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DIREITO CIVIL ATUALIZADO

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RESUMO DE DIREITO CIVIL 
16/02/16
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS DIREITOS REAIS 
CONCEITO: Os direitos reais é o complexo de regras e princípios que regulamenta a relação de poder de uma pessoa em vista de uma coisa, e que disciplina a posse e a propriedade.
CONTEUDO DO DIREITO REAL: complexo de regras e princípios que e a disciplina da posse (1196 a 1224 CCB) e a propriedade (arts 1225 a 1511CCB)
POSSE: historia,conceito,elementos constitutivos, classificação, modos de aquisição e perda, efeitos jurídicos 
PROPRIEDADE: conceitos, requisitos,modos de aquisição, usucapião, registro,modo de aquisição móvel, condomínio, direitos reais de garantia e direitos de superfície.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO REAL 
ELEMENTO SUBJETIVO: é o titular do direito chamado também de sujeito ativo ou de direito.
ELEMENTO OBJETIVO: diz respeito a coisa que pode ser corpórea ou incorpórea que é chamado também de objeto do direito real.
PODER IMEDIATO E INFLEXIVEL: definição observada pelo doutrinador Washington de Barros Monteiro que é o poder que o sujeito ativo exerce sobre caracterizando a posse.
Ex: o professor e a mesa da faculdade. SUJEITO ATIVO: professor; OBJETO: mesa; PODER INFLEXIVEL: é o poder que o professor tem para movimentar a mesa para o lado em que ele quiser,ou seja a posse da mesa.
Quais são os elementos constitutivos do direito real?
O direito tem como elemento constitutivo em caráter subjetivo o sujeito ativo que é o titular do direito e o objetivo que é o objeto que pode ser coporeo ou incorpóreo, onde o haverá uma poder inflexível e imediato exercido pelo sujeito ativo na obtenção da posse. 
PRINCIPIO INERENTE DO DIREITO REAL 
PRINCIPIO A ADERENCIA: O direito real adere a coisa e possibilita ao seu titular de busca-la onde ela estiver e reave-la das mãos de quem injustamente a possui ou que tenha obtido 
Diferente de outros institutos do direito civil(ex: família,obrigação,sucessão) o direito real adere a coisa mesmo que o sujeito esteja longe.
Ex: o sujeito deixa o carro estacionado na rua ou no estacionamento e alguém sem o seu consentimento pega e usa o bem. O que ocorre neste caso?
No âmbito penal o individuo comete o crime de furto e no âmbito comete ato ilícito chamado de esbulho.
Nasce para o sujeito ativo o direito de sequela positivado no artigo 1128 CAPUT,IN FINE CCB 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
O direito de sequela também chamado de jus persequendi é o direito de buscar o bem onde ele estiver,logo o distanciamento do bem não possibilita o sujeito de perder a sua titularidade.
PRINCIPIO DA ABSOLUTEZ: segundo este principio o direito real é oponível contra todos,logo é oponível ERGA OMNES,podendo o titular do direito real se opor contra qualquer pessoa da sociedade,desde que ela queira impedir ou restringir o seu direito.
DIFERENÇA ENTRE O DIREITO OBRIGACIONAL DO DIREITO REAL
	DIREITO OBRIGACIONAL
	DIREITO REAL
	O SUJEITO ATIVO PROMOVE UMA AÇÃO CONTRA O SUJEITO QUE LHE CAUSOU O DANO 
	O TITULAR PODE SE OPOR CONTRA QUALQUER PESSOA DA SOCIEDADE DESDE QUE ELA IMPEÇA OU RESTRINJA O SEU DIREITO
	DIREITO RELATIVO 
	DIREITO ABSOLUTO 
	NUMERUS APERTUS 
	NUMERUS CLAUSURUS
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE: Para que o direito real efetivamente seja absoluto e o seu titular possa assim exerce-lo,é necessário que a sociedade assim como todo,conheça ou possa conhecer o seu direito e sua titularidade,dai a necessidade da publicidade.
Quando se tratar de BEM IMOVEL a publicidade será por registro imobiliário do imóvel artigo 1245 a 1247CCB e artigo 167e ss da lei 6015/73 lei dos registros públicos 
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
Art. 167 - No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos
        I - o registro
A aquisição do bem imóvel no cartório de registros se da por qualquer pessoa munida do endereço ou nome do individuo, para num primeiro momento requerer a certidão que comprove a titularidade do sujeito sobre o imóvel e permita a absolutez do direito real
Quando o objeto for BEM MOVEL a publicidade se dará por transmissão da posse,através da tradição.
PRINCIPIO DA TAXATIVIDADE: Os direitos reais tem um rol taxativo que é quando se esgota na lei a possibilidade de outra figura jurídica daquela que esta na lei, diferente do rol exemplificativo que não se esgota na lei,visto que outras podem existir independentemente da determinação legal.
O direito real existe em razão de um rol taxativo,vigorando o numerus clausurus 
No código de civil de 2002 é considerado direito real aquilo que esta previsto no artigo 1225,mas pode existir também leis esparsas desde que já tenha na lei,logo esta norma é chamada de cogente(natureza publica),já o direito obrigacional existe por um rol meramente exempilificativo onde não se esgota daquele estabelecido pelo CC 2002, onde as partes podem criar novas figuras obrigacionais de forma ilimitada,vigorando assim o numeris apertus.
EX: leasing (contrato de compra e venda com locação)
PRINCIPIO DA TIPICIDADE: o direito real é típico,ou seja somente existirá uma figura quando a lei assim o determinar,logo a tipicidade como regra é a necessidade de ser observado para a existência do direito real 
O direito real na titpificação e comparado ao direito penal.
PRINCIPIO DA PERPETUIDADE: o direito real é um direito perpetuo que não se extingue e nem se perece com a simples passagem do tempo e se transmite aos sucessores que mantem a titularidade,diversamente ocorre com o direito obrigacional que é TRANSITORIO( se o sujeito passivo não cumprir o prazo o individuo pode reaver o bem)
PRINCIPIO DA EXCLUSIVIDADE: para os mais tradicionalistas o direito real,deve ser exclusivo,isto implica apenas a pessoa titular do direito real ,não sendo possível a pluralidade de de titulares neste direito,já a corrente menos conservadora defende que o direito real por meio do instituto do condomínio,pois existe a pluralidade de titulares.
Ex: 3 pessoas compram um automóvel 
X= 40%
Y= 15%
Z=25% 
Para os menos conservadores cada um terá a sua exclusividade mesmo que seja condomínio,logo a exclusividade é vista na sua proporção.
PRINCIPIO DO DESMEMBRAMENTO: o direito real é possível de ser desmembrado,desdobrados,assumindo sua titularidade pessoas diversas,é o que ocorre no direito de propriedade,quando os seus poderes ou direitos passam a ser exercido por titulares diferentes.
EX: ART 1128 CAPUT O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Este é o conceito analítico de propriedade e nasce para o titular 4 poderes e direitos:
Direito de uso 
Direito de gozo 
Direito de disposição 
Direito de sequela 
O direito de propriedade é um resultante destes 4 poderes e direitos em ação,logo se os 4 direitos estão na mao de uma pessoa afirma-se que a propriedade é plena,ao passo que se for titular diferente a propriedade é restrita.
EX: Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.
Este artigo regulamenta o usufruto sobre coisa alheia 
Ex: X viúvo proprietário de um imóvel e tem como único filho o Y, logo o X em vida doa o imóvel ao Y por meio de um contrato de doação com reserva de usufruto,sendo assim nesta relação o X é o usufrutuário e o Y titular da sua propriedade e tera em mãos o direito de disposição e direito de sequela,neste caso tanto o X como o Y exercer o direito restrito do direito real.
A doutrina alemã costuma chamar como elasticidade que tem como características o desmembramento, onde no direito de propriedade alguns 
Se p X morrer o Y concentra em suas mãos todos os direitos e a propriedade é passada a ser como plena.
DIFERENÇA DO DIREITO REAL E DO DIREITO OBRIGACIONALO autor Edmundo Gatti no seu livro teoria de generales do derecho reale,aponta a diferença do direito real e do direito obrigacional.
CRITERIO 
QUANTO AO SUJEITO: No direito obrigacional tem a figura do sujeito ativo e passivo,enquanto no direito real a questão é polemica uma parte da doutrina(conservadora) entende que o direito real tem um só sujeito ativo e outra parte entende que além do sujeito ativo há um sujeito passivo universal (sociedade)
Há 4 teorias que buscam justificar a inexistência ou existência do sujeito passivo universal 
TEORIA CLASSICA: O direito real tem somente um sujeito ativo inexistindo o sujeito passivo.
TEORIA PERSONALISTA: para os adpetos desta teoria tanto o direito real quanto o obrigacional constitui relações jurídicas e esta pressupõe a relação entre pessoas,sendo assim ambos os ramos do direito necessariamente devem ser constituído por um sujeito ativo e um sujeito passivo 
TEORIA DUALISTA PERSONALISTA: os adeptos desta teoria que foi criada por planiol,diz que o direito real apresenta o sujeito ativo que é o titular do direito real e o passivo universal que é a própria sociedade, a qual tem um dever de abstenção que é uma obrigação de não fazer alguma coisa, logo esta é não impedir ou restringir o direito real do titular 
TEORIA DUALISTA REALISTA: esta teoria nasce da critica de planiol,onde o direito real apresenta dois sujeitos o ativo titular do direito e o passivo que é visto como individualizado,determinado e que oriunda do sujeito passivo universal (sociedade),sendo assim para os adeptos desta teoria o sujeito passivo somente existe de forma concreta quando uma pessoa na sociedade tentar impedir ou restringir do seu titular o direito real.
23/02/16
QUANTO AO OBJETO: no direito obrigacional diz respeito há uma obrigação de dar,fazer ou não fazer alguma coisa, portanto numa conduta que deve ser cumprida pelo sujeito passivo a favor do sujeito ativo,diferentemente do que ocorre no direito real em que o objeto diz respeito há uma coisa corpórea ou incorpórea.
Direito obrigacional obrigação de dar, fazer ou não fazer
Direito real não visão clássica admite somente bens corpóreos, já na visão moderna civilista admite bens corpóreos e os incorpóreos.
