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Psicoterapia de idosos.pdf

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EstudosdePsicologia
1998,Vol15,nO1,27-36
Psicoterapiadoidoso:umarevisãodaliteratura
RoselisaCrespiMartins1
PontifíciaUniversidadeCatólicadeCampinas
o presenteestudovisoulevantaraproduçãocientíficareferenteàPsicoterapiado idoso,
classificando-aem06dimensõesdeanálise:paísesrelacionadosàpesquisanaárea,ospe-
riódicosdeindexação,ostemasestudados,a abordagemutilizada,amodalidadedepro-
duçãocientíficaeosobjetivosvisadospelaspesquisas.O materialanalisadofoicomposto
de108resumosdeartigosdeperiódicosindexadosaoPSYCHOLOGICAL ABSTRACfS
(1990-1996),utilizando-seabasededadosPSYCLIT,comosverbetesdeacesso:psychothe-
rapy,briefpsychotherapy,atld:elderly,aging,geriatric,gerotltology.Osresultadossãodiscuti-
dosemtermosdasdimensõespropostas,levantando-seastendênciasmaismarcantesda
produçãonesseperíodoe fazendo-sesugestõesparao acúmulodeconhecimentosna
área.
Palavras-chave:Psicoterapiadoidoso,psicoterapiageriátrica,envelhecimento,geronto-
logia,idoso.
Abstract
Psychotherapyfor 01deradults:a literaturereview
Thispaperexaminesthescientificliteratureconcerningpsychotherapywitholderadults
and classifiesthestudieson 06dimensions:countries,periodics,themes,theoretical
orientation,natureof theinvestigationandgoalsof researches.Thesamplewascom-
posed of 108serials, selectedfrom the PSYCLIT database(PSYCHOLOGICAL
ABSTRACfS, from 1990to 1996)using thefollowing key words:psychotherapy,brief
psychotllerapy,and:elderly,agitlg,geriatric,gerotltology.Resultsarediscussedaccordingto
theanalyticaldimensionsproposed,theresearchemaintrendsareidentifiedandsugges-
tionsarepresentedtoimprovenewstudiesin thearea.
Keywords:Psychotherapyforolderadults,geriatricpsychotherapy,geriatrics,geronto-
logy,aged,elderly.
Introdução
Nasúltimasdécadas,oestudodoen-
velhecimento,situadonainterfaceentreas
ciênciasbiológicas,sociaisehumanas,vem
assumindoum interessecrescente.Na
maioriadospaísesoaumentodaexpectati-
vadevidavemjustificandoosinvestimen-
tossociaise aadoçãodepolíticasepráticas
queconsideremas demandasda popula-
1.MestreemPsicologiaClínicapelaPUC-Campinas.
Endereçoparacorrespondência:RuaCapivari,267,
Jd.NovoCamposElíseos,CEP13050-571,Campinas,
SP,E-Mail:roselisa@uoI.com.br
~I
).
)
)"
J
J'-li
çãoidosa,emtermosassistenciais,educa-
cionais, ocupacionais,recreacionais,de
saúde,deprevidênciaeoutros.
Concomitantemente,verifica-seum
verdadeiro"boom"do trabalhocientífico
voltadoa essaáreadeinvestigação.O en-
velhecimento,umassuntocomplexo,vem,
curiosamente,revolucionandoconceitos,
forçandoarevisãodeposicionamentosteó-
ricoseimprimindonovodinamismoa to-
dos os camposdo saber.Nas ciências
naturais,porexemplo,questiona-seocon-
ceitodedoenças"daidade", dadoqueen-
fermidadescomoosteoartrites,diabetes,
RoselisaCrespiMartins
demência,eoutras,tradicionalmenteassim
consideradas,nãosãoexclusivasdessafai-
xaetária,devendoservistascomoproces-
sospatológicoscomoquaisqueroutrosde
queo serhumanopossaseracometidoem
seuciclovital(Laks,1995).A associaçãoen-
treidadeedeclíniocognitivo,igualmente,
vemsendorevista,sendoquealgumaspes-
quisasapontammelhoriasno exercíciode
algumasatividadesintelectuaisemidosos
apósos65anos(Stern&cols,1994).Asciên-
cias sociais,dentreváriascontribuições,
vêmdemonstrando,apartirdoestudodas
representaçõessociais,comosocialmente
seconstroemsignificadossobreoenvelhe-
cimento(Santos,1994),ou ainda,o quanto
secompartilhamestereótiposepreconcei-
tos,encerrandoosidososemumgrupode
referêncianegativa(Lopes,1990).E quanto
à ciênciapsicológica,ressaltam-seaqui
duasdesuascontribuições:uma,decaráter
teórico,conduzindoainovaçõesnumadas
pedrasangularesdaPsicologia:o conceito
dedesenvolvimento;eoutra,objetodestear-
tigo,comrespeitoàspráticaspsicoterápicas.
