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Cancelamento de Vôo


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PARECER Nº 007
ENDEREÇAMENTO: Sr. José Vitorino dos Santos Filho
ASSUNTO: CONSULTA SOBRE CANCELAMENTO DE VOO, IMPOSSIBILIDADE DE VIAJAR NA DATA E HORA MARCADA – POSSIBILIDADE DE PERDA DE DIÁRIAS EM HOTEL. 
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR – FALTA DE INFORMAÇÃO – CANCELAMENTO INJUSTIFICADO DE VÔO- RESSARCIMENTOS. ARTIGO 6º CDC. 
RELATÓRIO:
 O Consulente, Sr.Vitorino, adquiriu em 25/01/2017, passagem aérea de ida (partindo de São Paulo) para Manaus/AM, com volta em 27/01/2017 para Belém/PA, onde faria conexão para uma viagem comemorativa para os Estados Unidos, tendo inclusive já pago duas diárias em hotel americano, no valor total equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) pelo período de 27/01/2017 a 29/01/2017, quando retornaria dos Estados Unidos para São Paulo. Porém, ao chegar ao aeroporto de Manaus/AM no horário previsto, com duas (2) horas de antecedência, embarcar para Belém/PA. 
 Contudo, ao chegar ao aeroporto foi informado de que seu voo havia sido cancelado, e que não existiam outros voos previstos até 29/01/2018. O descaso da companhia aérea para com o consulente e aos outros passageiros foi tão grande, que sequer foi informado o motivo do cancelamento. O que se viu no balcão da companhia foi exatamente o contrário do que se espera de uma companhia aérea, uma total falta de respeito. 
 O consulente, além de ter sido afrontado em sua moral com o cancelamento injustificado do voo, e também por não ter lhe prestado qualquer assistência, fosse ela com relação à falta de informação ou a de comunicação prévia sobre o acontecimento, teve também seu emocional abalado, pois uma vez que, não conseguindo embarcar, perderia a conexão para o Estados Unidos e fatalmente não compareceria ao casamento de sua filha, o motivo da conexão para os Estados Unidos. 
 Faça saber que, tendo inclusive já pago duas diárias em hotel americano, no valor total equivalente a R$ 2.000,00 (dois mil reais) pelo período de 27/01/2018 a 29/01/2018, quando retornaria dos Estados Unidos para São Paulo. É o Relatório. Passo á opinar.
FUNDAMENTAÇÃO:
 Percebe-se que claramente, trata-se de uma relação de consumo, quando o consulente é o consumidor final do contrato, e a companhia aérea a fornecedora do serviço. Assim define muito bem o Código do Consumidor nos artigos 2º e 3º:
“Art. 2º: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. ”
 Em ouras palavras, consumidor como destinatário final, nada mais é, do que o que retira o bem do mercado, ou o usa, colocando um fim cadeia de produção[...] (GARCIA, 2017, p. 29)
 “Art. 3º: Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.”
 Em outras palavras, fornecedor como destinatário final, nada mais é, do que o que desenvolve a atividade em si.
 O CDC, reforçando, impõe aos permissionários públicos o dever de fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos, ou seja, deve ser executado na forma e tempo previstos, não havendo que se falar no acaso. O consumidor contrata o serviço para ser levado de um lugar a outro, em dia e horário combinados. Ainda se referindo ao mesmo diploma legal, devem responder objetivamente, segundo os critérios da responsabilidade independente de culpa, pelos prejuízos causados a seus clientes e meros usuários.
 Sendo considerado o consumidor vulnerável, uma vez que, este não detém a igualdade de condições na relação de consumo, tem aqui o requerente essa presunção independentemente da situação fática, já que o bem adquiro por ele, foi para uso próprio sem obtenção de lucro, consta no CDC no artigo 4º, I: “o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de trabalho.” Assim como pode atestar sua hipossuficiência, uma vez que, juridicamente tem a impossibilidade de obter provas consideradas indispensáveis para os esclarecimentos necessários da responsabilidade do fornecedor, tecnicamente falando. Assim diz o autor:
“[...] pode-se dizer que a hipossuficiência do consumidor constitui um plus, a mais, que traz a ele mais um benefício, qual seja a possibilidade de pleitear, no campo judicial, a inversão de ônus de provar, conforme estatui o art. 6º, VIII, da Lei 8.078/1990” (TARTUCE, & AMORIM, 2014, p. 42, 44 e 45).
