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TCC CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO_ a percepção do aluno

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERCEPÇÃO DO FORMANDO EM RELAÇÃO AO CURSO 
DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
SUPERIOR 
 
 
 
SILVANA HERCULANO ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO - SP 
2005 
 
SILVANA HERCULANO ALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERCEPÇÃO DO FORMANDO EM RELAÇÃO AO CURSO 
DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
SUPERIOR 
 
Trabalho de Conclusão de Curso elaborado 
para obtenção de crédito parcial na disciplina 
de TCCII, sob orientação do Professor Haller 
Elinar Stach Schunemann. 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2005
 
ii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho ao meu esposo Cláudio 
de Jesus Alves e ao meu filho Matheus 
Herculano Alves por terem compreendido 
minha ausência. 
 
iii 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Em primeiro lugar a Deus por que foi Ele quem me forneceu condições 
financeiras, psicológicas e toda a estrutura necessária para a realização desta 
graduação. Sem sua bondade, graça e misericórdia eu jamais poderia realizar 
qualquer projeto em minha existência. 
 A minha irmã Cristiane que sempre esteve presente em minha vida aliviando 
os meus fardos, ao meu irmão Francisco que indiretamente me incentivou a voltar 
aos estudos. 
A minha mãe Cristina, as cunhadas Gislene e Gisa que se mostraram prontas 
a cuidar do meu filho nos momentos da minha ausência. 
Ao meu amigo professor Joeliton que me incentivou a fazer uma faculdade ao 
invés de um curso técnico. 
A minha amiga Patrícia que está possibilitando o término deste curso com seu 
apoio financeiro. 
A minha amiga Edileuza que desde o primeiro dia de aula me incentivou 
animando-me e ajudando em tudo que precisei, especialmente neste último ano tem 
me feito transpor todas as dificuldades que surgiram no meu caminho. 
 Aos amigos que conquistei neste trajeto, em especial à Alaíde que nos 
momentos em que eu jamais teria conseguido atravessar o rio ela me ajudou, a 
Sidineide minha fiel e inseparável companheira, a Niraildes que sem dúvida alguma 
sempre lutou pelo fortalecimento das relações do grupo, à Cecília que embora 
pareça ser séria e distante nos trouxe grande auxílio em várias situações e para 
completar temos Priscila, que contribuiu grandemente com sua habilidade de fazer 
pesquisas nos encantando com sua alegria. 
Ao professor Jairo que me auxiliou num momento onde já não me era 
possível dar nem mais um passo. 
 Ao Professor Haller meu, agradeço pela paciência e dedicação na orientação 
e elaboração desse trabalho. 
Por mais que eu tente expressar meu agradecimento a essas pessoas 
faltariam palavras na língua portuguesa para expressar a importância da 
colaboração que me deram. 
 
iv 
 
 
SUMÁRIO 
 
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. iii 
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS ........................................................................... v 
RESUMO................................................................................................................... vii 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1 
1.1. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 1 
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................................... 2 
1.3 OBJETIVOS ................................................................................................... 3 
1.3.1 Geral ...................................................................................................................... 3 
1.3.2 Específicos ............................................................................................................ 3 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 4 
2.1 A ORIGEM DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL ................... 4 
2.2 NASCE A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ................................................ 6 
2.3 TEM INÍCIO O SURTO DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL .... 6 
2.4 PROBLEMAS APONTADOS NO ENSINO .................................................... 9 
2.4.1 Fragmentação do Ensino de Administração ......................................................... 9 
2.4.2 Superficialidade ........................................................................................ 10 
2.4.3 Ênfase tecnicista dos cursos de Administração no Brasil.................................... 11 
2.4.4 A complexidade organizacional como objeto da Administração ....................... 11 
2.4.5 Paradigma da (Re) Produção do conhecimento .................................................. 12 
2.4.6 Distância entre a formação e as exigências do mercado .................................... 12 
2.4.7 A Influência norte-americana ............................................................................. 13 
2.5 ADMINISTRAÇÃO X NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES ................ 13 
2.6 PERFIL DO ADMINISTRADOR DO SÉCULO XXI ...................................... 14 
2.7 PERSPECTIVAS NO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO ................................ 15 
3 METODOS ..................................................................................................... 18 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 19 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 32 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 37 
ANEXO I.................................................................................................................... 39 
 
 
 
v 
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS 
 
TABELA 01 - NÚMERO DE CURSOS POR DÉCADAS............................................. 8 
TABELA 02 – A ESCOLHA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO NA FACULDADE 
SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS ........................................................... 21 
TABELA 03 – OPINIÃO SOBRE O MÉTODO DE AVALIAÇÃO UTILIZADO 
SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS ........................................................... 24 
TABELA 04 – PERSPECTIVA COMO FORMANDO DO QUE O CURSO 
PROPORCIONARÁ .................................................................................................. 25 
GRÁFICO 01 – CAPACITAÇÃO DO FORMANDO PARA ASSUMIR CARGOS 
GERENCIAIS APÓS A CONCLLUSÃO DO CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS .................................................................................................... 26 
TABELA 05 – CAPACITAÇÃO DO FORMANDO PARA EXERCER FUNÇÕES DE 
LIDERANÇA APÓS A CONCLUSÃO DO CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS .................................................................................................... 27 
TABELA 06 – OPINIÃO SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA DE MODO GERAL 
SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS ........................................................... 28 
TABELA 07 – OPINIÃO SOBRE O CURRICULUM DA ESCOLA SEGUNDO OS 
ALUNOS ENTREVISTADOS .................................................................................... 28 
TABELA 08 – HABILIDADES DESENVOLVIDAS NOS FORMANDOS POR AÇÃO 
DO CURSO ............................................................................................................... 29 
GRÁFICO 02 – HABILIDADES DESENVOLVIDAS NOS FORMANDOS POR AÇÃO 
DO CURSO ...................................................................... Erro! Indicador não definido. 
TABELA 09 – ESTRUTURA DO CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS.................................................................................................... 30 
TABELA 10 – GRAU DE SATISFAÇÃO COM O CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS ........................................................... Erro! Indicador não definido. 
GRÁFICO 03 – GRAU DE SATISFAÇÃO COM O CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS .................................................................................................... 31 
TABELA 11 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DA UNASP SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA ....................... Erro! Indicador não definido. 
GRÁFICO 04 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DA UNASP SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA ....................... Erro! Indicador não definido. 
 
vi 
TABELA 11 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DA UNASP SEGUNDO O ESTADO CIVIL....................... Erro! Indicador não definido. 
GRÁFICO 05 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DA UNASP SEGUNDO O ESTADO CIVIL....................... Erro! Indicador não definido. 
TABELA 12 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DA UNASP SEGUNDO O SEXO ..................................... Erro! Indicador não definido. 
GRÁFICO 06 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
DA UNASP SEGUNDO O SEXO ..................................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
vii 
RESUMO 
 
 
 
O crescimento exponencial dos cursos de Administração no Brasil (antes de 1960 
eram oferecidos dois cursos, em 2000 a oferta cresceu para 1462 cursos) tem sido 
motivo de preocupação para o Conselho Federal de Administração com a qualidade 
do ensino na formação dos administradores, trata-se de um curso que tem 
vinculação com o mercado aumentando assim a responsabilidade das entidades 
responsáveis pelos cursos. O objetivo desse trabalho é identificar qual é a 
percepção dos alunos do 8º semestre de um curso de Administração oferecido por 
uma Instituição de Ensino Superior na cidade de São Paulo para extrair informações 
relevantes que contribuirão para a melhoria do ensino de Administração. 
A metodologia consistiu em aplicar questionários nas várias habilitações oferecidas 
na Faculdade X, os resultados nos revelam a percepção dos alunos em relação ao 
curso. O grupo de alunos respondentes, em sua maioria, está parcialmente satisfeito 
com o curso. Os motivos desta parcial satisfação e outros aspectos relevantes do 
curso foram analisados e estão sendo tratados com maiores detalhes neste trabalho. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Temos aqui o indício de que os desafios do ensino de administração no nosso 
país são muito grandes, que é necessário um trabalho conjunto de Instituições de 
Ensino Superior, professores, MEC, Conselho Federal Administração e alunos para 
que juntos possamos contribuir para a melhoria da qualidade dos cursos oferecidos 
em nosso país para prover as competências de gestão necessárias ao exercício 
profissional do administrador. 
Neste ano a profissão completa 40 (quarenta anos) e o Conselho Federal de 
Administração através de seu presidente Rui Otávio Bernardes de Andrade afirmou 
que o número de instituições de ensino superior espalhadas por todo o país e de 
recém - formados no mercado de trabalho os tem assustado. Segundo ANDRADE 
(2003) são mais de 1710 faculdades oferecendo graduação em administração no 
Brasil. 
Em 1991 o número de cursos oferecidos era de 333, em 2002 foi dado um 
salto de 426%, ou seja, para 1413 cursos, de acordo com o C.F.A., estas instituições 
formam cerca de 70 mil pessoas por ano, estão matriculados cerca de 550 mil 
estudantes. 
SKORA & MENDES (2001, p.1) levantaram algumas questões importantes 
como: será que estas instituições estão formando pessoas com competência e ética 
para atuar no mercado de trabalho? Será possível que o modelo importado dos 
Estados Unidos ainda contribui para a boa formação de profissionais que já não 
estão atuando como antigamente em cenários fortemente industriais? Será possível 
que as Instituições de Ensino Superior estão suprindo as necessidades de seus 
clientes - aluno no tocante ao desenvolvimento de habilidades do administrador 
profissional? 
 
