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MÓDULO: LÍNGUA PORTUGUESA 
REDAÇÃO OFICIAL 
 
 
 
 
 
SELEÇÃO COMPETITIVA INTERNA 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE ESCOLA DE GOVERNO 
MÓDULO: LÍNGUA PORTUGUESA 
REDAÇÃO OFICIAL 
 
FACULTATIVO 
 
 
Carlos Drummond de Andrade 
 
Estatuto dos Funcionários, artigo 240: ―O dia 28 de outubro será consagrado ao Servidor Público (com 
maiúsculas). 
Então é feriado, raciocina o escriturário, que, justamente, tem um ―programa na pauta para essas 
emergências. Não, responde-lhe o Governo, que tem o programa de trabalhar; é consagrado, mas não é 
feriado. 
É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto facultativo. Saberão os groenlandeses o que seja ponto 
facultativo? (Os brasileiros sabem.) É descanso obrigatório, no duro. João Brandão, o de alma virginal, não 
entendia assim, e lá um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: ―céu azul, praia, ponto 
facultativo, não lhe apetecendo a casa nem as atividades lúdicas, deliberou usar de sua faculdade de assinar 
o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do domínio público, estuda as causas da inexistência 
dessa matéria-prima na composição das goiabadas. 
Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade. Nossas repartições 
atingiram tal grau de dinamismo e fragor, que chega a ser desejável o não comparecimento de 90 por cento 
dos funcionários, para que os restantes possam, na calma, produzir um bocadinho. E o inocente João via no 
ponto facultativo essa virtude de afastar os menos diligentes, ou os mais futebolísticos, que cediam lugar à 
turma dos caxias. 
Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e pórfiro, e nenhum sinal de vida nos arredores. 
Nenhum — a não ser aquele gato que se lambia à sombra de um tinhorão. Era, pela naturalidade da pose, o 
dono do jardim que orna a fachada do Instituto, mas — sentia-se pela ágata dos olhos — não possuía as 
chaves do prédio. 
João Brandão tentou forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada facultativas. Correu a 
telefonar de uma confeitaria para a residência do chefe, mas o chefe pescava em Mangaratiba, jogava 
pingue-pongue em Correias, estudava holandês com uma nativa, na Barra da Tijuca; o certo é que o telefone 
não respondeu. João decidiu-se a penetrar no edifício galgando-lhe a fachada e utilizando a vidraça que os 
serventes sempre deixam aberta, na previsão de casos como esse, talvez. E começava a fazê-lo, com a 
teimosia calma dos Brandões, quando um vigia brotou da grama e puxou-o pela perna. 
— Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de descansar? 
— Perdão, é dia em que se pode ou não descansar, e eu estou com o expediente atrasado. 
— Desce — repetiu o outro, com tédio. — Olha que te encanam se você começa a virar macaco pela parede 
acima. 
— Mas, e o senhor por que então está vigiando, se é dia de descanso? — Estou aqui porque a patroa me 
escaramuçou, dizendo que não quer vagabundo em casa. Não tenho para onde ir, tá bem? 
João Brandão aquiesceu, porque o outro, pelo tom de voz, parecia disposto a tudo, inclusive a trabalhar de 
braço, a fim de impedir que ele trabalhasse de pena. Era como se o vigia lhe dissesse:―Veja bem, está 
estragando meu dia. Então não sabe o que quer dizer facultativo? 
João pensava saber, mas nesse momento teve a intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no 
dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na Constituição e nos milhares de leis que 
declaram obrigatórias milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas ou inexistentes. 
Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras cruzadas. 
 
(ANDRADE, C. Drummond. Fala amendoeira. In ―Poesia e prosaǁ. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 1088-1089.) 
 
 
 
 
Pelo diálogo entre os dois personagens do texto, constata-se que ambos resolveram comparecer à repartição 
para trabalhar, mas por razões distintas. João Brandão e o vigia foram trabalhar: 
 
a- O primeiro, por estar com o expediente atrasado, no ingênuo entendimento do sentido de ponto 
facultativo/ o segundo por falta de opção, em virtude de desaprovada ociosidade doméstica. 
b- Este por não gostar de ficar em casa sem atividades / aquele porque considerava membro da turma 
dos “Caxias”. 
c- Aquele por sentir-se na obrigação de trabalhar, mesmo em dia de feriado / este por entender que o 
prédio da repartição poderia ser invadido por algum funcionário desavisado. 
d- João Brandão por achar que o sentido das palavras está no dicionário, e não no uso que delas se faz / 
o vigia porque a mulher o expulsou de casa e ele não tinha para onde ir. 
e- Este porque preferia trabalhar quando não houvesse ninguém na repartição, para não ser incomodado 
/ aquele por ingenuamente entender que quanto menos servidores na repartição mais se consegue 
produzir. 
 
. 
REDAÇÃO OFICIAL 
Correspondência Oficial é a comunicação que se estabelece oficialmente entre expedidor e receptor 
que representem, ou pelo menos um deles, algum órgão da Administração Pública. 
A correspondência oficial obedece a normas regedoras das comunicações escritas, internas ou 
externas, das repartições públicas; sua redação é, portanto, padronizada, alterando-se apenas, naturalmente, o 
conteúdo específico de cada comunicação. 
Quanto ao seu trânsito, a correspondência oficial pode ser interna - a que mantém, entre si, diversas 
autoridades, bem como seus respectivos subordinados no âmbito de determinado órgão administrativo, sobre 
qualquer assunto de serviço – e externa, ou seja, a correspondência que se efetua entre a autoridade geral e 
outra autoridade da administração local e as demais autoridades, fora do âmbito de sua atuação, bem como a 
particular. 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CORRESPONDÊNCIA OFICIAL 
Na correspondência oficial não se leva em consideração o estilo, isto é, a maneira própria, individual 
de expressar e pensar do redator, mas se obedece a regras que norteiam a comunicação oficial tornando-a 
correta, coerente, clara, concisa, simples, objetiva. 
A CORREÇÃO - A correção, portanto, consiste em falar e escrever bem uma língua. Os vícios de 
linguagem contrariam a índole da correção. Para evitá-los torna-se necessário o uso de formas adequadas 
quanto à gramática normativa. Deve-se observar, principal-mente, a sintaxe de concordância, de regência e 
de colocação. É necessário, pois que se evite, além dos vícios de linguagem, o emprego de palavras que, ao 
se encontrarem, dêem lugar a uma dupla interpretação, deselegância ou ridículo. Vícios de linguagem são 
palavras ou construções que desvirtuam ou dificultam a manifestação do pensamento. 
COERÊNCIA - As idéias apresentadas devem ser pertinentes ao tema proposto. Sua elaboração deve seguir 
critérios que possibilitem um perfeito entendimento entre remetente e destinatário. Logo, não se pode fugir 
ao tema e, muito menos, incluir o que não esteja de acordo com o desenvolvimento do assunto que está em 
pauta. 
A CLAREZA - É resultante da coerência. Qualidade imprescindível na redação oficial, consiste em 
apresentar-se o texto de modo facilmente inteligível, refletindo bem o que se pretende e o que se quer dizer. 
Frases ambíguas, mal construídas, distorcem o sentido e afetam a clareza. 
A correção oficial dispensa as figuras as figuras literárias ou tropos que são recursos de embelezamento da 
expressão em busca da originalidade, mas exige a simplicidade, ou seja, a forma espontânea, sem ornatos, a 
maneira natural de dizer e de escrever. 
A CONCISÃO - Consiste em expor-se um assunto de maneira breve, precisa e exata. É dizer o máximo 
com o mínimo de palavras, utilizando apenas o necessário, para o que se deve eliminar: 
• O uso excessivo dos indefinidos um e uma: 
“É uma cópia de um despacho adjucatório da licitações realizadas ou de uma justificativa para umadispensa 
ou uma inexigibilidade com um respectivo embasamento legal.” 
• O redundante, o supérfluo: 
“Ao contrário disso, pensamos diferente.” 
“Venho por estas mal traçadas linhas...” 
“Ao ensejo, quero apresentar-lhe os votos de consideração, estima e apreço...” 
• A pormenorização de dados e elementos em excesso num único período: 
“O processo que agora se encontra nesta Seção para ser relatado e que trata da demissão do servidor 
que entrou no Serviço Público há 16 anos, tendo servido no setor de Contrato, depois no Almoxarifado, onde 
foi um comprador excelente e, por último, na Seção de Custas, que fica em nosso edifício anexo, ao seguir 
seus trâmites deve ser encaminhado à Diretoria de Recursos Humanos.” (sublinhamos o essencial, o restante 
é excesso). 
A concisão não admite, também, a abundância de adjetivação e as repetições desproporcionais 
(circunlóquios e sobrecarga de palavras cuja condensação será o aconselhável). 
Exercícios 
 
1- (CESGRANRIO) O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial. 
“Gostaria de convidar você e sua família para a inauguração do Auditório João da Silva, anexo ao Prédio da 
Câmara Municipal. A inauguração se dará no dia 5 do mês em curso, às 17 horas.” 
O trecho se distancia da redação oficial, pois: 
A - contém erros ortográficos 
B - tem traços de intimidade 
C – apresenta pouca clareza 
D – é repetitivo e prolixo 
E – omite o endereço 
 
 
 
2 – (CESGRANRIO) Uma das características de um documento oficial bem redigido é: 
A – discurso acadêmico 
B – jargão burocrático 
C – padrão culto da língua 
D – linguagem figurada 
E – linguagem rebuscada 
 
3- (TRANSPETRO) a clareza, a concisão e a correção são requisitos das comunicações oficiais. Dessa 
forma, uma comunicação oficial concisa é aquela em que se 
 
A – utiliza da prolixidade 
B – evita o uso de palavras ambíguas. 
C – menciona o estritamente indispensável. 
D – evitam os vícios de linguagem. 
E – observam as regras gramaticais 
 
4 – (CESGRANRIO) Indique a opção que NÃO apresenta uma característica necessária à redação de 
documento oficial. 
 