CONCEITO BEM CORPÓREO: é uma coisa de existência concreta, material,tangível,que pode ser percebida pelo sentido do homem.
Ex: cadeira,mesa,apartamento,carro
CONCEITO BEM INCORPOREO: são aqueles de existência abstrata,que não tem existência material e que não podem ser percebidas pelo sentido do homem,mas que pela a sua importância podem ser objeto de direito. Gofredo Telles: jusfilosofo naturalista diz: “ o bem incorpóreo é um direito que passa a ser objeto do próprio direito,ou seja direito como objeto do próprio direito.
EX: direito reais sobre coisa alheia móvel estão previstos nos artigos 1369ª 1418
Usufruto 1390 a 1411
X é proprietário de um imóvel e transfere a Y o direito do uso e gozo do imóvel.
X é o titular da NUA PROPRIEDADE e mantem consigo o direito de disposição e transfere o a Y o direito de uso e gozo da propriedade,passando a Y e este passa a ser o usufurtuario do imóvel.
O Y é titular de um direito real sobre a coisa alheia,sobre a propriedade o X.
O objeto do y é o uso e gozo da propriedade,logo o uso e gozo são bens incorpóreos,sendo assim o uso e gozo é o objeto e o direito do .
Com o avanço da tecnologia surgiram novos bens que não se encaixam,logo são chamados de bens semi incorpóreos.
Ex: luz,ondas de telefonia
QUANTO A AÇÃO: 
No direito obrigacional a ação do sujeito ativo é contra o sujeito passivo,enquanto que no direito no real a ação do sujeito ativo é contra todos é oponível erga omnes é potencialmente falando contra a sociedade em geral.
Ex: o professor comprou um carro com contrato de compra e venda 
Sujeito ativo: professor 
Sujeito passivo vendedor 
Comprou o carro mais não entregou o imóvel,logo ajuíza uma ação contra o vendedor e não contra os seus parentes é individual
Direito real 
Ex: proprietário da mesa 
Sujeito ativo: professor 
Sujeito passivo: classe 
A classe quis restringir, ou impedir o direito real, logo o professor ajuíza uma ação contra todos tem efeito erga omnes que é um atributo do direito real.
QUANTO AO LIMITE: 
No direito obrigacional vigora o regime jurídico do numerus apertus,sendo este ramo do direito ilimitado,tendo larga aplicação o princípio da autonomia da vontade do rol legal obrigacional é meramente exemplificativo.ja no direito real vigora o regime jurídico do numerus clausus,sendo este o ramo do direito limitado as hipóteses legais taxativamente determinado na lei.
Direito obrigacional 
Exemplo: contratos 481 a 523 são os contratos típicos que é uma fonte obrigacional,e não se restringem a estes contratos somente,sendo assim o rol e meramente exemplificativo.
QUANTO AO GOZO
No direito obrigacional o sujeito ativo depende diretamente do sujeito passivo para gozar da prestação, colocando-se o sujeito passivo, entre o sujeito ativo e a própria prestação, já no direito real o sujeito ativo goza diretamente da coisa independentemente da presença do sujeito passivo.
Direito obrigacional 
O professor contrata um pintor famoso para pintar um quadro e este tem a obrigação de fazer,caso ela não pinte não tem como ele gozar da prestação de fazer.
Direito real 
Exemplo: o professor é o proprietário do apartamento e pode gozar do bem a qualquer momento.
QUANTO AO USUCAPIÃO 
Quanto ao usucapião (que pode ser utilizada tanto no masculino como no feminino) que é um fenômeno jurídico observado no direito real e que não tem aplicação no âmbito obrigacional, de fato o usucapião modernamente usado no direito real, ou seja, este fenômeno é observado somente no direito real.
A usucapião pode ser usada por bens moveis e imóveis
Conceito de usucapião: o usucapião é o modo originário da propriedade e de outros direitos,por meio do exercício prolongado da posse e quando necessário cumprimento de determinado requisitos legais e especiais, fato é que o usucapião é utilizado nos direitos reais e não nos direitos obrigacionais
QUANTO AO DIREITO DE PREFERENCIA 
O direito de preferência é observado tanto no direito obrigacional quanto no direito real, mas com concepções jurídicas diversas, no âmbito do direito obrigacional a preferência é pessoal e relativa, enquanto que no direito real a preferência é absoluta oponível erga omnes .sendo neste ramo do direito um verdadeiro atributo e uma característica do direto real
Direito obrigacional 
Exemplo: 
A preferência apode resultar da lei das locações 8245/91 nos artigos 27 e seguintes, como pode resultar das vontades das partes envolvidas no contrato como nos artigos 513 a 526 CC.
Artigo 27 No caso de venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de direitos ou dação em pagamento, o locatário tem preferência para adquirir o imóvel locado, em igualdade de condições com terceiros, devendo o locador dar-lhe conhecimento do negócio mediante notificação judicial, extrajudicial ou outro meio de ciência inequívoca.
Locador X locatário( inquilino aquele que paga os alugueres)
Locação de imóvel urbano 
Prazo: 30 meses 
No vigésimo mês do contrato o indivíduo W faz uma proposta para o X e oferece 500 mil reais do imóvel,logo a lei determina que o X notifique o Y(locatário) afim de que ele exerça o seu direito de preferência no prazo de 30 dias,sendo assim a preferência aqui é relativa e pessoal de Y sobre o W.
Direito de preferência no direito real 
Ex: X empresta do banco Y a importância de 500 mil reais e da como garantia real e hipotecaria um imóvel de sua propriedade,em seguida emprestar de W 200 mil reais e emite a seu favor um cheque no mesmo valor,e posteriormente empresta de Z 300 mil reais e emite uma nota promissória e por fim empresta para Alfa o valor de 50000 reais uma confissão de divida no mesmo valor 
O X é devedor e não paga ninguém 
Os credores vão ingressar como uma ação emjuízo e vão requerer a insolvência do devedor Significa que o patrimônio de X ficará a disposição dos credores para o pagamento da dívida, logo a 2 espécies de credores:
Y credor hipotecário: titular do direito real de garantia, logo o direito real de garantia se encontra nos artigos 1419 a 1511 CC e são basicamente: hipoteca,penhor,alienação fiduciária de garantia e anticrese.
Credores Y,ZAlfa são credores quirografários os créditos quirografários resultam de um documento que é o título de credito.
Ex: cheque,nota promissória 
A doutrina e a jurisprudência e a lei,existe uma ordem de pagamento quando há vários credores:
1° credito trabalhista 
2° credito oriundo de garantias reais 
3° credito quirografário 
Quem será pago em primeiro lugar é Y prefere a todos os direitos dos credores a serem pagos depois de Z e Alfa,logo aqui a preferência de Y é absoluta e oponível erga omnes (contra todos)
POSSE 
A posse se encontra regulamentada nos artigos 1196 a 1224 
Tudo na posse é polemica
Livro do professor Jose Carlos Moreira Alves no seu livro no 1° volume a dogmática jurídica da posse.
TEORIA DE SALEILLS 
Para este autor francês a origem da POSSE É ANTERIOR A CIDADE DE ROMA,onde havia na região porções de terras ocupadas por uma coletividade de pessoas e existia um PATER FAMILIA( líder politico,religioso e jurisdicional),para o autor esta coletividade observa-se as apreensões das terras.
No curso da história a coletividade queriam um monarca,qu e agora passa a administrar as unidade de terras e da origem ao estado romano.
Roma regulamenta as apreensões coletivas que deram origem a posse e faz surgir o direito de propriedade,logo a posse surge antes da propriedade.
TEORIA DE SAVIGNY
O savigny entende que a posse surgiu no período clássico do direito romano do século 3 A.C até o século 2 D.C
Esses 500 anos é o auge do império romano,onde amplia suas fronteiras,por meio da península itálica,norte da africa e a orla mediterrânea incluído Portugal e espanha 
Roma o estado opulento e dificil de administração embora fez 800 km de estradas,mas não administrava as cidades longiquas e tinha a possibilidade de perda 
Propriedade pública: pertencente ao estado romano 
Propriedade particular ou quitaria: pertencia ao cidadão romano,quem comprava ou recebia por herança.
Propriedade temporária: concessão de título precário das terras conquistadas e cedidas a cidadãos romanos 
Há uma lacuna por que quando havia invasão romana mas havia um remédio jurídico chamado ação publiciana,quando uma terra quiritaria era invadida o cidadão romano poderia ajuizar uma ação reivindicatória.
Quando estas eram invadidas não havia uma direito para proteger,logo os pretorianos criam as ações possessórias e delas surge a posse.
PROVA TEORIA DE JHERING
O direito de posse nasceu de um incidente processual(é uma questão processual do mérito) observado nas ações reivindicatórias.
Ex: o indivíduo ajuíza uma ação de alimentos em face do reu e afirma que esta é o seu pai
O réu contesta e diz não sou seu pai 
O juiz não vai julgar o mérito por que a paternidade não esta decidida,logo ele fala que há um incidente processual e tem que decidir este primeiro.
Aplica-se o exercício no caso da propriedade 
A posse surge como questão incidental 
A posse surge na questão processual e ganha uma relevância e deixa de ser incidental e ganha a chamada ação possessória 
FUNDAMENTO JURIDICO DA POSSE 
É a razão da existência do fenômeno é o porquê da existência do fenômeno
Qual e a razão e o porquê da sua existência?
Fundamento formal: jus possessiones 
É o fundamento que tem como base o fato em de possuir, não está rastreado no título de propriedade, é a posse que existe em razão do fato.
Ex: o movimento popular ocupa um imóvel e este passa a ter a sua posse, e somente pelo fato de invadir e ocupar que caracteriza o fundamento jurídico
Ex: ladrão que rouba o carro comete ato ilícito mas é possuidor do carro 
JUS POSSESSIONES TEM COMO FUNDAMNETO DA POSSE O SIMPES FATO DE POSSUIR 
Fundamento jurídico causal: jus possidendi 
Neste caso leva em consideração o título da propriedade,onde todo o proprietário é possuidor,logo a causa da propriedade é o título.