1.1. JUSTIFICATIVA 
O objetivo deste trabalho é identificar qual a percepção do formando em 
relação ao curso de administração de uma Instituição de Ensino Superior 
recentemente implantado na cidade de São Paulo. 
 
 
2 
Os cursos de um modo geral despertam o aluno para a importância do 
conhecimento, em especial o curso de Administração coloca o discente em contato 
com teorias relacionadas à sua área de atuação, mas, de um modo geral o curso é 
muito teórico, o aluno conhece a teoria, tem consciência da sua importância, mas 
será possível que ao chegar ao final do curso saberá aplicar a teoria fazendo a inter-
relação do todo organizacional? 
O mercado de trabalho busca pessoas que executem as tarefas concernentes 
a sua função, pouca valorização será dada às pessoas que estão familiarizadas com 
teorias, mas que não tem condições de elaborar um planejamento estratégico e 
outras funções que são dever do administrador desempenhar. 
 Será que estamos vivendo o momento em que as faculdades devessem 
rever suas metodologia e disciplinas? 
 
 
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA 
Para a maioria da população brasileira o ingresso na faculdade é um meio 
pelo qual será possível conseguir um emprego melhor, ter salários que possam 
trazer mais dignidade e conforto, certamente em algumas profissões isso ainda é 
possível. Mas essa realidade não pode ser aplicada a todos os cursos de 
graduação, porque a empregabilidade nos dias de hoje vai muito além de ter um 
simples diploma, existe uma oferta muito grande de mão-de-obra, existe um mundo 
globalizado, fatores que foram determinantes para criar nas empresas a 
necessidade de um profissional mais qualificado. 
Após observações empíricas em um curso de Administração recém 
implantado, é possível perceber lacunas na formação dos discentes do 8º semestre. 
A partir destas percepções, surge à necessidade de fazer um estudo que 
possa vir a contribuir para a melhoria do Ensino de Administração, o projeto de 
pesquisa aqui mencionado fará sua contribuição para que metodologias e disciplinas 
possam vir a ser revisadas e direcionadas para a capacitação de administradores 
que estão em sintonia com a teoria e a pratica através de um estudo em uma 
Instituição de Ensino Superior em São Paulo. 
 
 
3 
Essa situação em que se encontram muitos cursos de Administração no país 
faz surgir à necessidade da reformulação em toda a estrutura dos cursos para que 
possamos ter profissionais aptos a assumir cargos gerenciais em pouco tempo após 
se formarem. 
 
 
1.3 OBJETIVOS 
 
1.3.1 Geral 
 
 Verificar a percepção do formando em relação ao curso de administração 
de uma Instituição de Ensino Superior quanto o desenvolvimento de 
habilidades concernentes ao administrador profissional. 
 
1.3.2 Específicos 
 
 Verificar porque os formandos optaram pelo curso de Administração. 
 
 Verificar se eles se sentem preparados para assumir cargos gerenciais. 
 
 Verificar se foram desenvolvidas nos formandos as habilidades: controlar, 
coordenar, planejar, organizar e habilidade de liderar pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2.1 A ORIGEM DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL 
 
Foi fundado em São Paulo o Instituto Racional do Trabalho, mais conhecido 
como “IDORT”, com seu presidente Dr. Arnaldo Sales de Oliveira, assistido pelo 
Professor Roberto Wange, nascido em Genebra, na Suíça e naturalizado brasileiro, 
foi contratado como professor da Escolade Engenharia da Universidade de São 
Paulo, e introduziu no Brasil os fundamentos da Reorganização e da Organização. 
Segundo registros disponíveis a Administração no Brasil surgiu em 23 de Junho de 
1931. 
Segundo COUVRE (apud CFA 1982) o desenvolvimento Institucional 
brasileiro revelou a necessidade de profissionais capacitados para gerir as grandes 
organizações, desse contexto “a evolução de tais cursos se apresenta como uma 
faceta do desenvolvimento do espírito modernizante”. 
No Brasil na década de 40 começou a ficar evidente a necessidade de mão-
de-obra qualificada, a partir deste fato, por conseguinte precisou ser implantada a 
profissionalização do Ensino de Administração. 
Segundo MARTINS (apud 1989) “o desenvolvimento de uma 
sociedade até então basicamente agrária, que passava 
gradativamente a ter seu pólo dinâmico na industrialização, 
colocou como problema a formação de pessoal especializado 
para analisar e planificar as mudanças econômicas que 
estavam ocorrendo, assim como incentivar a criação de centros 
de investigação vinculados à análise de temas econômicos e 
administrativos”. 
 
De acordo com a citação acima era imprescindível formar um administrador 
que viesse da escola para suprir a demanda gerada pelo processo de 
industrialização brasileira. Desde a década de 30 vem se desenvolvendo de forma 
gradativa através da Lei nº 4769 de 09 de setembro de 1965 que regulamentou a 
profissão. 
 
 
5 
Para MARTINS (apud CFA 1989) em 1945 o Ministro da Educação e Saúde, 
Gustavo Capanema encaminhou a Presidência da República a solicitação da 
abertura dos cursos universitários de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, 
argumentando que as atividades de direção e orientação na empresa públicas e 
privadas haviam se tornado muito complexas exigindo dos administradores e 
técnicos conhecimentos especializados. 
COUVRE (apud CFA 1982) confirma que o ensino de administração é 
conseqüência do processo de desenvolvimento do Brasil. 
Em 20/12/44 surgiu a Fundação Getúlio Vargas representando a primeira e 
mais importante instituição que desenvolveu o ensino de Administração no Brasil. 
Segundo MARTINS (apud CFA 1989) o modelo universitário norte-americano 
atuou na Fundação Getúlio Vargas (FGV) até 1965 no fornecimento da nossa 
estrutura acadêmica, conseqüentemente nossos cursos de administração ficaram 
com o perfil das universidades americanas de administração. 
Para MARTINS (apud CFA 1989) “afirma que, com a criação da Escola 
Brasileira de Administração Pública (EBAP) no Rio de Janeiro, a FGV preocupou-se 
com a criação de uma escola destinada especificamente à preparação de 
administradores de empresas, vinculada ao mundo empresarial, com o objetivo de 
formar especialistas em técnicas modernas de administração empresarial”. Embora 
seu planejamento de imediato fosse a implantação da Escola Brasileira de 
Administração Pública (EBAP) no Rio de Janeiro isso não aconteceu. 
Por causa desta situação em 1954 foi criada em São Paulo a Escola de 
Administração de São Paulo (EAESP). A FGV escolheu esta cidade por ser o pólo 
industrial mais desenvolvido do país “coração e cérebro da iniciativa privada” com a 
intenção de atender as expectativas do empresariado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2.2 NASCE A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
 
Segundo MARTINS (apud CFA 1989) em 1934 surgi a Universidade de São 
Paulo através da junção de faculdades já existentes da criação de novos centros de 
ensino. Em 1946 foi criada a Faculdade de Economia e Administração – FEA para 
formar funcionários para a rede pública e privada, por causa da industrialização que 
requeria para sua direção técnicas especializadas. 
O Instituto de Administração nos primeiros 20 anos oferecia apenas os cursos 
de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis que continham disciplinas que 
tratavam de questões administrativas, mas ainda não tinha sido implantado o curso 
de administração, isso só ocorreria em 1963. 
A Escola Brasileira de Administração Pública – EBAP e a Escola de 
Administração de Empresas de São Paulo – EAESP corresponderam a um momento 
histórico no Brasil, no governo de Getúlio Vargas se conduziu uma política 
econômica que se baseava na criação de empresas estatais e empresas privada 
nacionais. O curso de administração da FEA coincide com o momento em que a 
grande empresa estrangeira tinha se consolidado no nosso mercado interno. 
MARTINS (apud CFA 1989). 
 
2.3 TEM INÍCIO O SURTO DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL 
 
MARTINS (apud CFA 1989) “diz que a abertura dos cursos 
apresentava-se vantajosa, uma vez que poderiam ser estruturadas 
sem muitos dispêndios financeiros. Tais cursos buscavam uma certa 
rentabilidade acadêmica, procurando adaptar suas práticas 
acadêmicas aos grandes centros que desfrutavam de maior 
legitimidade. Observa-se uma relação assimétrica, em que as 
primeiras escolas de administração tem, enquanto tendência, que 
produzir para o setor público e privado uma elite administrativa 
vinculada aos pólos dominantes dos campos do poder político e 
econômico. Enquanto que, por outro lado, as novas instituições tem 
produzido os quadros médios para as burocracias públicas e 
privadas que, em função de sua complexidade, necessitam de 
pessoal para suas rotinas, isto é, um pessoal treinado para questões 
econômico-adminsitrativas”. 
 