A – A linguagem empregada deve ser simples e seguir o padrão culto da língua. 
B – Os textos devem ser concisos, precisos e adequados à situação de comunicação. 
C – Os parágrafos de texto devem ser numerados, exceto quando se organizam em itens. 
D – Devem-se usar termos técnicos e também regionalismos para manter a objetividade. 
E – Devem-se evitar inversões sintáticas e quebra de paralelismo gramatical. 
 
Gabarito: 1b 2c 3c 4d 
 
OFICIAL (FORMAS DE CORTESIA) 
São expressões utilizadas para o encerramento de uma correspondência dirigida a uma autoridade. 
Sua finalidade é a de saudar o destinatário e marcar o fim do texto. As formas de cortesia atualmente em 
vigor foram reguladas pela Instrução Normativa nº. 4, de 6 de março de 1992, da Secretaria da 
Administração Federal. 
FORMAS DE CORTESIA UTILIZADAS NO FECHO DA CORRESPONDÊNCIA OFICIAL 
De acordo com a Instrução Normativa nº. 4/92 da Secretaria de Administração Federal, atualmente 
em vigor, há dois tipos de fecho para todas as modalidades de comunicação oficial: 
“Respeitosamente”, para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República. 
“Atenciosamente”, para autoridades da mesma hierarquia ou hierarquia inferior. 
Observação importante: 
Conforme o Manual de Redação da Presidência da República de 1991 e de acordo com o decreto nº 468/92 e 
com a Instrução Normativa nº 4/92 da Secretaria de Administração Federal: 
Fica abolido o uso dos tratamentos: 
Digníssimo (DD.), Mui Digno (MD.) e Ilustríssimo (ILMO.), sendo desnecessária a sua evocação. 
“Doutor” e “Professor” não são formas de tratamento e sim títulos acadêmicos, não devendo ser utilizados 
indiscriminadamente. Assim, não se poderá dizer ou escrever: 
“Doutor Superintendente Fulano de Tal” ou Magnífico Professor Reitor Beltrano”. 
O correto é: 
“Senhor Superintendente Fulano de Tal” ou Magnífico Reitor Professor Beltrano”. 
OBS.: A Lei Orgânica da Magistratura adota para o cargo de Juiz o título “Doutor”. Deste modo, deve-se 
dizer: Doutor Juiz. 
EXPRESSÕES DE TRATAMENTO 
Expressão de tratamento é o pronome ou a locução de que se serve uma pessoa para falar ou escrever a 
outra. 
As expressões de tratamento são, teoricamente, da segunda pessoa gramatical – a pessoa com quem 
se fala – desde que uma tradição milenar estabeleceu que às autoridades supremas não se poderia falar 
diretamente, senão por meio de seus elevados atributos. Daí terem surgido expressões como Vossa 
Majestade, Vossa Excelência, Vossa Santidade e outras, nas quais ao possessivo “vosso” juntou-se um 
substantivo abstrato (Majestade, Excelência, Santidade, Senhoria, Alteza). 
Com o correr do tempo, no entanto, a concordância do verbo deixou de ser feita com o pronome “vossa”, 
passando a acompanhar o substantivo abstrato (Majestade, Excelência, Senhoria) e, deste modo ficando na 
terceira pessoa, o que aparentemente, veio a configurar uma anomalia, ou seja, uma segunda pessoa 
gramatical em concordância formal com a terceira. 
Daí que as expressões de tratamento são, teoricamente, da Segunda pessoa gramatical - a pessoa com quem 
se fala – porém a concordância do verbo será sempre feita na terceira pessoa: 
“Vossa Excelência conhece o processo...” 
“Vossa Senhoria pertence ao grupo dos bons advogados...” 
“Vossa Santidade é bem-vinda ao Brasil...” 
Pronome de tratamento é, pois, a palavra ou expressão usada para se referir à segunda pessoa, em 
lugar dos pronomes pessoais tu e vós, como você, vocês, o senhor, os senhores, a senhora, as senhoras, 
Vossa Excelência, Vossa Senhoria, etc. Pode-se usar, também para a terceira pessoa, em lugar de ele, ela, 
eles, elas como Sua Excelência, Suas Excelências, Sua Senhoria, Suas Senhorias, Sua Majestade, etc. Em 
ambos os casos, o verbo fica na terceira pessoa. 
FORMAS DE TRATAMENTO 
As formas de tratamento mais usuais são: 
· Você (v.) – Vocês (vv.) usa-se para pessoas familiares ou com quem se tem intimidade. 
· Senhor (Sr.) – Senhora (Srª. Ou Sra.) - Senhores (Srs.) – Senhoras (Sr.ªS ou Sras.) – para pessoas com quem 
se tem um certo distanciamento respeitoso. 
· Vossa Senhoria (V. S.ª ou V. Sa.)– Vossas Senhorias (V. S.ªs ou V. Sas.) – para pessoas de cerimônia, em 
correspondências comerciais e oficiais. 
· Vossa Excelência (V. ou V. Exa.)– Vossas Excelências (V. Ex.ªs ou V. Exas.) – para altas autoridades. 
· Vossa Eminência (V. Em.ª ou V. Ema.) – Vossas Eminências (V. Em.ªs ou V. Emas.) – para cardeais. 
· Vossa Alteza (V. A..) – Vossas Altezas (VV. AA.) – para príncipes e duques. 
· Vossa Santidade (V. S.) – para o Papa. 
· Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.ª Rev. ma ou V. Exa. Revma.) – para arcebispos e bispos. 
· Vossa Reverendíssima (V. Rev. ma ou V. Revma.) – Vossas Reverendíssimas (V. Rev. mas ou V. Revma.) – 
para monsenhores, cônegos e superiores religiosos. 
· Vossa Reverência (V. Rev.ª ou V. Rev.) – para sacerdotes, pastores e religiosos em geral. 
· Vossa Paternidade (V. P.) – Vossas Paternidades (VV.PP.) - para superiores de ordens religiosas. 
· Vossa Magnificência (V. Mag.ª ou V. Maga.) – Vossas Magnificências (V. Mag. ªs ou V. Magas.) – para 
reitores de universidades. 
· Vossa Majestade (V.M.) ou Vossas Majestade (VV.MM.) – para reis e rainhas. 
· Vossa Excelência - Sua Excelência – é a forma de tratamento mais elevada. Aplica-se aos três Chefes de 
Poder (Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional e Presidente do Supremo Tribunal 
Federal) para os quais não se deve usar as correspondentes abreviaturas (V. Exª e S. Exa.ª). 
OBS.: Alguns redatores estendem esta deferência a altos dignitários e aos membros do clero. Dizem: “Sua 
Excelência, o Senhor Governador...”, “Senhor Embaixador, tenho a honrade submeter a vossa 
Excelência...”, “Sua Excelência o Senhor Bispo de...” 
O tratamento “Excelência” se aplica, ainda, e normalmente abreviado, aos altos representantes dos 
poderes Públicos: ministros, senadores, deputados, oficiais-generais, governadores, desembargadores, juízes, 
prefeitos e, também, a presidentes de associações. 
Postos que não seja imposição gramatical, não se devem empregar, relativamente às formas 
altamente cerimoniosas de Excelência e de Eminência, os possessivos seu, sua nem as variações 
pronominais o e lhe . Assim, dir-se-á: 
“Remetemos, em anexo, para exame de V. Ex.ª ...” (e não: para seu exame). 
“Aproveitamos o ensejo para informar a V. Ex.ª...” (e não: para informá-lo). 
Vossa Senhoria – na troca de correspondência entre chefes de idêntica hierarquia, é comum esse tratamento 
cujo emprego, na maioria das vezes, se faz abreviadamente (V. S.ª). 
Vós – é um tratamento comum no serviço público dado, em geral, a servidor ou servidores de categoria não 
inferior à de quem assina o ato administrativo. Os vocativos constituídos por expressões indicadoras de 
cargos não alteram o tratamento vós. Assim, é correto dizer: 
“Passo às vossas mãos, senhor Diretor..." 
É bom não esquecer que os possessivos vosso(s) e vossa (s) podem ser usados com o tratamento vós, mas 
são incompatíveis com as outras formas de tratamento. 
Redigir-se-á, pois, corretamente: 
“Fica a critério de Vossa Excelência...” e nunca: “Vossa Excelência tem a vosso critério...” 
CONCORDÂNCIA 
Embora de 3ª pessoa, as formas de tratamento, chamadas formas de reverência, como possessivo 
Vossa se aplicam à pessoa a quem falamos e a quem nos dirigimos. A concordância, no entanto, é feita com 
a forma verbal e com as formas pronominais da 3ª pessoa: 
“Vossa Excelência deve apresentar o Relatório...” 
“Vossa Senhoria já pode divulgar a sua Ordem de Serviço...”. 
Nas leis, decretos, resoluções e portarias, a autoridade é indicada na 3ª pessoa: 
“O Presidente da República decreta...”. 
“O Diretor resolve...”. 
OBSERVAÇÕES 
1 – Não se usa artigos diante de pronomes de tratamento, à exceção de senhor, senhora e senhorita: 
“Esperei Sua Excelência por mais de duas horas”. 
“Esperei a senhora por mais de duas horas...”. 
2 – Os pronomes de tratamento são formas rigorosamente femininas. Quando se tratar de homem, é aceitável 
a concordância com o masculino (concordância ideológica). 
“Sua Excelência estava preocupada ou preocupado com o processo”. 
Se houver aposto faz-se a concordância obrigatória com o aposto: 
“Sua Excelência, o presidente, parece preocupado”. 
“Sua Excelência, a desembargadora, parece preocupada”. 
3 – Usa-se Vossa Excelência quando nos dirigimos à pessoa: 
“Convido Vossa Excelência a participar da sessão...”. 
Usa-se Sua Excelência quando falamos a respeito da pessoa: 
“Aguardamos a assinatura de Sua Excelência para dar andamento ao processo”. 
VOCATIVO OU INVOCAÇÃO 
É a expressão pela qual se chama a atenção da pessoa a quem se escreve ou qualificativo que indica a 
expressão de tratamento a ser empregada no texto do expediente. 
Os vocativos mais usuais são: 
 
