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EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES – 3º. Período CURSO: DIREITO DISCIPLINA: DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕES PROFESSOR: ROBERTO NELSON BRASIL POMPEO FILHO IMPORTANTE: LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO!! 1. ESTE TRABALHO NÃO É OBRIGATÓRIO, TENDO COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS ATIVIDADES ACADÊMICAS DA DISCIPLINA. 2. FICA FALCULTADO AO PROFESSOR, SEGUNDO SEU LIVRE E EXCLUSIVO CRITÉRIO, ATRIBUIR NOTA AOS TRABALHOS EVENTUALMENTE BEM REALIZADOS, NA FORMA DE PONTUAÇÃO EXTRAORDINÁRIA, SEM NENHUM PREJUÍZO PARA OS QUE NÃO FIZEREM O TRABALHO. 3. AS DÚVIDAS ATINENTES ÀS QUESTÕES PODERÃO SER ESCLARECIDAS EM SALA DE AULA. 4. A PESQUISA É IMPORTANTE PARA A PREPARAÇÃO DO ACADÊMICO E ESSENCIAL PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS PROPOSTOS. 5. AS PERGUNTAS SÃO, EM PRINCÍPIO, INDEPENDENTES, SALVO REFERÊNCIA EXPRESSA A OUTRA QUESTÃO. 6. É IMPORTANTE SEMPRE JUSTIFICAR AS RESPOSTAS E INDICAR AS REFERÊNCIAS LEGAIS, QUANDO CABÍVEL. 7. AS RESPOSTAS DEVERÃO SER DADAS ONLINE, NO SISTEMA UNICURITIBA VIRTUAL, OBEDECENDO RIGOROSAMENTE OS PRAZOS ESTABELECIDOS, UMA VEZ QUE, UMA VEZ ESGOTADOS, O SISTEMA AUTOMATICAMENTE BLOQUEARÁ O ENVIO DE RESPOSTAS. 8. O SISTEMA EPHORUS DE DETECÇÃO DE PLÁGIO ESTÁ ACIONADO NO SISTEMA. EM CASO DE PLÁGIO, O ALUNO TERÁ AUTOMATICAMENTE ZERADAS TODAS AS NOTAS EXTRAORDINÁRIAS. ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES: PAGAMENTO 1) A sociedade comercial FRIO DAPÔ LTDA., com sede em Curitiba-PR, firma no dia 01 de janeiro, contrato de fornecimento de matéria prima para sua linha de produção, com a sociedade CALOR DUCA S.A., que tem sede em Manaus-AM. O contrato tem vigência pelo prazo de 01 ano e consiste no fornecimento por parte de CALOR DUCA de 5 toneladas do produto GENO por mês, pelos quais FRIO DAPÔ se comprometeu a pagar o preço de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por tonelada. As partes avençaram que CALOR DUCA entregaria o produto em Brasília-DF no primeiro dia útil de cada mês, cabendo a FRIO DAPÔ recebê-lo nessa cidade. O pagamento do valor avençado referente à entrega do primeiro dia útil do mês seria efetuado no primeiro dia útil do mês subsequente, diretamente ao representante de CALOR DUCA, em Brasília-DF. Responda as questões a seguir, justificando e indicando a referência legal. PERGUNTAS: a) 2 toneladas do produto da entrega do mês de março foram posteriormente devolvidas, com a concordância de CALOR DUCA, porque estavam em desacordo com as normas técnicas. No primeiro dia útil do mês subsequente, um despachante contratado por FRIO DAPÔ em regime terceirizado levou um cheque da empresa pronto, no valor de R$ 300.000,00, mas o representante de CALOR DUCA se recusou a recebê-lo porque o pagamento estava incompleto. Diante do problema e da impossibilidade de contato com o representante legal da empresa, o despachante de FRIO DAPÔ pagou a diferença com um cheque seu. Ao buscar reembolso, se deparou com a recusa de FRIO DAPÔ em reembolsar. É legítima a recusa em reembolsar o despachante? Este tem como reaver o valor que pagou a CALOR DUCA, como e de quem? b) No mês de abril, CALOR DUCA envia a FRIO DAPÔ uma notificação extrajudicial com a finalidade de constituí-la em mora pelo inadimplemento do pagamento referente à entrega de março. FRIO DAPÔ alega pagamento, mostrando o termo de quitação, assinado pelo funcionário de CALOR DUCA, diante do que esta redarguiu que aquela pessoa não estava mais habilitada a representá-la desde meados de março. Poderá CALOR DUCA compelir FRIO DAPÔ a efetuar novamente o pagamento, sendo válido o brocardo “quem paga mal paga duas vezes”? Como isso se reflete na questão anterior, para efeitos de o despachante reaver o que pagou, já que parte do pagamento foi por ele efetuada para essa pessoa não habilitada? c) Em julho (supondo que não existiram os problemas anteriores ou que foram resolvidos), CALOR DUCA notifica FRIO DAPÔ para constituí-la em mora pelo não-pagamento da parcela vencida no início do mês. FRIO DAPÔ alega que efetuou esse pagamento em dinheiro, mas não tem como demonstrá-lo porque nunca lhe foi entregue nenhum termo de quitação. A quem cabe e como fazer a prova de que a obrigação foi solvida? Se o pagamento tivesse sido efetuado em cheque nominal, a situação seria diferente? d) Havendo uma parcela ainda pendente, vence a parcela subsequente. Ao efetuar o pagamento, FRIO DAPÔ exige um termo de quitação, para evitar problemas como os já ocorridos anteriormente. Na sua falta, FRIO DAPÔ ameaça não efetuar o pagamento enquanto não lhe for dada a quitação. É legítima essa recusa de FRIO DAPÔ em pagar? Diante da recusa, CALOR DUCA fornece termo de regular quitação, sem qualquer ressalva. Como esse documento pode se refletir na situação da parcela anterior? e) No primeiro dia útil de outubro, CALOR DUCA entra em contato com FRIO DAPÔ e alega que por um acidente gravíssimo nas suas instalações não poderá efetuar o pagamento em Brasília-DF, como avençado, mas que a mercadoria estará à disposição de FRIO DAPÔ em Manaus-AM. Esse pagamento em Manaus exonera CALOR DUCA da obrigação? Quem arca com as despesas de deslocamento de Manaus-AM até Curitiba-PR? f) O contrato firmado entre FRIO DAPÔ e CALOR DUCA previa que os valores a serem pagos pela mercadoria seriam corrigidos monetariamente pelos índices oficiais. Ocorre que por ocasião das duas últimas entregas do contrato o preço dessa matéria prima no mercado internacional subiu 500%, devido a um terremoto que arrasou o pequeno país do qual ela era importada. CALOR DUCA notifica FRIO DAPÔ da necessidade de revisão dos valores contratados, ao que FRIO DAPÔ responde negativamente, alegando que tal alteração não foi sua culpa e que vai cumprir rigorosamente o que está no contrato, invocando o princípio pacta sunt servanda. CALOR DUCA adota medida judicial visando à revisão dos valores contratados. Tal medida tem alguma possibilidade de sucesso, considerando-se simplesmente o texto legal e não as construções doutrinárias? Relacione o princípio mencionado com a cláusula rebus sic stantibus.
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