 
 
 
7 
Para SOUZA (apud CFA 1980) “o que ocorre no Brasil, como reflexo da 
fragilidade dos cursos de administração, é que quando a demanda se concretiza, o 
sistema educacional passa a providenciar a formação de mão-de-obra”. 
Esse fator acaba gerando uma formação no mínimo para o presente, sendo 
que diante da globalização nossas escolas precisariam estar formando 
administradores com uma visão futurista. 
Ainda segundo SILVA (apud CFA 1971) “as Universidades mais respeitadas 
nesse campo de conhecimento procuram formar administradores para empresas do 
futuro e não para as empresas de hoje ou ontem”. 
Devido à expansão dos cursos de administração se fez necessário implantar 
algum mecanismo que pudesse aferir um padrão mínimo de qualidade para os 
universitários. 
No ano seguinte após a regulamentação da lei através do Parecer n. º 307/66, 
aprovado em 08/07/66, o Conselho Federal de Educação fixa o primeiro currículo 
mínimo do curso de Administração que é constituído pelas seguintes disciplinas 
Matemática; Estatística; Contabilidade; Teoria Econômica; Economia Brasileira; 
Psicologia Aplicada à Administração; Sociologia Aplicada à Administração; 
Instituições de Direito Público e Privado (Incluindo noções de Ética Administrativa); 
Legislação Social; Legislação Tributária; Teoria Geral da Administração; 
Administração Financeira e Orçamento; Administração de Pessoal e Administração 
de Material. 
Além dessas matérias era obrigatório o Direito Administrativo, ou 
Administração de Produção e Administração de Vendas que ficava a cargo da opção 
do aluno, era obrigatório também estágio supervisionado de seis meses. 
A partir da regulamentação do Parecer n. º 307/66 aprovado em 8 de Julho de 
1966 foi necessário criar organismos que fiscalizassem o exercício da profissão e 
emitissem carteiras profissionais, então foram criados os Conselhos Regionais de 
Administração, mais conhecidos como C.R.As. 
A regulamentação da profissão ao institucionalizar que o seu exercício seria 
exclusivamente para aqueles que possuíam título de bacharel em Administração foi 
sem dúvida alguma um fator que contribuiu fortemente para a expansão dos cursos. 
 
 
8 
Esses fatores contribuíram com grande significância para o ensino da 
Administração, pois, num intervalo de 30 anos se atingiuum patamar muito 
significativo na sociedade brasileira, levando-se em conta que em 1954 o país 
contava apenas com dois cursos, o da E.B.A.P e o da E.A.E.S.P ambos oferecidos 
pela FGV. Podemos verificar a evolução dos cursos na tabela 1.1 nas décadas de 
60, 70, 80 e 90. 
 
TABELA 01 - NÚMERO DE CURSOS POR DÉCADAS 
 
ANO NÚMERO DE CURSOS 
Antes de 1960: 02 
 1960 31 
 1970 247 
 1980 305 
 1990 823 
 2000 1.462 
Fonte: MEC – Dados compilados pelo Conselho Federal de Administração 
 
De acordo com o Censo do Ensino Superior, realizado pelo MEC em 2003, 
existiam 3.887.771 alunos matriculados em cursos de graduação, sendo que, desse 
total, 576.305 estavam matriculados nos cursos de Administração, representando 
14,8% do universo de alunos matriculados nesse nível de ensino no Brasil. 
Constata-se que 27,9% de alunos de graduação estão matriculados em dois cursos: 
em primeiro lugar Administração e em segundo lugar Direito. 
Essas informações mostram que as Instituições de Ensino Superior 
juntamente com o C.F.A e o MEC não devem somente se preocupar em preparar 
profissionais para empresas privadas, num país empreendedor como o Brasil se faz 
necessário formar profissionais que sejam capazes de “atuar em outras formas 
organizacionais como: Associações de bairro, Cooperativas, pequenas empresas e 
outros novos campos a espera de formas organizacionais inovadoras, além do seu 
tradicional campo nas empresas”. (CFA, 2003). 
 
 
9 
Por estas e outras razões surge a preocupação do C.F.A com a desmedida 
expansão dos cursos oferecidos no país, a preocupação de controlar a qualidade 
dos profissionais que estão sendo inseridos no mercado de trabalho, no ano em que 
a profissão de Administrador faz 40 anos temos em vigor ”a Resolução CNE/CES n.º 
4, de 13/07/2005, publicada no Diário Oficial da União de 19/07/2005, que institui as 
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, 
bacharelado, e dá outras providências, revoga a Resolução CFE n.º 2 de 04/10/1993 
e a Resolução n.º 1, de 2 de fevereiro de 2004. 
O Parecer CNE/CES n. º 23/2005, que retifica o texto da Resolução CNE/CES 
n. º 1/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de 
Graduação em Administração, Bacharelado, foi homologado no dia 06/06/2005, pelo 
Ministro da Educação”. 
 
2.4 PROBLEMAS APONTADOS NO ENSINO 
 
 Não é o objetivo deste trabalho elencar todos os problemas que envolvem o 
ensino de Administração, mas sim considerar alguns fatores que na visão da autora 
são os mais relevantes. 
 
2.4.1 Fragmentação do Ensino de Administração 
 
Segundo NICOLINI (2003, p. 43) um dos problemas mais graves e a 
fragmentação do ensino é: 
 
“A divisão do estudo e a fragmentação do saber ganham contornos 
preocupantes quando os mecanismos de interação entre as matérias 
são constantemente esquecidos, ignorados ou mesmo 
desconhecidos”. 
Todas as disciplinas, principalmente as que não são diretamente 
relacionadas à área de Administração, deveriam ser estudadas 
cuidadosamente, buscando sua interação com o fenômeno 
administrativo, preparando o pensamento e o raciocínio do aluno 
para a compreensão das organizações de forma generalista. Esse é 
um aspecto destacado e não observado há mais de três décadas ““. 
 
 
 
 
10 
Segundo o mesmo autor a fragmentação dos conteúdos é uma maneira 
didática de facilitar o aprendizado dos alunos, é usado como exemplo a disciplina de 
Administração Financeira, os conteúdos são desenvolvidos com base na discussão 
teórica. A aplicação prática é feita através de exercícios ou estudo de caso com 
ênfase num aspecto específico, que quase sempre não existindo relação com a 
realidade empresarial. 
Quando o professor solicita aos alunos que se faça uma análise de 
investimento, se faz a partir dos dados do problema que irão compor o fluxo de caixa 
projetado para o investimento, aplicando as ferramentas de análise, como a TIR - 
Taxa Interna de Retorno, ou do Payback - o período do retorno do investimento. 
Normalmente a decisão do investimento é considerada como se fosse de natureza 
independente e não estivesse relacionada com as outras áreas da empresa. 
Mesmo quando a questão é estudada com outras áreas e processos da 
empresa, ”o tempo disponível para isso e a definição didático-pedagógica da 
disciplina forçam uma reflexão rápida e essencialmente teórica dessas relações”. 
São muitos os casos em que nas disciplinas profissionalizantes tradicionais, a 
repercussão de tais decisões de forma sistêmica não pode ser percebida e 
entendida pelo aluno, ”por causa da fragmentação dos problemas e oportunidades 
reais que serão o objeto sobre o qual irá atuar e decidir o futuro 
administrador”.(LOPES, 2002, p. 10-11). 
 
2.4.2 Superficialidade 
 
Segundo TATTO (2001, p. 4): 
 
“Infelizmente, não se sabe ainda, se é por desinformação, falta de 
articulação de conteúdos, baixa aderência de alunos e professores 
ou despreparo geral. Tais conteúdos em muitas de nossas escolas 
de Administração são apresentados e desenvolvidos de forma 
superficial e inconsistente”. 
“Um dos maiores desafios atuais para o ensino e domínio da ciência 
administrativa para uma posterior prática correta é superar a postura 
de superficialidade com que são tratadas e desenvolvidas as 
matérias de formação básica e instrumental de nossos cursos de 
graduação” (TATTO, 2001, p. 4). 
 
 
 
11 
 É possível notar que o conteúdo das disciplinas são dados de forma muito 
rápida, essa rapidez acaba por comprometer o estudo, que por falta de tempo acaba 
acontecendo de maneira superficial, Esse fator gera preocupação com a formação 
do administrador que embora seja um generalista, tem a necessidade de conhecer 
profundamente assuntos pertinentes à sua área de atuação. 
 
