 
números que ajudem no processo de clarificação do entendimento da situação da 
empresa, em seus aspectos patrimoniais, financeiros e de rentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 – Índices Financeiros. 
Fonte: Desenvolvido pelo próprio grupo. 
 
 
I. Liquidez Corrente (LC) – indica quanto à empresa possui no Ativo Circulante 
para cada R$1,00 de Passivo Circulante. Analisa a capacidade de pagamento 
da empresa dos valores de curto prazo. Quanto maior, melhor. 
Fórmula de cálculo: 
 
Com base nos resultados, a GFIN S.A no ano de 2015 possuía um capital 
circulante positivo e conseguia liquidar suas obrigações em curto prazo. Porém em 
2016 observou–se uma queda na capacidade de pagamento de suas obrigações. 
 
 
INDICES FINANCEIROS 2015 2016 
I. Liquidez Corrente 1,11 0,94 
II. Liquidez Imediata 0,037 0,027 
III. Liquidez Seca 0,78 0,59 
IV. Liquidez Geral 1,28 1,18 
V. Endividamento Geral 0,78 0,84 
VI. Grau de Imobilização 1,56 1,94 
VII. Margens de lucratividade Operacional 7,00 10,27 
VIII. Margem de Lucratividade Líquida 5,10 7,40 
IX. Rentabilidade do Patrimônio Líquido 30,30 71,17 
X. Rentabilidade do Ativo Total 6,64 11,25 
Passivo Circulante 
Ativo Circulante 
 
 
 
 
 
11 
 
II. Liquidez Imediata (LI) – indica, em determinado momento, a capacidade de 
pagamento das dívidas da empresa de forma imediata. Quanto à empresa 
consegue pagar das suas dívidas, com o que possui em disponibilidades 
como: o caixa da empresa, conta corrente, investimentos de curto prazo, 
entre outros. Geralmente, a liquidez imediata da empresa está atrelada à sua 
capacidade de lidar com emergências financeiras. Desse modo, um alto grau 
de liquidez imediata, proporciona à empresa uma boa vazão para lidar com as 
incertezas do mercado de forma ágil. 
Fórmula de cálculo: 
 
Com este índice podemos observar que a cada R$1,00 de divida a companhia 
dispõe para saldar suas obrigações em curto prazo, no ano de 2015 R$0,03 e no 
ano de 2016 R$0,02, ou seja, a cada R$1,00 as suas disponibilidades financeiras 
correspondem a 3% e 2%. 
 
III. Liquidez Seca (LS) – indica quanto à empresa possui de Ativo Circulante 
Líquido para cada R$1,00 de Passivo Circulante. Este indicador tem o mesmo 
objetivo que o corrente, excluindo os estoques do Ativo Circulante. Este é um 
indicador de Liquidez mais duro, no sentido de que a exclusão dos estoques 
do Ativo Circulante transforma essa parcela do ativo apenas em valores 
recebíveis, jogando contra os valores a pagar. 
Fórmula de cálculo: 
 
O resultado deste índice será sempre igual ou menor ao da Liquidez Corrente, 
Em uma avaliaçãoparticular, sugere-se que para empresas industriais, esse 
indicador será conveniente quando for superior a R$0,70, desde que o índice de 
Liquidez Corrente apresente um valor acima de R$1,00. Portanto, para cada R$1,00, 
a GFIN S.A teve em 2015 R$0,78 e em 2016 R$0,59. 
 