 
 
 
 
 
 
Na correspondência oficial, o título de representante diplomático ou consular não deve preceder o nome 
pessoal. Assim, dir-se-á: 
Exmo. Sr. Fulano de Tal, Embaixador do Brasil em ...”. 
“Senhor Sicrano de Tal, Cônsul do Brasil em ...”. 
Não se abrevia o vocativo na correspondência dirigida aos três Chefes de Poder, grafando-se: 
“Excelentíssimo Senhor Presidente da República”. 
“Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal”. 
“Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional”. 
OBS.: Alguns redatores também não abreviam o vocativo em correspondência para Ministros, 
Governadores de Estado, Desembargadores, Prefeitos Municipais e autoridades eclesiásticas de maior nível 
hierárquico. 
Usa-se o vocativo ”Senhor” seguido do cargo respectivo para as seguintes autoridades: 
Vice-Presidente da República; Ministro de Estado; Secretário-Geral da Presidência da República; Consultor-
Geral da República; Chefe do Gabinete Militar; Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República; 
Secretário da Presidência da República; Advogado-Geral da União; Procurador Geral da República; 
Comandante das Três Armas; Chefe do Estado-Maior das Três Armas; Oficiais Gerais das Forças Armadas; 
Embaixadores; Secretários Executivos de Ministérios; Secretário-Nacional de Ministérios; Presidente, Vice-
Presidente e Membros do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das Assembléias Legislativas dos 
Estados, da Câmara Distrital do Distrito Federal e dos Tribunais; Governadores e Vice-Governadores de 
Estados e do Distrito Federal; Secretários de Estado de Governos Estaduais; Presidentes das Câmaras 
Municipais; Juízes; Desembargadores; Auditores da Justiça Militar. 
Para Excelência: Excelentíssimo Senhor 
Para Eminência: Eminentíssimo Senhor 
Para Senhoria: Senhor 
Para juiz: Meritíssimo 
Para os Tribunais: Colendo, Egrégio, Venerado 
Para Reitor: Magnífico 
 
Para essas autoridades, o vocativo na correspondência será: 
“Senhor Vice-Presidente”. 
“Senhor Ministro”. 
“Senhor Chefe de Gabinete”. 
“Senhor Advogado-Geral da União”. 
“Senhor General”. 
“Senhor Presidente do Senado Federal”. 
“Senhor Senador”. 
“Senhor Governador”. 
 
Para as demais autoridades e particulares que recebem o tratamento de Vossa Senhoria, o vocativo 
será “Senhor” seguido do cargo respectivo. Grafar-se-á, pois: 
“Senhor Superintendente”. 
“Senhor Diretor-Presidente”. 
“Senhor Chefe”. 
 
Para Reitores de universidades o vocativo será: “Magnífico Reitor”. 
 
Para o Papa: “Santíssimo Padre”. 
 
Para Cardeais: “Eminentíssimo Senhor Cardeal” ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal”. 
Para Arcebispos e Bispos: “Excelência Reverendíssima”. 
Para Monsenhores, cônegos, superiores religiosos, sacerdotes clérigos e pastores: “Reverendo”. 
 
EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO NO CORPO DA CORRESPONDÊNCIA 
Com exceção dos três Chefes de Poder, os pronomes de tratamento são escritos abreviados no corpo 
da correspondência (V. Ex.ª, V. Sº, V. Mag.ª) 
As expressões “Senhor”, “Senhores” escrevem-se abreviadas quando seguidas do nome ou cargo 
exercido pelo destinatário: 
“Sr. Fulano”, “Srs. Membros da Comissão”, “Sr. Comandante”. 
Se não estiverem seguidas do cargo ou nome do destinatário, escrevem-se por extenso: 
“...o senhor já deve ter tido ciência...”. 
“...o que os senhores reclamam...”. 
Emprega-se Vossa Excelência, no corpo da correspondência, em comunicações dirigidas às seguintes 
autoridades: 
· Do Poder Executivo: 
 por extenso (Vossa Excelência e Sua Excelência): 
Presidente da República; 
 
 abreviado (V. Ex.ª ou S. Ex.ª): 
Vice-Presidente da República; 
Ministros do Estado; 
Consultor-Geral da República; 
Comandante das Três Armas; 
Secretário-Geral da Presidência da República; 
Chefe do Gabinete Militar da Presidência da 
República; 
Chefe do Gabinete Civil da 
Secretários da Presidência da República; 
Procurador –Geral da República; 
Advogado-Geral da República; 
Advogado-Geral da União; 
Chefes de Estado-Maior das Três Armas; 
Oficiais Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretário-Executivo e Secretário-Nacional de Ministérios; 
Governadores e Vice-Governadores dos Estados e do Distrito Federal; 
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
Prefeitos Municipais. 
 
· Do Poder Legislativo: 
Por extenso (Vossa Excelência e Sua Excelência): 
Presidente do Congresso Nacional. 
 
Abreviado (V. Ex.ª ou S. Ex.ª): 
Presidente, Vice-Presidente e Membros do Senado Federal e da Câmara dos Deputados; 
Presidente e Ministros do Tribunal de Contas da União; 
Presidente e Conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estadose do Distrito Federal; 
Presidente e Membros das Assembleias Legislativas Estaduais; 
Presidentes das Câmara Municipais. 
 
· Do Poder Judiciário: 
 Por extenso (Vossa Excelência e Sua Excelência): 
Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 
Abreviado (V. Ex.ª ou S. Ex.ª): 
Vice-Presidente e Ministros do Supremo Tribunal Federal; 
Presidente e Ministros do Supremo Tribunal de Justiça; 
Presidente e Ministros do Supremo Tribunal Militar; 
Presidente e Ministros do Superior Eleitoral; 
Presidente e Ministros do Superior do Trabalho; 
Presidente e Desembargadores dos Tribunais de Justiça; 
Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Federais; 
Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais; 
Presidente e Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho; 
Juízes Titulares e Substitutos; 
Auditores da Justiça Militar. 
ENDEREÇAMENTO 
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades obedece aos seguintes padrões: 
DESTINATÁRIO 
Presidente da República, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal 
Envelope: 
 
 
 
Envelope: 
 
 
 
 
 
Autoridades tratadas por Vossa ou sua Excelência 
Envelope: 
 
 
 
 
 
Envelope: Autoridades tratadas por Vossa ou sua Senhoria 
 
 
 
 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República 
(nome do Presidente) 
Palácio do Planalto 
Praça dos Três Poderes 
70100-000 – Brasília – DF 
 
 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal 
Ministro (nome do Presidente do Supremo) 
Supremo Tribunal Federal 
Praça dos Três Poderes 
70100-000 – Brasília – DF 
 
Excelentíssimo Senhor 
(nome da autoridade) 
Ministro de Estado dos Transportes 
Esplanada dos Transportes 
Esplanada dos Ministérios, Bloco “R” 
70044-900 – Brasília – DF 
 
 
Envelope: 
Ao Senhor 
(nome do destinatário) 
Rua xymnz, nº 000 – Pampulha 
 
30000-000 – Belo Horizonte – MG 
 
Reitores de Universidades 
Envelope: 
 
 
 
 
Envelope: Cardeais 
 
 
 
 
 
EXERCICIO 
(CESGRANRIO) O ofício é a forma de correspondência oficial em que se estabelece a comunicação entre 
órgãos oficiais, ou de um órgão para uma pessoa. Deve ser redigido no padrão culto da língua, segue um 
esquema preestabelecido e não deve apresentar rasura. O texto que segue é um exemplo de ofício. 
SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO XXXXX 
Ofício nº 10/2016 
 Cidade, 30 de junho de 2016. 
Exmo. Senhor 
J. Mendes 
 Governador do Estado XXXXX 
Senhor Governador, 
Será realizada, no próximo dia 15 de julho, às 14 horas, em sessão pública, uma homenagem ao escritor 
N. Augusto. Será para nós uma grande honra se V.Exª puder prestigiar esse evento com sua presença. 
 
 Atenciosas saudações, 
 
A. Miranda 
Secretário de Cultura do Estado XXXXX 
 
Ao Senhor 
(nome do reitor) 
Magnífico Reitor da Universidade de Brasília 
Campos universitário – Bloco “SN” 
70919-970 – Brasília – DF 
 
 
A Sua Excelência Reverendíssima 
Dom (nome do cardeal) 
Cardeal-Arcebispo de São Paulo 
Catedral Metropolitana – Praça da Sé 
00000-000 – São Paulo – SP 
 
 
A respeito desse tipo de correspondência, considere as afirmações abaixo. 
 
I- Um ofício deve conter identificação do destinatário, agradecimento, recibo e mensagem. 
II- Um ofício deve conter fundamentação legal, saudação final, experiência profissional. 
III- Um ofício deve local e data, mensagem, saudação final, assinatura e cargo do remetente. 
IV- Um ofício deve número do documento, saudação final, identificação do destinatário. 
Estão corretas APENAS as afirmações: 
 
a- I e II b- I e III c- II e III d- II e IV e- III e IV 
Alguns casos de concordância nominal 
 Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio 
 
São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem. 
Exemplos: 
 
A fotografia vai anexa ao curriculum. 
 