01/03/16
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA POSSE
TEORIA SUBJETIVA DE SAVIGNY 
O savigny foi uma romanista e professor da universidade de Berlim,estudou a posse focando o período clássico do 13 A.C ate 2 D.C.
Em 1833 tinha 24 anos quando publicou a sua teoria subjetiva,onde diz os historiadores que ele a preparou em 4 semanas,logo a passou a ser regulamentada de acordo com o savigny todos códigos civis da época. Ex: código civil italiano.
Em 500 anos a teoria de savigny permeou e orientou as questões de posse com 2 elementos constitutivos são eles o CORPUS e ANIMUS DOMINI.
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
CORPUS: O elemento corpus é a possibilidade material que tem uma pessoa de aprender a alguma coisa,ter o contato físico ou por pé no terreno. Ex: posse da mesa= colocar as mãos nela
ANIMUS DOMINI: O elemento animus domini é a possibilidade subjetiva volitiva,psicológica,intencional,é a intenção que tem o sujeito de ter uma coisa sua na qualidade de proprietário.
Há autores que dizem que a intenção de ter uma coisa como sua se trata do animus domini,logo quando se fala em TER uma coisa se trata de ANIMUS REM SIB ABHENDI.
O professor acredita que a expressão animus domini envolve as duas coisas,ter a coisa como sua e na qualidade de proprietário.
Ex: o possuidor da mesa tem que ter a intenção e ser o proprietário (qualidade) 
CONCEITO DE POSSE: A posse par ao savigny é a soma do corpus e o animus dominI,isto é a posse para o savigny é a possibilidade que tem uma pessoa de aprender materialmente uma coisa,com a intenção de tê-la como sua ou na qualidade de proprietário e defende-la contra o ataque de terceiros.
DETENÇÃO OU APRESSION NATURALES 
CONCEITO: A detenção é um fenômeno jurídico não protegido pelo estado, onde não tem a presença do corpus mas a ausência do animus domini, sendo assim é a apreensão de uma coisa e uma mera expectativa de direito.
Paralelamente a posse existe um fenômeno chamado de DETENÇÃO,ela não é protegida pelo estado,já a posse é interesse jurídico protegido pelo estado,logo a detenção nunca foi protegida pelo estado conforme teoria de savigny. 
Se a pessoa tiver somente o corpus e não ter o animus ela é DETENTORA,tendo em vista que a detenção é a presença do corpus e a ausência do animus.,sendo assim ela é a apreensão de alguma coisa chamado também de APREENSOON NATURALES.
Savigny conclui que o locatário,comodatário,depositário são meros detentores e como estes são desprovidos de proteção jurídica.
Para savigny os três locatário,comodatário e depositário apreendem uma coisa com base num contra ou ato ilícito e não são considerados possuidores,não sendo esta apreensão protegida pelo direito. 
Ex: o ladrão rouba ou furta para o savigny é possuidor os dois atos são ilícitos,sendo assim os três não são protegidos por que falta uma praticidade jurídica.
Ex: o locatário que tem o seu imóvel apreendido tem que aguardar o locador ajuizar uma ação.
O locatário não é possuidor e sim mero detentor por que o elemento visível é o corpus,logo o locatário precisa estar em contato direto com o corpus,por que ele tem um contrato para usar de forma temporária o imóvel,sendo assim falta para ele o animus domini.
“ o credor pignioraticio (penhor),o precarista(enfiteuta) e o usufrutuário par ao savigny exerciam uma POSSE DERIVADA.”
A teoria publicada em 1803 e em 1804 foi feita para ser utilizada no código napoleônico,embora os legisladores franceses não conheciam a teoria de savigny,os artigos do código eram subjetivos,onde para o savigny a posse é a soma do corpus mais o animus domini,a detenção implica na presença do corpus e na ausência do animus domini,e diz ele ainda se a pessoa tiver o animus domini e não tiver o corpus é uma MERA EXPECTATIVA DE DIREITO.
TEORIA OBJETIVA DEJHERING 
Jhering foi aluno de savigny na universidade de Berlim e em 1845 fez a sua teoria simplificada da posse e a construiu com o objetivo de criticar a teoria de savigny,sendo assim os códigos passarão a seguir esta teoria como BGB código alemão em 1816 e o ZOG 1907,bem como os códigos civis brasileiros de 1916 e 2002.
O jhering enxerga 2 elementos constitutivos que são o corpus e o animus,mas com uma configuração jurídica diferente.
Corpus: é a exteriorização do domínio por meio de ter a imagem,aparência de propriedade,onde para se ter isso é necessário que a pessoa tenha o animus.
Animus: é a vontade de proceder,de agir e de se comportar como proprietário,logo para agir e para proceder como tal,é necessário que o sujeito de a coisa o destino econômico que o verdadeiro proprietário o faria,que é o uso normal,sendo assim o animus encontra-se dentro e ínsito ao corpus.
O corpus esta para o animus assim como a palavra esta para o pensamento,onde tem que agir e proceder como proprietário para passar aos outros.
A posse pode ser identificada socialmente,onde o seu reconhecimento se dá pelo homem de inteligência social media e este tem a posse.
Ex: o sujeito passa na rua dos trilhos e se depara com uma construção,e do lado de um monte material de construção tem uma carteira com dinheiro,o homem de inteligência media social,não vai pegar os materiais de construção que estão no local que é PROPRIO,mas a carteira com o dinheiro não deveria estar ali naquele local,entende-se que se a carteira esta ali no chão é por que NÃO HÁ POSSE,diferentes dos outros materiais que tem posse a carteira deveria estar guardada num cofre.
Ex: o indivíduo andando na oscar freire visualiza a um relógio rolex na vitrine de uma loja ,logo não pode quebrar a vitrine,por que o proprietário tem a posse,mas continuando a sua caminhada visualiza em cima duma arvore um relógio rolex pendurado no galho arvore e vai pega lo por que pela aparência o relógio não deveria estar ali naquele local.
CONCEITO DE POSSE PARA JHERING: a posse para jhering pode se dar de um reconhecimento social por meio do homem de inteligência social, evidenciando seus dois elementos a saber: o corpus que é a exteriorização do domínio por meio de ter a imagem,aparência de propriedade,onde para se ter isso é necessário que a pessoa tenha o animus, bem como o animus: que é a vontade de proceder,de agir e de se comportar como proprietário,sendo que para agir e para proceder como tal,é necessário que o sujeito de a coisa o destino econômico que o verdadeiro proprietário o faria,que é o uso normal,sendo assim o animus encontra-se dentro e ínsito ao corpus.
Aula 03/03/16
Jhering exemplos 
Ex: Na época dele havia muito transporte de toras de arvores por meio dos rios na aguas corrente,logo se uma pessoa observar o material descendo no rio,por que o possuidor estava dando destino econômico e que existia uma aparência de propriedade.
Ex:o homem do campo tinha vários sacos de adubo colocados no chão,o homem de inteligência social media,tinha uma aparência e imagem de posse do saco,mas se encontrar um anel no meio do saco analisava que não tinha nenhuma posse sobre o bem.
O locatário,comodatário e o depositário são considerados possuidores
Ex: o locatário é possuídor e pode ser uma pessoa que cuida do jardim,pinta a casa.
PARA JHERING EXISTE APARENCIA DE PROPRIEDADE EXISTE POSSE”
Todo o proprietário é necessariamente possuidor,mas nem todo o possuidor é proprietário. Ex: o locatário tem a aparência de possuídor 
Para jhering diferentemente o que ocorre para o savigny tanto a posse como a detenção tem os mesmo elementos constitutivos,sendo ambos detentores e possuidores,onde há uma imagem e aparência de proprietário,logo a diferença de detenção da posse é um elemento objetivo normativo chamado CAUSA DETENTIONES( A CAUSA DA DEGRADAÇÃO DA POSSE)
O que ele pretende dizer é que a detenção esta num patamar inferior que a posse,logo é uma posse diminuída e não diminuída pelo direito.
A lei aponta as hipóteses de detenção e exclui as de posse. A detenção é a exceção a posse é a regra.
O jhering tanto o possuidor como o detentor tem os mesmos elementos constitutivos,logo a diferença não está determinada pelos elementos, mas sim a lei dos códigos civis de 1916 e o de 2002,que seguiram a teoria de jhering.
HIPOTESES DE DETENÇÃO CC/2002
1° HIPOTESE ARTIGO 1198: Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
O elemento normativo objetivo que é a causa detentiones é a SUBORDINAÇÃO
Toda a relação de dependência de cumprimento de ordem será detenção,logo se alguém cumpre uma ordem de outra pessoa é detentora e não possuidora.
Ex: caseiro cuidando do pomar,horto, conclui que é possuidor, por que tem o comportamento do mesmo,logo como caseiro cumpre apenas as ordens de outra pessoa é apenas detentor da propriedade e não possuidor.
Ex: barbara pega por engano a pasta do professor roberto e desce pela rampa com a pasta na mão, como se fosse sua não há nada que agrida a posse.(tem proteção jurídica mesmo sendo furto)
Ex: o professor roberto diz a barbara leva a pasta para a sala dos professores,mas agora ela é apenas detentora,pois esta cumprindo uma ordem.
Ex: o sujeito aguarda uma pessoa parado na paulista e neste momento verifica do outro lado da rua um individuo apanhou o carro e foi almoçar não cumprindo ordens de ninguém.
Ex: Um determinado sujeito de paletó na mesma situação do exemplo anterior mais antes de entrar no carro,recebe ordens e as cumpri dando instruçõies a alguém. Neste caso é mero detentor do bem não possuidor como no exemplo acima.
O artigo 1198 degrada a posse por causa do ato de subordinação 
2° HIPOTESE ARTIGO 1208 1° PARTE: Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância
O elemento normativo objetivo que é a causa detentitones é PERMISSÃO OU TOLERÂNCIA.
A permissão é feita por escrito enquanto que a tolerância é feita de forma verbal
Nos realizamos atos no cotidiano que são de detenção e caracterizados de mera permissão e tolerância,que são ocasional e momentâneo.