 
2.4.3 Ênfase tecnicista dos cursos de Administração no Brasil 
 
O desenvolvimento econômico brasileiro ocorreu num ambiente empresarial 
que tinha a necessidade de técnicos que pudessem operar gerir a crescente 
utilização de novas tecnologias, portanto o propósito da Fundação Getúlio Vargas 
em 1954 era formar administradores com o domínio de técnicas complexas 
importadas dos Estados Unidos (COVRE apud LOPES, 2002, p. 4). 
Com a regulamentação do curso em 09 de Setembro de 1965 pela lei n. º 
4769 eram chamados de Técnicos os concluintes dos cursos de Administração, 
reforçando assim o propósito pioneiro que era a formação de profissionais com 
ênfase na técnica, “geralmente orientada para ser aplicada em grandes 
organizações”. 
 
2.4.4 A complexidade organizacional como objeto da Administração 
 
“É possível ensinar a administrar?” Partindo do princípio que a faculdade não é uma 
empresa, que vivemos em um mundo globalizado, onde as mudanças se processam 
com rapidez incontrolável, que as leis ambientais fazem exigências cada vez 
maiores, se pressupõe que o administrador precisaria desenvolver algumas 
habilidades indispensáveis a sua função como: 1) conhecimento da complexidade 
interna das empresas “e de suas relações externas”, para que tenha condições de 
ser um profissional articulado; 2) ser líder e técnico; 3) “flexibilidade para decidir e 
promover ajustes rápidos quanto à alocação de recursos, em face de ambientes em 
mudança” (LOPES, 2002, p. 5). 
 
 
12 
“Seriam essas competências ensináveis? Uma vez aprendida seriam elas 
aplicáveis em qualquer empresa e/ou circunstância?”. 
A formação e o conhecimento de conceitos teóricos que são ensinados nas 
escolas aos alunos “não os credencia a priori como profissionais”, pois uma coisa é 
conhecer Administração e outra bem diferente é administrar.LEVITT (1987) diz que 
não existe o administrador profissional, distinguindo o “conhecer” do “ser”. 
 
2.4.5 Paradigma da (Re) Produção do conhecimento 
 
Preocupação ainda presente nos cursos de Administração no Brasil está 
centrada na reprodução do conhecimento com nível muito baixo de atividades 
voltadas para que os alunos desenvolvam habilidades e atitudes que contribuirão 
para seu sucesso profissional. (LOPES, 2002, p. 2). 
Mais importante do que transmitir conhecimentos é ensinar e situar os 
discentes para que possam aplicar os conhecimentos adquiridos em situações que 
venham contribuir para seu desenvolvimento, não somente como mero usuário dos 
conhecimentos atuais, mas como pessoa que tenha condições de ler e interpretar 
cenários chegando a ponto de contribuir com a descoberta de novos conhecimentos. 
 
2.4.6 Distância entre a formação e as exigências do mercado 
 
O curso é muito teórico, esse fator acaba contribuindo para a má preparação 
do aluno para o mercado de trabalho, é um curso muito generalista, não desenvolve 
a criatividade, é muito repetitivo, algumas matérias que compõe o currículo são 
inúteis, não desenvolve no aluno a visão geral de uma organização, falta de 
conhecimento prático, as I.E.Ss não acompanham as mudanças do mercado 
(LISBOA, ESPIGÃO, SILVA, 2003, p. 3). 
 
 
13 
Os cursos de Administração estão descolados com o mercado de trabalho, 
estão sendo deficientes para preparar o aluno para os desafios de um mercado que 
sofre modificações muito rapidamente, é preciso preparar pessoas que possam estar 
habilitadas para enfrentar os desafios. Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de 
Administração intitulada PESQUISA NACIONAL SOBRE O PERFIL, FORMAÇÃO E 
OPORTUNIDADES DE TRABALHO DO ADMINISTRADOR (2003) apontou que 62% 
dos Administradores entrevistados avaliaram que os cursos atenderam parcialmente 
as suas expectativas quanto às exigências do mercado. 
 
2.4.7 A Influência norte-americana 
 
Todo o sistema de ensino brasileiro na área de Administração na década de 
sessenta adotou o estilo americano conforme relatado anteriormente neste trabalho 
na página 5, onde a Fundação Getúlio Vargas, em 1948 enviou representantes que 
visitaram vinte e cinco Universidades americanas com o objetivo de conhecer seu 
modelo para implantar no Brasil uma escola voltada para o treinamento de 
especialistas em Administração Pública. 
 
 
2.5 ADMINISTRAÇÃO X NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES 
 
A Resolução CNE/CES nº 4, de 13/07/2005, publicada no Diário Oficial da 
União de 19/07/2005, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de 
Graduação em Administração, bacharelado, e dá outras providências, revoga a 
Resolução CFE nº 2, de 04/10/1993 e a Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2004. 
O Parecer CNE/CES nº 23/2005, que retifica o texto da Resolução CNE/CES 
nº 1/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de 
Graduação em Administração, Bacharelado, foi homologado no dia 06/06/2005, pelo 
Ministro da Educação. 
De acordo com o Parecer CNE/CES 329/2004, aprovado pelo Conselho 
Nacional de Educação no dia 11/11/2004, os Cursos de Bacharelado em 
Administração serão ministrados com a carga horária mínima de 3.000 horas. 
 
 
14 
Os estágios e atividades complementares, já incluídos no cálculo da carga horária 
total do curso, não deverão exceder a 20% do total. A duração dos cursos deve ser 
estabelecida por carga horária total curricular, a ser cumprida nos tempos letivos 
fixados na Lei nº 9.394/1996 (LDB), no mínimo de duzentos dias letivos para o ano 
letivo/série e com cem dias letivos por regime semestral, sendo que cada IES 
dimensionará o volume de carga horária a ser cumprida nas ofertas sob regime 
seriado, semestral, por sistema de crédito ou por módulos acadêmicos. As IEs 
deverão fixar os tempos mínimos e máximos de integralização curricular por 
curso. O Parecer 329/2004 aguarda homologação do Ministério da Educação. 
Com a aprovação das novas Diretrizes Curriculares dando liberdade as IES 
para estarem elaborando seus currículos, surge à oportunidade de se criar cursos 
voltados para a prática com enfoque no mercado de trabalho, contribuindo 
efetivamente para a formação do administrador com mais qualidade. 
O C.F. A está preocupado com o aumento de profissionais que estão sendo 
inseridos no mercado, já se cogitou o exame de proeficiência para os novos 
formandos com a possibilidade de ser aprovado para a regulamentação em 2006, 
outra medida, que na realidade já existia na Lei nº 4.769 de 09/09/65, Decreto nº 
61.934 de22/12/67 estabelece em seu artigo 3º alínea “e” que o magistério das 
matérias técnicas do campo da Administração e Organização constitui atividade 
profissional do Administrador”, objetivando que o profissional seja um gestor de 
oportunidades envolvido com as questões administrativas, didáticas e pedagógicas 
do curso. 
 
2.6 PERFIL DO ADMINISTRADOR DO SÉCULO XXI 
 
Segundo WEIBLEN (2005) teorias modernas dizem que o profissional do 
século XXI deve ter visão global, ou seja, precisa saber de tudo um pouco, possuir 
visão generalista, saber trabalhar em equipe e convergir as idéias para chegar num 
consenso, somente assim os resultados serão aperfeiçoados constantemente. 
O planejamento estratégico foi pouco utilizado na primeira metade do século 
passado, mas a partir da segunda metade do século XX e os primeiros anos do 
século XXI tornou-se de uso comum. Como a economia constantemente sofre 
 
 
15 
abalos pelos mais variados motivos, os executivos se viram obrigados a traçar 
planos com antecedência para que possam sobreviver quando chegarem os maus 
dias. 
Os administradores deste século precisam ter rígidos limites éticos, 
capacidade de trabalhar em equipe, estar constantemente se atualizando e se 
aperfeiçoando, ter capacidade de elaborar planejamento estratégico, ser 
responsável socialmente e pelo ambiente para que lhe seja possível sobreviver a um 
mundo globalizado.(WEIBLEN, 2005). 
É possível notar que a tarefa de administrar requer um conhecimento 
profundo de todas as variáveis do ambiente externo e interno das organizações, o 
administrador precisa ser um profissional que tem interesse em aprender 
constantemente e muitas vezes será necessário também desaprender, esse cenário 
extremamente imprevisível faz somente aumentar a responsabilidade das escolas 
que estão formando esses profissionais. 
TATTO (2001) nos traz uma contribuição interessante sobre o perfil 
profissional do administrador que terá sua atenção disputada pelos stakholders 
gerando exigência de se colocar em prática uma boa combinação das habilidades 
técnicas, humanas e conceituais, “ora de cunho especializado, ora de cunho 
generalista”. Será necessário a compreensão de normas, valores e visões do 
mundo, dos colaboradores diretos, grupos, unidades e de toda a organização, esse 
conhecimento vai muito além de conhecer apenas a missão, visão e hierarquia da 
organização. 
Ressalta ainda TATTO (2001) a importância da criatividade e inovação 
organizacional que será tão importante para o administrador quanto o processo de 
planejar, organizar, dirigir e controlar. 
 
2.7 PERSPECTIVAS NO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 Segundo SILVA (apud CFA 1971), “as Universidades mais respeitadas nesse 
campo de conhecimento procuram formar Administradores para empresas do futuro 
e não para as empresas de hoje ou ontem”. 
 
