Buscar

Avaliação Funcional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
1
P
ó
s-
G
ra
d
u
aç
ão
 a
 D
is
tâ
n
ci
a
Avaliação Funcional
José Lima
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
2
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
AVALIAÇÃO 5
AVALIAÇÃO FUNCIONAL – EFICÁCIA DO PADRÃO GESTUAL, 
EQUILIBRIO E NÍVEL DE DESEMPENHO 5
A POSTURA 6
POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES 6
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL E SUA RELAÇÃO COM SISTEMA
 TÔNICO POSTURAL. 7
AVALIAÇÃO ESTÁTICA 10
AVALIAÇÃO POSTURAL 10
Postura em pé 10
Vista Lateral. 10
Vista Posterior 11
 Vista Anterior: 11
ALTERAÇÕES DOS PONTOS ANATÔMICOS DA ANALISE POSTURAL 12
O alinhamento da cabeça 12
Linha dos ombros 12
Linha do quadril 12
Alinhamento do tronco BUSCAR OBJETO SOBRE ISSO 12
Desequilíbrios contra laterais 13
Desequilíbrios homolaterais 13
Linha dos joelhos 14
Vista anterior dos joelhos 14
Vista lateral ou plano sagital 15
O alinhamento da cabeça 15
Projeções do ombro 15
Alterações na região dorsal 16
Alterações na região lombar 16
Alterações na região do quadril 16
Proeminências abdominais 16
Alterações ao nível de joelhos 16
Genu recurvato 17
Genu flexo 17
Vista posterior 17
Escolioses 17
Quanto à magnitude 17
Quanto às curvas: primária e compensatória 17
Pontos acromiais 17
Linha Espondilea 18
Quadril 18
Linha Poplítea 18
Tendão calcâneo 18
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
4
Teste de flexão de tronco 18
AVALIAÇÃO DINÂMICA 19
TESTES FUNCIONAIS 19
3.1- TESTE DE FLEXIBILIDADE 19
 TESTE NEUROMUSCULAR DE FORÇA 
E RESISTENCIA A FADIGA 20
TESTE DE ABDOMINAL DE 1 MINUTO 20
 DINAMOMETRIA 20
Procedimentos: 21
Valores de referência: 21
TESTES DE CAPACIDADE
 E FUNÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA 21
ERGOMETRIA 22
ERGOESPIROMETRIA 22
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS 
FUNCIONAIS. 22
CONTROLE MOTOR NA POSIÇÃO 
HORIZONTAL 23
EM DECÚBITO DORSAL. 23
EM DECÚBITO VENTRAL 24
ESTABILIZADORES ESCAPULARES E PÉLVICOS. 24
CONTROLE MOTOR ANTIGRAVITACIONAL 24
SENTADO 24
TESTES EM ORTOSTATISMO. 25
Agachamento 25 
Teste do passo sobre obstáculo. 26
CONCLUSÃO 26
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27
Aeberg E. Resistance Training 
Instructor. 2a. Ed. Champaign: 
Human Kinetics;2007 27
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
5
INTRODUÇÃO
Um programa de aptidão física, individualizado ou 
para grupos, com objetivos relacionados com bem estar, 
qualidade de vida, manutenção da saúde, estética ou 
mesmo melhora do desempenho, é elaborado de acordo 
com princípios fisiológicos, biomecânicos e pedagógicos, 
com meios e métodos de treinamento criteriosamente 
selecionados para que os objetivos específicos dos 
praticantes, pessoas comuns ou atletas, sejam alcançados 
com sucesso. 
Especificamente, a elaboração de programas de 
aptidão física relacionados à promoção da saúde vem 
sendo estudada por vários autores, como Franks (2007), 
Guiselini (2007), Griffin (2006), Heyward (2002), Guedes 
e Guedes (1995), entre outros. 
Existe umconsenso comum, entre os especialistas 
no que diz respeito a elaboração do programa, ou seja, 
deve ser de acordo com uma ordem lógica que inclui três 
procedimentos distintos, porém relacionados: avaliação, 
prescrição e aplicação prática. 
AVALIAÇÃO
Quando o profissional sabe quais são os objetivos 
do aluno que procura uma atividade física, quais as 
suas reais necessidades e acima de tudo o seu nível de 
condicionamento físico, fica fácil responder a perguntas 
como: Que exercício utilizar? Qual método de treinamento? 
Quantas séries e repetições? Quanto tempo de duração e 
quantas vezes por semana?