Os documentos irão anexos ao relatório. 
 
Dicas: 
Quando precedido da preposição em, fica invariável. 
 
Ex.: A fotografia vai em anexo. 
 
Envio-lhes, inclusas, as certidões./ Incluso segue o documento. 
 
A professora disse: muito obrigada./ O professor disse: muito obrigado. 
 
Ele mesmo fará o trabalho./ Ela mesma fará o trabalho. 
 
Dicas: 
“Mesmo” pode ser advérbio quando significa realmente, de fato. Será, portanto, invariável. 
Exemplos: 
 
Maria viajará mesmo para os EUA. 
 
Ele próprio fará o pedido ao diretor./ Ela própria fará o pedido ao diretor. 
 
4- Muito, pouco, caro, barato, longe, meio, sério, alto 
 
São palavras que variam seu comportamento, funcionando ora como advérbios (sendo assim invariáveis), 
ora como adjetivos (variáveis). 
Exemplos: 
 
Os homens eram altos./ Os homens falavam alto. 
Poucas pessoas acreditavam nele./ Eu ganho pouco pelo meu trabalho. 
Os sapatos custam caro./ Os sapatos estão caros. 
A água é barata./ A água custa barato. 
Viajaram por longes terras./ Eles vivem longe. 
Eles são homens sérios./ Eles falavam sério. 
Muitos homens morreram na guerra./ João fala muito. 
Ele não usa meias palavras./ Estou meio gorda. 
 
5 - É bom, é necessário, é proibido 
 
Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante. 
Exemplos: 
 
É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos. 
 
É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada. 
 
6 - Menos, alerta, pseudo 
 
São sempre invariáveis. 
Exemplos: 
 
Havia menos professores na reunião./Havia menos professoras na reunião. 
 
O aluno ficou alerta./ Os alunos ficaram alerta. 
 
Era um pseudomédico./ Era uma pseudomédica. 
Exercícios 
1- Quanto à concordância nominal, preencha as lacunas das frases: 
(I) Era talvez meio-dia e …………………..quando fora preso. 
(II) Decepção é …………………………para fortalecer o sentimento patriótico. 
(III) Apesar da superpopulação do alojamento, havia acomodações………………………..para os homens. 
(IV) Os documentos dos candidatos seguiram………………………. às fichas de inscrição. 
(V) As fisionomias dos homens eram as mais desoladas …………………………..naquele cortejo. 
a) meia – bom – bastantes – anexos – possíveis 
b) meio – bom – bastantes – anexo – possível 
c) meia – boa – bastante – anexo – possível] 
d) meio – boa – bastante – anexos – possível 
e) meia – bom – bastantes – anexo – possível 
 
2- (PUC) Assinale a seqüência que completa estes períodos: 
1. Ela _________ disse que não iria. 
2. Vão ________ os livros. 
3. A moça estava _________ aborrecida. 
4. É _________ muita atenção para atravessar a rua. 
5. Nesta aula, estudam a terceira e a quarta ____ do primeiro grau. 
a) mesmo anexos meia necessário série. 
b) mesma anexos – meio necessária séries. 
c) mesmo – anexo – meio necessário séries. 
d) mesma anexos – meio necessário séries. 
e) mesma – anexos – meia necessário séries. 
 
3 UFSM) Considerando a concordância nominal, assinale a frase correta: 
a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro. 
b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra. 
c) Ela ficou meia preocupada com a notícia. 
d) Muito obrigada, querido, falou me emocionada. 
e) Anexo, remeto lhes nossas últimas fotografias. 
Leia o texto abaixo e volte a ele sempre que se fizer necessário para responder as questões de 1 a 5. 
 
Hierarquia 
 Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado de brigar 
com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o aborrecendo, o leão 
subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho mais menos que ele já tinhavisto. Pisou-lhe a 
cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: ”Miserável criatura, estúpida, ínfima, 
vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojento. Vou te deixar com vida apenas para 
que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você, desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E 
soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já estava salvo, gritou pro leão: “ Será que Vossa 
Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço 
e quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!” 
FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas.11.ed.RJ.Nórdica, 1985.p.112 
 
Questão 01 
“... não muito rei dos animais...” A expressão destacada, no contexto, quer dizer que: 
A- Os outros animais não o respeitavam mais. 
B- Que tinha perdido a coroa na floresta. 
C- A mulher do leão mostrou que quem mandava era ela. 
D- Estava passando por dificuldades com os filhos. 
E- Tinha outro leão mais forte na floresta. 
 
Questão 02: 
A expressão “ poucas e boas”, na verdade quer dizer: 
A- Muitas e más. 
B- Poucas e boas mesmo. 
C- Palavras agradáveis 
D- Poucas palavras de amor 
E- Muitas palavras de carinho 
Questão 03: “ Vou me encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela 
com as mesmas palavras!” Essa fala do ratinho mostra que: 
A- Só os reis podem ofender os outros porque são mais fortes. 
B- Que todos são iguais e todos podem xingar. 
C- Que a lesma o havia agredido. 
D- Que, afinal ninguém é tão inferior assim, e nem tão superior. 
E- Que ninguém pode agredir o outro sem motivo. 
Questão 04: “ ... quero repetir isso pra ela com as mesmas palavras!” A expressão destacada na fala do rato 
e o contexto em que foram ditas mostram: 
A- Que não sabia nenhum xingamento e gostou daquele. 
B- Que na grande hora psicanalítica que soa para todos nós, a precisão da linguagem é fundamental. 
C- Que a lesma merecia um xingamento elaborado e usado pelo rei dos animais. 
D- Que na floresta, todos os animais xingavam os outros usando a linguagem psicanalítica. 
E- Que a psicanálise só funciona na hora da briga. 
Questão 05: A opção que melhor justifica o título do texto “ HIERARQUIA”, de acordo com o sentido da 
palavra é: 
A- Dignidade do chefe entre os antigos gregos. 
B- Direito do chefe de desacatar o subordinado. 
C- Atitude de desrespeito de uns para com os outros. 
D- Poder desmedido de uma pessoa em relação a seus subordinados. 
E- Ordenada distribuição dos poderes, com subordinação sucessiva de uns aos outros. 
O PADRÃO OFÍCIO 
É a modalidade de comunicação oficial comum aos órgãos que compõem a Administração Federal. 
 
TIPOS DE EXPEDIENTES 
OFÍCIO 
AVISO FORMA SEMELHANTE / FINALIDADE DIFERENTE 
MEMORANDO 
 
Semelhanças: 
Partes: 
• O tipo e número do expediente devem ser seguidos da sigla do órgão que o expede: 
Exemplo: Mem. nº 145/PJF Aviso nº 145/SSP Ofício nº 145/MF 
• O local e a data em que o expediente foi assinado devem ser datilografados ou digitados por 
extenso, com alinhamento à direita do texto. 
Exemplo: 
Juiz de Fora, 14 de junho de 2016. 
• Destinatário ( o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação; no ofício, deve ser 
incluído também o endereço). O vocativo,deve ser seguido de vírgula. 
 
• Assunto ( resumo do teor do documento) 
Exemplo: 
Assunto: Produtividade do órgão em 2015 
• TEXTO ( padrão ofício ) 
Nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve apresentar em sua 
escritura: 
I- INTRODUÇÃO 
Confunde-se com o parágrafo de abertura e nela é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Deve 
ser evitado o uso de frases feitas para iniciar o texto. No lugar de “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de “, 
“Cumpre-me informar que”, empregue-se a forma direta: “Informo a Vossa Excelência que”, “Submeto à 
apreciação de Vossa Excelência”, “Encaminho a V. S.ª”. 
II- DESENVOLVIMENTO 
No desenvolvimento o assunto é detalhado. Quando o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas 
devem ser tratadas cada uma em um parágrafo, o que confere maior clareza à exposição. 
QUANTO À NUMERAÇÃO DOS PARÁGRAFOS: 
No texto à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos os demais parágrafos devem ser numerados. No 
computador, no programa ”Microsoft Word”, clica-se no menu Arquivo e, no comando Configurar Página, 
escolhe-se 2,5 na opção Margem Esquerda. Clica-se OK. 
III- CONCLUSÃO 
É na conclusão que se reafirma ou simplesmente se reapresenta a posição recomendada sobre o assunto. 
IV- FECHO 
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de marcar o final do texto, a de saudar o 
destinatário. 
V- ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO 
Todas as comunicações oficiais, excluídas as assinadas pelo Presidente da República, devem trazer 
digitado o nome e o cargo da autoridade que a expede, logo abaixo do local de sua assinatura. Esse 
procedimento facilita em muito a identificação da origem das comunicações. A forma de identificação deve 
ser a seguinte: 
Exemplo: 
(espaço para assinatura) 
RUBENS AYALA PROTOCACARREIRO 
Ministro do Orçamento e Gestão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferenças : 
Finalidade: o aviso e o ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. 
Forma de diagramação: 
• Times New Roman 12 no texto, 11 nas citações e 10 nas notas de rodapé; 
• Símbolos não existente na fonte Times New Roman – fontes Symbol e Wingdings; 
• Número de páginas: obrigatório a partir da segunda; 
• Impressão: possível em ambas as faces do papel, nesse caso, as margens esquerda e direita 
terão as distâncias invertidas nas páginas pares ( “ margem espelho” ); cor preta, papel 
branco; 
• Início de cada parágrafo: 2,5 cm da margem esquerda; 
• Margem lateral esquerda: mínimo de 3,0 cm ; 
• Margem lateral direita: 1,5 cm; 
• Espaçamento simples entre as linhas e uma linha em branco entre os parágrafos; 
• Papel A-4 
AVISO Correspondência oficial, com estrutura semelhante à do ofício, assinada por Ministro de Estado e/ou 
dirigente de órgãos integrantes da Presidência da República para comunicação com outra autoridade de igual 
nível hierárquico ou com seus subalternos. 
 