Ex: poltrona do cinema 
Tolerância ou permissão: não pode levar a cadeira para casa,quando o sujeito senta na poltrona ele exerce a detenção e o cinema tolera o seu uso de forma momentânea
Ex: sujeito no restaurante para almoçar ou jantar, usa os pratos e os talheres ,copos,por uma mera tolerância e permissão ele é detentor,logo se os itens fizesse parte da prestação de pagamento levaríamos pra casa e seria posse.
Ex: biblioteca: sujeito vai retirar o livro na biblioteca é detenção,quando há um empréstimo o aluno é possuidor pois ocorre o contrato de comodato.
Ex: 2 imóveis vizinhos X e Y chamados novos confidentes,sendo que o imóvel que pertence a X1 é o Y1 
O X1 para alcançar a praça publica tem que sair do seu imóvel e dar uma volta pelo o imóvel do Y1,já o Y1 tem que andar um pouco para chegar na praça publica.
O X1 faz um acordo com Y1 por escritura publica e ambos constituem uma servidão predial de transito (arts 1378 a 1389) é levada a registro no órgão competente para levar contra terceiros.,logo ainda X1 anda 3 quarteiroes ate chegar a via publica é possuidor da marca estabelecida pelo Y1,sendo assim o X1 tem o direito protegido e caso seja lesado cabe o ajuizamento de uma ação de reintegração de posse.
Ex: exemplo acima..... NÃO HÁ ACORDO nenhum entre o X1 e o Y1,logo o X1 começa a entrar no imóvel Y, e o Y1 se opõem e tolera a passagem do X1,nesta hipótese o X1 é mero detentor por força do artigo 1208 parte 1,sendo assim o X1 é mero detentor e não cabe proteção jurídica.
3° HIPOTESE 12082° PARTE: assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
O elementonormativo objetivo é a causa detentiones é o ATO VIOLENTO OU CLANDESTINO enquanto não é cessada a clandestinidade.
POSSE INJUSTA 
POSSE VIOLENTA: a violência pode ser de duas espécies:
VIOLENCIA FISICA: “VIS ABSOLUTA” Pode ocorrer na coisa que é o objeto da apreensão e ou na pessoa titular. 
Ex: carlos com seus capangas para amendrontar na fazenda de roberto derrubam a porteira,onde o dono não esta no local,ou seja a violência física é empregada na casa.
Ex: exemplo acima os capangas de carlos ENTRAM e falam para o proprietário roberto saír. VIOLENCIA CONTRA O DONO DA COISA 
Ex: os capangas quebram a porteira entram e dao umas coronhadas em roberto. VIOLENCIA CONTRA O OBJETO E O TITULAR
VIOLENCIA PSICOLOGICA OU MORAL: “VIS COMPULSIVA”
Ex: o vitor telefona para o caio e faz ameaças contra a sua família e diz que tem uma semana para sair da casa senão vai matar sua filha, sendo assim o caio sai da casa 
POSSE CLANDESTINA: é a posse sorrateira, não publica em relação ao legitimo possuidor ou a 3° juridicamente interessado, deixando de ser clandestina na apreensão quando estes indivíduos tomam conhecimento da apreensão clandestina ou pelo menos tenho a possibilidade de conhece-la 
Ex: marcos fica na moita olha e a e quer invadir a casa do Rai, o marcos percebe que o Rai vai viajar para a europa,logo o marcos chama o chaveiro com a chave micha e abre a casa e passa a apreender o imóvel.
O verdadeiro interessado não sabe sobre o fato, mesmo se os vizinhos souberam.
Se o primo do Rai passa pelo local e verificasse torna pública e cessa a clandestinidade,tendo em vista que neste caso o primo é o 3° juridicamente interessado.
Ex: locatário morre o locador os herdeiros são os 3° juridicamente interessado.
POSSE PRECARIA: É aquela exercida por meio do abuso do direito e da confiança.
Ex: contrato de comodato 579 a 585 CCb
Objeto: bem imóvel empréstimo a titulo gratuito 
Prazo 12 meses 
Fabio: comodante 
Lucas: comodatário possuidor direto do imóvel 
Durante os 12 meses de vigência do contrato a posse do lucas é justa,so que exaurido o prazo de 12 meses,a obrigação de lucas é restituir o imóvel para o fabio,caso não cumpra a posse passa a ser injusta ou precária,abusiva do direito de confiança.
Clareza
Precária: não gera detenção artigo 1208 parte 2,não fala em posse precária mas sim em violência e clandestinidade.
Detenção: clandestina= ex: o hermes ocupou o imóvel ns primeiros meses foi detentor e não possuidor por que não foi a publico, o gaio não tinha conhecimento de hermes
O gaio volta da europa e toma conhecimento da clandestinidade,ou seja cessou o aviso mas a macula ficou no ato de apreensão.
Violência: o ladrão aponta uma arma ao individuo,enquanto o ladrão tiver com a arma,mesmo se ficar 12 horas é mero detentor,quando larga a vitima,passa a ter posse injusta e continua a apreensão do carro ou imóvel.
4° HIPOTESE 102 implicitamente prevista no artigo 102 CC,no que se refere a natureza das coisas apreendidas(art 520,III CC/16) e artigo 520 CC/16,não há correspondência no código de 2002, sendo que o que e fala é de forma implícita.
Art. 520. Perde-se a posse das coisas:
III - Pela perda, ou destruição delas, ou por serem postas fora de comércio.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
HIPOTESES OU RAZOES QUE COLOCAM O BEM FORA DAO COMERCIO.
1° RAZÃO: DETERMINAÇÃO LEGAL: 
Ex: bens públicos: são as coisas que integram o patrimônio publico e estão fora do comercio por determinação da lei,quando uma coisa esta fora do comercio e tem uma pessoa se utilizando esta é detentora.
Ex: livro na biblioteca publica o individuo e mero detentor e não possuidor.
Ex: o sujeito dirige o carro tem cara de possuidor,logo se for carro do estado é mero detentor.
Ex: MST invade o terreno popular é possuidor se o terreno for publico é detentor,por que o bem não esta no comercio.
Não é possível usucapião por bem publico,por que não é possível a posse do bem publico,logo a apreensão gera a detenção.
O usucapião tem dois requisitos as posse e o exercício prolongado da posse.
2° RAZÃO: PROPRIA NATUREZA DA COISA
 A coisa na natureza que não podem ser apreendidas pelo homem e não pode ser objeto de propriedade privada,por serem coisas inesgotáveis e inexauríveis, e que por conta disso não gera interesse e utilidade para o mundo do direito.
Ex: lua,sol,oceano,ar atmosférico 
SE O HOMEM PUDESSE APREENDER ESTES BENS SERIA APENAS O DETENTOR 
3° RAZÃO DO TITULAR DA COISA: 
EX: é a clausula de inalienabilidade jurídica artigo 1911,logo para existir esta clausula faz necessário 3 requisitos:
Que a coisa seja transferida a titulo gratuito. Ex: contrato de locação,testamento 
Que conste no título de transferência expressamente a cláusula de inalienabilidade.
Que haja uma razão jurídica que jusifique a clausula de inalienabilidade jurídica.
ex: vitor é viúvo e pai de um único filho chamado de Rafael 
O Rafael tem um desvio de personalidade que é ser prodigo (gasta todo o dinheiro de forma desordenada) deveria ser interditado mas não foi. O pai teme que o filho acabe com a herança,logo vitor resolve firmar com o Rafael um contrato de doação de um bem imóvel com uma cláusula de inalienabilidade jurídica.
A progadibiliodade de Rafael é a garantia do bem
O Rafael pode usar e gozar do imóvel,enquanto tiver vida,mas não vai poder aliena-lo.
O RAFAEL É DETENTOR OU POSSUIDOR DO IMÓVEL ?
Uma corrente doutrinária afirma que Rafael é detentor do imóvel por que o bem,em razão da clausula de inalienabilidade jurídica esta fora do comercio.
Segunda corrente diz que o Rafael é o possuidor do imóvel também chamado de donatário,logo os efeitos da clausula de inalienabilidade jurídica,não alcançam a sociedade mas somente a Rafael,sendo assim o bem estaria e este tem posse é o possuidor.
PROFESSOR ADOTA A 1° CORRENTE OS BENS FORA DO COMERCIO QUANDO APREENDIDOS E MERA DETENÇÃO.
5° HIPOTESE ARTIGO 1224
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.
Muitos doutrinadores entendem que este artigo não poderia existir, por que o tem aja foi recepcionado logo ele já está implícito no artigo 1228
Artigo 1224 ocorre a duas hipóteses de detenção
Ocorre quando o possuidor toma o conhecimento do esbulho e se abstém de retomar a coisa.
Ex: o indivíduo invade o imóvel e passa a apreende lo,sendo que o verdadeiro se esmorece, este passa a ser mero detentor
Ocorre detenção quando ciente do esbulho o possuidor tenta retomar a coisa e pelo violentamente repelido pelo esbulhador.
Ex: o possuidor é impedido e repelido e se torna o detentor do imóvel.
Quando não for possuídor;não cabe ações possessórias,mas sim a auto tutela da posse de forma imediata.
Aula 10/03/2016
TEORIAS SOCIOLOGICAS
Essas novas teorias, que dão ênfase ao caráter econômico e à função social da posse, aliadasà nova concepção do direito de propriedade, que também deve exercer uma função social,comoprescreve a Constituição da República, constituem instrumento jurídico de fortalecimento daposse, permitindo que, em alguns casos e diante de certas circunstâncias, venha a preponderarsobre o direito de propriedade.
Perozzi formulou, em 1906, na primeira edição de suas Istituzioni di diritto romano, a teoria social da posse, caracterizada pelo comportamento passivo dos sujeitos integrantes da coletividade com relação ao fato, ou seja, a abstenção de terceiros com referência à posse.
Segundo o mencionado autor, a posse prescinde do corpus e do animus e resulta do “fator social”, dependente da abstenção de terceiros, como foi dito, que se verifica costumeiramente.
Ex: homem que caminha por uma rua com um chapéu na cabeça. 
Segundo Savigny, tem ele posse sobre o chapéu, porque o tem sobre a cabeça, podendo tirá-lo dela e nela recolocá-lo, e está pronto a defender-se se outrem tentar arrebatá-lo.