SegundoNeri (1993,1995),na visão
tradicional,o desenvolvimentoeravistode
formalineare unidirecional,na formade
aquisiçõessucessivasrumoà maturidade.
Ospesquisadoresdavidaadultaedavelhi-
ce questionaramessereducionismo,re-
sultandonumaperspectivadedesenvolvi-
mentomultidirecionalemultidimensional.
Nessanovaperspectiva,odesenvolvimen-
toéconsideradoumprocessoqueenvolve
equilíbriodinâmicoentreperdaseganhos,
sobreposiçãodeaspectosquesemodificam
emritmosdiferentes,pluralismona dire-
ção das mudanças(podendohaver,por
exemplo,crescimentonumsistemaedeclí-
28
nio em outro) e uma grande heteroge-
neidade(variabilidadeintra-individual
no desenvolvimento, dependendo da
plasticidadeedaspotencialidades).Dentro
desseenfoque,denominadode cursode
'vida,o desenvolvimentoétidocomoresul-
tanteda interaçãodialéticade trêssiste-
mas: gradaçãopor idade (processosde
maturaçãobiológica e de socialização),
contextohistórico(fatoresbiológicoseam-
bientaisqueafetamgruposinteirosnotem-
po histórico)e eventosnão-normativos
(quenão têmcaráteruniversal,nemsão
previsíveis,comonoseventosidiossincrá-
ticos,dotipo:divórcio,acidente,doençare-
pentinaetc.).E ainda,nessaproposição,o
desenvolvimentopassaa serconsiderado
comomultifacetadoe multideterminado,
pressupondoseuenfoquecomoáreamulti-
disciplinar,quetomaemcontaacontribui-
çãointegradade disciplinas,taiscomoa
biologia,a sociologia,a antropologiae a
psicologia.
Como decorrênciadessanova con-
cepção,pode-seentendera formaçãode
perfisvitaisbastantediferenciadosdeuma
pessoaparaoutra,dadoqueo desenvolvi-
mento não se traduz em mudanças
cumulativaseunidirecionais,esim,emmu-
dançasdescontínuasemultilineares.A não
ser pelaheterogeneidade,torna-sedifícil
definirqueméoidoso,comoseapresentaese
situano interjogosutil da multiplicidade
detodosessesfatoresintervenientes.
Tomando-seemconsideraçãoocam-
po daspsicoterapias,constatam-seesfor-
çosnosentidoderevisarposicionamentos
teóricose deajustartécnicase estratégias
parao atendimentoclínicoa idosos.
Psicoterapiado idoso:umarevisãodaliteratura
Essatendênciasefazsentirdeforma
ampla,comrelaçãoàsmodalidadesdasdi-
versasorientaçõesteóricas.
A psicanálise,porexemplo,tradicio-
nalmentenãoseaplicariaaosidososdevi-
do à pouca plasticidadedos processos
mentais(Freud,1904-1905).Hoje,noentan-
to,aorientaçãopsicanalíticaéamplamente
adotada,constandocontribuiçõesbastante
valiosas(Radebold,H.,1994)e quefavore-
cemo entendimentode questõescomoa
identidade,a auto-imageme osprocessos
delutonosidosos.