Estrutura 
Título – AVISO, nº seguida da sigla do órgão que o expede, com alinhamento á direita e a data 1,5cm 
abaixo, com alinhamento à esquerda. 
Vocativo – Seguido de vírgula. 
Texto – Exposição do assunto. 
Fecho – “Atenciosamente”. 
Assinatura – Nome e cargo do emitente. 
 
 
 
 
Exemplo: 
Aviso nº 145/MOG 
Brasília, ......... de ........................ de .......... 
Senhor Ministro, 
Com o presente encaminho a V. Exa. o 
.............................................................................................................................................................Considera 
esta pasta, a ................................................................. 
Atenciosamente, 
(espaço para assinatura) 
(nome em maiúsculas e cargo do emitente) 
A sua Excelência o Senhor 
FULANO DE TAL 
Ministro de Estado do Meio Ambiente 
Esplanada dos Ministérios Bloco “M” 
EMISSOR: Ministros de Estado 
RECEPTOR: Autoridade de igual hierarquia 
ASSUNTO: Oficial 
70044-900 – Brasília – DF 
OFÍCIO É correspondência oficial usada pelas autoridades públicas para tratar de assuntos de serviço ou de 
interesse da administração. É também utilizado por particulares. Tem formato uniforme, de acordo com a 
Instrução Normativa nº4 de 6 de março de 1992, da Secretaria de Administração Federal. 
Estrutura 
Referência – OFÍCIO, em maiúsculo, seguido do número sequencial e sigla do órgão expedidor.Local e data – Devem ser colocados com alinhamento à direita do papel. 
Vocativo – Cargo da autoridade a quem se dirige o ofício. 
Texto – Exposição do assunto, sendo que, à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos os demais 
parágrafos devem ser numerados. 
Fecho – “Respeitosamente” ou “Atenciosamente, conforme o caso. 
Assinatura – Nome e cargo do emitente. 
Exemplo: 
OFÍCIO 
(MINISTÉRIO) 
( SECRETARIA/DEPARTAMENTO/SETOR/ENTIDADE) 
(endereço para correspondência ) 
( telefone e endereço de correio eletrônico) 
 Ofício nº_________/ PJF 
Juiz de Fora, 16 de fevereiro de 2016. 
 A Sua Excelência o Senhor 
 Deputado fulano de Tal 
 Câmara dos Deputados 
 CEP – município – estado 
 Assunto:_______________________________________________________________ 
 Texto: ______________________________________________________________________ 
 Atenciosamente, 
Nome 
Cargo 
MEMORANDO É correspondência interna utilizada entre unidades administrativas de um mesmo órgão 
que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente, na qual se expõe qualquer assunto 
referente à atividade administrativa ( comunicação interna). 
Comunicação, Papeleta e Nota são documentos que têm as mesmas características do memorando, usados 
conforme a tradição do órgão. 
Estrutura 
Título - MEMORANDO, em maiúsculas, seguido do número de ordem e sigla de identificação de sua 
origem, com alinhamento à esquerda. 
Data – Por extenso, com alinhamento à direita. 
Destinatário – Ao (À) Sr. (a) seguido do nome do cargo que ocupa. 
Assunto – Exposição do assunto de maneira clara e concisa, logo abaixo do nome do destinatário. 
Texto – Exposição da matéria de forma clara e concisa. Todos os parágrafos devem ser numerados na 
margem esquerda do corpo do texto, menos o primeiro e o fecho. 
Assinatura – Nome do emitente, em maiúsculas, e cargo que ocupa. 
Exemplo: 
(5cm) 
MEMORANDO Nº ................ / ................ 
Juiz de Fora, 16 de novembro de 2015. 
 
Ao (À) Sr.(a) ............ (nome do cargo) ..................... 
ASSUNTO: ...................................................... 
Encaminho a V. S.ª, para exame e pronunciamento, em caráter de urgência, o Processo nº ...................... / 
.............. que deverá retornar a este Departamento. 
Atenciosamente, 
(espaço para assinatura) 
(nome, em maiúsculo, e cargo do emitente) 
 
 
ATA É o registro sucinto de fatos, ocorrências, resoluções e decisões de uma assembleia, sessão ou reunião. 
Geralmente é lavrada em livro próprio, devidamente autenticado, com suas páginas rubricadas pela 
autoridade que redigiu os termos de abertura e de encerramento. 
Estrutura 
Título – Ata, número de ordem da reunião e nome da entidade. 
Texto – escreve-se tudo seguidamente sem rasuras, emendas ou entrelinhas, em linguagem simples, clara e 
concisa. Devem-se evitar as abreviaturas, e os números são escritos por extenso. Caso verifique qualquer 
engano no momento da redação, deverá ser imediatamente retificado empregando-se a palavra “digo”. Na 
hipótese de qualquer omissão ou erro depois de lavrada a Ata, far-se-á uma ressalva com a expressão: “em 
tempo: na linha ............., onde se lê...................., leia-se ......................” . 
Exemplo: 
ATA DA ..............(nº de ordem e identificação da reunião) ............. do (a) ............ (nome da 
entidade) ............. 
Aos ........ (por extenso) ...............dias do mês de ......... (por extenso)...............do ano de ..................... (por 
extenso) no(a) ........ (local da reunião ............. com a presença dos srs. ................... (pessoas 
presentes, devidamente qualificadas) ........ e sob a Presidência do sr. ............. (presidente dos trabalhos) ..... 
e com objetivo de ........... (finalidade da reunião) ...............realizou-se a presente reunião em que 
........................................ (o que ocorreu na reunião) ...................... e nada mais havendo a tratar, o ............. 
(cargo de quem preside a reunião) .............................. declarou encerrada a reunião, da qual eu, ............. 
(nome por extenso do secretário) ................................ na qualidade de secretário(a), lavrei a presente Ata, 
que dato, e assino, após ser lida e assinada pelo .................... (nome e cargo de quem presidiu a reunião) 
........... e pelos demais membros presentes. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
............ (assinatura de quem presidiu a reunião e de todos os demais presentes, por último a do secretário) 
Em casos muito especiais, usam-se formulários já impressos, como os das seções eleitorais. 
 
 
Os cegos e o elefante 
 
 Era uma vez seis amigos, todos cegos, que moravam na Índia – terra dos maiores animais do mundo, 
os elefantes. Naturalmente, sendo cegos, os amigos não tinham a menor ideia de como era um elefante. 
 Um dia, estavam sentados, conversando, quando escutaram um grande urro. 
 _ Acho que está passando um elefante pela rua – disse um deles. 
 _ Então, é nossa chance de descobrir que tipo de criatura é esse tal de elefante! – disse outro. 
 E foram todos para a rua. 
 O primeiro cego esticou o braço e tocou na orelha do elefante. 
 “Ah!” , disse para si mesmo, “ o elefante é uma coisa áspera, espalhada. È como um tapete.” 
 O segundo pegou na tromba. 
 “ Agora entendo”, pensou. “O elefante é uma coisa comprida e redonda. È como uma cobra gigante.” 
 O terceiro cego pegou uma perna do elefante. 
 “ Bom, eu jamais iria adivinhar!”, espantou-se. “ O elefante é alto e forte, igual a uma árvore.” 
 O quarto cego pegou a o lado da barriga do elefante. 
 “Agora sei”, pensou. “ O elefante é largo e liso, como uma parede.” 
 O quinto cego colocou a mão numa das presas. 
 “ O elefante é um animal duro, pontudo, como uma lança”, decidiu ele. 
 O sexto cego pegou no rabo do elefante. 
 “ Ora, ora!”, decepcionou-se. “ Pode urrar bem forte, mas esse tal de elefante é apenas uma coisinha 
igual a uma cordinha fina!” 
 Em seguida, sentaram-se juntos novamente, para conversar sobre o elefante. 
 _ Ele é áspero e espalhado como um tapete! – disse o primeiro. 
 _ Não, nada disso; ele é comprido e roliço, como uma cobra _ disse o segundo. 
 _ Não fale uma bobagem dessas! _ riu o terceiro. _ Ele é alto e firme, como uma árvore! 
 _ Ah, nada disso _ resmungou o quarto. _ Ele é largo e liso, como uma parede. 
 _ Duro e pontudo, como uma lança! _ gritou o quinto. 
 _ Fininho e comprido, como uma cordinha! _ berrou o sexto. 
 E aí começaram a brigar. Cada um insistia que tinha razão. Afinal, cada um o havia tocado com suas 
próprias mãos. 
 O dono do elefante ouviu a gritaria e chegou perto para ver que confusão era aquela. 
 _ Cada um de vocês está certo, mas cada um de vocês está errado também _ falou ele. _ Um homem 
sozinho não consegue saber toda a verdade, só uma pequena parte. Porém, se trabalharmos juntos, cada um 
contribuindo com a sua parte para a formação do todo, aí sim poderemos obter sabedoria. 
 
BENNETT, William J. O livro das virtudes II – O compasso moral. RJ., Nova Fronteira, 1986.p.175-7 
 
 
Questão 01: As aspas foram usadas no texto para: 
 
A- Fazer uma citação. 
B- Indicar o local onde os cegos pegavam. 
C- Fazer uma descrição. 
D- Começar uma discussão. 
E- Marcar a fala das personagens. 
 