Através da utilização de instrumentos de avaliação 
e mensuração de resultados, que permitam orientar 
adequadamente o treinamento, o professor poderá 
determinar as cargas, a periodização e a modalidade que 
irá utilizar. Este exemplo pode ser ampliado tanto para 
uma equipe em treinamento, no caso do esporte, ou para 
indivíduos que participam de um programa de treinamento 
personalizado ou em grupo.
Com essa sistemática teremos a formulação dos 
objetivos, seleção dos métodos e intensidade e volume da 
prática que será realizada, e finalmente, a reformulação 
do programa conforme a evolução e a melhora do cliente.
Avaliar capacidades ou habilidades é uma questão 
bastante atual e necessária, é também tema de discussões 
entre os especialistas sobre o que avaliar e a escolha dos 
respectivos testes que mais atendam aos propósitos do 
programa. 
De acordo com Dal’Molin, Kiss e Böhme (2003), 
os aspectos de cineantropometria morfológica como: 
massa, estatura, perímetros, diâmetros e comprimentos, 
somatotipo, composição corporal e maturação sexual 
devem ser avaliados.
Também tem importância as avaliações das variáveis 
condicionais que determinam a capacidade funcional 
individual como: coordenação e equilíbrio, resistência 
aeróbia e anaeróbia, velocidade e força muscular. 
Existem no mercado vários programas de avaliação 
física computadorizada para academias, nutricionistas, 
clinicas de fisioterapia e demais interessados.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL – EFICÁCIA 
DO PADRÃO GESTUAL, EQUILIBRIO E 
NÍVEL DE DESEMPENHO
Existe na população em geral uma necessidade cada 
vez maior para adquirir melhor aptidão física, qualidade 
de vida e saúde. Indivíduos se esforçam para melhorar a 
postura, aumentar a capacidade cardiorrespiratória, força 
e massa muscular, flexibilidade e potencia. Para muitos 
sem nenhuma preocupação com a saúde, o fator estético 
é o principal objetivo buscando modalidades que visam 
diminuir gordura e aumentar a massa muscular.
É fato que muitos praticantes de atividades físicas não 
se submetem a avaliações com profissionais capacitados, 
e assim, elegem modalidades inadequadas para o seu 
objetivo e são ineficientes em termos de executar os 
movimentos fundamentais.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
6
A realização de movimentos de forma inadequada, a 
carga, o número de repetições e o tempo de permanência 
em determinadas posturas, colocam em sobrecarga as 
regiões de instabilidades e pontos de tensões, favorecendo 
o aparecimento de lesões decorrentes do treino errado.
Deve ser um fator essencial testar os movimentos 
fundamentais antes de iniciar qualquer programa de 
exercícios, realizar uma avaliação postural detalhada e 
global, testar a coordenação, o equilíbrio e a eficácia do 
gesto. 
Ao analisar os padrões de movimento e não apenas 
uma área específica, pode-se identificar os pontos gatilhos 
de instabilidades e sobrecargas e, à partir daí organizar 
um programa de exercícios com foco individual na área 
necessitada.
Entender a individualidade e a globalidade do aluno, 
analisar os padrões de movimentos funcionais das cadeias 
musculocinéticas e encontrar os pontos de instabilidades, 
permite a elaboração de exercícios específicos para manter, 
melhorar ou corrigir esses padrões deficientes. 
A correção, uma vez conseguida, permite maior 
eficiência de movimento para o individuo ou atleta, 
resultando em melhor performance e diminuição do risco 
de lesões e alterações posturais que excedam ao índice de 
variação da normalidade.
O foco principal do treinamento funcional é o movimento, 
não o músculo de forma isolada, e isso, é o foco principal 
dos adeptos dessa modalidade, portanto recomenda-se a 
utilização criteriosa de metodologias e ferramentas que 
possibilitam identificar:
- As alterações posturais e assimetrias.
- As alterações de mobilidade e estabilidades.
- A eficácia na realização e manutenção do gesto.
- O equilíbrio e a coordenação motora.
- O nível de performance e desempenho dos 
movimentos.
- O progresso nas mudanças no nível de aptidão física 
do aluno.
A avaliação física funcional possibilita ao profissional 
adequar corretamente a seleção e aplicação da modalidade 
de exercício mais indicada para cada cliente, norteia na 
prescrição de intensidade, volume e duração de uma 
modalidade de exercício, seja ele aeróbio, flexibilidade, 
alongamento ou de correção e conscientização postural.