 Para Ihering, é ele possuidor, porque aparenta ser o proprietário do chapéu29PEROZZI 
Na concepção de Perozzi há, nesse caso, posse, pois quem tem o chapéu na cabeça torna aparente que quer dispor dele só, e todos, espontaneamente, se abstêm de importuná-lo. Observa o citado jurista que os homens, alcançando certo grau de civilização, abstêm-se de intervir arbitrariamente numa coisa que aparentemente não seja livre, por encontrar-se esta em condições visíveis tais que deixa presumir que alguém pretende ter-lhe a exclusiva disponibilidade. Por força desse costume, quem manifesta a intenção de que todos os outros se abstenham da coisa para que ele disponha dela exclusivamente, e não encontra nenhuma resistência a isso, investe-se de um poder sobre ela que se denomina posse, e que se pode definir como “a plena disposição de fato de uma coisa”.
SALLEILES 
Por seu turno, a TEORIA DA APROPRIAÇÃO ECONÔMICA DE SALEILLES preconiza a independência da posse em relação ao direito real, tendo em vista que ela se manifesta pelo juízo de valor segundo a consciência social considerada economicamente. O critério para distinguir a posse da detenção não é o da intervenção direta do legislador para dizer em que casos não há posse, como entende Ihering, mas sim o de observação dos fatos sociais: há posse onde há relação de fato suficiente para estabelecer a independência econômica do possuidor.
A teoria de Saleilles é considerada tão importante quanto as de Savigny e Ihering, pela sua profundidade filosófica e por ressaltar a autonomia da posse, que deve ser vista, sob o ponto de vista formal, como independente do direito (de propriedade ou outro direito real).
HERNANDEZ GIL 
Para Hernandez Gil33 a “função social” atua como pressuposto e como fim das instituições reguladas pelo direito. Na sua doutrina, as grandes coordenadas da ação prática humana, que são a necessidade e o trabalho, passam pela posse. Todavia, nem os juristas nem os sociólogos se têm abalançado a dar uma significação específica da posse. Surpreende que a posse, diz o mencionado professor espanhol, “com tão forte conteúdo de fato, isto é, de acontecer vital, se apresente como que estratificada nos livros e nos códigos. Ela tem sempre fundidas as suas razões nas mais elementares manifestações da convivência social e, contudo, não se retiraram disso as indispensáveis consequências”.
Na sequência dessa observação, assinala Hernandez Gil, criticamente, que “o possuidor ainda hoje espelhado nos textos legais conserva certo sabor robinsoniano, com a aparência de um primeiro ocupante desenvolvendo-se nesse estado de natureza que era tão grato a Rousseau... A posse, enquadrada na estrutura e na função do Estado social com um programa de igualdade na distribuição dos recursos coletivos, encontra-se chamada a desempenhar um importante papel.
Para tal fim seria conveniente a colaboração de juristas e sociólogos, ou afrontar a investigação jurídica com preocupações sociológicas”.
Em nosso país, o grande passo na direção da concepção social da posse foi dado com a reafirmação, no inciso XXIII do art. 5º da Constituição Federal de 1988, do princípio de que “a propriedade atenderá a sua função social”, complementado pelas regras sobre a política urbana, atinentes à usucapião urbana e rural (CF, arts. 183 e 191).
O Código Civil de 2002 demonstra preocupação com a compreensão solidária dos valores individuais e coletivos, procurando satisfazer aos superiores interesses coletivos com salvaguarda dos direitos individuais. Nessa consonância, “o proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nelas houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante” (art. 1.228, § 4º).
Trata-se, como assinala Miguel Reale, “de inovação do mais alto alcance, inspirada no sentido social do direito de propriedade, implicando não só novo conceito desta, mas também novo conceito de posse, que se poderia qualificar como sendo de posse-trabalho”. Na realidade, aduz, “a lei deve outorgar especial proteção à posse que se traduz em trabalho criador, quer este se corporifique na construção de uma residência, quer se concretize em investimentos de caráter produtivo ou cultural. Não há como situar no mesmo plano a posse, como simples poder manifestado sobre uma coisa, ‘como se’ fora atividade do proprietário, com a ‘posse qualificada’, enriquecida pelos valores do trabalho. Este conceito fundante de ‘posse-trabalho’justifica e legitima que, ao invés de reaver a coisa, dada a relevância dos interesses sociais em jogo, o titular da propriedade reivindicanda receba, em dinheiro, o seu pleno e justo valor, tal como o determina a Constituição”.
CONCEITOS DE POSSE 
SAVIGNY 
Para savigny a posse é a possibilidade material que tem uma pessoa de apreender uma coisa com a intenção de te-la para si ,ou na qualidade de proprietário e de defende-la contra ataque de terceiros.
JHERING
Para o jhering é a exteriorização do domínio(mesmo sentido jurídico de propriedade),posse e o corpus tem o mesmo conceito, ao ponto que o animus está dentro do corpus,onde o 2° é a exteriorização do domínio,sendo assim é o mesmo que ter a imagem de aparência de proprietário.
CONCEITO NA LEGISLAÇÃO 
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
A posse é o exercício de fato de alguns poderes que constituem a propriedade,isto é a aparência o imagem do domínio,exceto quando a lei degrada a posse em detenção.
OBJETO DA POSSE: Quais são os objetos da posse?
BENS CORPOREOS: é um bem que tenha existência material,tangível e pode ser percebido pelo sentido do homem. EX: imóvel,cadeira,estes inquestionavelmente podem ser objeto de posse.
BEM INCORPOREO: são aqueles de existência abstrata,que não tem existência material e que não podem ser percebidas pelo sentido do homem,mas que pela a sua importância podem ser objeto de direito. Gofredo Telles: jusfilosofo naturalista diz: “ o bem incorpóreo é um direito que passa a ser objeto do próprio direito,ou seja direito como objeto do próprio direito.
Os bens incorpóreos que tem os desdobramentos no direito real e podem ser objetos na posse direito de superfície,servidão predial,usufruto e uso.
EX: o professor estabeleceu uma servidão predial de trânsito que é um objeto de direito na posse,logo se o vizinho não deixar o professor exercer,cabe uma ação judicial de reintegração de posse.
O direito pessoal pode ser objeto da posse? 
O rui barbosa em 1895 foi consultado por um grupo de professores da escola politécnica da UFRJ para obter uma solução jurídica,logo estes haviam sido demitido da faculdade mas queriam se existia a possibilidade de reintegração no cargo deles.
Nesta época vigorava as ORDENAÇOES FILIPINAS era a mesma que se aplicava em Portugal,mas passado pouco tempo depois foi lançado o código civil português.
Naquela época quando se tinha uma lacuna nos códigos vigentes a solução jurídica se dava a analogia ao direito canônico,este previa que quando um bispo fosse desligado da instituição católica poderia solicitar por meio de um ação de reintegração na posse,sendo assim o Rui barbosa conseguiu reaver os cargos.
PODEM SER OBJETOS DA POSSE OS BENS CORPOREOS E INCORPOREOS,SENDO QUE O 2° TEM QUE TER OS DESDOBRAMENTOS.
CLASSIFICAÇÃO JURIDICA DA POSSE
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
1°CRITERIO DESDOBRAMENTOS POSSESSORIO OU GRADUAÇÃO DA POSSE OU VERTICALIZAÇÃO POSSESSORIA
Este instituto é possível de existir como um fenômeno jurídico,se tivermos a teoria objetiva de jhering,onde nela o autor deixa claro que o exercício da posse ocorre pelo fato de ser um ato direto do possuidor ou por meio de outrem através de umuso econômico da posse.
O desdobramento possessório é o fenômeno jurídico em que dois titulares exercem a possse de uma mesma coisa em graus diferentes,podemos chamar de POSSE DIRETA,POSSE INDIRETA OU POSSE PARALELAS,por conta de uma relação jurídica estabelecida na natureza obrigacional ou real.
Ex: LOCAÇÃO,DCOMODATO,DEPOSITO,USUFRUTO,ETC
	Quadro comparativo 
	INSTITUTO 
	POSSE DIRETA 
	POSSE INDIRETA 
	LOCAÇÃO 
	LOCATARIO 
	LOCADOR 
	DEPOSITO 
	DEPOSITARIO 
	DEPOSITANTE 
	COMODATO 
	COMODATARIO 
	COMODANTE 
	USUFRUTO 
	USUFRUTUARIO 
	TITULAR DA NUA PROPRIEDADE 
	Quando se fala em verticalização da posse aquele que esta mais próximo da coisa é o que tem a posse direta,tendo em vista que entre o possuidor direto ou indireto não existe quem seja o melhor ambos agem de forma equivalente.
Ex: contrato de locação 
Viigencia de 30 meses 
Locador: no 20° mês invade a casa 
Locatário: pode ajuizar uma ação de reintegração de posse e vai ganha por que não exauriu o contrato,mesmo por que o possuidor direto e indireto podem ajuizar ação contra si.
Dentro do desdobramento possessório existe o desdobramento possessório sucessivo que se perfaz por um possuídor direto e 2 ou mais possuidores indiretos em razão de uma relação jurídica obrigacional ou real.
Ex: contrato de locação de coisa imóvel com clausula de sublocação 
Locador (possuidor indireto) locatário(possuidor indireto) e sublocatário(possuidor direto) nesta relação o possuidor direto é de forma infinita.
Qualquer um deles tem a legitimidade para propor a ação possessória independentemente dos demais.
2° CRITERIO: COMPOSSE OU COMPOSSESÃO OU EXERCICIO HORIZONTAL DA POSSE 
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
A composse é fenômeno jurídico em que 2 ou mais titulares exercem a posse simultâneas de uma coisa,podendo cada co titular exercer a posse da coisa como um todo,desde que não exclua a possibilidade de exercício possessório dos demais co titulares.
O exercício da posse é feito no mesmo grau e patamar dos titulares e co titulares 
Ex: a piscina de um condomínio de24 aptos. Os 24 condôminos tem a composse da piscina,logo eles não pode excluir os outros para utilizarem a piscina,bem como podem usar somente a parte que lhe é oferecida.