IV. Liquidez Geral (LG) – indica quanto à empresa possui de Ativo Circulante e 
Realizável à Longo Prazo para cada R$1,00 de dívida total. Este indicador 
tem como objetivo verificar a capacidade pagamento, agora analisando as 
condições totais de saldos a receber e a realizar contra os valores a pagar, 
considerando tanto os saldos de curto como o de longo prazo. 
Passivo Circulante 
Disponível 
Passivo Circulante 
Ativo Circulante (-) Estoque 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Fórmula de cálculo: 
 
O índice de Liquidez Geral da companhia GFIN S.A no ano de 2015 foi igual a 
R$1,28, no qual indica que para cada R$1,00 de dívida a empresa tem R$1,28 de 
investimentos realizáveis em curto prazo, ou seja, consegue pagar todas as suas 
dívidas e ainda dispõe de uma folga, excedente ou margem, de 28% (ou de R$0,28 
para cada R$1,00 de dívida). Enquanto que em 2016 esse valor caiu, indicando que 
para cada R$1,00 de dívida a empresa possui R$1,18 de investimentos realizáveis, 
mas ainda assim, também consegue pagar todas as suas dívidas com folga 
disponível de 18%. 
 
V. Endividamento Geral – demonstra quanto à empresa tem de capital de 
terceiros para cada R$1,00 de capital próprio investido. A finalidade deste 
indicador é medir a estrutura de obrigações da empresa. É também um 
indicador entendido como um parâmetro de garantia dos credores. Em outras 
palavras quanto à empresa tem de Capital Próprio para garantir as dívidas 
contratadas para o giro e de pagamentos. Um ponto referencial é que este 
indicador deve sempre ser inferior a R$1,00, indicadores superiores a esta 
margem podem sugerir excesso de endividamento da empresa através dos 
empréstimos e financiamentos já contratados. 
 
Fórmula de cálculo: 
 
Esse indicador mostra que, no ano de 2015, para cada R$1,00 de capital próprio, 
a empresa tinha R$0,78 de capitais de terceiros e que, no ano seguinte, aumentou 
para R$0,84. Mesmo assim, a companhia GFIN S.A apresenta um risco baixo de 
inadimplência. 
 
VI. Grau de Imobilização – este índice mostra quanto do patrimônio líquido foi 
aplicado no ativo imobilizado. Convém observar que um elevado grau de 
imobilização do capital próprio pode comprometer a liquidez da empresa, 
além de gerar lucros fictícios em períodos inflacionários. 
Fórmula de cálculo: 
 
Passivo Circulante + Exigível à Longo prazo 
Ativo Circulante + Realizável à Longo prazo 
Passivo circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo 
 Ativo Total 
 
Patrimônio Líquido 
Imobilizado 
 
 
 
 
 
13 
 
Neste índice, podemos observar que para cada R$1,00 de capital próprio, a 
empresa GFIN S.A havia investido em 2015 R$1,56 no ativo permanente e em 2016 
R$1,94. 
 
VII. Margens de Lucratividade Operacional – este índice mostra qual o lucro 
operacional obtido por uma empresa para cada R$ 100,00 de venda 
realizada. 
Fórmula de cálculo: x 100 
 
Com base nos resultados, a GFIN S.A no ano de 2015, a cada R$100 de receita 
que a empresa obteve R$7,00 de lucro das operações, antes do imposto de renda e 
da remuneração dos financiadores (capital próprio e de terceiros), já em 2016 o lucro 
das operações passou a ser R$10,27. 
 
VIII. Margem de Lucratividade Líquida – indica a lucratividade da empresa em 
função de sua venda líquida. Demonstra quanto à empresa ganhou para cada 
R$100,00 vendidos. Quanto maior este quociente, melhor. 
Fórmula de cálculo: x 100 
 
Este índice demonstra a capacidade da GFIN S.A em transformar receitas em 
lucro líquido. Como se vê, houve um aumento considerável na margem de lucro da 
empresa, isto significa que a empresa auferiu maior lucro e ganhou muito mais por 
unidade vendida, ou seja, para cada R$100,00 vendidos obteve em 2015 R$5,10 de 
lucro e no ano de 2016 houve um aumento, no qual passou a ganhar R$7,40. 
 