 
16 
O ensino de Administração deve estar preocupado em preparar profissionais 
que se ajustem com rapidez aos avanços das ciências e da tecnologia, sua 
metodologia deve integrar conhecimentos num todoorgânico e lógico, podendo 
gerar um novo conhecimento ou novas de ação. 
É imprescindível que as escolas de Administração tenham a convicção de que 
precisam educar seus alunos para o desconhecido, vivemos num mundo onde as 
mudanças se processam velozmente, a escola tem que construir seu currículo com a 
preocupação de preparar profissionais que atuarão nesta arena que é o mercado 
globalizado. 
Deve-se utilizar uma metodologia “que confira organicidade ao estudo de 
todas as variáveis que interferem no fato administrativo, sejam elas políticas, sociais 
ou econômicas, em função de seus objetivos e das necessidades de sua clientela”. 
Uma metodologia preocupada e direcionada com a formação intelectual, que 
estimule o senso crítico e analítico. 
Para se elaborar um currículo assim, é necessário o envolvimento de um 
trabalho metodológico das matérias de cultura geral, instrumentais e as de formação 
profissional. Algumas características intelectuais são indispensáveis a um curso 
moderno como: comunicação interpessoal, ética profissional e capacidade de 
adaptação. 
Segundo o CFA (2003) os cursos de Administração terão que se preocupar 
com a formação de um administrador polivalente que depende de uma competência 
construída em longo prazo e somente uma ampla base educacional pode 
proporcionar. A qualificação real dos administradores deve ser construída muito mais 
no “saber-ser” do que no “saber-fazer”. 
Segundo TATTO (2001) as escolas de administração deverão preocupar-se 
em desenvolver de forma crescente e consistente habilidades de longo prazo para a 
preparar o administrador polivalente, generalista e especialista, o responsável 
socialmente, o político, comprometido com o bem estar coletivo. 
Sem dúvida as escolas de administração tem diante de si um grande desafio, 
o desafio de ensinar uma ciência que não é exata, num ambiente imprevisível que 
sofre mudanças constantes como o mercado, a complexidade organizacional, a 
escola não é uma empresa para que possa colocar seus alunos em contato com 
 
 
17 
situações próximas da realidade, também a falta de uma boa base educacional de 
muitas pessoas que ingressam nos cursos acabam contribuindo para a formação de 
problemas complexos que requerem uma firme decisão e um excelente 
planejamento para se fazer às mudanças necessárias nos cursos. 
 
 
18 
3 MÉTODOS 
 
 Para a realização desta pesquisa foram utilizadas abordagens metodológicas 
qualitativas, para uma análise exploratória dos sujeitos de pesquisa em relação à 
percepção dos alunos do 8º semestre de Administração da Faculdade X e 
quantitativas, pois, tal estudo foi realizado através de questionários distribuídos 
para os alunos. Foram consultados fontes secundárias e materiais teóricos para 
a fundamentação teórica. 
 Foram distribuídos 55 questionários para os alunos do curso de Administração do 
8º semestre para as diversas habilitações oferecidas pela Faculdade X, 
retornando apenas 29 questionários, o período utilizado para a devolução foram 
de 4 dias. 
 Os questionários foram compostos por perguntas que indagavam saber qual a 
percepção do aluno ante ao curso. 
 Os dados foram coletados, analisados e discutidos demonstrado através de 
gráficos e tabelas que foram elaborados através de planilhas do Excel, para 
explicar os dados obtidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÂO 
 
A pesquisa foi realizada por meio de questionário, distribuído entre as diversas 
habilitações oferecidas pela faculdade X do curso de Administração, foram 
distribuídos para 55 alunos. A taxa de retorno dos questionários foi de 53%, 
perfazendo um total de 29 questionários respondidos. 
A proposta da pesquisa via questionário foi formulada com o objetivo de facilitar 
o respondente na tarefa de preenchimento. O tempo dado de retorno foi de quatro 
dias tempo esse necessário para avaliar as questões e suas respostas. 
O gráfico a seguir apresenta o resultado acumulado das opiniões dos alunos 
das várias habilitações oferecidas pela faculdade X com a mensuração da faixa 
etária dos respondentes do curso de Administração. As respostas apuradas foram 
integralmente aproveitadas e os resultados encontram-se descritos abaixo: 
 
GRÁFICO 01 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE 
ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA 
 
79%
21%
Entre 18 e 30 anos Entre 31 a 45 anos 
 
Fonte: Pesquisa 
 
 
 
20 
Percebe-se que a faixa etária predominante entre 18 e 30 anos ficou em 79% 
o que demonstra que as pessoas que se encontram nessa faixa deram seqüência 
em sua vida estudantil sem longos períodos de interrupção, ao contrário da faixa 
etária dos 31 aos 45 anos que por diversas circunstâncias interromperam sua vida 
estudantil sendo necessário retornarem a sala de aula para se adequar ao mercado 
cada vez mais exigente por qualificação. 
 
GRÁFICO 02 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE 
ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE X SEGUNDO O ESTADO CIVIL 
 59%
41%
Casado(a) Solteiro(a) 
 
Fonte: Pesquisa 
 
O resultado de 59% de casados no curso concorda com a pesquisa realizada 
pelo C.F. A.em 2003 que: “Quanto ao estado civil, o C.F.A. (2003) registra 56% dos 
administradores são casados e 35% declaram-se solteiros. A exemplo do que ocorre 
na sociedade, nos últimos anos, a porcentagem de casados está diminuindo”. 
O resultado de 41% de solteiros é um indicador que as pessoas estão 
priorizando a carreira, deixando para mais tarde a construção da família. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 03 – IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE 
ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO O SEXO 
 
34%
66%
Masculino Feminino 
 
Fonte: Pesquisa 
 
Segundo o C.F. A (2003), “o perfil do administrador em pesquisa revelou que 
a maioria dos administradores brasileiros é do sexo masculino (70%). O percentual 
de mulheres na profissão, entretanto, vem apresentando crescimento (30%). Em 
1994 não passava de 21% e, em 1998, era de 25% aproximadamente”. 
Como demonstrado no gráfico acima 66% dos respondentes são do sexo 
feminino, informação essa que tem referencial na sociedade onde é possível 
observar maior número de mulheres do que de homens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
TABELA 01 – A ESCOLHA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO NA FACULDADE 
SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS 
 
Discordo 
totalmente 
Discordo 
Nem 
concordo 
nem 
discordo 
Concordo 
Concordo 
totalmente 
Por estar 
trabalhando na área 3% 31% 14% 21% 
 
 
31% 
Por me identificar 
com o curso 3% 21% 7% 41% 
 
28% 
Por imposição da 
empresa em que 
trabalho. 31% 34% 21% 14% 
 
Por ser o curso mais 
procurado 31% 45% 17% 7% 
 
Porque é um dos 
cursos mais baratos 52% 34% 7% 7% 
 
Por imposição dos 
meus pais 63% 34% 3% 
 
Para receber uma 
promoção 28% 41% 14% 14% 
 
3% 
Por querer abrir meu 
próprio negócio 10% 34% 21% 21% 
 
 
14% 
Por ser perto da 
minha casa 21% 24% 10% 28% 
 
17% 
Fonte: Pesquisa 
 
Essa questão norteia mensurar motivos pelos quais os alunos fazem sua 
opção pelo curso de Administração. Dentre as opções colocadas a mais votada 
alcançou o patamar dos 41% de alunos que concordam que optaram por esse 
curso por se identificarem, isso demonstra que são pessoas que possuem vocação 
para esta função e segundo a idéia de HERMAN (1993, p. 152) quanto mais as 
pessoas se sentirem felizes no desempenho de suas funções, serão profissionais 
motivados ao bom desempenho das tarefas gerando um aumento de produtividade 
em todos os aspectos. 
Pode-se observar que no item Por serperto da minha casa tivemos um 
índice de 45% que concordam que demonstra que a oferta dos cursos de 
Administração é tão grande que o aluno pode se dar ao luxo de optar por estudar 
próximo de sua casa. 
 
 
23 
Observe que 69% dos alunos discordam que tenham optado pelo curso 
para receber promoções, esse resultado nos dá a idéia de que a graduação em 
Administração é tão irrelevante para as empresas onde os alunos respondentes 
deste item que não existe chance de sequer ser promovido. Essa idéia pode 
encontrar apoio no item Por imposição da empresa em que trabalho onde 65% 
discordam que a empresa tenha feito essa exigência, confirmando assim resultados 
na pesquisa feita pelo Conselho Federal de Administração para conhecer o perfil do 
Administrador em 2003 onde empregadores demonstraram não ter preferência pela 
graduação em nenhum curso para designar ocupantes para a função gerencial, o 
mais importante são as competências e habilidades, confiança e experiência na 
função. 
No item Por imposição dos pais obtivemos 63% de alunos discordando 
que a família tenha feito qualquer tipo de pressão para que esses alunos 
pudessem optar pelo curso, demonstrando que é bem provável que as famílias não 
consideram o curso um dos mais relevantes, caso contrário, teriam feito com que 
essas pessoas levassem em conta suas opiniões. 
 