A POSTURA
A atitude postural correta é um dos componentes da 
avaliação da saúde e qualidade de vida, pois a postura tem 
importantes implicações na saúde e no bem-estar geral de 
grande parte do corpo.
A analise postural possibilita mensurar os desequilíbrios 
e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, 
possibilitando a reestruturação completa de cadeias 
musculares e seus posicionamentos no movimento e/ou 
na estática.
Podemos definir como defeito de postura toda condição 
que implique quebra do alinhamento corporal considerado 
estaticamente como normal. Para a avaliação postural são 
comumente utilizadas duas metodologias:
a. Metodologia objetiva: uso de radiografia ortostática 
em duas incidências ou fotografias em quatro posições: 
anterior, posterior e perfil.
b. Metodologia subjetiva: uso do tato e da visão, 
observando o cliente de costas, perfil direito, perfil 
esquerdo, frente e flexão anterior do tronco.
POSTURA CORRETA E SUAS IMPLICAÇÕES
O profissional que trabalha com cinesioterapia corretiva 
funcional deve voltar sua atenção para as repercussões 
da má postura nos gestos cotidianos e na capacidade de 
realizar movimentos harmoniosos usando parâmetros de 
biomecânica e anatomia funcional.
Em primeiro lugar, para se caracterizar um desvio 
postural, deve-se ter conhecimento do que é postura 
correta.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
7
Coury (1994), define postura como a posição que o 
indivíduo assume no espaço em função de um equilíbrio 
estático ou dinâmico usando para isso seu arcabouço 
osteomusculoesquelético no desempenho de funções.
Segundo Magee (2002), “postura é um composto 
das posições das diferentes articulações do corpo num 
dado momento”. Para que possamos estar em boa 
postura, é necessária uma harmonia/equilíbrio do sistema 
neuromusculoesquelético.
Já Palmer & Apler (2000) definem a postura correta 
como o “alinhamento do corpo com eficiências fisiológicas 
e biomecânicas máximas, o que minimiza os estresses e 
as sobrecargas sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos 
da gravidade”.
Já Kendall (1995), conceitua o termo postura como o 
arranjo característico que cada indivíduo encontra para 
sustentar o seu corpo e utilizá-lo na vida diária. Todos os 
autores evidenciam a interação entre postura estática e 
dinâmica.
Cada indivíduo apresenta características individuais 
de postura que podem vir a ser influenciada por vários 
fatores:
•	 Anomalias congênitas e/ou adquiridas, 
•	 Obesidade, 
•	 Atividades físicas sem orientação ou ina-
dequadas,•	 Distúrbios respiratórios, 
•	 Desequilíbrios musculares, 
•	 Frouxidão ligamentar e 
•	 Doenças psicossomáticas.
Assim, a postura esta definida como a posição que um 
corpo adota no espaço, não apenas na posição ereta, como 
também quando caminha, corre, senta, agacha e levanta 
ou deita e se mantém na linha do centro de gravidade. 
Todos os tipos de boa postura caracterizam-se 
principalmente por um aspecto essencial: o alinhamento 
correto da coluna vertebral. 
A postura dinâmica esta associada à execução de tarefas 
configurando uma combinação de gestos em cadeia que na 
verdade são a soma de vários movimentos articulares que 
permitem no seu conjunto realizar atividades no trabalho.
Em qualquer atividade realizada haverá sempre 
a combinação de dois grupos musculares: estático e 
dinâmico, sendo o primeiro solicitado na manutenção do 
tônus de base necessário à estabilização das estruturas 
centrais do corpo (escapula, coluna e pelve), e o segundo 
utilizado em gestos funcionais de repetição e velocidade.
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL E SUA RELAÇÃO 
COM SISTEMA TÔNICO POSTURAL.
Uma das funções do sistema extrapiramidal é realizar 
movimentos reflexos e esta intimamente sincronizada com 
o sistema motor periférico, devemos considerar que a sua 
função motora principal é a estabilização articular.
Os movimentos reflexos automáticos estabelecem uma 
conexão para os movimentos voluntários e desempenham 
função importante na estabilização articular, principalmente 
nas contrações tônicas relacionadas a postura, equilíbrio e 
equilíbrio da cabeça e dos olhos associados.
imagem sendo 
produzida
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
8
 Fonte: Posturologia. Bernard Bricot (2001)
Sistema tônico postural 
O sistema extrapiramidal intervém incessantemente 
nos gestos e atitudes posturais, pois preparara, direciona 
e equilibra a articulação, não existe movimento fásico 
(dinâmico) sem que ele não tenha sido acionado antes e 
continue agindo simultaneamente.
