Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doenças Intersticiais Pulmonares Descrição Geral É um grupo grande e heterogênio de distúrbios do TRI (abaixo da cartilagem cricóide), sendo considerados em conjunto por compartilharesm algumas características fisiológicas, clínicas e radiológicos. Acometem parênquima pulmonar: Alvéolos Epitélio alveolar Etiologia Doença vascular do colágeno Origem desconhecida Patogenia Quando o interstício estiver doente há uma dificuldade ou impossibilidade de hematose. Doenças dos vasos linfáticos pulmonares também podem causar uma doença intersticial. Lesões alveolares – o alvéolo perde a capacidade de hematose, e impede a troca gasosa, redução da capacidade de oxigenação e redução dos volumes pulmonares. Alterações funcionais: restritivas Há um estímulo externo que causa uma lesão pulmonar microscópica a nível alveolar. A fibrose pulmonar acontece se há uma lesão cicatricial aberrante. Rompimento dos alvéolos por causas diversas Migração de fibroblastos para o interstício Estimulo de repitelização da membrana basal Anárquica e progressiva Impede a hematose Padrões histopatológicos – de acordo com o padrão radiográfico Pneumonia intersticial usual Pneumonia intersticial descamativa Classificação Associadas a inflamação e fibrose Fibrose pulmonar idiopática De acordo com a etiologia: De etiologia desconhecida Doenças vasculares do colágeno Esclerodermia LES AR Dermatomiosite Fibrose pulmonar idiopática Síndrome de goopasture – vasculite de pequenos vasos do pulmão Sarcoidose Granulomatose de Wegener De etiologia conhecida De acordo com o tempo de evolução Doença crônica Doença aguda Doença subaguda Doença recorrente Quadro clínico Tosse – acontece pela modificação anatômica do interstício, causando uma alteração na terminação nervosa. Tosse seca Dispneia – dificuldade da troca gasosa a nível alveolar (presença da hipoxemia). Dissociação clínico-radiográfica: há um grande achado na radiografia em comparação a clínica do paciente, que por vezes é assintomática. Sintomas de doenças sistêmicas – que possam vir a causar as manifestações pulmonares. Doença do colágeno Sarcoidose Diagnóstico História clínica Idade: Tumores nos mais idosos. Sexo Doenças ocupacionais nos homens. Exposição ambiental ou ocupacional Drogas Tabagismo Antecedente familiar Exame físico Roncos e estertores comuns a outras doenças. Estertores crepitantes em velcro Baqueteamento digital Achados sistêmicos: Eritema nodoso Adenomegalias Taquipneia Sibilos P2 hiperfonético RX de tórax Infiltrado difuso – característica de fibrose. Linfoadenopatia hilar mediastínica Distribuição em lobos superiores Hiperinsuflação Pneumotórax Doença pleural TC de alta resolução Padrão em vidro fosco Formação de nódulos Espirometria – diagnóstico funcional Padrão restritivo Tem por objetivos: Prever a gravidade Prever prognóstico Resposta ao tratamento Lavado broncoalveolar Eosinófilos Agente infeccioso Biópsias – cada vez menos usada, mas quando necessária guiada por TC. Biópsia transbronquica Indicações: Doenças granulomatosas Câncer pela cadeia linfática Proteinose alveolar Achados laboratorias – inespecíficos Anemia Leucopenia Plaquetopenia Eosinofilia Pneumonias Intersticiais Idiopáticas Conceito: intensa inflamação das paredes alveolares, com: Rompimento dos alvéolos Fibrose progressiva dos espaços intersticiais Sem
Compartilhar