 
 
24 
TABELA 02 – OPINIÃO SOBRE O MÉTODO DE AVALIAÇÃO UTILIZADO 
SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS 
 D.T D. NC/ND C. C.T 
As avaliações de um modo geral eram bem elaboradas 
permitindo a aplicação do conhecimento e de fazer pontes 
entre as disciplinas do curso. 10% 49% 24% 14% 3% 
Muitas das avaliações eram perceptíveis que eram feitas 
para fechar as notas, sem ligação com aspecto teórico-
prático na formação profissional. 34% 21% 24% 21% 
Houve equilíbrio, 50% das avaliações contribuíram para a 
formação profissional. 10% 35% 17% 21% 17% 
Apenas 25% das avaliações tinham ligação com o aspecto 
teórico-prático 7% 45% 21% 24% 3% 
Em todas as avaliações foi possível identificar o 
desenvolvimento de habilidades pertinentes ao 
administrador. 21% 45% 21% 10% 3% 
Fonte: Pesquisa 
 
D.T= Discordo Totalmente D= Discordo NC/ND= Nem concordo nem discordo 
C= Concordo C.T= Concordo Totalmente 
 
 
 Segundo a opinião dos entrevistados 49% discordam que as avaliações sejam 
bem elaboradas permitindo a aplicação do conhecimento e de fazer pontes entre as 
disciplinas do curso, 34% discordam que as avaliações eram aplicadas pelo 
professor somente com o objetivo de cumprir um requisito da faculdade, 35% 
também discordam que o curso tinha 50% de matérias que contribuíram para a 
formação profissional, 45% discordam que 25% das avaliações tinham ligação com o 
aspecto teórico prático do aluno e 45% discordam que em todas as avaliações foi 
possível identificar o desenvolvimento de habilidades pertinentes ao administrador. 
 Na maioria das respostas é possível identificar nas entrelinhas que o aluno 
optou por respostas que apontam para a ausência do contato com a prática para 
completar a teoria aprendida em sala de aula. Um aspecto que deve ser pensado 
pelos responsáveis pelo curso de Administração, desenvolver um planejamento que 
possa colocar o aluno em contato com a teoria e a prática. 
 
 
25 
Podemos observar que as colunas onde se apontam as questões de 
concordância nos fornecem um índice de 45% onde os alunos 
respondentes desta questão concordam que era possível perceber que as 
avaliações eram utilizadas com maior freqüência para cumprir uma norma que 
é a aplicação de avaliações, mas essas avaliações estavam descoladas do 
aspecto teórico-prático, fator tão importante para a formação 
profissional. Diante deste resultado pode-se perceber que se as 
avaliações estavam descoladas do aspecto teórico-prático, esses alunos 
ficaram com excesso de teoria, a teoria sem a prática compromete o 
desenvolvimento de habilidades e competências, que como já foi citados 
anteriormente, os empregadores respondentes da pesquisa de 2003 do 
Conselho Federal de Administração buscam em candidatos a gerência de 
suas empresas pessoas que tenham desenvolvido habilidades e 
competências pertinentes ao cargo. 
Temos na coluna de discordância um índice de 59% de respondentes 
que Discordam que as avaliações eram bem elaboradas e que permitiam 
a aplicação do conhecimento e de ser possível fazer pontes entre as 
disciplinas do curso. Esse índice pode encontrar eco na fragmentação do 
curso que acaba comprometendo o desenvolvimento da visão sistêmica nos 
alunos, requisito esse, importante no processo de tomada de decisão. 
TABELA 03 – PERSPECTIVA COMO FORMANDO DO QUE O 
CURSO PROPORCIONARÁ: 
 
 
Discordo 
totalmente 
Discordo 
Nem 
concordo 
nem 
discordo 
Concordo 
Concordo 
totalmente 
Maior empregabilidade de 
imediato 7% 58% 21% 14% 
Maior empregabilidade a 
longo prazo 7% 42% 3% 31% 17% 
Maior possibilidade de 
permanecer na empresa 7% 17% 31% 21% 24% 
Maior possibilidade de ser 
promovido 28% 45% 17% 3% 7% 
Maior empregabilidade a 
médio prazo 3% 28% 10% 42% 17% 
Não vai alterar minha 
situação na empresa 3% 45% 14% 28% 10% 
Fonte: Pesquisa 
 
 
26 
 
Nota-se que 58% dos respondentes discordam que a conclusão do curso 
proporcionará maior empregabilidade de imediato; assim como, 45% discordam que 
terão oportunidade de serem promovidos e que não terão alteração de sua situação 
na empresa. Esta afirmação pode significar que para o aluno a conclusão do curso 
não agrega nenhum valor, atualmente a simples graduação não é mais o requisito 
principal, para as empresas contratarem é necessário que o profissional tenha outros 
cursos em seu currículo. 
Em contra-partida temos 59% dos respondentes concordando que a 
empregabilidade é possível de ser alcançada à médio prazo. 
Podemos notar que 58% dos respondentes não sofrem da Síndrome do 
Choque da realidade que segundo STONER e FREEMAN (1999, p.412) como à 
pessoa reage em confrontar a expectativa que o curso traz com a realidade do 
mercado atual. 
GRÁFICO 04 – CAPACITAÇÃO DO FORMANDO PARA ASSUMIR 
CARGOS GERENCIAIS APÓS A CONCLUSÃO DO 
CURSO SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS 
 
Sim 
62%
Não 
38%
Sim Não 
 
Fonte: Pesquisa 
 
 
 
27 
Nesta questão 62% dos respondentes que ainda não lideram, afirmam 
estarem capacitados a assumirem cargos gerenciais, pois, liderar “é habilidade de 
influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos 
identificados como sendo o bem comum” (HUNTER, 2004, p.25). Liderar, portanto é, 
uma das definições do conceito de Administração e está em conformidade com uma 
das propostas do curso. 
 
TABELA 04 – CAPACITAÇÃO DO FORMANDO PARA EXERCER FUNÇÕES DE 
LIDERANÇA APÓS A CONCLUSÃO DO CURSO SEGUNDO OS 
ALUNOS ENTREVISTADOS 
 
Discordo 
totalmente 
Discordo 
Nem 
concordo 
nem 
discordo 
Concordo 
Concordo 
totalmente 
Sinto-me com bastante 
conhecimento, mas incerta de 
como aplicá-lo. 10% 33% 14% 43% 
Não me sinto dominando nem 
a teoria nem a prática 17% 61% 22% 
Sinto-me em condições de 
aplicar a teoria e a prática 10% 47% 5% 38% 
Fonte: Pesquisa 
 
Essa questão vem demonstrar que 61% dos respondentes após o curso se 
consideram capazes de dominar a teoria e a prática; porém, 57% Discordam que 
sejam capazes de aplicar a teoria e a prática simultaneamente logo após a 
conclusão do curso resultado já anteriormente apontado pelos alunos 
demonstrando a ausência de um curso mais voltado para a prática; 43% concordam 
se sentir com bastante conhecimento, mas incertos decomo aplicar, pois, nem 
sempre é possível aplicar o conhecimento acadêmico na prática nas organizações. 
Esses resultados confirmam o que foi apresentado por LOPES (2002, p. 5) 
levantando questões que demonstram a imensa dificuldade de se ensinar a 
administrar por causa da complexidade organizacional, a transmissão do 
conhecimento não credencia os alunos a serem profissionais. 
Gostaria de destacar a resposta da opção que diz: sinto-me em condições 
de aplicar a teoria e a prática. Onde 57% dos respondentes discordam desta 
afirmação, os alunos têm demonstrado através de suas respostas no decorrer do 
questionário que falta a inter-relação da teoria com a prática. 
 
 
28 
 
 
TABELA 05 – OPINIÃO SOBRE A METODOLOGIA UTILIZADA DE MODO 
GERAL SEGUNDO OS ALUNOS ENTREVISTADOS 
 
Discordo 
totalmente 
Discordo 
Nem 
concordo 
nem 
discordo 
Concordo 
Concordo 
totalmente 
Eficaz; desenvolvendo nos alunos 
habilidades que são requeridas 
administrador profissional. 7% 44% 14% 14% 21% 
Ineficaz, não desenvolvendo 
habilidades de um administrador 
profissional. 7% 66% 14% 3% 10% 
Objetivava a transmissão de 
conhecimento teórico que estava 
descolado da prática. 34% 21% 21% 24% 
Fonte: Pesquisa 
 
Os respondentes discordam em 66% que a metodologia utilizada é ineficaz e 
que não desenvolveu habilidades de um administrador profissional, significando que 
as metodologias utilizadas pelo curso na percepção desses alunos contribuíram 
eficazmente para o desenvolvimento das habilidades concernentes ao administrador 
profissional. Por outro lado, 51% dos respondentes discordam que ela seja eficaz no 
desenvolvimento de habilidades do Administrador, podendo achar explicação para 
esse fato, que o curso é muito teórico e que o projeto pedagógico precisa ser revisto. 
Quero chamar a atenção do leitor para a opção: Objetivava a transmissão 
de conhecimento teórico que estava descolado da prática onde é possível notar 
que 45% dos alunos Concordam mais uma vez que a teoria está descolada da 
prática. 
 
