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Eng Civil Trabalho de conclusão de curso (23.05)

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Faculdades Metropolitanas Unidas
Departamento de Engenharia e de Tecnologia
Patologias em concreto armado causadas por retração de secagem e plástica.
Machado Marcia M., Paiola Fernanda G., Santos Valdinaira O.
Engenharia Civil, FMU
Ribeiro Kleber A.(orientador)
Resumo: Os primeiros momentos da concretagem e adensamento do concreto são importantes, pois caso algum fator impeça o desenvolvimento desse processo, algumas anomalias podem surgir comprometendo o desempenho da estrutura. Essas anomalias podem causar diversas condições que podem comprometer a qualidade da obra, chamadas patologias. Até mesmo o concreto, sendo um dos materiais mais resistentes e utilizados na construção civil não está imune a patologias, uma delas pode ser o aparecimento de fissuras e trincas, muita das vezes causadas por retração plástica e de secagem. Nesse trabalho serão evidenciadas as principais causas para o aparecimento de fissuras e trincas no concreto originadas por algumas retrações, baseando-se por autores da área e em obras que realizaram o estudo de casos deste problema corriqueiro e terá por finalidade obter soluções durante a execução de projetos, principalmente na fase de concretagem onde é analisado as maiores causas de fissuras e trincas, para que as mesmas sejam evitadas e se ocorrendo as retrações que sejam tratadas, baseando-se nos métodos apresentados pelos autores estudados.
O estudo tem como objetivo principal, expor as principais causas do aparecimento de fissuras/trincas por dois entre diversos tipos de retrações, que são as retrações plásticas e por secagem. Observou-se ao decorrer desta pesquisa que, as principais manifestações patológicas estão relacionadas a falhas durante a execução, relação água/cimento, utilização incorreta de materiais e a falta de vistoria dos profissionais envolvidos na execução da obra, resultando em alguns problemas na parte estética. Chegou-se à conclusão de que, determinar as principais causas das patologias é uma maneira viável e econômica de preveni-las em futuras edificações, pois a prevenção e a manutenção são as formas mais eficazes contra a ocorrência de patologias nas peças estruturais. 
Palavras-chave: Retração; Patologia; Concreto Armado; Fissura; Trincas; Exsudação.
1 Introdução
Graças ao desenvolvimento e a grande aceleração da área da construção civil, há uma demanda cada vez mais crescente por edificações tanto laborais quanto habitacionais e industriais, impulsionada pela modernização da sociedade promovendo um grande avanço científico e tecnológico. Por conta desse crescimento na construção civil, muitas estruturas têm apresentado um desempenho insatisfatório, por causa de falhas involuntárias, má utilização dos materiais empregados, erros de projetos, envelhecimento natural, entre outros fatores que contribuem para a deterioração das estruturas (AMBRÓSIO, 2004).
Nesse trabalho será desenvolvida pesquisa, estudo e analise para identificar as causas que podem levar a um desempenho insatisfatório na construção, decorrentes do uso e manutenção do material.
Mesmo na indústria da construção civil, é possível analisar falhas em projetos assertivos, que ocorrem geralmente por três motivos: erro de projeto, execução e material utilizado, podendo comprometer a qualidade da obra que está sendo desenvolvida causando assim as chamadas patologias ( LAPA, 2008).
Segundo Cánovas (1988), a Patologia é uma parte da engenharia dedica a estudar mecanismos, sintomas, causas, origens e defeitos ocasionados em obras. Graças a Patologia, é possível ser feito um diagnóstico dos erros encontrados apenas através da visualização. Porém, quando o caso é mais complexo, é necessário analisar as cargas a qual a estrutura foi submetida e detalhar a forma como foi executada a obra, determinando assim como a patologia reage diante desses estímulos (CÁNOVAS, 1988)
Dessa forma, é possível identificar a causa destes problemas, corrigindo-os para não se manifestarem novamente. De acordo com Souza e Ripper (1998), o crescimento muito acelerado da construção civil, influenciou a necessidade de inovações, trazendo também a aceitação implícita de maiores riscos. Aceitos estes riscos, ainda que dentro de certos limites, aumenta a necessidade de um maior conhecimento sobre estruturas e materiais, através de estudos e análises dos erros acontecidos, que tem resultado em deterioração precoce ou acidentes (SOUZA, RIPPER, 1998).