IX. Rentabilidade do Patrimônio Líquido – é a indicação de quanto à empresa 
obteve de lucro para cada R$100,00 de Capital Próprio investido. Este é o 
indicador definitivo. Representa quanto foi à rentabilidade do capital que os 
sócios da empresa investiram no empreendimento. Esse indicador conjuga 
todos os demais indicadores de rentabilidade, lucratividade e de atividades, 
numa expressão final: o quanto ganhamos! 
Fórmula de cálculo: x 100 
 
Esse indicador é comparável para qualquer empresa, de qualquer setor, de 
qualquer país, de qualquer investimento. Em nosso país, deveremos ter como base 
Receita Operacional Líquida 
Lucro líquido 
Patrimônio Líquido 
 
Lucro líquido 
Receita Liquida 
Resultado Operacional 
 
 
 
 
 
14 
 
para comparação o rendimento do ativo financeiro de menor risco, que no caso é a 
poupança. Ela rende em média 0,5% ao mês ou 6,16% ao ano. Dessa forma, não se 
pode conceber um retorno de investimento empresarial, cujo conteúdo de risco é 
significativo, que seja igual ou inferior ao rendimento da poupança garantida pelo 
governo. Outras opções a serem comparadas, são os rendimentos alternativos de 
mercado, além da Caderneta de Poupança, temos Títulos de Renda Fixa, CDBs, 
Letras de Câmbio, Ações, Aluguéis, Fundos de Investimentos, etc. Com isso se 
pode avaliar se a empresa oferece rentabilidade superior ou inferior a essas opções. 
Todas essas taxas livres de impostos. 
Analisando a companhia GFIN S.A, observamos que a cada R$100,00 de Capital 
Próprio investido, a empresa conseguiu R$30,30 de Lucro em 2015. A taxa de 
30,30% é superior ao que oferecem os títulos de mercado, que oscilam em torno de 
6%. Normalmente, espera-se das empresas rentabilidade superior à dos títulos de 
mercado financeiro; possuir o investimento na empresa representa um capital de 
risco, ou seja, nada garante sua rentabilidade, que poderá inclusive ser negativa. No 
ano de 2016, entretanto, ocorreu um aumento acentuado na rentabilidade do 
patrimônio líquido da empresa, ficando bem acima da taxa do mercado financeiro. 
 
X. Rentabilidade do Ativo Total – indica quanto à empresa obtém de lucro 
líquido para cada R$100,00 de investimento total, é um dos indicadores mais 
enfatizados para a análise da rentabilidade de investimentos. Entretanto, 
como o ativo total normalmente não é financiado totalmente por capital 
próprio, essa rentabilidade tem sua análise prejudicada, se for feita de forma 
direta. 
Fórmula de cálculo: x 100 
 
Para cada R$100,00 investidos, a empresa ganhou R$6,64 no ano de 2015 e 
R$11,25 em 2016. Houve, portanto, um apreciável aumento na rentabilidade do 
Ativo de um período para o outro. 
 
“Os índices financeiros são relações entre contas ou grupos de contas das 
demonstrações contábeis que tem por objetivo fornecer-nos informações que não 
são fáceis de serem visualizadas de forma direta nas demonstrações contábeis.” 
(SILVA, 2005). 
Total Ativo 
Lucro líquido 
 
 
 
 
 
15 
 
A Análise Vertical e a Análise Horizontal são igualmente importantes para a 
tomada de decisão. 
A Análise Vertical consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou 
cada grupo de contas do balanço patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou 
Passivo, determinando também a proporcionalidade das contas do demonstrativo de 
resultado em relação à Receita Líquida de Vendas, considerado como sua base. 
Fórmula de cálculo: x 100 
 
A Análise Horizontal é uma técnica que parte da comparaçãodo valor de cada 
item do demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um 
determinado período anterior, considerado como base. Essa análise tem como 
objetivo mostrar a evolução de cada conta (ou grupo de contas, quando considerada 
de forma isolada). 
Fórmula de cálculo: – 1 x 100 
 
Tabela 2 – Índice da Análise Vertical e Horizontal. Fonte: Desenvolvido pelo próprio grupo. 
 