 
 
Questão 02: “ E aí começaram a brigar .” 
A palavra que pode substituir a destacada no texto é: 
 
A- Divertir B- Discordar C- Lutar D- Falar E-Enrolar 
 
Questão 03: De acordo com o último parágrafo:A- Os cegos estavam com medo do elefante. 
B- Os cegos não queriam dar o braço a torcer. 
C- Os cegos finalmente sabiam como era o tal elefante. 
D- Os cegos só não tiveram uma ideia melhor de como era o elefante porque não juntaram a impressão 
de cada um. 
E- “ Em terra de cego, quem tem um olho é rei.” 
 
RELATÓRIO É documento em que se expõe à autoridade superior a execução de trabalhos concernentes a 
certos serviços ou a execução de serviços inerentes ao exercícios do cargo em determinado período. Deve 
iniciar aludindo à disposição legal que exige a sua apresentação ou à ordem recebida de algum dos órgãos do 
serviço público. Caso seja necessária a inclusão de gráficos, ilustrações, mapas, tabelas, etc., estas devem ser 
inseridas em anexos, devidamente numerados. O último parágrafo conterá a expressão: É o relatório. 
Estrutura 
Título – RELATÓRIO, em maiúscula e centralizado. 
Introdução – Ligeiro histórico do motivo do relatório, com a disposição legal. 
Texto – Pode ser dividido em partes, capítulos, títulos e subtítulos, itens e subitens, onde se faz a exposição 
dos fatos, atos e ocorrências que são causa do relatório escrito, numa linguagem ordenada, simples, concisa 
e objetiva. 
Fecho – Conterá apreciações subjetivas, sugestões, planos (se couberem) e conclusão. 
Local e data – centralizados a um centímetro abaixo do último parágrafo. 
Assinatura – A 2cm da data e, logo abaixo, os nomes em maiúsculas. 
1º Exemplo 
........................................... 
(órgão) 
........................................... 
(unidade) 
RELATÓRIO DA COMISSÃO INSTITUÍDA PELA PORTARIA Nº ........... DE ................................. DE 
........................, PUBLICADA NO DOU DE ............... DE .............................. DE ....................... 
A comissão em epígrafe, especialmente designada por V. S.ª para ......................................... (exposição do 
assunto) .............................................................. ............................................................ (considerações 
finais)........................................................................... 
É o relatório que encaminhamos à apreciação de V.S.ª 
Brasília, ............ de ......................... de .............. 
.................................. .................................. 
.................................. .................................. 
(nome e assinatura dos membros da comissão) 
 
2º Exemplo 
RELATÓRIO 
Ao término dos trabalhos integrantes da programação destinada a esta Seção, para o exercício de 
..........................., e, em observância disposto no Art. 12, item IV, do Regimento Interno deste departamento 
, aprovado pelo Decreto nº ............., de ............ de ........................ de ............., apresento a V. S.ª o 
presente Relatório, junto ao qual se expressam os índices numéricos das atividades operacionais cometidas a 
esta Seção e por ela executadas no referido exercício. 
2.Quanto às observações desta Chefia, concernentes ao relevante problema de definição das metas e 
objetivos da programação a ser elaborada para o próximo exercício, com aproveitamento dos resultados 
obtidos, a partir do início do último semestre, reporta-se este Relatório às sugestões e justificativas 
sustentadas por esta Chefia nos encontros e debates promovidos, dá relevo aos procedimentos 
administrativos, adotados nesta Seção, retrata as proposições constantes da Súmula CT nº ........ /....... 
3. Os gráficos, quadros, e cronogramas, que ilustram este Relatório e dão relevos ao procedimentos 
administrativos, adotados nesta Seção, retratam, com recursos técnicos mais favoráveis à percepção, os 
índices de aumento da produtividade, relativamente aos anos anteriores. 
Fiel às diretrizes traçadas. Pôde esta Seção alcançar nos meses de fevereiro a dezembro, os seguintes totais 
de estudos e pareceres técnicos, elaborados pelas equipes que a integram, e sob a supervisão direta desta 
chefia: 
I - ................................................................. 
II - ................................................................ 
III - ................................................................ 
Os aspectos positivos dos saldos apresentados por esta Seção, ao término deste exercício, configuram bem o 
acerto das inovações introduzidas na dinâmica dos trabalhos, principalmente no que diz respeito à política de 
pessoal adotada, que veio aumentar, consideravelmente, as situações favoráveis à satisfação das 
necessidades de cada um e do grupo, no ambiente de trabalho. Avalidação do outro tornou-se mole para o 
desenvolvimento das potencialidades individuais e fator preponderante para a integração do grupo, sempre 
mais interessado nos objetivos da administração deste órgão. 
É relatório. 
São Paulo, ...... de ....................... de ......... 
(espaço para assinatura) 
(nome, em maiúsculo, e cargo do emitente) 
REQUERIMENTO É um instrumento pelo qual o requerente se dirige a uma autoridade pública para 
solicitar o reconhecimento de um direito ou concessão de algo sob o amparo da lei. Se um requerimento é 
indeferido pode-se fazer um outro, para a mesma autoridade, e intitulado “pedido de reconsideração”. Caso 
este seja, também, indeferido, pode-se fazer um outro requerimento à instância administrativa superior, 
denominando “recurso”. 
O requerimento só contém dois parágrafos. O primeiro terá um só período, com a identidade completa 
do peticionário , inclusive a profissão, residência e domicílio, bem como a explicação do direito ou da 
concessão pedida. No segundo, ocorre a forma terminal, em uma ou duas linhas. Será sempre redigido na 
terceira pessoa. 
Estrutura 
Vocativo – Fica a 2,5cm da margem superior do papel. No programa “Microsoft Word” procede-se da 
seguinte maneira: Clicar no menu Arquivo e selecionar 2,5 na opção margem superior. Clicar OK. O 
vocativo é: Excelentíssimo Senhor ou Senhor, seguido da indicação do cargo da pessoa a quem é dirigido o 
requerimento, iniciando na margem esquerda do papel. 
Texto – A 4cm do vocativo. No programa “Microsoft Word”, clica-se no menu Formatar e, depois, no 
comando Parágrafo, no item Espaçamento, vai-se a Entrelinhas e escolhe-se múltiplos. A seguir, no item Em 
define-se 4. Clicar OK. O texto constará do nome do requerente, sua qualificação(nacionalidade, 
naturalidade, RG, CPF, estado civil, idade, residência, domicílio e profissão) e do objeto do requerimento 
com a indicação dos respectivos fundamentos legais, tudo em um único período. 
Fecho – A fórmula terminal mais usada é: “Nestes termos, pede deferimento”. 
Local e data – A um espaço vertical do texto, a partir da alínea paragrafal. 
Assinatura(s) – Seguindo a alínea paragrafal. 
Exemplo 
 
Senhor ...................................... (cargo da pessoa a quem é dirigido o requerimento) ............................. 
....................................... (nome do requerente) .............................................. (qualificação completa do 
requerente) ................................................................... requer a V. S.ª ..................................................... 
(objetivo e fundamento legal) .........................................Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Brasília, ........ de ....................... de ........ 
(assinatura) 
 
 
 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 
1. (TRERN – Analista Judiciário – 2011)Considerando-se as qualidades exigidas na redação de 
documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa: 
(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao objetivo imediato do 
documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e evitando elementos de subjetividade, 
inapropriados ao texto oficial. 
(B) A impessoalidade, associada ao princípioda finalidade, exige que a redação de um documento seja feita 
em nome do serviço público e tenha por objetivo o interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu 
uso no interesse próprio ou de terceiros. 
(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser empregados termos de 
conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a possibilidade de interpretações equivocadas, como na 
afirmativa: Diretor informou ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele. 
(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeitando a norma culta, deve 
apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à importância da função 
desempenhada pela autoridade a quem se dirige o documento. 
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há certos procedimentos, 
normas e padrões que devem ser respeitados com base na observância de princípios ditados pela 
civilidade, como cortesia e polidez, expressos na forma específica de tratamento. 
 
 
2. (TRERN – Técnico Judiciário – 2011) 
A redação de documentos oficiais deve pautar-se impessoalidade, clareza, concisão e pelo uso correto da 
norma culta. Todas essas qualidades são respeitadas no seguinte trecho: 
(A) Este setor do Governo Estadual, responsável pelo atendimento a vítimas de desastres naturais, elaborou 
um plano geral de assistência a ser encaminhado às entidades que colaboram nesse atendimento, para a 
adequada efetivação dos trabalhos nas ocasiões de calamidade pública. 
(B) O Instituto Benefício para Todos deverá estar sendo convidado para fazer parte de uma campanha 
destinada a angariar donativos, que se espera seja suficiente para atender a todos os desabrigados da 
enchente; conforme estipulado pela Coordenadoria, que foi considerada de relevante interesse social. 
(C) Como Deputado da Bancada Estadual, sinto-me avexado por que não estou podendo atender com mais 
prontidão e benefícios as vítimas dessa implacável seca, que teve motivos alheios à minha vontade para 
não conseguir isso. 
(D) Membros da Comissão Técnica destinada a averiguar a distribuição de favores em troca de votos, 
apurou que o Presidente do Conselho de Agricultores do Estado afirmou ao seu Vice de que ele poderia 
estar sendo investigado por desvio de verbas. 
(E) O critério metodológico de escolha dos participantes das equipes de atendimento à vítimas de desastres 
naturais estão sendo preparados, tendo em vista que é importante observar a correspondência entre tais 
desastres e o atingimento de pessoas nessa situação. 
3. (TRTMA -2009) Considere as afirmativas seguintes sobre redação de documentos. 
I. Correspondência oficial utilizada por autoridades para tratar de assuntos de serviço ou de interesse da 
Administração. 
II. Com estrutura específica, esse documento deve, de início, ser numerado em ordem sequencial, com sigla 
do órgão expedidor e data. 
III. Na exposição do assunto, os parágrafos devem ser numerados, com exceção do primeiro e do último. 
IV. Utiliza, no fecho, as palavras “Atenciosamente” ou “Respeitosamente”, seguida de assinatura e 
do cargo do emitente. 
Trata-se de: 
(A) Requerimento (B) Ata (C) Parecer (D) Portaria (E) Oficio 
 