 Em uma obra de construção civil, quanto antes for diagnosticado um problema melhor, pois assim patologias de ordens estruturais podem ser evitadas. Para recuperar uma estrutura ao término da construção, o custo é muito maior se comparado à alguma intervenção a nível de projeto ou execução inicial. Diante do total gasto para o erguimento de um empreendimento, os custos de projeto variam de 3% a 10% desse valor (DAL MOLIN, 1988).
Os problemas patológicos que surgem na estrutura do concreto indica pelo menos a existência de uma falha durante a execução de uma das etapas da construção. Estas falhas podem ser apontadas através do controle de qualidade do projeto (SOUZA, RIPPER, 1998).
As patologias em concreto também se dão por causas como:
Solo da obra não ter sido preparado adequadamente;
Traço do concreto com proporções erradas;
Mistura não uniformizada do concreto;
Mau uso da construção;
Terremotos e outros intempéries naturais.
Pode-se analisar no gráfico a seguir desenvolvido pela redação AECweb o índice de ocorrência dessas causas (LAPA, 2008).
Figura 1: incidência no Brasil
Fonte: (Lapa, 2008)
Segundo Piancastelli (2016) e as informações coletadas no gráfico acima, a maior causa ocorre na execução do projeto, e a segunda ainda quando o projeto está sendo desenvolvido (PIANCASTELLI, 2016).
De acordo com o diretor técnico da ATS Engenharia e consultoria, Renato Sahade, a formação de fissuras está relacionada com a ocorrência de fatores tanto internos e externos e as manifestações da mesma podem surgir durante a fase plástica como na fase endurecida (SABATINI,1984, SAHADE).
A complexidade do tema se deve em função das retrações plásticas e de secagem, que ocasionam as fissuras, suas respectivas causas e consequências, estruturas mais suscetíveis e sofreram os danos da retração, além dos meios de minimizá-las (PIANCASTELLI, 2016).
Justificativa:
As degradações que ocorrem em edificações podem desencadear problemas patológicos, e a fissuração é um destes problemas. A incidência de casos de fissuras e trincas é muito grande e quando ocorre no processo de concretagem, pode estar relacionada às retrações (GIROTTO, 2012).
Além das fissuras ocasionarem problemas em relação a qualidade da obra, compromete a parte estética da mesma afetando o psicológico dos futuros usuários do ambiente, associando a ideia de perigo à parte estrutural (PIANCASTELLI, 2016).
 Este trabalho relatará as origens, causas e consequências dessas patologias, para o melhor entendimento do mesmo e a fim de evitá-lo ou minimizar sua ocorrência, através de práticas construtivas mais eficientes e utilização correta de elementos na mistura do concreto utilizado. Assim como estudo do cimento, concreto, retrações, estudo de caso e suas soluções.
2 Revisão da Literatura
Concreto
O surgimento do concreto vem da evolução do uso de aglomerante de gesso calcinado pelos egípcios, aos calcários calcinados pelos gregos e romanos que aprenderam, posteriormente, a misturar cal e água, areia e pedra fragmentada, tijolos ou telhas em cacos. Segundo Neville (1997) foi o primeiro concreto da história (NEVILLE, 1997).
O concreto é um aglomerado constituído de agregados e cimento, sendo considerado uma rocha artificial. Sua fabricação é feita através da mistura de cimento e água com agregados (areia e cascalho), e caso for necessário, são acrescentados aditivos, que influenciam as características físicas e químicas do concreto fresco ou endurecido. Estando na fase fresca, o concreto é moldado em formas e adensado com vibradores. Seu endurecimento começa após poucas horase, de acordo com o tipo de cimento, atinge aos 28 dias cerca de 60% a 90% de sua resistência. Pode ser fabricado no local, pode ser pré-moldado ou pré-misturado (F. LEONHARDT e E. MÖNNIG, 1977).
Os primeiros momentos da concretagem e adensamento do concreto são extremamente importantes, pois o concreto possui uma estrutura altamente complexa e neste tem-se a ação da gravidade, onde as partículas sólidas tendem a ir parar baixo, podendo ocorrer perda de ar e água que causa redução considerável de massa no concreto quando está em estado plástico, ou seja, quando ainda não está endurecido, essa secagem rápida do concreto provoca essa retração. Caso algum fator impeça o desenvolvimento de forma homogênea, fissuras ou aprisionamento de ar são produzidos (GIROTTO, 2012).