Observa-se que pela DRE, a análise vertical mostrou a participação relativa 
de cada item de uma demonstração contábil em relação a determinado referencial. 
Assim como identificar se a empresa está dando lucro ou prejuízo dentro do período 
analisado, pois ela é uma ferramenta mais eficaz para o administrador financeiro do 
que o Balanço Patrimonial. Portanto, a análise vertical do período de 2015, percebe-
se que teve 7% do seu lucro operacional referente à receita liquida de 
R$3.000.000,00, que é representado pelo custo de produtos vendidos. Já em 2016 
DRE 2015 AV AH 2016 AV AH 
Receita Líquida 3.000.000,00 100% 100% 3.300.000,00 100% 10% 
(-) Deduções de Receitas 30.000,00 1% 100% 33.000,00 1% 10% 
(=) Receitas Operacionais Líquidas 2.970.000,00 99% 100% 3.267.000,00 99% 10% 
(-) CMV (Custo da Mercadoria Vendida) 2.400.000,00 80% 100% 2.568.000,00 78% 7% 
(=) Lucro Bruto / Resultado em Vendas 570.000,00 19% 100% 699.000,00 21% 23% 
(-) Despesas operacionais / Custos Fixos 360.000,00 12% 100% 360.000,00 11% 0% 
(=) Resultado Operacional 210.000,00 7% 100% 339.000,00 10% 61% 
(+) Receitas Financeiras / não operacionais 4.000,00 0,13% 100% 2.800,00 0,08% -30% 
(-) Despesas Financeiras / não operacionais 5.000,00 0,17% 100% 8.000,00 0,24% 60% 
(=) Lucro antes do IR 209.000,00 7% 100% 333.800,00 10% 60% 
(-) IR (27,5%) 57.475,00 2% 100% 91.795,00 3% 60% 
(=) Lucro Líquido 151.525,00 5% 100% 242.005,00 7% 60% 
Receita Liquida 
Conta 
Valor do Item no Período (ano anterior) 
Valor Atual do Item 
 
 
 
 
 
16 
 
representa 10% do lucro de R$3.300.000,00 com a receita de vendas, comparando 
com o ano anterior. 
Após ter todas as deduções relativo a impostos, custos de produção e demais 
despesas relacionadas, assim, demonstrou que em 2016 se manteve estável nas 
despesas operacionais na análise horizontal de 2015, e na vertical em 2016 
apresentou 11% de despesa em referente às suas receitas liquidas e em 2015 
apresentou 12%. 
E ao final da análise horizontal e vertical o lucro líquido do exercício apresenta 
o valor final após a dedução das despesas, custos e impostos depara-se com o valor 
restante. Se caso for positivo, de nota que a empresa ganhou mais do que gastou e, 
portanto, está dando lucro, na análise vertical em 2016 fechou com 7% em 2015 
fechou em 5%, já na análise horizontal em relação a 2015, o ano de 2016 já 
conseguiu ter um aumento de 60% de lucro. 
 
3.3 Passo 3 
 
Segundo Gaslene (1999), “para uma empresa fazer um investimento consiste 
em comprometer capital, sob diversas maneiras, de modo durável, na expectativa de 
manter ou melhorar uma situação econômica”. 
A análise de viabilidade do projeto utiliza os dados obtidos no fluxo de caixa a 
fim de visualizar através de projeções e números o real potencial de retorno do 
investimento e assim decidir se o projeto é economicamente interessante. 
Após ter realizado a projeção de receitas, custos, despesas e investimento, e 
ter chegado à projeção dos fluxos de caixa, partimos para a analise de indicadores. 
Neste estudo de caso foram utilizados três indicadores para analisar a 
viabilidade econômico-financeira da companhia GFIN S.A: Valor Presente Liquido 
(VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Payback. 
 