Ainda,dentroda abordagempsico-
dinâmica,Braier(1984)recomendaparao
tratamentodosidososamodalidadetécni-
cadapsicoterapiabreve,considerandoque
amesmapermitetrabalharsetorialmente,
respeitandoaestruturacaracteriológicado
pacientee evitandomobilizaçõesafetivas
desnecessáriasearriscadas.
Aoexaminaraliteraturaconcernente
aotratamentodeidosos,pode-seconstatar
queartigosde revisão(Krebs,1990)e de
metanálise(Scogin & McElreath, 1994;
Schneider,1994)são bastanteincomuns.
Krebsexaminao campodaspsicoterapias
deidosos,segundoseiscategoriasdeanáli-
se:a)osobjetivosdaspsicoterapias,b) as
teoriasdedesenvolvimento,c)assituações
críticasparao idoso,d)asdiferençasdegê-
neroesuasimplicaçõesno tratamento,e)o
papeldopsicoterapeutae f) osdiferentes
tiposde psicoterapias(individual,casal,
grupo),enfatizando,demodogeral,a ne-
cessidadede maiornúmerode pesquisas
queinvestiguema eficáciadas diversas
modalidadespsicoterápicas.Já, emmeta-
nálise,citam-seduaspesquisas,ambasre-
lativasà depressãoem idosos:Scogin&
29
McElreath,que comparamresultadosde
diversas modalidades psicoterápicas
(comportamental,cognitiva,psicodinâmi-
ca,dereminiscênciaeeclética)eSchneider,
queinvestigaoefeitodemedicamentosan-
tidepressivos.Maisatinenteaosinteresses
da Psicologia, o artigo de Scogin &
McElreathexaminaumperíodode15anos
de práticaspsicoterápicasjunto a idosos
(entre1975e1990),concluindopelavalida-
de de todasas modalidadesde interven-
ção,semevidênciasde superioridadede
quaisquerumassobreasoutras.
Na presenterevisãoempreende-se
um examedosartigossobrepsicoterapias
deidosos,comoformascientíficasdecons-truçãode um conhecimento.Trata-sede
umlevantamento,compretensõesdeuma
primeiraaproximaçãoaotema,comvistas
acontribuirporsituarminimamenteosin-
teressadosemuma panorâmicaatualdas
tendênciasdaspesquisasnaárea.
Método
I
').
)
J.
I
...
I
~
Material
Resumosdeartigosdeperiódicosin-
dexadosao PsychologicalAbstracts,no pe-
ríodo compreendidoentre1990e 1996,
referentesa psicoterapiasrealizadascom
adultosacimadesessentaanos.Segundoa
OrganizaçãoMundialdeSaúde(OMS)são
consideradosidososos indivíduosacima
de65anos,vivendoempaísesdesenvolvi-
dos,ou acimados60,no casodosquevi-
viam empaísessubdesenvolvidosou em
desenvolvimento.Foramconsideradosos
indíviduosacimade 60 anos,visandoa
obtençãodamaioramostrapossívelparao
examedaliteraturanoâmbitointernacional.
RoselisaCrespiMartins
Procedimento
Primeiramente,foi conduzidauma
pesquisaemcomputador,utilizando-sea
basededadosPSYCLIT, comos verbetes
deacesso:psycltotlterapy,briefpsycltotlterapy,
and:elderly,aging,geriatric,gerontology.
A seguir,foramseparadasasreferên-
.ciasrelativasa adultosacimadesessenta
anos.
Dessapesquisaresultaram108resu-
mos de artigos,publicadosentre1990e
1996,queforamentãosubmetidosaseisdi-
mensõesdeanálise,deacordocom:
,.,..'
4,
1.Periódicodedivulgação.
2.Paísdeorigemdapesquisa.
3.Temaestudado.
4.Abordagem:modalidadedeatendimen-
to (individual,grupo, conjugal,familiar,
breve,apoio, interpessoal,construtivista,
corporal,psicofarmacológica,outra),in-
cluindoo enfoqueteórico(psicodinâmico,
comportamental,cognitivista,sistêmico,
construtivista,fenomenológico,múltiplo)
semprequepossível.