 Como lhe é devido, o consulente tem direitos a serem protegidos pelo CDC, direitos esses que foram afligidos, no que discorre no artigo 6º, I e X, em relação aos quesitos segurança, qualidade, e principalmente no tocante da eficácia adequada da prestação dos serviços públicos. Uma vez que, não deixou de cumprir a sua parte na negociação, ou seja, chegou no horário marcado com dois (duas) horas de antecedência para a realização dos procedimentos normais para seu embarque. Assim traz a doutrina:
“Como se vê, o Poder Público, como prestador de serviço, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor, devendo disponibilizar aos administrados consumidores, um serviço adequado e eficaz”. (HUMBERTO, 2017, pág.73).
 Como lhe é devido o fornecedor tem que cumprir seus deveres em uma contração de serviços, no caso aqui o fornecedor não cumpriu com seu dever de atender o consumidor, em prestar um serviço com a devida clareza, qualidade e garantia, como assegura o CDC no artigo 8º, principalmente em relação á informação e comunicação, uma vez que, o consulente não recebeu nenhum aviso prévio sobre ao cancelamento do voo. Em vista disso, deve a companhia aérea se responsabilizar com a qualidade do serviço prestado, inclusive com as falhas de comunicação verificadas. Uma vez colocado por ele no mercado de consumo. A responsabilidade do fornecedor de serviços aéreos decorre de Lei e está previsto no Código Brasileiro da Aeronáutica, Lei Nº 7565/86, especificamente nos artigos 256/257/ e 287, dispensa descrevê-los. 
 Portanto, o passageiro que tem grandes problemas com o cancelamento injustificado de voo, é considerado consumidor, pois se encaixa na definição do Código de Defesa do Consumidor, configurando-se, entre o passageiro e a companhia aérea, a relação consumidor-fornecedor-produto ou serviço. Assim diz o julgado:
“Responsabilidade civil. Agência de turismo. Pacote turístico. Serviço prestado com deficiência. Dano moral. Cabimento. Prova. Quantum. Razoabilidade. Recurso provido. I. A prova do dano moral se satisfaz, na espécie, com a demonstração do fato que o ensejou e pela experiência comum. Não há negar, no caso, o desconforto, o aborrecimento, o incômodo e os transtornos causados pela demora imprevista, pelo excessivo atraso na conclusão da viagem, pela substituição injustificada do transporte aéreo pelo terrestre e pela omissão da empresa de turismo nas providências, sequer diligenciando em avisar os parentes que haviam ido ao aeroporto para receber os ora recorrentes, segundo reconhecido nas instâncias ordinárias. II. A indenização por danos morais, como se tem salientado, deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação enseje enriquecimento indevido, com manifestos abusos e exageros. III. Certo é que o ocorrido não representou desconforto ou perturbação de maior monta. E que não se deve deferir a indenização por dano moral por qualquer contrariedade. “Todavia, não menos certo igualmente é que não se pode deixar de atribuir à empresa-ré o mau serviço prestado, o descaso e a negligência com que se houve, em desrespeito ao direito dos que com ela contrataram” (STJ – REsp 304.738/SP – Quarta Turma – Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira – j. 08.05.2001 – DJ 13.08.2001, p. 167).
 Com relação à responsabilidade do fornecedor, o qual se resultou na presença do elemento fato do produto e do serviço, que se refere ao acidente de consumoque é causado por um produto ou um serviço defeituoso. Aqui podemos observar o vicio de serviço, que de acordo com o §2º do artigo 20 do CDC, versa sobre a inadequação e as normas de prestabilidade do serviço. Assim como pelo fato do serviço ou serviço defeituoso, que traz no artigo 14, §1º assegurando que as reparações dos danos causados relativo à prestação de serviço e o não fornecimento de segurança adequada que o consumidor pode esperar será de total responsabilidade do fornecedor. 
 Existem no Código de Defesa do Consumidor dois modelos de responsabilidade, quais sejam, por vícios de qualidade ou quantidade dos produtos ou serviços e por danos causados aos consumidores, os propalados acidentes de consumo. Nos casos de acidente de consumo o defeito no serviço ultrapassa os limites do próprio defeito do serviço, ou seja, em decorrência desse defeito são causados danos aos consumidores. (HUMBERTO, 2017).