Neurofisiologia da atitude tônica postural
O Ouvido interno com suas células ciliadas é o 
elemento básico para analisar o posicionamento da cabeça 
e o movimento conjugado da cabeça e dos enquanto nos 
deslocamos no espaço.
Para isso são necessários estímulos vindo de todo corpo, 
exterocepção e propriocepção, que são interpretados pelos 
captores responsáveis pelo ajustamento postural estático 
e dinâmico. 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
9
Os estímulos dos captores chegam ao sistema 
extrapiramidal que ajusta e equilibra dos músculos 
posturais e coordena a posição e o gesto do indivíduo.
Quando as informações vindas dos captores são 
assimétricas, acontece uma reação de adaptação que 
induz a um novo ajustamento postural patológico (desvios 
posturais), que o organismo considera como certo.
Um sistema adaptado pode funcionar sem dor ou ser 
considerado uma variação postural dentro do leque de 
normalidade, isso quando o indivíduo tem pouca solicitação 
(vida sedentária, atividades profissionais leves), 
por outro lado, quando o indivíduo apresenta 
solicitação intensa com pratica de esporte, trabalho com 
exigência física e posturas prolongadas, as adaptações se 
manifestarão em forma de patologias, que podem aparecer 
nos seguintes níveis:
	 Articulares;
	 Capsulares;
	 Osteoligamentares;
	 Musculares;
	 Tendíneos e Aponeuróticos
Fonte: Posturologia. Bernard Bricot (2001)
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
10
AVALIAÇÃO ESTÁTICA
AVALIAÇÃO POSTURAL
A avaliação postural consiste em determinar e registrar 
os desvios ou atitudes posturais dos indivíduos, onde o 
mesmo é inspecionado globalmente, numa visão anterior, 
posterior e lateral, a fim de observar se existe alguma 
alteração anatômica, que resultará em má postura.
Utilizaremos aqui a metodologia subjetiva para 
avaliação da postura, através da definição e analise dos 
tipos e causas dos desequilíbrios posturais.
A técnica consiste em:
1. Informar e posicionar o cliente que deverá 
vestir traje de banho ou top e short, de maneira 
a favorecer a visão do observador para uma me-
lhor visualização das alterações posturais.
2. Realizar marcação de pontos anatômicos, 
utilizando-se lápis dermográfico ou caneta de 
quadro branco. 
3. Realizar uma lista de checagem em quatro 
posições dos pontos anatômicos já demarcados 
ou estabelecidos mentalmente. 
5. Realizar testes de avaliação de flexibilidade 
articular (da cintura escapular e do quadril). 
6. Os dados do exame clínico ou avaliação física 
devem ser anotados em um relatório de inspe-
ção e anamnese.
Postura em pé
Primeiramente é feito a marcação/verificação dos 
pontos anatômicos.
Vista Lateral.
1. Tornozelo – Articulação calcâneo cuboidéa. (ant. ao 
maléolo lateral)
2. Joelho – Epicôndilo lateral do fêmur.
3. Coxo femoral – Trocânter maior.
4. Ombro – Acrômio.
5. Cabeça – Meato auditivo externo.
Após observar o indivíduo corretamente, ve-
rificar:
1. Geral – À frente, atrás ou sobre o fio de prumo 
(imaginário).
2. Tornozelo – Dorso flexão, flexão plantar ou neutro.
3. Joelho – Hiperestendido, flexionado ou neutro.
4. Coxo femoral – Anteversão, retroversão, neutra.
5. Coluna lombar – Hiperlordose, retificação ou neutra.
6. Coluna dorsal – Hipercifose, retificação ou neutra.
7. Coluna cervical – Hiperlordose, retificação e neutra.
8. Ombro – Protração, retração e neutro.
9. Cabeça – Projeção anterior, posterior e neutra.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
11
Vista Posterior
1. Calcanhares – Tendão calcâneo.
2. Joelhos – linha da fossa poplítea.
3. EIPS – Espinhas Ilíacas Póstero Superiores.
4. L5 ou L4 – Processo espinhoso.
5. T12 – Processo espinhoso.
6. T8 ou T7 – Processo espinhoso.
7. Ângulo inferior e superior medial e lateral da escápula.