4. É um documento que se destina a registrar as ocorrências de uma assembleia, sessão ou reunião: 
A) memorando 
B) translado oficial 
C) cópia autenticada 
D) ata 
E) termo 
 
5. É um instrumento de comunicação interna, utilizado por diretores e chefe numa empresa ou 
repartição pública, por meio do qual são transmitidas informações ou solicitações de caráter 
rotineiro: 
A) ata 
B) circular 
C) memorando 
D) apostila 
E) ordem de serviço 
 
6. Todas as alternativas estão corretas, exceto: 
De acordo com a Instrução Normativa nº. 4 publicada no DO de 6 de março de 1992: 
a) está abolida na correspondência oficial a expressão Digníssimo; 
b) não se deve usar a expressão Ilustríssimo; 
c) as expressões de cortesia do fecho da correspondência são Atenciosamente e Respeitosamente; 
d) pode-se usar no fecho a expressão Atenciosas saudações; 
e) a expressão professor é usada antes do nome pessoal. 
7. Faça a associação correta. 
1) memorando 
2) carta 
3) ata 
4) aviso 
5) carta de ratificação 
( ) Documento destinado a registrar as ocorrências de uma assembleia, sessão ou reunião. 
( ) Confirma Tratados. Tem valor de Decreto. 
( ) Instrumento de caráter semioficial utilizado para responder a uma cortesia, ou para fazer solicitação ou convite, 
externar agradecimento ou, ainda, transmitir informações. 
( ) Correspondência feita por Ministro de Estado para seus iguais ou subalternos. 
( ) Instrumento de comunicação interna por meio do qual são transmitidas informações ou solicitações. 
A sequência obtida é: 
a) 3-5-4-2-1 
b) 2-4-3-1-5 
c) 3-5-2-4-1 
d) 2-3-5-4-1 
e) 3-5-4-1-2 
 
 
8. Uma das normas abaixo não pertence ao padrão ofício. Assinale-a: 
A) O local e a data são colocados por extenso, com alinhamento à esquerda do texto. 
B) O tipo e número do expediente vêm antes da sigla do órgão que o expede. 
C) O vocativo é colocado de acordo com a alínea paragrafal. 
D) Os parágrafos devem ser numerados à exceção do primeiro e do último. 
E) A numeração dos parágrafos deve estar com alinhamento à esquerda do texto. 
 
9. Nos expedientes no padrão ofício deve-se: 
A) tratar todas as ideias em um único parágrafo. 
B) colocar a numeração dos parágrafos de acordo com a alínea paragrafal. 
C) numerar os parágrafos seguindo a margem direita do texto. 
D) redigir todo o texto em apenas dois parágrafos. 
E) numerar todos os parágrafos à exceção do primeiro e do último. 
 
10. Considerando o tratamento e o vocativo que se lhe segue, assinale o incorreto: 
a) Excelência – Excelentíssimo senhor 
b) Meritíssimo – Meritíssimo Juiz 
c) Eminência – Eminentíssimo Senhor 
d) Doutor – Ilustríssimo Doutor 
e) Reitor – Magnífico Reitor 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
01. D 02. A 03. E 04. D 05. C 
06. D 07. C 08. A 09. E 10. D 
 
 
Automedicação: barato que sai caro e pode ser perigoso 
Desperdício de dinheiro e efeitos danosos à saúde são alguns dos resultados 
São Paulo, fevereiro de 2003. Apesar de saber que é perigoso ingerir remédios com base na indicação do 
balconista da farmácia, de amigos, ou achando que os sintomas de uma doença que conhecem ou já tiveram, 
muitas pessoas ainda recorrem a automedicação, para economizar a consulta médica e o exame diagnóstico. 
Porém, em geral, essa conduta sai mais cara. Os remédios podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter 
efeitos colaterais danosos, ou no mínimo, servir pra nada. 
Existem pessoas que fazem uso de medicamentos que sobraram, sem ter certeza de que se trata da mesma 
doença. Outras não sabem que a indicação do balconista, ou de amigos, pode induzir à compra de 
medicamentos sem garantia de qualidade. Outras, ainda, com uma única receita médica, no mesmo dia, 
compram várias vezes o mesmo remédio e o consomem indiscriminadamente. 
..................................................................................................................................................................... 
Casamento de remédios – Algumas pessoas, ao acharem que estão com gripe, por exemplo, ingerem 
xarope para tosse, que piora a secreção pulmonar, descongestionante nasal, que nos casos de sinusite e 
pneumonia piora o quadro, e injeções à base de eucalipto, absolutamente inúteis. Além disso, tudo junto 
pode provocar reações alérgicas e até choque anafilático. 
“ É importante que as pessoas saibam cuidar melhor da saúde, conheçam o risco da automedicação, 
valorizam mais o conhecimento médico e o ideal é que todos os medicamentos sejam vendidos apenas com 
retenção de receita”,finaliza o Dr. Abrão José Cury Jr. 
Fonte: Dr. Abrão José Cury Jr. 
Questão 01: 
Está de acordo com o texto a opção: 
A- Sabendo que é perigoso, todas as pessoas se automedicam. 
B- A automedicação é uma prática comum, mas muito perigosa. 
C- Por ser perigoso, as pessoas só se automedicam com a orientação do farmacêutico. 
D- As pessoas se automedicam porque assim economizam e melhoram mais rápido. 
E- A automedicação não é comum entre os brasileiros. 
Questão 02: 
“ Os remédios podem agravar doenças, mascarar sintomas, ter efeitos colaterais danosos, ou no mínimo, 
servir pra nada.” A opção em que o verbo poder está com o mesmo sentido da frase acima ( indicando 
possibilidade), é: 
A- Infelizmente, tudo pode acontecer. 
B- Vocês podem ficar, saio eu. 
C- Pode ir, eu deixo. 
D- Não se apegue muito ao poder. 
E- Os brasileiros que podem viajar para o exterior, viajam. 
Questão 03: 
“... pode induzir à compra de medicamentos sem garantia de qualidade.” 
A palavra que substitui a grifada no texto sem perda de significado está na opção: 
A- Inspirar 
B- Concluir 
C- Deduzir 
D- Pressupor 
E- Persuadir
Questão 04: 
“... o mesmo remédio e o consomem indiscriminadamente.” 
Na frase, a expressão destacada significa: 
A- Economicamente 
B- Socialmente 
C- Indistintamente 
D- Disciplinadamente 
E- Infalivelmente
 
 
 
Questão 05: 
O ditado popular que podemos atribuir ao texto sobre automedicação é: 
A- “ Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.” 
B- “ Deus ajuda quem cedo madruga.” 
C- “ Devagar se vai ao longe.” 
D- “ De médico e louco cada um tem um pouco.” 
E- “ Quem não arrisca, não petisca.” 
 
DECLARAÇÃO 
 
Ato afirmativo da existência ou não de um direito ou de um fato. Pode ser dada em causa própria ou referir-
se a outra pessoa. Ainda, segundo as circunstâncias e a finalidade, toma várias outras denominações, como 
por exemplo: declaração de direito, de vontade, de ausência, de crédito, de guerra, de falência, de interdição, 
de nascimento, de óbito, de renda, de princípios, etc. Inicia-se uma declaração assim: 
 
Declaro para fins de prova... 
Declaro, para os devidos fins, que... 
Declaro, a pedido verbal de... 
A fonte a ser utilizada na redação da Declaração é do tipo Courier New. 
 
Partes: 
a) timbre: nome do órgão; 
b) título: DECLARAÇÃO (em letras maiúsculas e centralizadas sobre o texto); 
c) texto: inicia-se sempre com a palavra “declaro “ ou “declaramos” e, em seguida, a exposição 
do assunto; 
d) local e data; 
e) assinatura: nome do emitente e o respectivo cargo. 
 
 
 
 
 
 
CERTIDÃO 
Trata-se de documento revestido de formalidades legais, fornecido por autoridade competente a pedido do 
interessado, solicitado ou requisitado por autoridade administrativa ou judicial e destinado a fazer certa 
existência de registro em livro, processo ou documento qualquer em poder do expedidor, referente a 
determinado ato ou fato, ou dar forma à inexistência de tal registro. 
A Constituição Federal de 1988 estabelece, no Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, 
que é assegurada a todos, independentemente do pagamento da taxa, “a obtenção de certidões em repartições 
públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situação de interesse pessoal” (Art. 5º, XXXIV, b). 
Como um documento público, a certidão pode servir de prova de ato jurídico. As certidões negativas da 
Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal, em casos de escritura de transferência de imóveis, exoneram o 
imóvel e isentam o adquirente de qualquer responsabilidade.Quaisquer espaços em branco devem ser 
preenchidos com pontos ou outros sinais convencionais. 
Partes: 
a) título: nome do documento, muitas vezes já impresso em papel próprio; 
b) preâmbulo: alusão ao ato que determinou a expedição do documento. 
Também, quando for o caso, será mencionado o documento, ou livro, de onde a certidão está sendo extraída; 
c) texto: teor de encerramento e assinatura dos servidores que intervieram no ato (quem lavrou e quem 
conferiu); 
d) local e data (da expedição do ato); 
e) visto: da autoridade que autorizou a lavratura da certidão. Representa o ato de aprovação e 
reconhecimento da autoridade, a fim de que a certidão produza os efeitos legais desejados. 
 