Projeto 01 R$ Fluxo de Caixa Desc Fluxo de Caixa Acumulado 
Investimento Inicial -25.000.000,00 -25.000.000,00 -25.000.000,00 
Fluxo de Caixa 01 8.000.000,00 7.272.727,00 -17.727.273,00 
Fluxo de Caixa 02 8.000.000,00 6.611.570,00 -11.115.703,00 
Fluxo de Caixa 03 9.000.000,00 6.761.833,00 4.353.870,00 
Fluxo de Caixa 04 8.000.000,00 5.464.107,00 1.110.237,00 
Fluxo de Caixa 05 5.000.000,00 3.104.606,00 4.214.843,00 
Fluxo de Caixa 06 5.000.000,00 2.822.369,00 7.037.212,00 
TMA 10% 
 
 
 
 
 
 
17 
 
VPL 7.037.214,64 
TIR 19,65% 
Payback 4 anos 
 
Projeto 02 R$ Fluxo de Caixa Desc Fluxo de Caixa Acumulado 
Investimento Inicial -28.000.000,00 -28.000.000,00 -28.000.000,00 
Fluxo de Caixa 01 2.000.000,00 1.818.181,00 -26.181.819,00 
Fluxo de Caixa 02 4.000.000,00 3.305.785,00 -22.876.034,00 
Fluxo de Caixa 03 9.000.000,00 6.761.833,00 -16.114.201,00 
Fluxo de Caixa 04 11.000.000,00 7.513.148,00 -8.601.053,00 
Fluxo de Caixa 05 10.000.000,00 6.209.213,00 -2.391.840,00 
Fluxo de Caixa 06 10.000.000,00 5.644.739,00 3.252.899,00 
TMA 10% 
 
VPL 3.252.900,69 
TIR 13,12% 
Payback 4 anos e 2 meses 
 
O projeto 01 apresentou uma VPL de R$7.037.214,64, já o projeto 02 
apresentou uma VPL de R$3.252.900,69 no caso os dois projetos apresentaram 
uma VPL positiva, porém o projeto 01 tem uma VPL com maior rentabilidade o que 
sugere até o momento ser o mais viável. 
Já a TIR resultante do projeto 01 demonstrou a porcentagem de 19,95% e no 
projeto 02 a TIR é de 13,12% levando em conta a TMA, os dois projetos são 
superiores a essa taxa, no entanto o projeto 01 mostra um resultado mais vantajoso 
economicamente. 
De acordo com os resultados obtidos pela análise Payback descontado, o 
projeto 01 demonstrou mais rapidez em recuperar o valor do investimento inicial. 
Após realizar essas três análises de viabilidade econômica, o projeto 01 de 
investimento em infraestrutura no mercado nacional, apresentou ser o melhor e mais 
rentável investimento até o momento. 
Mas, analisando o índice de solvência da companhia GFIN S.A, tivemos os 
seguintes resultados: 
“Nas palavras de Scarpel (2003) o modelo apresentado por Matias A. 
Borges (1976) “é um modelo que utilizou a analise discriminante, ao trabalhar 
com 100 empresas de diversos ramos de atividades das quais 50 eram 
solventes e 50 insolventes”. A equação desenvolvida foi a seguinte” 
(Convibra, s/a). 
 
ZMatias = 23,79X1 – 8,26X2 – 8,87X3 – 0,76X4 – 0,54X5 + 9,91X6 
 
 
 
 
 
18 
 
Onde: 23,79; 8,26; 8,87; 0,76; 0,54 e 9,91 são os pesos que devem multiplicar os 
índices. O risco pode ser calculado, de acordo com por Matias (1976) foi: Z > 0 
empresa solvente. Z < 0 empresa insolvente. 
 