5.Modalidadecientífica:tipodeprodução
científicaqueoriginouo artigo(pesquisa,
comunicaçãodaprática,discussãoteórico-
prática,discussãoteórica).
6.Objetivoda pesquisa:diagnóstico,pro-
cesso,resultado,follow-up,múltiplo.
I.
I
..'
~,
Resultados
Os dadosforamapresentadosemter-
mosdeporcentagemdeocorrênciacomrela-
çãoàsseisdimensõesdeanáliseutilizadas
paraoexamedaproduçãocientíficanaárea.
30
Na Tabela1foramdestacadosospe-
riódicosmaisutilizadosnadivulgaçãodos
estudosempsicoterapiado idoso.
Tabela1.Distribuiçãodeartigosem
psicoterapiadeidososporperiódico
de indexação.
Periódico Porcentaeem
Generations 6,48%
5,55%
4,62%
Doisperiódicosde línguainglesase
evidenciaramcomo maiornúmerodepu-
blicações:Psycltotlterapye Generations,se-
guindo-sedaspublicaçõesem alemão-
Zeitscltriftfur Gerontologie.
Os EUA figuraramcomoosmaises-
pecializadosnamatéria,respondendopela
maiorpartedaspublicações,seguindo-se
da Alemanha(Tabela2 ).
Tabela2.Distribuiçãodeartigosem
psicoterapiadeidososporpaísde
origemdaprodução.
A Tabela3 é ilustrativados temas
vinculadosaos estudosem psicoterapias
deidosos.
País Porcentaem
EUA 60,18%
Alemanha 15,74%
Canadá 3,70%
Psicoterapiado idoso:umarevisãodaliteratura
Tabela3.Distribuiçãodeartigosem
psicoterapiadeidosospor temas
pesquisados.
Temas Porcentae:em
Depressão
AvaliaçãodasPsicoterapia
Geriátricas
Aspectosdas Psicoterapia
Geriátricas
Perspectivasdas Psicotera
iasGeriátricas
20,37%
9,25%
6,48%
6,48%
EstratégiasTerapêuticas 4,62%
3,70%
3,70%
2,77%
DesordensPsicossomáticas
Suicídio
Desordensdo Stress
A psicoterapiadeidosos,commaior
frequência,apareceuassociadaaodiagnós-
ticodedepressãooudepressãomaior,evi-
denciando-seresultadosbem-sucedidos
medianteo empregode diversasmodali-
dadespsicoterapêuticas(interpessoal,
adleriana,psicodinâmica,cognitiva,indi-
vidual,grupo,breve,psicofarmacológica,
dentreoutras).
A seguir,nacategoria"avaliaçãodas
psicoterapiasgeriátricas",evidenciaram-
seestudosdemensuraçõesdaeficáciadas
diversasmodalidadesdeatendimento,es-
tudosessesconduzidossegundometodo-
logias diversifica das. Por exemplo,
Arefjord(1994)procurouavaliara eficácia
dosatendimentospsicológicosa idosos
mediantequestionáriosenviadosapsicote-
rapeutasexperientes.Peters & Lange
(1994)seutillizaramdequestionários,po-
rémdirigidosaosidososemsituaçãodef01-
low-up,que informaramsua visão dos
resultadosobtidosnaterapiaeograudesa-
tisfaçãocomamesma.JáDanilov&Selivra
31
(1990)utilizaram-sede um delineamento
depesquisaparainvestigaraeficáciadate-
rapiafamiliar,no qualforamcomparados
resultadosdepacientesidososdediversos
quadrosclínicosentresi e comum grupo
controle.Fretteret aI (1994),trabalhando
compsicoterapiabreve,procuraraminves-
tigarasrelaçõesexistentesentretrêsvariá-
veis:os progressosdo pacienteidoso,o
graudeadequaçãodasintervençõesdote-
rapeutae a compatibilidadede taisinter-
vençõesaoplanoterapêuticoestabelecido.