 
 
CIRCULAR 
 
A circular é uma carta destinada a funcionários de um determinado setor, remetida pelo chefe da repartição 
ou do departamento. Tem o objetivo de transmitir normas, ordens, avisos, pedidos, ou seja, de delimitar 
comportamentos e homogeneizar condutas de um grupo de pessoas. 
Tem o nome de circular porque indica a função de divulgar as informações entre todos os destinatários. 
Este documento oficial deve ter: 
1. Timbre (logotipo do órgão, brasão, símbolo do departamento); 
2. Título e número (circular nº 02/2009); 
3. Data (sem a localidade, nome da cidade); 
4. Ementa (síntese do assunto que será abordado no texto); 
5. Vocativo ou invocação com o pronome de tratamento adequado; 
6. Texto (bem explicado e claro); 
7. Despedida breve 
8. Assinatura (sem linha e sobre o nome datilografado, com o cargo de quem assina) 
Ao final da página, caso haja necessidade de um controle maior por parte da administração, pode-se colocar 
(em letras menores) as iniciais de quem redigiu e de quem digitou a circular. 
 
 
 
 
 
 
Modelo de Circular 
 
Fundação Terceiridade 
CNPJ: 32.003.003/0001-01 
Rua do João, 600 
640030-300 – Porto Alegre – RS 
CIRCULAR Nº 02/09. Em 16 de fevereiro de 2009. 
Ementa: Feriado de carnaval 
Senhores funcionários: 
Comunicamos que no dia 21 deste mês teremos expediente normal. Porém, nos dias 23 e 25 que, 
respectivamente, antecede e precede a data do feriado (24), não haverá expediente. Em relação a este fato, 
estimo bom descanso a todos. 
Atenciosamente, 
___________________ 
Joaquim João de Oliveira. 
Gerente administrativo 
R:ACM 
D: CVS 
O MITO DA CAVERNA 
 
 Imagine um grupo de pessoas que habitam o interior de uma caverna subterrânea. Elas estão de costas 
para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que veem é a parede da 
caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas 
sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando 
atrás dessas figuras, elas projetam sombras bruxuleantes na parede da caverna. Assim, a única coisa que as 
pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E, como essas pessoas estão ali desde que 
nasceram, elas acham que as sombras que veem são a única coisa que existe. 
 Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente 
ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois, consegue se libertar 
dos grilhões que o prendem. O que você acha que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam 
para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a 
precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só vira as sombras, ofusca a sua visão. Se ele 
conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para 
enxergar devido à abundância de luz. Mas, depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela 
primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede 
da caverna não passavam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde 
vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais 
da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na 
parede. 
 Agora, o feliz habitantedas cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade 
que acaba de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da 
cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na 
parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para 
a parede da caverna e dizem que aquilo que veem é tudo o que existe. Por fim, acabam matando-o. 
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1995. p. 104-5. 
Questão 01: 
“Elas estão de costas para a entrada da caverna e acorrentadas no pescoço e nos pés, de sorte que tudo o que 
veem é a parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de 
formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro.” 
Assinale a opção correta com relação ao trecho destacado: 
A- Não tem nenhuma importância dentro do contexto. 
B- Traz informações que não se fazem necessárias. 
C- É fundamental para o entendimento do mito. 
D- Basicamente o entendimento do mito não depende dele. 
E- Por ser fundamental, apenas ele seria suficiente para o entendimento do mito. 
Questão 02: 
Um mito ou uma lenda nunca é simples relato de fatos. Tem o objetivo de transmitir uma ideia , explicar 
algum fenômeno ou chamar a atenção para algum aspecto do comportamento humano. 
Assinale a alternativa que NÃO corresponde à mensagem transmitida no texto: 
A- As pessoas têm dificuldade em aceitar o que não conhecem. 
B- A dificuldade de ouvir opiniões diferentes. 
C- Não aceitar as pessoas que têm visão mais ampla e crítica da sociedade. 
D- A dificuldade que se tem de sair da zona de conforto e viver outras realidades. 
E- As pessoas que enxergam apenas as sombras, têm uma visão bem ampla da realidade. 
 
 
Questão 03: 
A definição abaixo, corresponde a qual palavra do texto? 
“ Corrente grossa de ferro, usada para prender as pernas dos prisioneiros.” 
A- Grilhão 
B- Borda 
C- Fogueira 
D- Realidade 
E- Bruxuleante 
 
Questão 04: 
“ ... elas projetavam sombras bruxuleantes.” 
Assinale a alternativa que define a palavra destacada: 
A- Feitiço. 
B- Oscilante 
C- Grilhão 
D- Cadeado 
E- Paredes 
 
DESPACHO 
 
"É a decisão proferida por autoridade administrativa, no caso submetido à sua apreciação, podendo ser 
favorável ou desfavorável à pretensão solicitada pelo administrado, funcionário ou não." (CRETELLA 
JÚNIOR) 
O despacho é dado em folha de processo, no âmbito da administração pública para dar encaminhamento aos 
processos, pareceres e respostas mais rápidas sem necessidades de CI. 
 
Um ato administrativo significa adquirir, resguardar, transferir ou extinguir direitos, ou impor obrigações 
aos administrados ou a si próprias. Esse ato se diz eficaz, mas pode conter alguns defeitos. Pensando assim o 
despacho administrativo nada mais é uma decisão final ou intermediária de autoridades, sobre alguma 
matéria submetida a sua apreciação. 
Modelo de despacho administrativo 
PROCESSO Nº: 04.000889.02.76 
DESPACHO 
Ratifico o despacho de reconhecimento de dispensa de licitação exarado, em conjunto, pelo Secretário 
Municipal de Saúde e pelo Secretário Municipal Administrativo e Financeiro da Política Social, para 
contratação da empresa Full Time Serviços Gerais Ltda, visando a prestação de serviços para atuação no 
combate à dengue e leishmaniose visceral no município de Belo Horizonte, com amparo legal no artigo 24, 
inciso IV, da Lei Federal 8.666/93, conforme documentos constantes nos autos deste processo nº 
04.000889.02.76. 
Belo Horizonte, 16 de maio de 2002. 
Maria José Vieira Feres 
Secretária Municipal de Coordenação da Política Social 
 
CORREIO ELETRÔNICO 
 
 
Definição e finalidade 
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal 
forma de comunicação para transmissão de documentos. 
 
Forma e Estrutura 
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa 
definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma 
comunicação oficial. 
 
O campo assunto do formulário de correio eletrônico deve ser preenchido de modo a facilitar a 
organização documental tanto do destinatário quanto do remetente. 
 
A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu 
conteúdo. 
 
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja 
disponível, deve constar pedido de confirmação de recebimento. 
 
Valor documental 
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor 
documental, isto é, para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação 
digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei. 
 
 
 
C 
 
 
 
 
 
 
Leia o texto abaixo e volte a ele sempre que se fizer necessário para resolver as questões de 1 a 6 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 01: 
“ A verdade de uns vai prevalecer, a inverdade de milhões vai se dissipar, como palha a uma lufada de 
vento.” 
A palavra destacada pode ser substituída por: 
A- Rajada 
B- Brisa 
C- Bofetada 
D- Disparo 
E- Covardia 
 
 
PAZ 
 
 Nada tenho de novo para ensinar ao mundo. A verdade e a não-violência são tão antigas quanto as 
montanhas. Tudo o que tenho feito é tentar praticar as duas na escala mais vasta que me é possível. Assim 
fazendo, errei algumas vezes e aprendi com os meus erros. Toda a minha filosofia, se é que se pode dar este 
nome pretensioso, está contida no que tenho dito. 
 O caminho da paz é o caminho da verdade. Ser honesto é ainda mais importante do que ser pacífico. 
Na verdade, a mentira é a mãe da violência. Um homem sincero não pode permanecer violento por muito 
tempo. Ele vai perceber, no curso de sua busca, que não tem necessidade de ser violento. Vai também 
descobrir que, enquanto houver nele o menor vestígio de violência, não conseguirá encontrar a verdade que 
está procurando. 
 Não há um ponto intermediário entre a verdade e a não-violência de um lado e a falsidade e a violência 
de outro. Talvez nunca sejamos fortes o bastante para sermos totalmente não-violentos em pensamentos 
palavra e ação. Mas devemos manter a não-violência como nosso objetivo e fazer um progresso constante 
em sua direção. A conquista da liberdade, quer seja para um homem, uma nação ou o mundo, deve ser na 
proporção exata da conquista da não-violência. Assim, aqueles que acreditam na não-violência como o único 
método de alcançar a verdadeira liberdade devem manter a chama da não-violência ardendo intensamente no 
meio das trevas impenetráveis do presente. A verdade de uns vai prevalecer, a inverdade de milhões vai se 
dissipar, como palha a uma lufada de vento. 
 A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que no 
fundo é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas a 
verdadeira não-violência é uma impossibilidade sem a posse de um destemor inflexível. 
 A não-violência não existe se apenas amamos aqueles que nos amam. Só há não-violência quando 
amamos aqueles que nos odeiam. Sei como é difícil assumir essa grande lei do amor, mas, todas as coisas 
grandes e boas não são difíceis de se realizar? O amor a quem nos odeia é o mais difícil de tudo; no entanto, 
com a graça de Deus, até mesmo essa coisa tão difícil se torna fácil de realizar, se assim quisermos. 
 
GANDHI. As palavras de Gandhi. 7ª Ed. Rio de Janeiro:

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