ESPECIES DA COMPOSSE 
COMPOSSE PRO DIVISO: na composse pro diviso a coisa objeto da posse é divisível de fato, mais indivisível de direito.
Ex: Walter por meio de um contrato de cessão possessória e transfere um terreno de 100 metros quadrados para xico,yan e Zaqueu,estes se tornam com possuidores da coisa.
Ocorre que o Xico constrói uma casa na parte frontal e ocupa 250 mts 
Yan constrói uma casa na parte mediana por volta de 250 mts 
Zaqueu utiliza no terreno ocupando uma área de 400 mts 
As 3 casas tem saída independente de fato cada casa usa a sua com exclusividade,mas juridicamente com compossividade na sua metragem.
COMPOSSE PRO INDIVISO: na composse pro indiviso a coisa que é o objeto da posse é indivisível de fato e de direito. Ex: cavalo 
A coisa é indvisivel de fato e de direito,logo as partes tem que acordar um meio para utilizar ,ou uma locação de objeto,para que um não tenha a posse exclusiva do outro.
Ex: imóvel por herança com 3 filhos caso um tenha utilizado deve suprir o não uso deles 
15/03/2016
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVA DA POSSE 
A posse objetivamente pode ser classificada:
POSSE JUSTA:é justa quando não for violenta,clandestina ou precária ao reves 
POSSE INJUSTA: a injusta quando o objeto padecer de alguns destes vícios,violência,clandestinidade e precariedade,conforme previsto no artigo 1200 CC 
	art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
A posse pode ser injusta em relação há uma pessoa e pode ser justa em relação a outra pessoa numa apreensão,por isso que se afirma que a posse é um direito relativo e não um direito absoluto.
Ex: xico de forma clandestina ocupa um imóvel de yan que se encontra viajando ew após 3 meses de viagem, e resolve retornar da viagem e toma conhecimento da apreensão exercida por xico,não conseguindo Yan retomar a posse,após 6 meses da apreensão referida o will invade o imóvel de maneira violenta obrigando o xico,agora quem passa a exerce a posse é o will.
O Y possuidor por que tem o titulo de proprietário é necessariamente o possuidor.
Apreensão de X: o Xico nos 3 primeiros meses exerce por força do do artigo 1208 2° parte,mas cessara a clandestinidade(quando o possuidor toma conhecimento do ato)o xico teve uma posse injusta em relação a Yan por que esta era clandestina e uma posse justa para a sociedade por que não sofreu nenhum vicio.
Se o Yan ajuizasse uma ação contra o xico ele venceria 
Se o xico ajuizasse uma ação contra o Yan ele ganharia de forma ampla
O juiz nesta ação examina as partes que estão disputando ,não importa quem tem a posse,por isso que a posse e justa há uma pessoa e em relação a outra é injusta.
Ex: o MST invade o imovel em relação ao dono do imóvel,é uma posse injutsta,mas com a sociedade é justa .
Por isso que academicamente e doutrinariamente falando é correto afirmar que a posse não é direito real,pois falta uma característica principal,deste ramo do direito que é oponibilidade ERGA OMNES,sendo assim a posse não é um direito rela absoluto oponível contra todos,ao contrário sensu é relativo e oponível contra um e não contra todos, e pode ser injusta para um e justa para o outro.
Na pratica os tribunais reconhecem a posse como direito real . ex: ação possessória entre cônjuges deve se ter o listisconsorcio necessário para propor ação conforme previsto no artigo 10 CPC 
Quando há um furto (esbulho) se o sujeito conseguir comprovar na petição inicial as características de posse em nenhum momento descrever quer foi furto,poderá ter o seu pedido procedente,tendo que o juiz na fase petitória não vai analisar se este furtou ou não o bem mas sim os pedidos de modo geral,logo na fase possessória decidira quem será o dono da coisa,e mesmo assim quando observado que ato ilícito deve acionar o MP,sendo assim quando se trata de analise da posse e sua relativização tem que se observar a posse justa em relação há um sujeito e a posse injusta em relação a outro sujeito.
A POSSE ESTA LIGADA ENTRE AS PARTES NÃO IMPORTA O QUE OCORREU ANTES OU COMO OBTIVE A POSSE.
Se o imóvel for invadido o PM não pode entrar se não for com ordem judicial,o mesmo com o sujeito que furta.
O possuidor pode vencer no juízo possessório e não no juízo petitório.
17/03/16
CLASSFICAÇÃO DA POSSE SUBJETIVA 
POSSE DE BOA FÉ: daquilo que o possuidor pensa sobre a posse
O possuidor de boa Fe objetiva é quando o titular da apreensão não conhece,ignora o vicio objetivo que macula o seu exercício possessório.
A possa de má fé quando o titular da apreensão CONHECE e NÃO IGNORA,o vicio objetivo que macula o exercício possessório.
Definição de vicio objetivo: é violência,clandestinidade e precariedade.
Ex: uma pessoa observa um imóvel que tem todas as características de ser abandonado,sem grade,não aparenta propriedade,sendo assim não aparenta posse.
O X ingressa no imóvel em que não esta sendo exercida a posse e passa a te La como posse de boa Fé objetiva.
EX2: O X ingressa no imóvel que tem a aparência de propriedade,aparência de imóvel bem cuidado com exercício de possessório,logo o X pratica um ato clandestinidade.
EX 3: o carro que foi objeto de furto e pega o carro e comete o crime de receptação e passa a exercer uma posse de má fé injusta.
O parágrafo único artigo 1201 aponta 2 aspectos 
A posse é de boa fé quando for baseada num justo titulo,presume ser posse de boa fé quando ela estiver baseada num justo titulo,admitindo-se prova em contrario.
JUSTO TITULO: justo titulo tem sentido mais amplo e lato é um fato gerador da posse.
EX: união estável pode ser umfato gerador,portanto um justo titulo que determina a posse de boa fé ate que se prove em contrario.
EX2: o Xico e Yan convivem na forma de união estável há 10 anos,durante este período eles adquiriram a posse de um imóvel,presume-se que eles individualmente ou em conjunto exerce a posse de boa Fé do imóvel.
UNIAO ESTAVEL É O JUSTO TITULO DESTA POSSE ATÉ QUE SE PROVE EM CONTRARIO 
EX: no contrato de compra e venda o justo titulo é documento escrito 
O artigo 1242 tambem será encontrado a expressão JUSTO TITULO,maso sentido desta expressão é o comportamento do artigo 1202
O artigo 1242 contempla uma espécie de usucapião chamada de ordinária que é a aquisição de propriedade imóvel,onde um dos seus requisitos é o justo titulo.
O justo titulo do artigo 1242 tem o sentido de estrito e restrito,logo é o documento escrit,hábil,idôneo,capaz é o ato jurídico eficaz que possibilita a transferência da propriedade,mas que efetivamente não transfere por conta e um vicio formal instrinseco que impede a transferência.
Diferente do artigo 1201 que fala do fato gerador,logo aqui no artigo 1242 é um documento escrito e restrito.
Ex: a escritura publica de transferência de propriedade de um imóvel devidamente registrado no cartório competente, mas que só contem a assinatura de um dos cônjuges,logo esta escritura é ANULAVEL, por que falta a outorga uxória ou marital,conforme previsto nos artigos 1647 a 1649,sendo assim a escritura torna-se um justo titulo.
Mas o 1201 presume-se a boa fé objetiva se tiver o justo titulo, logo esta presunção é relativa JURIS TANTUM,sendo que ela admite prova em contrário se o sujeito tem mesmo boa fé.
Existe também a presunção absoluta é a que não admite prova em contrario chamada de JURIS ET JURIS.
CLASSIFICAÇÃO OBJEITVA E SUBJETIVA DA POSSE 
1°) POSSE JUSTA DE BOA FÉ: a posse justa de boa fé se dá quando o titular da apreensão NÃO CONHECE,IGNORA ALGUM VICIO OBJETIVO.existente no exercício possessório.
EX: o Xico aliena a Yan a propriedade de um imóvel por meio de uma escritura publica de compra e venda devidamente registrado no cartório competente.
Para jhering que todo o possuidor é proprietário.
A medida que Y se apropria o imóvel sse torna uma posse justa e de boa fé. Justa por que não houve vícios e de boa fé por que ignora qualquer vicio formal do imóvel.
2°) POSSE INJUSTA DE BOA FÉ: A posse injusta de boa fé ocorre quando o titular da apreensão NÃO CONHECE, IGNORA UM VICIO OBJEITVO,existente na posse da coisa por ele apreendida, ou seja existe um vicio há injustiça mas o possuidor desconhece.
EX: O Xico em 1990 de forma violenta invade e ocupa o imóvel ate então da posse de Yan,logo passando o Xico a exercer uma posse injusta.
Em 2010 o Xico infarta e falece deixando um único herdeiro chamado Wilson seu filho,ocorre que este esta há 30 anos nos EUA e como ele é o sucessor passa a exercer a sucessão hereditária.
O xico vai transmitir a posse injusta ao Wilson,logo ela é feita por via de sucessão será transmitida com o mesmo caráter em que era exercida pelo seu antigo titular,sendo assim se p Xico exercia uma posse injusta,o Wilson vai receber uma posse injusta ],mas ele desconhece,ignora esta posse mesmo assim será um posse injusta mas de boa fé.
Existe um fenômeno do direito romano que explica isso melhor chamado de SAZINI que é transmissão ficta da posse via herança ou sucessão
O artigo 1784 diz que aberta a sucessão a posse do de cujus sua propriedade e bens são todas transmitidas aos herdeiros,mesmo este longe da propriedade,mas o artigo 1203 revela a manutenção do caráter da posse injusta de boa fé.
A transmissão da posse de xico para o yan que objetivamente é injusta,mas como Wilson desconhece é de forma subjetiva de boa fé.
3°) POSSE INJUSTA DE MÁ FÉ: A posse injusta de má fé ocorre quando o titular da apreensão CONHECE,NÃO IGNORA O VICIO DO OBJETO,existente na posse pelo titular exercido.
Ex: EX: O Xico em 1990 de forma violenta invade e ocupa o imóvel ate então da posse de Yan,logo passando o Xico a exercer uma posse injusta.