Piancastelli (2016) diz que quando a estrutura está ameaçada ou comprometida, é possível notar o surgimento das patologias no concreto ou na estrutura, podendo ser congênitas ou adquiridas ao longo do da sua vida útil, ocasionadas pela ação de agentes externos, usuários e fenômenos físicos como: terremotos, incêndios, explosões, recalque, entre outros. Assim que suspeitas de patologia são levantadas, é necessário fazer um diagnóstico do problema encontrado, conforme figura 2 PIANCASTELLI, 2016).
Figura 2: Diagnóstico
Fonte: Elaborada pelos autores.
- Sintomas são as manifestações detectáveis e mecanismos dos processos de surgimento PIANCASTELLI, 2016).
- A causa é a razão primária pela qual se dá à manifestação patológica, evidenciando a justificativa para o surgimento da mesma descrevendo o fato ocorrido. Essas manifestações ocorrem normalmente nas partes externas da estrutura, mas nem sempre essas partes externas podem ser visualizadas, como as presentes em fundações e arrimos, que são totalmente ou parcialmente enterradas, nas faces internas das juntas de dilatação e no interior de galerias e reservatórios PIANCASTELLI, 2016).
- As origens explicam à razão principal para o surgimento, diretamente ligada as etapas do processo de produção. As principais origens de patologias em concreto se dão por erro de projeto, material, execução e manutenção. Sendo no projeto oriundo do pré-projeto, arquitetônico, executivo e legal. Os materiais têm origens resultantes de aglomerantes, cimento, areia, brita, aditivos, água e outras adições PIANCASTELLI, 2016).
Na execução identificam-se origens vindas da:
Infraestrutura ocorrendo durante a sondagem, contenção e fundação.
Superestrutura que ocorre na estrutura metálica (steel frame) e instalações de madeira (wood frame).
Instalações hidráulicas, elétricas e de incêndio.
 Entre algumas das manifestações que causam patologias em concreto, encontram-se fissuras, trincas, manchas, porosidade, perda de aderência, permeabilidade, que podem ocorrer por conta da falta de manutenção (PIANCASTELLI, 2016).
Cimento
A argila e calcário são aquecidos até obter a sinterização (clínquer de cimento), após esse processo a mistura é moída até obter um produto de textura fina, e assim que o cimento é obtido. Os cimentos como aglomerantes hidráulicos, determinam antes de mais nada as características do concreto. O tipo de cimento tem grande influência no desenvolvimento e no valor final da resistência (F. LEONHARDT e E. MÖNNIG, 1977).
Retração
É um processo onde ocorre redução de volume no concreto, ocasionada principalmente pela saída de água por exsudação (retração plástica e por secagem hidráulica). Entretanto, existem outros fenômenos no concreto que também podem provocar outros tipos de retrações (SALES, 2006).
A umidade relativa do ar é um dos fatores mais importantes que atuam sobre a retração. Quanto maior a umidade relativa menor a retração, podendo ocorrer também pela diminuição do volume do material, consequentemente “retirando” água da massa do concreto em processo de cura, seja pela hidratação do cimento ou pela secagem superficial dos elementos, dependendo ainda das condições de cura. O crescimento da retração na pasta de cimento acontece pelo aumento da relação água/cimento. Quanto maior for essa relação, maior será a retração. O aumento do consumo do mesmo não afeta a retração, pode até mesmo diminuí-la, pela capacidade de ter maior resistência quando essa relação água/cimento é reduzida (NEVILLE, 1997;2016).
Hammer (2002) argumenta que retração e fissuração, estão relacionadas com o conceito de capacidade de deformação, onde a mesma é definida como sendo a tensão máxima capaz de suportar o concreto no estado fresco. O aumento da retração no tempo implica em uma diminuição da capacidade de deformação (HAMMER, 2002).