Seguiram-seestudosacercados"as-
pectosdas psicoterapias",envolvendoo
quehá demaisespecíficocomrelaçãoao
atendimentoa idosos (ostemasmaisco-
muns,asdinâmicastransferenciaise con-
tratransferenciaisenvolvidas, critérios
paraa indicaçãoda psicoterapia,manejo
do términodo atendimentoetc).Ilustran-
do,Chodorkoff(1990)explorouosproble-
mas típicos dessaclientela e questões
relacionadasàseleçãodeumamodalidade
de tratamentodentreas psicoterapias,as
psicofarmacoterapiaseasabordagensedu-
cacionais.
Vieram,a seguir,estudossobreas
principaistendências(ou"perspectivas"),
apontandoas áreasque vêm assumindo
importânciacrescentee sinalizandoas
prioridadesemtermosdenovosconheci-
mentos.Dentreosdiversostrabalhos,cita-
se,porexemplo,Radebold(1992),queen-
fatizouanecessidadedeestenderaosido-
sos a mesma gama de atendimentos
psicológicosacessíveisaosadultosmaisjo-
vens.Outropesquisador,Heuft(1990)dis-
cutiu as tendênciasdas psicoterapias
psicanalíticascomidosos,concluindoque
asmesmasdevamincorporarasperspecti-
,
)-
)
).
I'"
I4
"
RoselisaCrespiMartins
vasdanovagerontologiapsicossomática,
considerandoa complexainteraçãodo fi-
siológico,dopsicológicoedofatorsocial.
A Tabela4apresentaadistribuiçãodas
terapiasemfunçãodaabordagemteórica.
Tabela4.Distribuiçãodeartigosempsi-
coterapiasdeidososcomrelaçãoà
abordagemoumodalidade
psicoterapêuticaempregada.
Abordae:em Porcentae:em
Múltipla 25,00%
PsicoterapiaPsicodinâmica
PsicoterapiaBreve
14,81%
12,03%
11,11%
8,33%
8,33%
4,62%
2,77%
2,77%
r"..-,
Integrada
PsicotérapiaPsicanalítica
PsicoterapiadeGrupo
PsicoterapiaInterpessoal
PsicoterapiadeApoio
PsicoterapiaComportamental
(,
....
t'
~ Com basena Tabela4, verificou-se
queamaiorpartedosestudos(25%)inves-
tigouumavariadagamadeprocedimentos
empregadosjunto ao pacienteidoso.Em
taisartigos,nosquaisdiversas(ou"múlti-
pIas")abordagensteóricasforamexamina-
das, discutiram-se,porexemplo,critérios
deindicação,aspectostécnicosouteóricos,
efetuando-secomparaçõesentre várias
modalidadespsicoterápicascom vistasà
avaliaçãodesuaeficácia.Exemplificando,
Heuft (1993),combaseematendimentos
realizadoscom20idosos,discutea indica-
çãoeoalcancedapsicanálisedelongoter-
mo,dapsicoterapiaanalíticaedapsicotera-
piafocalno tratamentodasdesordenspsi-
cossomáticas.
32
Cabeaindadestacarque,emboranas
psicoterapiasgeriátricastenhaseobserva-
do a tendênciaà utilizaçãodasmodalida-
des usuais de tratamento ao adulto,
tambémseverificouo empregodemode-
losespecíficosparaoidoso(comooderevi-
são-de-vidae psicoterapiade reminiscên-
cia), registrando-seainda a presençade
abordagensmenostradicionais(comoate-
rapiadadançaedomovimento,técnicasde
meditação,a psicoterapiacomputadoriza-
daetc.).Petzold(1991)descreveutrêscasos
bem-sucedidosde pacientesidosostrata-
dos mediantetécnicascomoa dançae o
movimento;Hyer etaI (1995)estudarama
influênciadostresspós-traumáticoemve-
teranosdeguerra,incluindoemsuaabor-
dagema psicoterapiacognitivo-comporta-
mental,adessensibilizaçãoeareminiscên-
cia; Callanan(1994)se utilizou da arte-
terapiaparamobilizaro imagináriopes-
soaldeidosos,favorecendosuaexpressão
autêntica,criatividadee a resoluçãodeconflitos;Halbrook & Duplechin (1994)
discutiramo toquecomointervençãoem
psicoterapiacorporalcomidosos,refletin-
dosobreseusignificadoafetivoeculturale
explanandoapotencialidadedesserecurso
terapêutico.