8. C7 – Processo espinhoso.
9. Cabeça
Após observar o indivíduo corretamente, ve-
rificar:
1. Geral – À direita, à esquerda e sobre o fio de prumo.
2. Calcanhares – Pronado, supinado ou neutro.
3. Joelhos – Varo, valgo, ou neutro.
4. Quadril – Alinhamento horizontal das EIPS.
5. Coluna – Desvios laterais e gibosidades/saliências 
paravertebrais.
6. Ombros – Alinhamento horizontal.
7. Triângulo de Tales – Assimetrias.
 Vista Anterior:
1. Pés – Direcionamento
2. Joelhos – pólo inf. Da patela.
3. EIAS – Espinhas Ilíacas Antero Superiores.
4. Cicatriz umbilical.
5. Externo.
6. Cabeça.
Após observar o indivíduo corretamente, ve-
rificar:
1. Geral – À direita, à esquerda e sobre o fio de prumo.
2. Antepés – Hálux valgo, dedos em garra ou neutro.
3. Pés – Plano, cavo ou neutro
4. Pés aduto ou abdutos.
5. Joelhos – Varo, valgo, ou neutro.
6. Quadril – Alinhamento horizontal das EIAS.
Quadril – Rotação medial, lateral ou neutro.
7. Ombros – Alinhamento horizontal.
8. Triângulo de Tales – Assimetrias.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
12
A análise da postura envolve a identificação e a 
localização dos segmentos corpóreos relativos à linha de 
gravidade.
É importante lembrar que a avaliação postural deve 
determinar se um segmento corporal ou articulação 
desvia-se de um alinhamento postural ideal.
O objetivo principal da avaliação postural é identificar 
os desequilíbrios mais evidentes e prescrever um 
programa de cinesioterapia que compense ou corrija esses 
desequilíbrios e evitar exercícios que possam vir a acentuar 
essas alterações.
ALTERAÇÕES DOS PONTOS 
ANATÔMICOS DA ANALISE POSTURAL
Com base em autores como Carnaval (1995, 1997), 
Bricot (2001), Moffat & Vickery (2002), pode se afirmar 
que a analise de alguns pontosanatômicos fornecem 
informações importantes com relação a desequilíbrios 
posturais.
Pontos anatômicos da vista anterior (plano 
frontal)
O alinhamento da cabeça
As alterações no alinhamento da cabeça podem ser 
inclinações à direita ou à esquerda e rotações à direita ou 
à esquerda.
 
Alterações relacionadas ao alinhamento da cabeça
Linha dos ombros
 
Vista anterior da linha dos ombros
A linha dos ombros pode apresentar as seguintes 
alterações no seu alinhamento, elevação direita ou esquerda 
e predominância muscular à direita ou à esquerda. 
Linha do quadril
 
 Vista anterior do quadril
Na linha do quadril deve ser observado se existe 
alteração relacionada com elevação da asa ilíaca direita ou 
esquerda ou rotação à direita ou à esquerda.
Alinhamento do tronco BUSCAR OBJETO SOBRE 
ISSO
Tem relação direta com as linhas dos ombros e crista 
ilíaca. Essas duas linhas deverão estar paralelas entre si, 
e o solo. Caso isso não ocorra com alguma delas, poderá 
indicar uma possível escoliose na região da linha que não 
estiver paralela, que são os desequilíbrios unilaterais.
1 – linha dos ombros-região dorsal;
2 – linha do quadril-região lombar.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
13
Ocorre quando uma das duas linhas (ombro ou quadril) 
está paralela e a outra esta inclinada. Para essas duas 
situações, temos quatro definições:
1°) Situação: linha do quadril paralela, com elevação do 
ombro direito ou esquerdo, indicação de escoliose torácica 
direita ou esquerda simples.
2°) Situação: linha dos ombros paralelos e linha do 
quadril com elevação direita ou esquerda, com indicação 
de escoliose lombar esquerda ou esquerda simples.
Desequilíbrios contra laterais
Ocorre quando há uma convergência entre as linhas do 
ombro e do quadril, é indicação de escoliose total.
1°) Situação: elevação da linha do ombro esquerdo e 
quadril direito – indicação de escoliose total esquerda.
 
Indicação de escoliose total direita
2°) Situação: elevação da linha do ombro direita e do 
quadril esquerdo com indicação de escoliose total direita.
 
Desequilíbrios homolaterais
Ocorre uma espécie de paralelismo entre as linhas do 
ombro e do quadril.