Exsudação 
Quando o concreto é lançado, a água de sua mistura pode migrar para a superfície, isso é uma forma de segregação chamada de exsudação, que ocorre pelo fato de os constituintes sólidos apresentarem insuficiência para absorver toda essa água de amassamento quando se direciona para o fundo. Neville afirma que “ A relação entre a exsudação e a retração plástica não é direta. Por exemplo, o retardo da pega possibilita a ocorrência de mais exsudação e resulta em maior retração plástica. Por outro lado, uma maior capacidade de exsudação previne uma secagem muito rápida da superfície do concreto, reduzindo, assim, a fissuração por retração plástica.” (NEVILLE, 2016).
Quando a exsudação é elevada e o cobrimento da armadura é reduzido, ocasiona um elevado grau de assentamento do concreto, gerando tensões internas de tração, ou seja, ocorre a retração por assentamento plástico, que ocasiona fissuras após seu endurecimento (RODRIGUES, 2002). 
Retração plástica 
Ação física causada principalmente por forças de tensão superficial. Após a superfície estar seca, são formados meniscos nos capilares entre as partículas sólidas, nos quais, atuam tensões superficiais (NEWMAN; CHOO, 2003). 
Ocorre pelo fato de haver uma evaporação rápida de água quando a densidade acaba por fazer a pedra e a areia descer, fazendo com que uma parte da água que não é utilizada nas reações de hidratação evapore e se retraia, e essa evaporação é maior que a perda de água por exsudação, com isso, tensões internas passam a agir e provocam fissuras. Temperatura, velocidade do vento, umidade relativa do ar, insolação e água/cimento, são os fatores que interferem. O assentamento ocorre principalmente pelo excesso de exsudação, nome dado ao processo pelo o qual a água sobe quando está evaporando (GIROTTO, 2012; SILVA, LUKE, 2013).
Geralmente a retração ocorre durante a cura do concreto, ou seja, sua manifestação começa aproximadamente 7 dias após a concretagem, porém ocorre desde o início da pega um auto aquecimento, onde a temperatura eleva e aquece o núcleo da peça causando a retração. As fissuras decorrentes desse ressecamento manifestam-se nas primeiras 6 a 18 horas, abaixo a figura 3 mostra o tipo da fissuras formadas por retração plástica (SILVA, LUKE, 2013).
Figura 3 – Fissura por retração plástica.
Fonte: Viapol – Recurso eletrônico
Mehta e Monteiro (1994) cita algumas causas que contribuem para a retração plástica:
- Exsudação ou sedimentação;
- Rápida perda de água por evaporação;
- Redução no volume de sistema cimento-água e;
- Deformações (inchamento ou assentamento da forma) da forma (MEHTA; MONTEIRO, 1994).
A Norma DNIT 061/2004-TER diz que “Fissuras de Retração Plástica são fissuras pouco profundas, ou seja, são fissuras superficiais de pequena abertura, sendo inferior a 0,5 mm e de comprimento limitado. Sua incidência costuma ser aleatória e elas se desenvolvem formando ângulo de 45° a 60° com o eixo longitudinal da placa. 
Retração hidráulica ou por secagem:
Este fenômeno ocorre devido à redução dimensional causada pela evaporação da água de poro da mistura cimentícia. Depois do fim da pega do cimento, essa retração manifesta-se muito mais lentamente do que a retração plástica (POWERS, 1968). 
 A umidade relativa das estruturas de concreto tende a se balancear com a umidade do ambiente externo. A água é pressionada para fora pelos poros capilares do concreto,resultando no tensionamento do concreto (TIA et. Al., 2005).
 O concreto mesmo em estado endurecido continua perdendo água para o ambiente. Inicialmente a água perdida não está presa à estrutura dos produtos hidratados por ligações físico-químicas fortes, portanto, sua retirada do concreto não causa retração significativa. Porém, quanto maior a parte da água livre é perdida, prosseguindo a secagem, observa-se uma perda adicional de água resultando em retração considerável, causando fissuras e o empenamento das bordas. Quando o concreto entra em contato com o ar, seca provocando diminuição no volume na peça de concreto, agindo inicialmente nas camadas superficiais, como podemos observar a formação dessas fissuras por retração de secagem na figura 4 (SILVA, LUKE, 2013).
Figura 4 – Fissura por retração de secagem.