Outros11,11%dostrabalhosseapli-
carama investigardiversasmodalidades,
porémempregadasde maneiraconjunta.
Nessasterapias,aquidenominadas"inte-
gradas",váriasmodalidadesforamasso-
ciadas de forma a compor uma única
terapêutica. Foram investigados, por
exemplo,os efeitosde associaçõesentre
psicoterapiaefarmacoterapia,psicoterapia
etécnicasderelaxamento,psicoterapiain-
dividualconcomitantecomterapiadegru-
Psicoterapiado idoso:umarevisãodaliteratura
po, familiar, conjugal, reabilitaçãoetc.
Ilustrando,Ionedes(1992)apresentouum
programaterapêuticoparapacientescom
A1zheimer,incluindo:medicação,psicote-
rapiaindividual, psicoterapiade grupo,
psicodramae aconselhamentofamiliar.
Porvezes,verificou-setal integraçãocom
relaçãoa umamesmaabordagemteórica:
Sperry(1992)integrouos princípios de
quatroperspectivasda psicoterapiaadle-
riana(psicodinâmica,cognitivajcompor-
tamental,sistêmicae experimental)no
tratamentoa pacientesidosos; Leszcz
(1990)propôsummodeloqueassociatrês
abordagensdapsicoterapiadegrupo(psi-
codinâmica,cognitivajcomportamentale
desenvolvimentista),obtendobonsresul-
tadosjuntoa idososdeprimidos.
Observou-seaindaque,nacomposi-
çãodos tratamentosintegrados,prevale-
ceu a associação clássica entre uma
intervençãopsiquiátricamedicamentosae
alguma(oualgumas)modalidade(s)dein-
tervençãopsicológica,comoemReynolds
etaI(1992).
No tocanteàsabordagensestudadas
individualmente,evidenciou-sealguma
concentraçãodeartigosnaorientaçãopsi-
codinâmica(14,81%), como o estudode
Bron(1992),conduzidocom155pacientes
acimade60anos,diagnosticadossegundo
trêstiposdedepressão(endógena,neuróti-
caereativa),quediscutiuaspectospsicodi-
nâmicosdasreaçõesde lutopatológicase
deoutrossintomasquecompõemasíndro-
medasdoençasdepressivasdavelhice.Se-
guiram-se12,03%das publicaçõesem
psicoterapiasbreves, dentre as quais
WinstonetaI (1991)queabordaram32ido-
sossegundoduastécnicasbreves(psicodi-
33
nâmicae adaptativa),verificandoseme-
lhançase diferençasobtidasemmedidas
deprocessoederesultado.Seguiram-seos
artigosem terapiasdegrupoepsicanalíti-
cas(8,33%cada),interpessoais(4,62%),de
apoio ecomportamentais(2,77%cada).
Quantoàsmodalidadesdeprodução
científica(Tabela5)queoriginaramosarti-
gos, se dividiram,principalmente,entre
pesquisas(40,75%)e discussõesteóricas
(38,88%),seguindo-sede estudosteórico-
práticos(17,59%)e de comunicaçõesda
prática(2,78%).
Tabela5.Distribuiçãodeartigosem
psicoterapiadeidososemfunçãoda
modalidadedeproduçãocientífica
queosoriginou
,
)
~
)
)
..
J
.'"
I
~
Modalidadecientífica
Pesquisas
Estudosteóricos
Porcentagem
40,75%
38,88%
17,59%
2,78%
100%
Discussõesteórico-práticas
Comunicaçõesdaprática
TOTAL
Dentreascontribuiçõesjá referidas,
algumasseconstituemexemplosde deli-
neamentode pesquisa,como Arefjord
(1994),Danilov& Selivra(1990),Peters&
Lange(1994),FretteretaI(1994),dentreou-
tras.Estudosteórico-práticos,nosquais,no
geral,uma discussãoteóricaé ilustrada
comum ou maisestudos-de-caso,pude-
ramserobservados,porexemplo,emCho-
dorkoH (1990) e Callanan (1994).