1°) Situação: elevação da linha do ombro direita e do 
quadril direita – indicação de escoliose dupla ou em “S” 
dorsal direita e lombar esquerda.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
14
Indicação escoliose em “S” dorsal direita lombar 
esquerda
2°) Definição: elevação da linha do ombro esquerda e 
do quadril esquerda – indicação de escoliose dupla ou em 
“S” dorsal esquerda e lombar direita.
 
Indicação de escoliose dorsal esquerda lombar direita.
Os dois últimos casos merecem um cuidado especial, 
apesar da indicação da escoliose em “S”, na verdade o 
aluno pode ter apenas um encurtamento de uma das 
pernas. Logo, cuidado quanto ao diagnóstico em relação 
ao tipo de escoliose.
Linha dos joelhos
As alterações na linha dos joelhos são a nível rotacional 
lateral ou medial.
Vista anterior dos joelhos
A rotação lateral do joelho causa: Geno varo.
- No joelho uma hiperpressão patelar;
- No quadril uma insuficiência de cobertura das cabeças 
femorais;
- Aumento da pressão anterior sobre o acetábulo, que 
levará à extensão do osso ilíaco;
- Verticalização do osso sacro;
- Dorso e nádegas planas.
A rotação medial do joelho causa: Geno valgo.
- Rotação medial do quadril;
- Uma flexão anterior da assa ilíaca,
- Extensão do osso sacro,
- Aumento do ângulo sacral e hiperlordose.
Pé abduto
É a projeção dos pés para fora da linha média do 
corpo, causado pela hipertrofia da musculatura abdutora 
do tornozelo.
Pé aduto
É a projeção dos pés para dentro da linha média do 
corpo, causado pela hipertrofia da musculatura adutora do 
tornozelo.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
15
Pé plano
É a perda parcial ou total da curvatura plantar do pé. 
Pode causar desequilíbrio e dor nos pés e joelhos. 
Vista lateral ou plano sagital
Neste plano, se observa a acentuação ou diminuição 
das curvaturas fisiológicas, joelhos em hiperextensão ou 
em semiflexão, projeção dos ombros à frente, projeção 
da cabeça à frente, proeminência abdominal, se ocorre 
anteversão ou retroversão da pelve.
Na vista lateral são observados:
- Meato auditivo;
- Projeção do queixo (projeção da cabeça);
- Ponto acromial (projeções do ombro);
- As curvaturas da coluna vertebral;
- Assa ilíaca (quadril)
- A proeminência abdominal
- Face lateral da linha poplítea (joelhos);
- Ponto maleolar.
Observado a figura a seguir apenas à ocorrência A é 
normal, as outras são os principais problemas observados 
na posição estática.
Fonte: Posturologia. Bernard Bricot (2001)
Desequilíbrios tônicos encontrados na postura de perfil:
Na ocorrência B o plano escapular e das nádegas estão 
alinhados, porém com aumento dos posicionamentos 
cervical e lombar. Na C o plano escapular está 
posteriorizado. Na D o plano escapular anteriorizado 
e na E o plano escapular e das nádegas alinhados com 
diminuição da curvatura lordótica.
O alinhamento da cabeça
Quanto ao alinhamento da cabeça na vista lateral, há 
dois desequilíbrios específicos e freqüentes a antepulsão 
ou retropulsão.
Vista lateral da cabeça
Projeções do ombro
Quanto às projeções dos ombros podemos observar se 
o avaliado possui projeção para frente ou para trás
Vista lateral dos ombros
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
16
Alterações na região dorsal
Dentre as alterações da região dorsal da coluna 
podemos citar a retificação torácica, que é a redução da 
curvatura fisiológica ou hipercifose torácica que apresenta-
se como uma acentuação da curvatura da coluna dorsal.
A hipercifose pode ser flexível ou rígida, é flexível 
quando pode ser corrigida com uma simples contração 
muscular voluntária, que colocará a coluna torácica na 
sua posição normal, caso contrário será classificada como 
rígida, geralmente a hipercifose vem acompanhada de 
protusão da cintura escapular e projeção do queixo.
Vista Lateral da região torácica
Alterações na região lombar
As alterações da coluna na região lombar são: 
retificação da lordose lombar ou a hiperlordose lombar. A 
hiperlordose lombar é caracterizada pela acentuação da 
curvatura da coluna lombar, e a retificação caracterizada 
pela diminuição ou a inversão d curvaturas do seguimento 
da coluna lombar. 