Fonte: Viapol – Recurso eletrônico
Hasparyk et. Al (2005) propõem que os fatores que influenciam a retração por secagem são:
Diferença existente entre o módulo de elasticidade da pasta e dos agregados;
Quantidade e dimensão máxima do agregado;
Consumo de cimento;
Relação água/cimento;
Adições minerais;
Aditivos ao concreto e;
Espessura da peça (HASPARYK et. Al, 2005).
Temperatura, umidade do ar, velocidade do vento, relação a/c, entre outros são alguns dos fatores responsáveis por reduzir o volume das moléculas do concreto. Esse efeito físico da retração associa-se a uma contração volumétrica as estruturas da pasta de cimento, conforme mostra a figura 5 abaixo, ocasionando esse tipo de fissura. Entre tantos fatores responsáveis, o principal ocasionador da retração é a perda de água por evaporação. Controlar a taxa de evaporação da água, é um dos melhores métodos para evitar essas patologias. De acordo com dados experimentais, fissuras irão ocorrer quando a taxa de evaporação exceder 1kg/m²/h (SILVA, 2013; BASTOS & CINCOTTO, 2000).
FIGURA 5: Esquema da formação de meniscos entre as partículas próximas à superfície do concreto devido à evaporação
Fonte: Adaptado de ESPING, 2007.
Patologias: Fissuras e Trincas.
É inevitável que apareça fissuras nas estruturas do concreto. Esse é um problema antigo e tem sido alvo de vários estudos e pesquisas por parte dos tecnologistas. Não dar atenção a esse fato prejudica a vida útil dos elementos estruturais, pela propagação destas ou entrada de agentes agressivos. Medidas adotadas à longo prazo acarreta elevados custos de avaliação, manutenção, reforço e reabilitação, ou até mesmo a sua integral demolição ou substituição. A identificação de uma falha durante a execução de uma obra e a classificação da mesma, pode ser um dos primeiros passos para o diagnóstico do problema. As falhas muitas vezes encontradas nas edificações podem ser evitadas, pois muito dos problemas acontecem devido à não aplicação ou aplicação inadequada de conhecimento (RANSON, 1988).
 Quanto mais eficiente for a análise feita do problema, maiores as chances de sucesso na recuperação das falhas, de acordo com Souza e Ripper (1998), as fissuras podem ser consideradas como a manifestação patológica característica das estruturas de concreto, sendo mesmo o dano de ocorrência mais comum e aquele que, a par das deformações muito acentuadas, mais chama a atenção dos leigos, proprietários e usuários, para o fato de que algo de anormal está a acontecer. A NBR 15.575:2013, define fissura de um componente estrutural como sendo o seccionamento na superfície ou em toda seção transversal do componente, com abertura capilar, provocado por tensões normais ou tangenciais. As fissuras apresentam-se geralmente como estreitas e alongadas aberturas na superfície de um material. Usualmente são de gravidade menor e superficial. De acordo com a NBR 9575:2003, fissura é a abertura ocasionada por ruptura de um material ou componente, com abertura inferior ou igual a 0,5 mm (SOUZA, RIPPER, 1998).
As trincas e fissuras são fenômenos que ocorrem especialmente no concreto armado manifestando-se nas fases plástica, de endurecimento e concreto endurecido (LAPA, 2008).
Silva e Luke (2013) apontam como principais causas do fissuramento:
Cura mal realizada (ressecamento);
Retração;
Variação de temperatura;
Agressividade do meio ambiente;
Carregamento;
Erros de concepção;
Mal detalhamento do projeto;
Recalques dos apoios;
Acidentes 
Durante a fase plástica podem surgir trincas resultantes de retração plástica e assentamento plástico. Na fase de endurecimento as trincas podem surgir por restrições a movimentação térmica, retração do endurecimento e assentamento diferencial de apoios (GIROTTO, 2012).
Mesmo quando o concreto já está endurecido, podem ocorrer trincas e fissuras que são causadas pelo detalhamento inadequado, sub-dimensionamento, cargas excessivas, corrosão das armaduras, ataque de sulfatos, ataque de cloretos e carbonatação (GIROTTO, 2012).
As fissuras e trincas são classificadas conforme a sua abertura, podem ser em forma de fraturas ou microfissuras.