 Ainda de acordo com a doutrina:
“[...] o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor consagra como regra a responsabilidade objetiva e solidária dos fornecedores de produtos e prestadores de serviços, frente aos consumidores”. Tal opção visa a facilitar a tutela dos direitos do consumidor, em prol da reparação integral dos danos, constituindo um aspecto material do acesso à justiça.
Desse modo, não tem o consumidor o ônus de comprovar a culpa dos réus nas hipóteses de vícios ou defeitos dos produtos ou serviços. Trata-se de hipótese de responsabilidade independente de culpa, prevista expressamente em lei, nos moldes do que preceitua a primeira parte do art. 927, parágrafo único, do Código Civil, in verbis:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem”. (TARTUCE, & AMORIM, 2014, p.111).
 No caso do consulente em questão, fica claro sobre a existência de riscos aos seus direitos, e assim como explicita a responsabilidade objetiva da companhia aérea, de acordo com o artigo 14 do CDC, que dispõe; 
“O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”
 Nesse caso a responsabilidade só poderá ser afastada no caso de o fornecedor comprovar que ao prestar o serviço o defeito não existia, ou se for culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros, de acordo com o que diz o §3º, inciso I e II do artigo 14 do CDC. Em contrário, o ônus da prova em relação às hipóteses acima, será da prestadora do serviço, uma vez que a responsabilidade é pelo fato do serviço, ou seja, pela sua colocação no mercado de trabalho. Assim traz o autor:
“O fato de a teoria da responsabilidade civil objetiva reconhecer a obrigação de indenizar independentemente da demonstração de culpa do causador do dano não torna essa responsabilidade atrelada apenas ao fato isolado de alguém ter sofrido um prejuízo por ocasião de um relacionamento com outra pessoa. Três elementos continuam essenciais para fazer atuar a responsabilidade objetiva: “a existência do defeito; a ocorrência de uma lesão efetiva (dano ou prejuízo) suportada pela vitima (eventusdamni), que pode afetá-la patrimonialmente ou moralmente; e a relação de causalidade entre o defeito ou vício do produto e a lesão a indenizar” (HUMBERTO, 2017. Pág. 83). 
 No caso aqui relatado, ficou clara e evidente a presença de todos os quesitos acima citado.
 Em se tratando de serviços públicos, como são as empresas aéreas, destaca o CDC, a responsabilidade civil objetiva, ou seja, a prestação defeituosa do serviço oportuna à reparação dos danos causados, mesmo sem qualquer demonstração de intenção (dolo) ou culpa do fornecedor, assim traz no art. 37, § 6º da CF.
 Subentende-se que, as empresas de transporte aéreo se responsabilizam por riscos e defeitos no serviço. Logo, no tocante do caso concreto, a mesma deveria prestar um serviço á altura da dignidade do ser humano, e com um mínimo de consideração, o que não aconteceu, já que um grande transtorno emocional e imensurável foi ocasionado, por conta do serviço defeituoso prestado pela requerida.
 Faz-se esclarecer que, prazo prescricional no CDC refere-se ao acidente de consumo, o que e encaixa perfeitamente no caso em discussão. Este previsto no artigo 27 do CDC que versa; 
“Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.”
 Como já foi citado, sobre a responsabilidade do fornecedor, o qual se resultou na presença do elemento fato do produto e do serviço, que se refere ao acidente de consumo que é causado por um produto ou um serviço defeituoso. Aqui podemos observar o vicio de serviço, que de acordo com o §2º do artigo 20 do CDC, versa sobre a inadequação e as normas de prestabilidade do serviço, assim como pelo fato do serviço ou serviço defeituoso, que traz no artigo 14 §1º assegurando que, as reparações dos danos causados relativo à prestação de serviço e o não fornecimento de segurança adequada que o consumidor pode esperar, será de total responsabilidade do fornecedor. 
 Diante desses esclarecimentos, em relação ao prazo prescricional, de acordo com o Código do Consumidor/1990, será de cinco anos, a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. Contudo, traz na doutrina:
“[...] na Convenção de Varsóvia, a qual o Brasil e signatário a disciplinadora das regras do transporte aéreo internacional, o prazo prescricional é de 2 (anos), porém, jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça está no sentido de refutar o prazo prescricional da Convenção de Varsóvia e do Código Brasileiro de Aeronáutica em razão dos prejuízos decorrentes do transporte aéreo nacional ou internacional, prevalecendo, em última análise, o prazo de 5 anos nos termos propostos pelo CDC no art. 27: “A decisão da Corte local, que aplicou o prazo prescricional de cinco anos, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, em detrimento do prazo previsto na Convenção de Varsóvia, está em harmonia com a jurisprudência desta Corte” (AgRg no AREsp 96.109/MG, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, 4ª T., DJe 14-5-2012). [16] Sobre o polêmico tema, concordamos com a posição do STJ e com a tendência do STF no sentido de prevalecimento do prazo prescricional de cinco anos previsto no CDC no tocante às pretensões decorrentes de acidente de consumo, sob pena de implicar “retrocesso social ou vilipêndio aos direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor”. [17]”. (BOLZAN, 2014, p. 303).