Discussõesteóricasforamencontradasem
contribuiçõescomoo deRadebold(1992).
Comunicaçõesdaprática,nogeralserefe-
rindoa relatosdeexperiênciasdesenvolvi-
r'.'
"
4,
1
..r'
ta
C:
RoselisaCrespiMartins
das em programasde saúdementalem
instituições,sãoilustradaspor Lustbader
(1990),queapresentouummodeloassocia-
tivoentrepsicoterapiaindividual,familiar
edegrupooferecidoemumcentrocomu-
nitáriodesaúdementalparaidosos.
Dentreas pesquisasconduzidasem
psicoterapiasdeidosos(40,75%dosartigos),
amaiorparteteveporobjetivoainvestigação
deprocesso,seguindo-sedainvestigaçãoli-
gadaaresultados,depoisafollow-upeporúl-
timo,adiagnóstico(Tabela6).
Tabela6- Distribuiçãodeartigosemrela-
çãoaosobjetivosdaspesquisas.
Objetivosdaspesquisas
Processo
Porcentagem
18,52%
12,04%
5,56%
3,71%
0,92%
40,75%
Resultado
ProcessoeResultado
Resultadoe Follow-up
Diagnóstico e Processo
TOTAL
Discussão
Os dadospermitiramevidenciaros
EUA, seguidospela Alemanha,comoos
doispaísesdemaiorexpressãonotocanteà
produçãocientíficanaárea.
Quantoaos temas,a depressãoso-
bressaiu-secomoo maisestudadoquando
seenfocaapopulaçãodeidosos.A depres-
são é apontada,na literatura,unanime-
mente,comoapsicopatologiamaisexpres-
sivadogrupodeidosos.Suaaltaincidência
nessegrupopodeserentendida,dentrodo
modernoenfoqueda Gerontologia,não
como"umadoençadavelhice",mascomo
expressãodeumfenômenomaisamplode
34
desajustamentoa essaetapado cursode
vida.
Vêmsendobastanteestudados,tam-
bém,ostemasvoltadosàspsicoterapiasge-
riátricasemsi,explorando-se,porexemplo,
questõestípicas,tarefase desafiosconcer-
nentesaoatendimentodeidosos,critérios
paraa escolhadamodalidadeterapêutica
(psicofarmacológica,psicoterápicaetc.),a
formaçãoe a experiênciaclínicanecessá-
riasao psicoterapeuta,e ainda,as avalia-
çõesda eficáciadas diversastécnicase
estratégiaspsicoterápicas,tomadasindivi-
dualmenteou associadas.Alémdesseste-
mas, mais comuns, qualitativamente
tambémseverificouumapulverizaçãodo
campodeestudo,abrangendoumaampla
gamadeassuntos,comopor exemplo,as
desordenspsicossomáticas,o suicídio,o
stress,oluto,aansiedade,aspsiconeuroses
etc.
Uma consideraçãoimportantecom
relaçãoàpsicoterapiadeidososéadequea
maiorpartedosestudostemsededicadoa
examinara eficáciadas diversastécnicas
psicoterapêuticas,constatando-seresulta-
dosbem-sucedidosemtodasasmodalida-
des.Taisdadossugerem,portanto,queos
problemaspsicológicosdosidosospossam
ser abordados,comsucesso,deformatão
variadaquantoosdeoutrosadultos.Tam-
bémtemsidodestacadaautilidadedoem-
pregointegradodediversasmodalidades
emum único programade tratamento,o
queestácoerentecomaconcepçãomultifa-
cetadaeinterdisciplinardoenvelhecimen-
to.A observaçãodequeamaiorpartedas
'propostaspareceassociarafarmacoterapia
aalgum(ns)tipo(s)deintervençãopsicoló-
gicapossivelmenteseligueaotipodetema
Psicoterapiado idoso:umarevisãodaliteratura
prevalentenessaliteratura,ouseja,apsico-
terapiadeidososcomdepressãomaiorou
outrosquadrosclínicosdedepressão.