De acordo com a NBR 6118/78, as aberturas das fissuras não devem ultrapassar: 
0,1 mm para peças não protegidas, em meio agressivo;
0,2 mm para peças não protegidas, em meio não agressivo e;
0,3 mm para peças protegidas (revestidas).
As fissuras por retração podem ter o formato de “malha”, “teia de aranha” ou “escama de peixe” (Figura 6). Quando o elemento é pouco armado, o tamanho da “malha” tende a ser da ordem de 5 a 10 mil vezes a abertura das fissuras, mas não menos que o diâmetro máximo do agregado. Essas fissuras também podem ocorrer em diversos materiais, conforme mostra a figura 6.
Figura 6 – Tipos de fissuras em diversos materiais.
Fonte: Exemplo 160 – IME, 2011.
Método de pesquisa
Esse trabalho será realizado com abordagem qualitativa, pesquisa bibliométrica e estudo de caso. A pesquisa qualitativa é executada acima de tudo por textos, onde coleta informações de diversos meios, produzindo assim textos através dessas transcrições, em resumo é um caminho da teoria ao texto, e do texto de volta a teoria (FLICK, 2009).
A bibliometria tem um papel relevante na verificação de uma produção científica. Sendo um estudo da área da ciência da informação, uma vez que é retratado o grau de desenvolvimento de uma área de conhecimento. A criação de um artigo tem por objetivo analisar a inserção dos estudos bibliométricos em pesquisas (ARAÚJO, ALVARENGA,2011)
Contribuiu também para a realização deste trabalho uma pesquisa exploratória com estudo de caso, segundo Prodanov e Freitas (2013), pesquisa exploratória é quando a pesquisa se encontra na fase preliminar, tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos investigar, possibilitando sua definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do tema da pesquisa; orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses ou descobrir um novo tipo de enfoque para o assunto. Assume, em geral, as formas de pesquisa bibliográficas e estudo de caso. (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Com base nesse método, será desenvolvida uma pesquisa para analisar o problema de aparecimento de fissuras e trincas decorrentes das retratações do concreto. 
4 Resultados e Discussões 
Estudo de caso
Neste trabalho, faz-se uma análise da manifestação patológica ocorrida em um Edifício Comercial (Central de vendas) com 2 (dois) pavimentos, localizado na região de Santo Amaro, Zona Sul do Munícipio de São Paulo - SP, cuja identificação foi vetada afim de não expor a imagem do empreendimento e dos proprietários. Para o desenvolvimento do estudo de caso, utilizou-se a metodologia proposta por Lichtebstein (1985), que consiste basicamente em três etapas: levantamento de subsídios através de vistoria in-loco, identificando a natureza e origem das patologias; diagnóstico da situação encontrada, buscando o entendimento dos fenômenos em termos de interpretação das relações de causa e efeito que caracterizam as manifestações patológicas, e por fim, a solução a ser empregada para solucionar o problema (LICHTEBSTEIN, 1985).
ManifestaçõesQuando a água sai de um corpo poroso não totalmente rígido, ocorre a retração. No concreto, essa movimentação de água geralmente ocorre desde seu estado fresco até́ idades mais avançadas. Quando o concreto começa a retrair, a manifestação de fissuras na superfície do concreto torna-se visível, como podemos observar na figura7 (NEVILLE; BROOKS, 2013).
Figura 7- Fissuração na superfície do concreto
Fonte: Elaborada pelos autores.
Possíveis causas
Com objetivo de obter um concreto de boa qualidade, o lançamento de uma mistura adequada deve ser seguido pela cura em um ambiente adequado durante os primeiros estágios de endurecimento. Cura é o nome dado aos procedimentos utilizados para promover a hidratação do cimento e, com isso, o desenvolvimento da sua resistência. Os procedimentos de cura consistem em controle da temperatura e do movimento de água de dentro para fora do concreto e vice-versa, que afetam não somente a resistência, mas também a durabilidade. 
Mesmo no estado endurecido, o concreto continua a perder água para o ambiente. Inicialmente, a água perdida não está presa à estrutura dos produtos hidratados por ligações físico-químicas fortes e, portanto, sua retirada do concreto não causa retração significativa. No entanto, quanto a maior parte da água livre é perdida, prosseguindo a secagem, observa-se uma perda adicional de água resultando em retração considerável, que por sua vez causa fissuras (SILVA, LUKE, 2013). 