TABELA 06 – OPINIÃO SOBRE O CURRICULUM DA ESCOLA SEGUNDO OS 
ALUNOS ENTREVISTADOS 
 DT D NC/ND C CT 
Distribuição das matérias é coerente 
e está preocupada com a formação 
de um bom profissional 3% 48% 21% 14% 14% 
Em torno de 50 % matérias 
contribuíram para a formação 
profissional 34% 7% 28% 31% 
Em torno de 25% das matérias 
estavam voltadas para o exercício 
profissional 48% 17% 14% 21% 
 Fonte: Pesquisa 
 
 
29 
 
Dos respondentes 48% discordam que as matérias estavam preocupadas 
com a formação de um bom profissional; 34% discordam que 50% das matérias 
contribuíram para a formação profissional e 48% discordam que 25% das matérias 
contribuíram para a formação profissional. 
Gostaria de destacar os 59% da 2º linha onde os respondentes 
Concordam que apenas 50% das disciplinas contribuíram para a formação 
profissional. Diante deste resultado seria aconselhável que a coordenação do curso 
avaliasse quais são os outros 50% que na visão dos alunos não estão contribuindo 
para a formação profissional para que a grade curricular fosse adequada para que 
todas as disciplinas contribuam efetivamente para boa a formação profissional dos 
alunos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Pesquisa 
24% dos respondentes consideram terem desenvolvido habilidades éticas 
entre as opções de respostas, Esses dados são interessantes visto que, o 
administrador do século XXI precisa possuir fortes padrões éticos de acordo com 
WEIBLEN. 
HABILIDADES DESENVOLVIDAS
24%
23%
19%
18%
16%
SER ÉTICO SABER COORDENAR
LIDERAR PESSOAS SABER PLANEJAR
SABER CONTROLAR
 
 
30 
23% responderam que saber coordenar foi a segunda habilidade 
desenvolvida nestas pessoas. A terceira habilidade desenvolvida, segundo 19% dos 
que responderam foi a de liderar pessoas. A habilidade de saber planejar foi 
apontada por 18% dos alunos como a quarta habilidade desenvolvida. Saber 
controlar foi a quinta habilidade desenvolvida em 16% dos respondentes. 
Pode-se observar que segundo os alunos respondentes foram desenvolvidas 
as habilidades essenciais do administrador que segundo CHIAVENATO (1999, p. 6) 
administrar é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar, que Administração 
é o processo de fazer as coisas através das pessoas. 
A Faculdade X alcançou o objetivo de formar administradores aptos a 
desempenhar as funções acima descritas segundo a ótica dos alunos respondentes. 
QUADRO 08 – ESTRUTURA DO CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS 
 
Extremamente 
ineficiente 
lneficiente Eficiente 
Extremamente 
eficiente 
Biblioteca 3% 38% 52% 7% 
Equipamentos áudio 
visuais 45% 48% 7% 
Professores 14% 76% 10% 
Cantinas 24% 38% 38% 
Laboratórios 21% 45% 24% 10% 
Empresa Júnior 38% 41% 21% 
SAAD - Atendim.ao 
Discente 28% 31% 34% 7% 
Sala de aula 3% 24% 66% 7% 
Secretaria 14% 41% 38% 7% 
Finanças 24% 38% 31% 7% 
Estacionamentos 14% 48% 38% 
Serviços de 
fotocópias 28% 48% 21% 3% 
Centro Acadêmico 17% 45% 38% 
Semanas de 
Administração 7% 24% 52% 17% 
Fonte: Pesquisa 
 
 
 
31 
De um modo geral pode-se observar que a estrutura do curso na percepção 
do aluno foi bem conceituada, destacam-se os itens que estão diretamente 
relacionados com os alunos no seu dia-a-dia como: os professores que atingiram 
uma pontuação de 76% nas opções eficientes, as salas de aula atingiram 66% no 
item eficiente, semanas de Administração e Biblioteca alcançaram um percentual de 
52% no item eficiente. 
 
 
GRÁFICO 06 – GRAU DE SATISFAÇÃO COM O CURSO SEGUNDO OS ALUNOS 
ENTREVISTADOS 
55%31%
14%
Satisfeito parcialmente Satisfeito Insatisfeito
 
Fonte: Pesquisa 
 
Pode-se analisar que 55% dos respondentes demonstram estar satisfeitos 
parcialmente, isso demonstra que a Faculdade X embora esteja na segunda edição 
do curso de Administração tem atingido mesmo que parcialmente as expectativas 
dos alunos-clientes, por outro lado, esse resultado pode ser indicativo de que o 
curso precisa de melhorias e aprimoramento para que possa alcançar a satisfação d 
plena dos seus clientes, até mesmo porque quem está parcialmente satisfeito pode 
ter queixas a fazer dos serviços prestados pela Faculdade X. 
 
 
 
32 
 
GRÁFICO 7 – DISCIPLINAS QUE MAIS SE DESTACARAM: 
 
7%
15%
3%
11%
22%3%3%
7%
10%
3%
7%
3% 3% 3%
Sociologia Liderança e resoluções de conflitos
Econimia Administração Financeira
TGA Pesquisa de Mercado
Gestão de Turismo Marketing
Direito Pesquisa Operacional
Administração de Recursos Gestão do terceiro setor
Contabilidade Serviços Bancários
 
Fonte: Pesquisa 
 
10) O que foi trabalhado nessa disciplina que despertou teu interesse? 
 
 Disciplina T.G.A. 
 
Para esta questão houve apenas seis respondentes. Dentre as respostas eis as 
mais relevantes: “ O conceito de Administração: fazer as coisas através das 
pessoas”. (Citação do respondente). 
“Todas as áreas da Administração nos mostra de forma abrangente cada tópico 
individual do administrador”. (Citação do respondente). 
“Disciplinas, conceitos e experiências, me fez enxergar a Administração através dos 
tempos”. (Citação do respondente). 
 
Disciplina Liderança e Resolução de Conflitos. Para esta questão houve apenas três 
respondentes, consideramos todas as respostas. 
 
 
 
33 
“Como liderar e resolver problemas”. (Citação do respondente). 
“A forma metodológica na prática, no momento ( mostrar como agir, falar, ser ágil). 
(Citação do respondente)”. 
“Falar em público: desinibido”.(Citação do respondente). 
 
Disciplina Administração Financeira. Para esta questão houve dois respondentes, 
consideramos todas as respostas. 
 
“Cálculos financeiros” (Citação do respondente). 
“Pode-se aplica-lo na prática”.(Citação do respondente). 
 
Disciplina: Direito 
 
“A realidade e a forma como o professor aplicou a teoria”. (Citação do respondente). 
“A matéria foi apresentada de maneira objetiva e clara, com exemplos relacionados 
à prática”.(Citação do respondente). 
“As leis trabalhistas”.(Citação do respondente). 
De um modo geral pode-se observar que o que mais despertou o interesse dos 
alunos foram aspectos relacionados direta ou indiretamente com a prática e 
informações que serão utilizadas no exercício profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A percepção dos alunos concluintes do curso de Administração da Faculdade 
X é um estudo revelador que poderá vir a contribuir para o aprimoramento do 
curso. 
Vale destacar que no gráfico nº 05 onde se mensura as habilidades 
desenvolvidas por uma ação direta do curso, foi possível identificar que estão de 
acordo com as literaturas quanto ao processo de planejar, controlar, coordenar e 
liderar pessoas, temos também no século XXI segundo WEIBLEN a necessidade 
de profissionais com fortes padrões éticos, segundo a ótica dos alunos 
respondentes o curso desenvolveu em 24% do grupo a habilidade ética. Foi um 
resultado surpreendente. 
A questão que se referia à estrutura do curso também surpreendeu, pois, 
muitos colegas em conversas informais reclamavam muito da ineficiência dos 
serviços prestados, como por exemplo, da Biblioteca, e na média a estrutura dos 
serviços foi bem votada por mais de 50% dos respondentes. 
 