Calculando: 
2015 
X1 500.000 / 2.280.000 0,21 
 
X2 440.000 + 300.000 / 1.500.000 0,49 
X3 800.000 / 2.280.000 0,35 
X4 1.500.000 / 1.340.000 1,11 
X5 210.000 / 570.000 0,36 
X6 50.000 / 2.280.000 0,02 
Z Matias 
Z = 23,79x0,21 – 8,26x0,49 – 8,87x0,35 – 
0,76x1,11 – 0,54x0,36 + 9,91x0,02 
Z = 4,99 – 4,04 – 3,10 – 0,84 – 0,19 + 0,19 
Z = –2,99 
 
2016 
X1 340.000 / 2.150.000 0,15 
 
X2 235.000 + 430.000 / 1.490.000 0,44 
X3 900.000 / 2.150.000 0,41 
X4 1.490.000 / 1.575.000 0,94 
X5 339.000 / 699.000 0,48 
X6 44.000 / 2.150.000 0,02 
Z Matias 
 
Z = 23,79x0,15 – 8,26x0,44 – 8,87x0,41 – 
0,76x0,94 – 0,54x0,48 + 9,91x0,02 
Z = 3,56 – 3,63 – 3,63 – 0,71 – 0,25 + 0,19 
Z = –4,47 
 
Considerando os critérios dados por Matias verificou-se que a companhia 
possui uma previsibilidade de insolvência alta, principalmente considerando o ano de 
2016 de –4,47, diante dos parâmetros obtidos, existe uma considerável necessidade 
de replanejamento das despesas e recebimento da companhia, a fim de se obter um 
maior controle financeiro adequado, mantendo assim a sua posição ativa no mundo 
dos negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3.4 Passo 4 
 
Para realizar a produção de aproximadamente36 (mil) unidades do produto 
X, a empresa apresenta os seguintes gastos em matérias-primas. É de suma 
importância uma Administração Financeira e Orçamentária coesa para que a 
empresa não venha a sofrer com falta de matérias-primas e assim deixar de atender 
seus clientes o que consequentemente abriria margem para seus concorrentes. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Gastos com Matérias Prima. 
Fonte: Projeto Interdisciplinar - Prointer IV 3º e 4º Semestre 
 
Após uma pesquisa de mercado, a consultoria Ômega contratada pela 
empresa GFIN S.A estimou o seguinte aumento da demanda para os anos de 2020 
e 2021 de, respectivamente, 3,00% e 4,00% de forma composta, enquanto a 
inflação esperada para o período será de 2,75%, para ambos os anos. O Gerente de 
Executivo gostaria de um planejamento orçamentário para 2021, de modo que não 
haja falta de matérias-primas para a produção das peças e, assim a GFIN S.A possa 
atender sua demanda. 
Com base nas informações acima a consultoria Ômega tem como meta 
apurar os resultados dos custos de produção para 2021. 
 
 
 
 
 
Tabela 3 – Planejamento Orçamentário para 2021. 
Fonte: Desenvolvido pelo próprio grupo. 
 
 
 
 
 
Matéria Prima Custo em reais (R$) Quantidade 2021 Valores 
A R$ 1,02 37.440 unid. R$ 38.188,80 
B R$ 5,13 374 unid. R$ 1.918,62 
C R$ 154,12 52 unid. R$ 8.014,24 
Total R$ 160,27 – R$ 48.121,66 
 
 
 
 
 