Não sendo curada corretamente, a superfície do concreto fica sujeita a fissuração, pois o concreto fica com sua resistência até 30% mais baixa e quando exposto a intempéries como sol e vento e baixa umidade do ar, o concreto perde rapidamente água da sua mistura por evaporação antes mesmo de endurecido, fazendo com que fique fraco (NEVILLE; BROOKS, 2013).
A escolha do cimento e seus aditivos também estão relacionados ao tempo de cura do concreto e consequentemente a retração do mesmo. No fluxograma a baixo é possível ver essa relação.
Figura 8 – Relação cimento/retração
Fonte: Elaborada pelos próprios autores.
No local analisado, utilizou-se CPV com plastificante, que permite melhor trabalhabilidade do concreto, fazendo redução do consumo de água. Sendo assim, durante todo o período de cura, o concreto deveria ser molhado corretamente, porém em estudo feito in-loco, observou-se que o umedecimento não foi feito devidamente no tempo de cura. Através das análises feitas, concluiu-se que pelo uso de CPV, cura indevida e fissurações ocorridas nos 2 primeiros dias, a retração causada foi plástica.
5 Discussão
No presente estudo apresentado, os responsáveis pela obra falharam na prevenção do aparecimento de fissuras ao não adotar medidas para a devida correlação de água/cimento, assim como o período de cura do concreto, não hidratando corretamente o local, o que originou fissuras, como podemos ver na figura 9.
Figura 9 – Fissura originada por retração plástica
 
Fonte: Elaborada pelos próprios autores
Após ocorrer a retração plástica nos primeiros dois dias da concretagem, medidas provisórias foram tomadas, a fim de evitar o surgimento de novas fissuras, para isso utilizou-se o método em que se adota manta para manter a área hidratada até o fim da retração do concreto.
No entanto se houver dúvidas sobre o projeto e a execução, uma maneira simples de evitar a retração é a determinação e análise de forma eficiente da consistência pelo Abatimento do Tronco do Cone – Slump Test, pois ele verifica a trabalhabilidade do concreto em seu estado “plástico“ buscando medir sua consistência através da relação água/cimento).Uma vez que não foi possível evitar as fissuras, pode ser feita a recuperação, para isso a primeira coisa a fazer é estabilizar o local, isso pode ser feito através de colagem com material epoxídico ou Poluiretano (PU), ou também pode ser feita, como mostra na figura 10 abaixo, uma costura com barras de aços, inserindo-as inclinadamente nas laterais da fissura e colando com epóxi, com o objetivo de unir as duas faces da fissura, após essa costura deve-se ser feita a selagem com material epoxídico (SILVA, 2013; RECUPERAÇÃO, 2010).
Figura 10: procedimentos para reparo de fissuras causadas por retração.
Fonte: Adaptado de RECUPERAÇÂO, 2010.
5.1 Materiais para tratamento de Fissuras
Material epoxídico: Por ter uma excelente resistência química e mecânica esse produto penetra nas fissuras, proporcionando uma perfeita colmatação e o monolitismo da estrutura do concreto em razão de sua baixa viscosidade. Pode ser aplicado para o preenchimento de fissuras estabilizadas em estrutura de concreto. Como sugestão a figura 11 mostra uma das soluções a base de epoxídico, existentes no mercado (RECUPERAÇÃO, 2010).
Figura 11: Material epoxídico, usado para tratamento de fissuras.
Fonte: Adaptado de RECUPERAÇÃO, 2010
Argamassa estrutural: Essa argamassa bicomponente à base de cimento e polímeros acrílicos que depois de misturados, resulta em uma argamassa coesa tixotrópica e de fácil montagem, possui grande resistência e é isenta de retração. Conforme mostra a figura 12, um exemplo de argamassa, que pode ser aplicada para reparos de fissuras de pouca espessura em estruturas de concreto (RECUPERAÇÃO, 2010).
Figura 12: Argamassa estrutural, usada para tratamento de pequenas fissuras.
Fonte: Adaptado de RECUPERAÇÃO, 2010.