 Diante desses esclarecimentos, em relação ao prazo prescricional, de acordo com
o Código do Consumidor/1990, será de cinco anos (5), a partir da data da viagem para Manaus, 25/01/2017, data esta que o consulente teve o conhecimento do cancelamento do seu voo pela companhia. 
CONCLUSÃO: 
 Pelo exposto, respondendo aos questionamentos formulados na consulta, entendemos que o consulente possui o direito de obter um serviço adequado e seguro, assim como receber as devidas informações necessárias sobre o serviço, como dita o Código do Consumidor em seu art.6º, sobre os direitos do consumidor. 
 Com relação ás diárias do hotel e o valor das passagens que já foram pagas, recomendo o pedido do ressarcimento por dano material e patrimonial causado, no valor à vista de R$ 6.000,00 (seis mil reais), conforme assegura o artigo 229 da Lei 7565/86 Código Brasileiro de Aeronáutica, R$ 2.000,00 (dois mil reais), pelas passagens e R$ 4.000,00 (quatro mil reais) no casodas diárias do hotel. 
No que diz respeito a perda do casamento da filha, recomendo o pedido de danos morais, valorado em R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), uma vez que, lhe ocasionou grande decepção e sofrimento psicológico imensurável e por todos os demais transtornos que sofreu, assim como traz nos seguintes artigos:
“é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;”
Igualmente, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2002, assim estabelecem:
 
“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
“Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
É sabido que a moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais diversos diplomas legais a devida proteção.
 Contudo, ainda que por acaso houver alguma forma de a companhia oferecer alternativa de viagem, mesmo sendo que por outra companhia e itinerário, caberá saber se será dentro das datas escolhidas pelo consulente, e claro, deverá a companhia se responsabilizar por todo a alteração que for necessária, seja de aeroporto, escalas, no caso de escalas, a companhia se responsabilizará por hospedagens, comida e transporte do aeroporto para o hotel desiguinado até a chegada segura ao seu destino final dentro do horário combinado anteriormente, corroborando como ao artigo 231,§ único da Lei nº 7565/86; quando fala-se em destino final, refiro ao término da viagem, ou seja, o destino final é dentro da data prevista para a volta a São Paulo, no dia 29/01/2017. 
 Do contrário, quanto à assistência imediata da companhia, só resta para o consulente exigir que seja pago o táxi para que volte para casa com segurança e conforto, já que ficou claro que não haveria outro voo.
 É o parecer.
São Paulo, 04 de novembro de 2018.
Ivani Ap. da S. Dos Santos
OAB nº 1529
Referencias:
BOLZAM. Fabricio, Direito do consumidor esquematizado – Fabricio Bolzam – 2ª Ed. – São Paulo; Saraiva, 2014, pág. 303.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm Acesso em: outubro de 2018.
BRASIL. LEI Nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Código Brasileiro de Aeronáutica. Disponível em: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91749/codigo-brasileiro-de-aeronautica-lei-7565-86#art-255 Acesso em: outubro de 2018.
BRASIL. Lei Nº 8.078, de 11 de seembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm Acesso em outubro de 2018.
GARCIA. Leonardo de Medeiros – Código do Consumidor Comentado – Conforme o Novo Código de Processo Civil – 13ª Ed. – Revista, atualizada – Editora Jus Podivim – pág. 29.
Presidência da República – Casa Subchefia para assuntos Jurídicos. Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7565.htm Acesso em: outubro de 2018.
TARTUCE, Flávio – Manual de direito do consumidor; direito material e processual/ Flávio tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves. – 3ª Ed. – Rio de Janeiro; Forense; São Paulo: Metodo, 2014, pág. 42, 44,45 e 111.
THEODORO Júnior, Humberto – Direitos do Consumidor/ 9ª Ed. ref., revista e atualizada. Rio de Janeiro:Forense, 2017,( pág. 83-94)