Emsuma,oexamedoconjuntodessa
produçãopermiteevidenciarumatendên-
ciaaoenfoqueteóricomúltiploeàaborda-
gemmultidisciplinar.Mesmo no campo
daspsicoterapias,dentrode umamesma
modalidade,procura-seincorporarprincí-
piosderivadosdediversasorientaçõesteó-
ricas.Procura-se,com isso,construirum
modelomaisintegrativo,quepossamelhor
proverasnecessidadesdoatendimentoao
idoso.
Na presenterevisão,osestudosse
dividiram,comrespeitoàformadeprodu-
çãodeconhecimento,entrepesquisasedis-
cussõesteóricas,comalgumapredominân-
ciadaspesquisas.No entanto,quandose
observaque,aosestudosteóricos,se se-
guemas discussõesteórico-práticas,que,
nogeral,sevalemdadescriçãodeumcaso
únicocomoilustraçãodateoriaemdiscus-
são,a"balança"entãoseinclinaemdireção
contráriaàspesquisas.Tomadasemcon-
junto,asdiscussõesteóricasedecunhoteó-
rico-prático, totalizando 56,47% das
publicações,podemsugerira necessidade
deumamaiorsistematizaçãodo conheci-
mentoquevemsendoproduzidonaárea.
E ainda,comoumaúltimaobserva-
çãoprovenientedos dados,quandopes-
quisassão realizadas,verifica-se que a
maiorpartedelasinvestigaprocessoe re-
sultado,sendoaindaincipientesnaáreaos
estudosdeacompanhamentoe,maisain-
da,osqueinvestigamdiagnóstico.
Enfatiza-sea necessidadede outros
estudosde revisãode literatura,que se
constituem,semdúvida,numaferramenta
35
degrandeutilidadeparaospesquisadores
eprofissionaisvoltadosaumaáreaquese
mostra em franca expansãocientífica,
comoapsicoterapiadeidosos.
Quantoa esteestudo,sugere-sesuaampliação,incluindo-seoutraspalavras-
chavealémdepsychotherapy,comoo termo
inglêscounseling,quepareceser também
bastanteexpressivopara caracterizaro
atendimentopsicológicoa idosos.Como
noBrasileemoutrospaíseslatino-america-
nos,poucosepublicanosPsychologicalAbs-
tracts,osquaisserviramdebaseàpresente
pesquisa,estudossemelhantespoderiam
serconduzidosjuntoa basesdedadosde
língualatinaparaummaiorconhecimento
doestágioatualdaspesquisasgerontológi-
casemnossomeio.
Conclui-se,acreditandoqueumadas
principaiscontribuiçõesdaCiênciaé,indu-
bitavelmente,a mudançadementalidade.
A investigaçãodo envelhecimentovem,
aospoucos,fazendocomqueomesmodei-
xedesersinônimodedoenças,deperdase
de disfunções,rumoa umaconsideração
maisampla,tomadadentrodeumapers-
pectivaintegracionistae desenvolvimen-
tistadecursodevida.
A psicoterapiadoidosorepresentao
desafiodeumcamponovoepromissor,no
qualtodaabagagemdopsicoterapeutaex-
perientepodeserútil, qualquerquesejaa
modalidadeclínicae a orientaçãoteórica
poreleabraçada.Fazpartedaaventurade
todobomviajante,noentanto,adisposição
a ampliarum tantomaissuabagagem,na
medidaemqueissosereveleenriquecedor
enecessário,bemcomoa abrirmãodeal-
gunsitensque,comprovadamente,têmse
reveladosemserventia.A mesmadisposi-
1\
,..,.
.."
,,.
t
~..
RoselisaCrespiMartins
çãoafazeradaptações,queoterapeutade-
monstraquandoassume seuspacientes
(porexemplo,criançasouadolescentes)to-
mandoemconsideraçãoseucursodevida,
aquitambémdeveestarpresente.Paratan-
to,a literaturaaíestá,anosauxiliar,fartae
disponível...
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