Em 2010 o Xico infarta e falece deixando um único herdeiro chamado Wilson seu filho,ocorre que este esta há 30 anos nos EUA e como ele é o sucessor passa a exercer a sucessão hereditária.
O xico vai transmitir a posse injusta ao Wilson, logo ela é feita por via de sucessão será transmitida com o mesmo caráter em que era exercida pelo seu antigo titular, sendo assim se Xico exercia uma posse injusta,o Wilson vai receber uma posse injusta,mas ele conhece a forma como adquiriu o imóvel e sabe da violência a posse mesmo assim será um posse injusta e de má fé.
4°) POSSE JUSTA DE MÁ FÉ: a posse justa de má fé ocorre no momento que o titular da apreensão exerce uma posse justa sem a presença de vícios objetivos, no entanto tem conhecimento e não ignora o eventual vicio objetivo que já maculou o exercício possessório.
Ex: O Xico invade e ocupa um imóvel de Yan e passa a exercer a posse violenta portanto uma posse injusta e o faz por 10 anos,posteriormente por meio de um contrato de cessão possessória, o Xico vende e transfere o imóvel ao Wilson a posse referida do imóvel dispensando o Wilson de 10 anos de exercício possessório de Xico,dando início a uma novo caráter de posse caucado num contrato que é um ato jurídico licito,passando a Wilson exercer uma posse justa,ocorre que o Wilson conhece e não ignorou a forma em que foi adquirida o imóvel pelo Xico e sabe que esta exercia uma posse injusta, mas o Wilson exercera uma posse justa de boa fé.
FENOMENOS 
ACESSIONS POSSESSIONES: é o fenômeno jurídico que se caracteriza pela soma dos tempos de exercícios possessórios,isto é o possuidor atual,soma o tempo de exercício possessório de quem lhe alienou a posse.
Ex: O xico exerce a posse há 10 anos e por meio de um contrato transfere a posse ao yan,e este exerce por 3 anos,logo soma-se a os dois períodos e determina o período da posse.
Os efeitos são para diminuir o tempo em caso de ação de usucapião.
O usucapião extraordinário do artigo 1238 determina que a posse do usucapiones dever ser mais de 15 anos de exercício de posse.
O Yan para ter o usucapião será não mais os 15 anos a cumprir,mas sim 8 anos qua já tem e mais 7 anos a cumprir.
A ACESSO POSSESSIONES PODE SER: 
A acesso possessiones pode ser a titulo universal,via sucessão coma ato causa mortis.
A acesso possessiones a titular universal,via sucessão e com ato causa mortis a soma dos tempos possessórios É OBRIGATÓRIA recebendo o sucessor a posse que lhe foi transmitida pelo de cujus com o mesmo caráter que já exercia.
EX: O Xico exerce uma posse injusta (violenta) há 10 anos e morre,o seu filho Wilson vai herdar a posse e já exerce la conta 10 anos de exercício de posse, ou seja como exercia uma posse injusta o Wilson terá,mas a boa fé e a má fé será caracterizada se o Wilson conhecia ou ignorava o vicio 
A acesso possessiones pode ser a titulo singular,via união e por ato inter vivos.
A acesso possessiones a titulo singular,via união e por ato intervivos a soma dos exercícios possessórios é FACULTATIVA ao adquirente da posse,poderá ele somar ou não o tempo de exercício da possessório de quem lhe alienou a posse.
CONSEQUENCIAS
1°) SE OCORRER A SOMA: o adquirente da posse recebera a posse do bem com mesmo caráter que a ele era expedido.
2°) SE NÃO OCORRER A SOMA: pode o adquirente da posse dar um novo caráter para a posse em questão 
Ex: o Xico exerce uma posse injusta de um imóvel há 10 anos e resolve transferir por meio de um contrato de cessão possessória.
Neste caso pode ter a acesso possessiones caráter singular,via união e por ato inter vivos 
O Yan pode ingressar e contar o exercício possessório de 10 anos de Xico,mas se fizer tem que assumir a posse injusta,bem como Yan pode não somar os 10 anso de exercício possessório de Xico e dar um novo caráter a posse,logo será justa por que houve o contrato e a boa ou má fé vai depender do conhecimento ou da ignorância sobre o vicio objetivo.
23/03/16
O código civil contempla a possibilidade de possede boa fé se transformar em posse de má fé conforme previsto no artigo 1202.
Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
O artigo 1202 presume-se a transformação da posse de boa fé em de má fé em razão das circunstâncias do caso,logo este termo refere-se há um fato objetivo,onde a lei não o especifica,sendo assim é muito genérico.
As circunstâncias do caso e suas importâncias na transformação da posse de boa fé para a posse de má fé,onde esta pode ser JUDICIAL ou EXTRAJDUCIAL, que gere ao possuidor uma presunção que a sua posse de boa fé vai se transforma numa posse de má fé.
CIRCUNSTANCIA DO CASO NA MODALIDADE EXTRAJUDICIAL:EX: Email,depoimento do vizinho,carta.
CIRCUNSTANCIA DO CASO NA MODALIDADE JUDICIAL: a doutrina e jurisprudência aponta três momentos em que se tenha esta transformação de posse de boa fé para a posse de má fé.
1°) CORRENTE DOUTIRNA E JURISPRUDENCIAL: afirma que a posse de boa fé se transforma em posse de má fé no momento em que ocorre a DISTRIBUIÇÃO da ação possessória ou a inicial da ação possessória.
2°) CORRENTE DOUTRINARIA E JURISPRUDENCIAL: afirma que a posse de boa fé se transforme em posse de má fé no instante em que o réu é CITADO no processo possessório, logo é o momento em que o réu tomou conhecimento da ação possessória,esta é a mais admitida tanto no brasil como na italia.
3°) CORRENTE DOUTRINARIA E JURISPRUDENCIAL: afirma que a posse de boa fé se transforma em posse e má fé no momento em que se faz a JUNTADA da contestação no processo possessório.
EX: o Xico invadiu e ocupou de forma violenta o imóvel de Yan,passando a exercer uma posse injusta de e de boa fé.
Em 30/07/2008,xico falece e transmite a posse do seu imóvel ao Wilson que ignora ,não conhece de que forma seu pai Xico adquiriu o imóvel,sendo assim o Wilson passa a exercer uma posse injusta de boa fé.
No dia 10/01/2010 a ação possessória de Yan é distribuída numa das varas de registro publico por meio de um pedido de reintegração na posse.
Em 30/04/2010 o Wilson é citado no processo de reintegração na posse.
No dia 14/05/10 ocorre a juntada dos autos do processo possessório da contestação de Wilson 
No dia 30/11/14 tem a decisão final fazendo coisa julgada material,onde vai determinar a reintegração da posse de Yan.
Pergunta: QUANDO SE ADMITE A TRANSFORMAÇÃO DE POSSE DE BOA FÉ PARA A POSSE DE MÁ FÉ? 
RESPOSTA: o momento da transformação se dá com a citação do réu e, 30/04/10,mas se a sentença fosse favorável ao Wilson não precisaria da transformação da posse de boa fé para a posse má fé,mas como teve a sentença favorável ao Yan ocorreu a transformação,tendo em vista que os efeitos da decisão retroagem ao momento da citação.
SITUAÇOES QUE PODERIAM ACONTECER
No dia 30/06/2009 o Yan enviaria um email ao Wilson dizendo que sua posse é injusta e de má fé,descrevendo de que forma xico adquiriu a posse do bem em 2006,logo Wilson teria sua posse transformada sua posse de boa fé para a posse de má fé naquele momento.
PERGUNTA: QUAL A IMPORTANCIA DISSO? 
A transformação de boa fé para má fé reflete nos efeitos jurídicos da posse sendo um deles a PERCEPÇÃO DOS FRUTOS A RETIRAR que são os frutos pendentes 
Nos artigos 1214 a 1216 tem as regras especificas sobre a percepção dos frutos em matéria de posse e dos direitos aos frutos percebidos
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação.
Art. 1.215. Os frutos naturais e industriais reputam-se colhidos e percebidos, logo que são separados; os civis reputam-se percebidos dia por dia.
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
EX: exemplo anterior o imóvel de xico que passado para Wilson e sofreu uma ação de reintegração de posse,era uma fazenda que se cultivava laranjas,as colhidas são frutos percebidos que ocorreram em 30/06/06 a 30/04/10, o Wilson exerceu uma posse de boa fé não precisa devolver ao Yan,em contrapartida do período de 30/04 a 30/11 todos os frutos que o Wilson colheu terão que ser devolvidos ao yan.por que o Wilson tinha posse de boa fé mas que transformou de má fé
Aquisição da perda da posse os modos de aquisição da posse representam os modos da perda posse ou vice versa
Ex: tradição de uma coisa imóvel 
Tradição é o modo de aquisição da posse,bem como a sua perda da posse.
O Xico transfere a posse de um automóvel para o yan por meio de um contrato de cessão possessória.
Ao olharmos para o Yan que não tinha a imagem e aparência do proprietário,por que teve a aquisição da coisa é o POSSUIDOR.
Ao olharmos para o que detinha a apreensão da coisa,mas a partir do momento em que assina o contrato de cessão da posse e entrega a coisa a Yan perde o direito de posse 
O artigo 1204 regulamenta a aquisição da posse e o artigo 1223 disciplina a perda posse.
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
Adquire-se a posse no momento em que a pessoa passa a ter a imagem e a aparência que até então não tinha 
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.
Perde-se a posse quando o individuo exercer algum dos poderes inerentes a propriedade, isto é quando a pessoa tem a aparência e imagem de dono e depois deixa de tê-la.
Então a aquisição e perda da posse se resume em ter a aparência de proprietário ou deixa de ter a aparência de proprietário.
MODOS DE AQUISIÇÃO DA POSSE 
MODOS ORIGINARIOS E MODOS DERIVADOS 
Nos modos derivados de aquisição da posse existe a TRANSMISSIBILIDADE da coisa,objeto da posse, de um possuidor para outro,há um consenso, diversamente nos modos originário em que esta TRANSMISSIBILIDADE e o CONSENSO INEXISTE.