 
35 
Nas respostas encontradas 51% dos respondentes consideram a metodologia 
Ineficaz para desenvolver habilidades concernentes ao Administrador, esta é 
uma questão bastante interessante, como foi mencionado neste trabalho, é 
necessário a implantação de cursos mais voltados para a prática, temos tradição 
nas escolas de um modo geral que se preocupam em repassar para o aluno 
conhecimento, mas conhecer nem sempre significa ser, é necessário a 
elaboração de projetos pedagógicos que venham contribuir efetivamente para o 
desenvolvimento de habilidades que o Administrador tem que sair do curso 
dominando, dar mais ênfase na tarefa, ou seja, desenvolver projetos, elaborar 
mais planejamentos estratégicos, solicitar trabalhos que possibilitem aos alunos 
visitar empresas para identificar procedimentos inadequados ou deficientes para 
que possam sugerir melhorias nos processos já existentes. Provas objetivas nem 
sempre fornecem essa possibilidade, mesmo por que para se obter teoria basta 
utilizar-se da leitura, habilidades para que sejam desenvolvidas precisam ter 
contato com situações o mais próximas possíveis da realidade de cada 
profissional para que possam fazer parte integrante da pessoa, conhecer 
Administração não significa saber Administrar. 
Se analisarmos as questões quanto ao que despertou interesse dos alunos 
nas disciplinas que mais se destacaram podemos observar que eram aspectos 
que direta ou indiretamente se relacionam com algum aspecto que os colocaram 
em contato com situações que os aproximaram da prática, possibilitando-os 
fazerem um link do ensino teórico para o prático. 
As faculdades poderiam estar desenvolvendo planejamentos que incluíssem 
parcerias com empresas que não comportam os custos de uma consultoria m 
seus custos, ambientes reais onde seria possível aos alunos para fazer a inter-
relação da teoria com a prática ( não estou me referindo a estágios onde na 
maioria das vezes os estagiários de Administração desempenham funções que 
estão muito distantes do ofício do administrador) para que pudessem aplicar os 
conhecimentos adquiridos. As Empresas Júnior de cada faculdade poderia fazer 
o serviço de captação de empresas parceiras para ser um campo real de atuação 
do aluno de administração. 
 
 
36 
Gostaria de destacar que 62% dos entrevistados se julgam capacitados para 
assumir cargos gerenciais, 31% se demonstraram satisfeitos e 55% parcialmente 
insatisfeitos com o curso, nos fazendo pensar que a faculdade X está 
caminhando na direção certa, lembrando que não se deve negligenciar a 
melhoria contínua para que possa alcançar patamares cada vez mais 
satisfatórios e permanecer neles. 
Sugiro para novos estudos a elaboração de um trabalho que possa identificar 
na percepção do aluno como deveria ser o curso de Administração fazendo um 
estudo paralelo ao mercado para que com base em ambas as pesquisas possa 
ser planejado um curso de Administração que prepare o Administrador pelo 
menos para o presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Em busca da qualidade no ensino de 
administração. Disponível em: http://www.Administradores.com.br. Acesso em 
18/08/2005. 
CHIAVENATO, I. Administração nos Novos Tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Campus, 2000. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. Perfil do Administrador. 2003. 
Disponível em: http://www.cfa.org.br. Acesso em 18/08/2005. 
 
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Revista de Administração de empresas. Rio de 
Janeiro: Escola de Empresas de São Paulo, Julho 2003. 
 
HERMAN, R. E. Como manter os bons funcionários. São Paulo: Makron, 1993. 
 
LOPES, Paulo da Costa. Reflexões sobre as bases da formação do administrador 
profissional no ensino de graduação. ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-
GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO: 2002. 
STONER, J. A e FREEMAN, R. E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 1999. 
 
TATTO, Luiz. Administração – evolução, situação atual e perspectivas. São 
Paulo, 2001. www.uem.br/~urutagua/02tatto.htm. Acesso em 28/06/05 às 1:08 
 
WEIBLEN, Bruno. O perfil do administrador do século XXI: Disponível em: 
www.pensandomarketing.com/home/id65.html. Acesso em 28/06/05. 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
39 
ANEXO I 
Apresentação 
 O objetivo deste questionário é uma pesquisa para fins acadêmicos com os formandos do 8º 
semestre de Administração para coletar dados sobre a visão dos alunos sobre o curso de 
Administração. 
 Você deve responder as questões com base nos quatro anos do curso e não somente 
levando em consideração o último ano. Desde já agradeço sua colaboração. 
Silvana Herculano Alves – graduanda em Administração 
UNASP – Centro Universitário Adventista de São Paulo 
 
A seguir são apresentadas frases relativas a sua percepção quanto ao curso de Administração do 
UNASP. INDIQUE O QUANTO VOCÊ CONCORDA OU DISCORDA DE CADA UMA DELAS. Dê 
suas respostas anotando nos parênteses que antecedem cada frase, aquele número ( de 1 a 5 ) que 
melhor representar sua resposta. 
 1= Discordo totalmente 4= Concordo 
 2= Discordo 5= Concordo totalmente 
 3= Nem concordo nem discordo 
 
1) Escolhi cursar Administração no UNASP: 
( ) Por estar trabalhando na área 
( ) Por me identificar com o curso 
( ) Por imposição da empresa em que trabalho 
( ) Por ser o curso mais procurado 
( ) Porque é um dos cursos mais baratos 
( ) Por imposição dos meus pais 
( ) Para receber uma promoção 
( ) Por querer abrir meu próprio negócio 
( ) Por ser perto da minha casa 
 
2) Qual sua opinião sobre o método de avaliação utilizado? 
( ) As avaliações de um modo geral eram bem elaboradas porque lidavam com situações 
praticas permitindo o raciocínio, o crescimento,a aplicação do conhecimento e a oportunidade de 
fazer pontes entre as disciplinas do curso. 
( ) A maior parte das avaliações eram bem pensadas, mas muitas delas era perceptível que 
eram feitas para fechar as notas, não tendo, nenhuma ligação com aspecto teórico-prático na 
formação profissional. 
( ) Houve equilíbrio, 50% das avaliações contribuíram para a formação profissional. 
( ) Apenas 25% das avaliações tinham ligação com o aspecto teórico-prático 
( ) Em todas as avaliações foi possível identificar o desenvolvimento de habilidades pertinentes 
ao administrador. 
 
3) Agora como formando, acha que o curso proporcionará: 
( ) maior empregabilidade de imediato ( ) maior empregabilidade a médio prazo 
( ) maior empregabilidade a longo prazo ( ) não vai alterar minha situação na empresa 
( ) maior possibilidade de permanecer na empresa 
( ) Maior possibilidade de ser promovido 
 
4) Se você não lidera uma empresa ou departamento, após o curso você se sente capacitado para 
assumir cargos gerenciais? 
( ) sim ( ) não 
 
5) Caso você já lidere, sente-se mais capacitado para exercer essa função de liderança? 
( ) Sinto-me com bastante conhecimento, mas incerto de como aplicá-lo 
( ) Não me sinto dominando nem a teoria nem a prática 
( ) Sinto-me em condições de aplicar a teoria e a prática 
 
 
 
40 
6) A metodologia utilizada de um modo geral foi: 
( ) Eficaz, desenvolvendo nos alunos habilidades que são requeridas do administrador profissional 
( ) Ineficaz, não desenvolvendo habilidades de um administrador profissional. 
( ) Objetivava a transmissão de conhecimento teórico que estava descolado da prática. 
 
7) Analisando o currículo da escola você diria que: 
( ) A distribuição das matérias é coerente e está preocupada com a formação de um bom profissional 
( ) Em torno de 50% das matérias contribuíram para a formação profissional 
( ) Em torno de 25% das matérias estavam voltadas para o exercício profissional 
 
8) Identifique apenas 5 habilidades que foram desenvolvidas em você por uma ação direta do 
curso: 
( ) Habilidade de liderar pessoas ( ) Visão sistêmica 
( ) Aplicar conceitos na prática profissional ( ) Saber organizar 
( ) Formular e implementar projetos ( ) Ser ético 
( ) Raciocínio lógico, crítico e analítico ( ) Saber planejar 
( ) Ser capaz de elaborar estratégias ( ) Ser proativo 
( ) Saber coordenar ( ) Saber controlar 
 
9) Houve alguma disciplina que foi trabalhada de forma marcante? Qual? 
 
10) O que foi trabalhado nessa disciplina que despertou teu interesse? 
 
11) Dê sua opinião em relação a estrutura do curso usando a seguinte escala: 
 1= Extremamente ineficiente 3= Eficiente 
 2= Ineficiente 4= Extremamente eficiente 
 
( ) Biblioteca ( ) Sala de aula 
( ) Equipamentos áudio visuais ( ) Secretaria 
( ) Professores ( ) Finanças 
( ) Cantinas ( ) Estacionamentos 
( ) Laboratórios ( ) Serviços de fotocópias 
( ) Empresa Júnior ( ) Centro Acadêmico 
( ) SAAD – Atendimento ao Discente 
( ) Semanas de Administração 
 
11) Assinale uma alternativa. Que mede o seu grau de satisfação com o curso. 
( ) Totalmente satisfeito ( ) Satisfeito ( ) parcialmente satisfeito 
( ) Insatisfeito ( ) totalmente insatisfeito 
 
 
DADOS COMPLEMENTARES 
 
Qual é sua idade? 
( ) Entre 18 e 30 anos 
( ) Entre 31 a 45 anos 
( ) Entre 45 e 60 anos 
 
Qual seu estado civil? 
( ) Casado(a) 
( ) Solteiro(a) 
 
Qual seu sexo? 
( ) Masculino 
( ) Feminino