20 
 
4 RELATÓRIO FINAL 
 
Neste trabalho abordamos o assunto sobre Planejamento Financeiro, que é 
uma ferramenta de suma importância para gestão organizacional. Através dela ficou 
evidente que a parte financeira da companhia GFIN S.A não estava solida o 
suficiente. 
Analisamos que seus índices de rentabilidade e lucratividade expressam 
pequenos avanços ao passo que seus índices de liquidez mostram um 
comprometimento em seu equilíbrio financeiro, principalmente se tratando do seu 
ativo com relação ao seu passivo. 
No entanto, sobre os projetos de investimento pretendidos, foi comprovado 
que o projeto 01 de investir em infraestrutura no mercado nacional, demonstrou ser 
viável aos seus investidores, porém seu índice de solvência mostraram resultados 
com índice de previsibilidade de insolvência alto, isto é, a companhia não dispõe de 
recursos suficientes para honrar com suas obrigações ao longo prazo. 
Mediante a situação, sugere a companhia GFIN S.A que faça um 
replanejamento estratégico em suas finanças e que também imponha mudanças na 
estrutura interna organizacional. Desta forma a companhia se manterá competitiva 
no mercado, sua entrada no mercado acionário poderá ajudar a recuperar sua saúde 
financeira, garantindo assim sucesso financeiro para os próximos anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Verificou-se através deste breve estudo a importância da gestão financeira 
nas empresas como obtenção de sucesso e lucros, através de um conjunto de 
ações e procedimentos administrativos, tais como planejamento, análise e controle 
das atividades financeiras, a fim de apontar os indicadores como instrumentos que 
possibilitam aos gestores financeiros obterem um diagnóstico eficaz do contexto real 
da empresa, foi possível concluir que uma gestão que avalia esses indicadores 
através do Balanço Patrimonial e Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) 
exerce um papel de grande importância para seu crescimento econômico e 
financeiro. 
Mesmo a empresa, desenvolvendo toda a sua competência essencial no 
segmento onde atua, ela sozinha, não é o suficiente para o seu sucesso. Inúmeras 
empresas não alcançam o objetivo esperado pelo fato de não visualizarem a 
importância de uma gestão financeira estratégica. Assim sendo, é dever do gestor 
avaliar suas capacidades e buscar novos conhecimentos para enfrentar os desafios 
que lhe são impostos, cujo objetivo maior deve ser a rentabilidade e a liquidez. 
A Administração Financeira, ao buscar maximizar a riqueza econômica dos 
acionistas, é perfeitamente coerente com os objetivos das empresas. Uma empresa 
deve ser lucrativa o suficiente para remunerar adequadamente o capital investido. 
Ao fazê-lo, a organização garante sua continuidade, eleva suas expectativas de 
crescimento, gera empregos e trabalhos sociais. 
Além disso, este trabalho engloba algumas ferramentas cruciais para uma 
eficiente gestão financeira, no qual auxiliam no processo de tomada de decisão, 
como as técnicas de orçamento de capital – Payback, VPL (Valor Presente Líquido) 
e TIR (Taxa Interna de Retorno), Indicadores de Liquidez e Rentabilidade, além da 
importância da gestão do Capital de Giro e os índices de análise financeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALVES, Antoniel Costa. Administração Financeira Do Capital De Giro Nas Empresas 
E A Análise De Riscos No Planejamento, 2010, site oficial. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/administracao-
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planejamento/38145//>. Acesso em 15 de setembro de 2018. 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. – 3ª edição – 2ª 
reimpressão. – São Paulo: Atlas, 2008. 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Administração de Capital de Giro. 3ª edição. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
 
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do Capital 
de Giro. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
BEZERRA, Filipe. Administração Financeira e Orçamentária (AFO), 2015, site oficial. 
Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2015/01/administracao-
financeira-e-orcamentaria.html/>. Acesso em 10 de outubro de 2018. 
 
BIVA BLOG. Capital De Giro: Entenda A Importância Para A Sua Empresa, 2018, site 
oficial. Disponível em: <https://blog.biva.com.br/empreendedor/entenda-a-
importancia-do-capital-de-giro//>. Acesso em 30 de setembro de 2018. 
 
BLOG CONTA AZUL. O Sucesso De Sua Empresa Depende Da Gestão Financeira, 
2017, site oficial. Disponível em: <https://blog.contaazul.com/gestao-financeira/>. 
Acesso em: 01 de outubro de 2018. 
 
BRAGA, R. Análise avançada do capital de giro. Caderno de Estudos FIPECAFI, nº 
3, set/1991. 
 
GASLENE, J.; FENSTERSEIFER, J, & LAMB, R. Decisões de Investimento da 
Empresa. São Paulo: Atlas, 1999.

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