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Empuxo e Princípio de Arquimedes Allan Cássio do Carmo, Gustavo Názaro, Lorrane de Oliveira Ferreira, Raíssa Magalhães, Vinícius Barbalho IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais Campus Governador Valadares – Avenida Minas Gerais, 5189 – Bairro Ouro Verde – Governador Valadares MG – CEP: 35057-760 e-mail: allancassio.096@gmail.com Este relatório técnico científico consiste de um experimento realizado para a disciplina de Física II, no laboratório de química do Instituto Federal de Minas Gerais, Campus Governador Valadares. O mesmo, foi feito com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos teóricos sobre o empuxo previamente aprendidos em sala de aula. No experimento, foi medida a intensidade da força sobre um corpo submerso (cilindro plástico) e verificado o Princípio de Arquimedes através da comparação entre os valores de empuxo e o que é previsto pela teoria. Após as medições e os cálculos pertinentes, pudemos observar o material com maior dilatação térmica, evidenciando a presença de alguns erros experimentais e erros decorrentes da imprecisão dos instrumentos utilizados na prática. Introdução O princípio de Arquimedes foi um dos referenciais para o estudo do comportamento dos fluidos. Fluido é uma substância que tem a capacidade de escoar. Quando um fluido é submetido a uma força tangencial, deforma-se de modo contínuo, ou seja, quando colocado em um recipiente qualquer, o fluido adquire o seu formato. Arquimedes (287a.C. - 212a.C.), filósofo, matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego foi quem descobriu como calcular o empuxo. Nesse experimento vamos reconhecer a afirmação feita por ele: “todo corpo mergulhado em um fluido fica submetido à ação de uma força vertical, orientada de baixo para cima, denominada empuxo, de módulo igual ao peso do volume do fluido deslocado”. O cálculo do empuxo é dado através de duas equações: onde: = Empuxo (N) ; = Densidade do fluido (kg/m³) ; = Volume do fluido deslocado (m³) ; g= Aceleração da gravidade (m/s²) ; Procedimento experimental Os materiais utilizados para realização do experimento foram: Água; Béquer; Dinamômetro de mola; Balança de Precisão; Paquímetro; Calculadora científica; Tripé com suporte e cilindro de plástico; Para calcular o empuxo sofrido pelo cilindro, fizemos dois testes. No primeiro, com a ajuda do dinamômetro, medimos seu peso real. Logo após, mergulhamos o cilindro em um recipiente com água, e novamente com a ajuda do dinamômetro, medimos seu peso aparente, conforme tabela abaixo: Tabela I: Peso medido através do dinamômetro. Medida Peso (N) 1 0.620 2 0.625 3 0.620 4 0.625 5 0.620 Média 0.622 Tabela II: Peso aparente (Cilindro mergulhado em água). Medida Peso (N) 1 0.19 2 0.19 3 0.19 [1] [2] 4 0.19 5 0.19 Média 0.19 Em seguida, utilizando-se do paquímetro, medimos a altura e o diâmetro do cilindro, afim de calcular pela equação do empuxo (equação 2), o empuxo sofrido pelo cilindro. As medidas foram as seguintes: Tabela III: Diâmetro do Cilindro. Medida Diâmetro(x10-3m) 1 28.2 2 28.1 3 28.2 4 28.2 5 28.3 Média 28.2 Tabela IV: Altura do Cilindro. Medida Altura(x10-3m) 1 72.25 2 72.25 3 72.26 4 72.25 5 72.27 Média 72.26 Resultados e discussão Através da equação: �⃗� = �⃗� 𝑟𝑒𝑎𝑙 − �⃗� 𝑎 [3] Podemos calcular o empuxo sofrido pelo cilindro. Desta forma: �⃗� = 0,62 − 0,20 �⃗� = 0,42 𝑁 E com os dados da altura e diâmetro do paquímetro, podemos calcular também seu empuxo pela equação 2. Assim: 𝑉 = 𝜋𝑅2ℎ [4] V = 4.513 x 10-5 m3 Pela equação 2: �⃗� = 𝜌𝑓 . 𝑉𝑑 . 𝑔 �⃗� = (103). (4,5x10−5) . (9,875) �⃗� = 0.444375 𝑁 Conclusões Após feitas as medições e os cálculos pertinentes, pudemos observar que dentre os materiais experimentados, o latão se saiu como o de maior dilatação térmica, seguido do cobre e do aço. Com base na tabela II, podemos perceber que os valores medidos estão dentro da faixa que já fora testada por outros experimentos mais rigorosos. Com exceção do latão, que ficou um pouco acima do limite quanto à seu coeficiente de dilatação, tanto o aço quanto o cobre estão dentro dos intervalos já medidos. Os pequenos erros de medição, podem se dar pelo fato de que o laboratório fora constantemente aberto, o que pode ter alterado as condições de temperatura na realização do experimento. Além disso, o termômetro utilizado não era digital, o que pode provocar erros de paralaxe e prejudicar as medições. Referências Bibliográficas [1] Mecânica dos fluidos. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica_do s_fluidos >. Acesso em 02 de Julho de 2016. [2] Empuxo. Disponível em: < http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Es taticaeHidrostatica/empuxo.php>. Acesso em 02 de Julho de 2016. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica_do s_fluidos [3] Paul A. Tipler, Gene Mosca, Física para e engenheiros, vol. 1-Mecânica , Oscilações e Ondas, Termodinâmica, 6a ed.
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