Vista lateral da coluna lombar
Alterações na região do quadril
As alterações na região do quadril são a anterversão e 
retroversão.
Vista lateral do quadril
Proeminências abdominais
Corresponde ao grau da proeminência abdominal que 
geralmente é acompanhado de uma hiperlordose lombar.
Vista lateral da região abdominal
Alterações ao nível de joelhos
Na vista lateral observamos se o avaliado possui 
genu recurvato ou geno flexo, de acordo com o nível de 
arqueação do joelho.
Vista lateral dos joelhos
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
17
Genu recurvato
É a projeção do(s) joelho(s) para trás da linha de 
gravidade. 
Genu flexo
È a projeção do(s) joelho(s) à frente da linha de 
gravidade.
Vista posterior
Em posição ortostática, de costas para o avaliador, 
analisar e confirmar o que foi observado na vista anterior 
com relação a escoliose e encurtamento de membros.
São observados os seguintes pontos anatômicos:
- Parte média mais protuberante do osso occipital 
equilibrada;
- Pontos acromiais projetados no mesmo nível;
- Ângulo inferior das escápulas, alinhados;
- Linha espondiléia (onde todos os processos espinhososdas vértebras formam uma linha reta);
- Linha poplítea;
- Tendão calcâneo.
Escolioses
As escolioses são desvios latero-laterais da coluna 
vertebral, mínimos graus de escoliose (deformidade 
bidimensional da coluna com desvio menor que 10 graus) 
são considerados variação de normal.
A magnitude, curva compensatória, a localização e a 
direção da curvatura, a faixa etária, etiologia e morfologia 
são aspectos a serem considerados ao classificarmos as 
deformidades vertebrais.
Quanto à magnitude
Podem ser chamadas de:
- Leves;
- Moderadas;
- Severas, dependendo do grau de acometimento.
Quanto às curvas: primária e compensatória
Curva compensatória é aquela que ocorre acima ou 
abaixo da curva maior, tentando manter o equilíbrio do 
tronco; pode-se tornar estruturada com o tempo, pois os 
tecidos moles apresentarão um certo grau de adaptação 
à curva. 
A curva primária é a primeira a ocorrer, em geral são 
as de maior amplitude, as que apresentam alterações 
estruturais como rotação dos corpos vertebrais ao raio X 
e maior rigidez à tentativa de retificação.
Pontos acromiais
Confirma-se a elevação do ombro direito ou esquerdo e 
a predominância muscular direita ou esquerda.
Vista posterior dos ombros
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
18
Ângulo Inferior da escapula
Pode apresentar-se elevada direita ou a esquerda, 
aduzidas, abduzidas, elevadas e deprimidas.
Vista posterior da cintura escapular
Linha Espondilea
Nessa linha procuraremos algum desvio de lateralidade 
das vértebras o que, confirmara uma escoliose com 
curvatura aparente em “C” ou “S”;
Vista posterior da coluna
Quadril
Observar se há inclinação ou rotação.
Vista posterior do quadril
Linha Poplítea
Quando comparada com a linha glútea pode indicar 
encurtamento de membro inferior.
Tendão calcâneo
Verificar se o indivíduo tem o tendão calcâneo varo ou 
valgo.
Teste de flexão de tronco
O aluno em posição ortostática fará uma flexão de 
tronco e, nesta posição, caso possua uma escoliose e suas 
vértebras já tiverem feito uma rotação, aparecerá uma 
gibosidade no local da curvatura escoliótica.
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
19
Ântero-flexão de tronco.
AVALIAÇÃO DINÂMICA
TESTES FUNCIONAIS
Após a avaliação postural e, conhecendo a densidade 
corporal e percentual de gordura do aluno, inicia-se os 
testes funcionais.
Os testes devem ser posteriores a uma anmenese, que 
é um questionário para rastrear seus hábitos alimentares, 
doenças hereditárias, patologias conhecidas, cirurgias e a 
intensidade e modalidade de atividades físicas que o aluno 
eventualmente já pratica.
As avaliações físicas funcionais são testes que 
identificara o estado atual do condicionamento físico 
tanto muscular (força, flexibilidade e resistência), como a 
capacidade cardiorrespiratória.the sites: there are many 
common sites at which the skinfold pinch can 
3.1- TESTE DE FLEXIBILIDADE
Existem várias formas e testes de verificar a capacidade 
do músculo de se estender ao maximo o que caracteriza 
a sua flexibilidade. Um dos testes mais aceitos por ser de 
fácil visualização do valor obtido e mensurado é através do 
equipamento chamado de Banco Wells, onde se realiza o 
teste de sentar e alcançar. 