Adesivo epóxi: Isento de solventes voláteis, o produto não perde volume durante a aplicação, é um adesivo epóxi para injeção em trincas e fissuras, sua alta fluidez assegura o selamento das fissuras mais finas. A figura 13 abaixo apresenta um desses adesivos epóxi (RECUPERAÇÃO, 2010.).
Figura 13: Adesivo Epóxi, usado para injeção em fissuras.
Fonte: Adaptado de RECUPERAÇÃO, 2010.
Adesivo de Poliuretano: O PU construção, como mostra a figura 14, é um adesivo Monocomponente a base de poliuretano, livre de solventes, com excelente pega inicial e força elástica, é usado para colagem e vedação de fissuras e materiais de construção (RECUPERAÇÃO, 2010.).
Figura 14: Adesivo PU, usado para vedação e colagem de fissuras.
 Fonte: Adaptado de RECUPERAÇÃO, 2010.
O tratamento de peças fissuradas está diretamente ligado à perfeita identificação da causa da fissuração, ou, dito de outra forma, do tipo de fissura com que se está a lidar, particularmente no que diz respeito à atividade (variação de espessura) ou não da mesma, e da necessidade ou não de se executar reforços estruturais (casos em que as fissuras resultam de menor capacidade resistem da peça). (RIPPER e SOUZA, 1998).
As fissuras por retração, geralmente são superficiais e estéticas, não comprometem a estrutura do projeto, mas na maioria dos casos requer elevados custos para sua recuperação, podendo até se igualar ou ultrapassar os custos da própria execução do piso; a primeira maneira de evitar tal patologia seria um bom projeto, pois este define a execução correta da dosagem e traço do concreto; caso o traço do concreto seja corretamente projetado e executado, os pisos desse material podem durar décadas (RECUPERAÇÃO, 2010).
6 Considerações finais
Ao finalizar o estudo das causas e consequências das fissuras no presente caso apresentado, os responsáveis decidiram não adotar medidas de reparo para tais fissuras, devido custo alto, tamanho da área para recuperação e por se tratar de um local de restrito acesso ao público em geral, optando por depois das medidas provisórias fazer a lapidação do local, o que podemos observar na figura 15.
Figura 15 – Lapidação na superfície de concreto
Fonte: Elaborada pelos próprios autores
Este trabalho apresentou análise de falhas que acontecem na área da Construção Civil, muitas vezes originadas por erros de projeto, má execução e uso indevido dos materiais, entre diversos fatores, causando as denominadas patologias. Além disso, permitiu também o estudo em campo para obtenção dedados mais concretos sobre o problema encontrado.
Levou-se em consideração fatores como a cura indevida que influenciou a causa de retração na superfície do concreto, consequentemente originando fissuras no mesmo.
Dando importância ao assunto, foi desenvolvido outros métodos que não foram optados pelos responsáveis para poder recuperar a superfície afetada, ressaltando que, para esse caso, as medidas adotadas são extras a medida escolhida pelos donos do empreendimento. 
Nesse sentido, conclui-se que se faz necessário previamente, o estudo patológico de concreto armado, para evitar problemas mais complexos que podem alterar a trabalhabilidade e durabilidade do concreto, interferindo assim na vida útil de todo empreendimento. Já no período de execução, é indispensável o acompanhamento de todo período de cura do concreto, atentando-se para a correta hidratação do mesmo, a diminuição da plasticidade do concreto está diretamente ligada a diminuição da água do mesmo, sendo que essa ocorrer principalmente por exsudação e/ou evaporação, portanto a relação água/cimento deve ser minuciosamente cuidada, não apenas na determinação do traço do concreto, mas também durante todo período de cura. A escolha e bom conhecimento sobre o aglomerante a ser utilizado se torna fundamental para entender os períodos que poderão ocorrer a retração plástica ou por secagem e com base nisso, uma vez apresentadas tal retração por meio do aparecimento de fissuras, são necessárias que medidas sejam adotadas o quanto antes, afim de estabilizar tais fissuras e evitar novos aparecimentos, mesmos que em sua grande maioria, as fissuras causadas por retração sejam superficiais e estéticas, elas precisam ser estabilizadas para não ocasionar danos maiores ao empreendimento, quanto ao tratamento, torna-se opcional e dependerá da relação custo/benefício do reparo, da proporção das fissuras e da área de ocorrência.
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