MODOS ORIGINARIOS DE AQUISIÇÃO DA POSSE 
1°) Apreensão material de uma coisa: 
Existem duas espécies de coisa que se encontram na natureza juridicamente falando:
RES DELERICTA(E):é um acoisa que já foi objeto da posse e ou propriedade e alguém que se encontra abandonada ou perdida.
Ex: cavalo abandonado pelo seu dono na estrada; sujeito que tem uma corrente de ouro e joga no chão e relógio que cai do pulso do individuo.
Se sujeito apreender materialmente este bem,será possuidor,logo é um modo originário de aquisição da posse.
RES NULLIUS: Uma Res Nullius é uma coisa que se encontra na natureza e que não foi objeto da posse e ou propriedade de alguém.
EX: Um peixe que se encontra num rio ou no mar,logo se o peixe for objeto de uma pesca esportiva é RES DELERICTA.
Se uma pessoa ter a apreensão da res nullius esta se torna possuidora, sendo assim um modelo de aquisição originaria, por meio da apreensão material da coisa.
2°) EXERCICIO DE UM DIREITO: 
EX: dois imóveis vizinhos X e Y,onde o possuidor de X é X1 e o de Y é Y1,num dado momento o X1 e Y1 constituem uma servidão predial de transito com demarcação do solo(1318 a 1389),para que o X1 caminhe pelo imóvel de Y,e alcance a via publica mais facilmente por 10 anos, foi feito uma escritura publica e registrado no cartório competente.
Ocorre que em 5 anos o X1 esta exercendo a posse,e desaparece e ninguém sabe o seu paradeiro, nem o destino.
A linha de servidão esta no mesmo lugar, o W verifica que niguem esta na propriedade invade e enxerga a linha de demarcação estabelecendo o direito de servidão,ele começa a caminhar no imóvel, ao fazer isso W adquire a posse e do direito de servidão predial,sendo assim é originário o modo de aquisição da posse elo exercício de direito de W,mesmo seo X não o transmitiu e não há necessidade de um lapso temporal para a materialização desta,isto se da de forma imediata.
No direito de servidão não é o objeto, mas sim as pessoas.
3°) DISPOSIÇÃO DE UMA COISA: diz a doutrina que toda a pessoa que pode dispor de uma coisa tem a sua aquisição possessória originaria.
Ex: X tem poder de disposição de um relógio, no momento que esta na minha disposição ( na minha mão) e ninguém me transmitiu.,logo é modo de aquisição da posse por meio da disposição de uma coisa 
MODELOS DERIVADOS DA POSSE 
FORMAS 
TRANSFERENCIA REAL DA COISA OBJETO DA POSSE 
TRASNFERENCIA FICTA DA COISA OBJETO DA POSSE 
TRANSFERRENCIA DA COISA OBJETO DA POSSE POR MEIO DO CONSENSO,QUE SE SUBDIVIDE:
TRADITIO BREVI MANO 
CONSITUTUM POSSESSORIUM OU CLAUSULA CONSTITUTI 
Os modos derivados de aquisição da posse, são os mesmo modos de aquisição de aquisição da propriedade. Ex: compra e venda; dação em pagamento.
1°) TRANSFERENCIA REAL DA COISA OBJETO DA POSSE: A transferência real da coisa objeto da posse se dá quando estamos diante de uma transferência efetiva e material da coisa, das mãos de um possuidor, para as mãos de outro, isto é a coisa é entregue de um possuidor para o outro.
Ex: X que entrega um relógio para o Y. Neste caso o Y adquire a posse de forma derivada por meio da transferência real.
2°) TRANSFERENCIA FICTA DA COISA OBJETO DA POSSE: Nesta hipótese a coisa é transferida de forma simbólica, sem que haja sua transferência material efetiva.
Ex: X e Y numa determinada imobiliária firmam um contrato de locação de um imóvel e após a assinatura do contrato o X locador entrega ao Y locatário as chaves do imóvel transferindo-lhe neste momento a forma ficta a posse da coisa, sendo assim o Y não precisa ir até o imóvel para ter a posse da coisa.
3°) TRANSFERRENCIA DA COISA OBJETO DA POSSE POR MEIO DO CONSENSO, QUE SE SUBDIVIDE:
TRADITIO BREVI MANO: Na traditio brevi mano o titular da apreensão de uma coisa a apreende/ possui em nome alheio e passa a apreender/possuir em nome próprio, sem deixar de ter apreensão da coisa.
Ex: X locador e o Y locatário, num contrato de locação de bem imóvel com o tempo de vigência de 30 meses.
No vigésimo mês de vigência de contrato X comprou o imóvel de Y,ocorrendo neste instante a tradition brevi mano.
Até o vigésimo mês Y possuía em nome de X,depois do vigésimo mês passou a possuir em nome próprio o imóvel.
CONSTITUTUM POSSESSORIUM OU CLAUSULA CONSTITUTI: no consitutum possessorium o titular da possessão da coisa, a possui em nome próprio e passa a possuir em nome alheio sem deixar de apreender a coisa.
Ex: X aliena Y um imóvel da sua propriedade por meio de um contrato de compra e venda firmado por escritura pública devidamente registrado,no registro imobiliário competente,ficando acordado entre as partes que a posse do imóvel na data da lavratura da escritura públicaserá transmitida ao comprador,permanecendo pelo prazo de 1 ano que pode ser título gratuito(comodato) ou título oneroso(locação)
O X até a data da lavratura possuía em nome próprio, mas a partir da escritura lavrada por força da clausula constitui, o X passa possuir o imóvel em nome de Y(alheio).
MODOS DE PERDA DA POSSE 
1°) ABANDONO DA COISA OBJETO DA POSSE: ocorre o abandono da coisa objeto da posse quando o titular do bem de forma espontânea abdica da coisa, abre mão do seu direito de possuir, logo existe uma intenção do titular em abrir mão da coisa objeto da posse.
Ex: o indivíduo apanha uma corrente de ouro e atira num rio, logo não se aplica somente a coisa móvel, mas a imóvel também
Art. 1.276. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições.
O imóvel é juridicamente considerado abandonado quando por 3 anos o titular da propriedade e ou da posse deixa de fato de praticar atos possessórios pelo proprietário ou até mesmo por terceiros, bem como o não pagamento de tributos, se for imóvel urbano IPTU, se for rural ITR.
Se o imóvel rural for abandonado passa a integrar o patrimônio da união, ao contrário sensu se for urbano passa a integrar ao município.
2°) COISA PERDIDA OBJETO DA POSSE: A coisa é considerada perdida para efeito de posse quando seu titular deixa de apreender a coisa por força alheia a sua vontade, diferentemente do abandono.
Ex: mergulho no rio e por força da agua pulseira rompe do meu braço e vai para o fundo do mar.
Ex: sujeito andando na rua bate noutra pessoa e o relógio cai no chão, neste caso quem achar deve devolver ao dono ou a autoridade policial para que não incorra sobre este o crime de apropriação indébita 
3°) DESTRUIÇÃO DA COISA OBJETO DA POSSE: Quando um objeto de um direito perece, logo o direito da posse também perece. Pode ocorrer de duas formas:
PERECIMENTO FISICO: EX: um desmoronamento que soterra uma casa; terremoto, maremoto.
Quando há o perecimento físico por destruição ocorre a perda da posse
PERECMENTO ECONOMICO: o professor Silvio rodrigues aponta duas situações:
1° situação: quando ocorre a cheia deum rio e existe um terreno ribeirinho que ficara submerso, logo ocorre no mês de janeiro e fevereiro, passado estes meses o terreno ficara normal e a agua vai recuar.
Ninguém com bom senso comprará este imóvel, por que há uma perda econômica.
2° situação: na orla marítima. Quando um mar em dado momento fica submerso e depois volta ao normal, logo neste caso não ter valor jurídico e econômico e não há uma possibilidade de posse.
Ex: imóveis afetados por enchentes em razão deste ato a posse perde o seu valor econômico.
4°) COLOCAÇÃO DA COISA OBJETO DA POSSE FORA DO COMERCIO: As coisas fora do comercio não podem ser objeto de propriedade da posse para o particular, se forem apreendidas geram a detenção.
Ex: um imóvel que pertence há um particular é expropriado pelo poder público em razão dos interesses sociais, utilidade ou necessidade pública.
O bem do particular vai sair do patrimônio privado e vai se integrar ao patrimônio público mesmo que o possuidor estiver com a posse no momento da expropriação perderá a posse, por que o bem será integrado no patrimôniopúblico e ficara fora do comercio por determinação legal.
5°) TRADIÇÃO 
6°) IMPOSSIBILIDADE DE UM EXERCICIO DO DIREITO DE OBJETO DA POSSE: 
IMPOSSIBILIDADE FISICA: dois imóveis juntos, imóvel X e ImóvelTendo como proprietário X1 e Y1, logo eles estabelecem uma servidão de transito predial,para que o x1 possa transitar até chegar a via pública,mas o Y1 não quer e constrói uma parede bem no caminho onde Y1 passava, causando uma impossibilidade física,mas cabe ao X1 uma ação de reintegração na posse
IMPOSSIBILIDADE JURIDICA: O Y1 pode ajuizar uma ação de manutenção de posse,logo é uma impossibilidade jurídica 
QUEM PODE POSSUIR?
O ARTIGO 1205 trata de quem pode possuir por si só é a pessoa natural,desde que ela seja civilmente capaz.
1.205. A posse pode ser adquirida:
I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;
A doutrina tem exigido que se a pessoa passa a possuir tem que ter capacidade civil plena,por que a posse é um ato jurídico e todo ato jurídico exige capacidade civil plena do agente.
As regras de capacidade civil plena estão no artigo 3° e 4° do CC,mas foram derrogados pela lei 13146/15 ESTATUTO DO DEFICIENTE.
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Segundo o autor Venosa: a posse é um estado de fato que aparenta um direito de propriedade e para ter este estado não precisa de capacidade.
Ex: um jovem com 15 anos na bicicleta e outro noutra bicicleta mas tem 20 anos, o eu vale neste caso é a aparência e não a capacidade civil.
II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
Pode-se adquirir a posse por representação legal ou convencional,logo aqui a aquisição ocorre por

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