O banco de Wells é um instrumento composto por uma 
caixa de madeira com as seguintes dimensões: 30,5cm 
x 30,5cm x 30,5cm, sendo que na parte superior, há um 
prolongamento de 26cm com uma escala numérica, cujo 
valor máximo é 50cm, separados a cada 0,5cm
 
 
Fonte: www.topendsports.com
Algumas orientações e procedimentos devem ser 
adotados para a realização deste teste:
1º passo: oriente o cliente a realizar aquecimento breve 
antes do teste e a evitar movimentos rápidos e bruscos.
2º passo: após o aquecimento, inicie o teste orientando 
o cliente a sentar-se no chão com as pernas juntas, os 
joelhos estendidos e as plantas dos pés colocadas contra 
a borda do banco.
3º passo: instrua o cliente a alcançar lentamente 
a frente o mais distante possível ao longo do banco 
enquanto conserva as duas mãos paralelas (pontas dos 
dedos podem prolongar-se), mantendo esta posição por 
aproximadamente 2 segundos. O cliente não deve flexionar 
os joelhos nem inclinar-se somente com uma das mãos.
4º passo: a pontuação (em centímetros) é o ponto 
mais distante no banco tocado pelas pontas dos dedos. 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
20
5º passo: realize pelo menos 3 tentativas e considere a 
melhor pontuação do cliente. 
6º passo: de acordo com as tabelas abaixo, avalie o 
nível de flexibilidade musculoesquelética do cliente.
Tabela de flexibilidade com a utilização do banco de 
Wells com o nível dos pés em 23 cm (veja modelo do 
banco).
 
TESTE NEUROMUSCULAR DE FORÇA E 
RESISTENCIA A FADIGA
Antes de iniciar um programa de exercícios funcionais 
que objetiva melhora da qualidade gestual e eficácia de 
uma função, deve-se realizar teste para determinar qual o 
nível de força, resistência, coordenação motora e eficácia 
que essa função é realizada.
 Alguns testes são empregados para conhecer essas 
características de grandes grupos musculares, mas o mais 
comuns de fácil realização e que reflete o estado geral do 
aluno, é solicitar a realização de 1 minuto de exercícios 
repetidos em máxima velocidade, normalmente realiza 
flexão de tronco com contração dos músculos abdominais.
TESTE DE ABDOMINAL DE 1 MINUTO
Com este teste mediremos indiretamente a força da 
musculatura abdominal, através da realização do maior 
número possível de flexões abdominais em um minuto. 
O avaliado deve posicionar-se em decúbito dorsal sobre 
um colchonete, com o quadril e os joelhos flexionados e 
com as plantas dos pés apoiadas no solo. Os antebraços 
deverão estar cruzados sobre o tórax, com a palma das 
mãos voltadas para o mesmo, manter os pés presos, levar 
o tronco até a posição sentada a 45º e retornar à 
posição inicial o maior número de vezes em 1 minuto 
cronometrado.
Avaliação:
Fonte: www.portalmaisquesaude.com.br
 DINAMOMETRIA 
Esse teste permite a mensuração da força 
através de um equipamento.
A dinamometria manual é um teste simples 
e objetivo que tem como princípio a aferição da 
força máxima voluntária de preensão manual. 
Consiste num teste realizado com um aparelho 
portátil chamado dinamômetro sendo um proce-
dimento rápido, de baixo custo e não invasivo.
Procedimentos: 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
21
Estudos indicam que as variações da posição do corpo 
influenciam significativamente nos resultados da avaliação 
da força de preensão de mão. Desta forma recomenda-se 
que o avaliado esteja sentado em uma posição confortável 
com o ombro aduzido, o cotovelo fletido a 90º, o antebraço 
em posição neutra e, por fim, a posição do punho pode 
variar de 0 a 30º de extensão.
Quando estiver pronto o sujeito aperta o dinamômetro 
com esforço isométrico máximo, que é mantido por cerca 
de 5 segundos. Nenhum outro movimento do corpo é 
permitido. O avaliado deve ser orientado a dar o esforço 
máximo.
Recomenda-se que a média de três medidas seja 
usada, não havendo necessidade de estender períodos 
de descanso entre as medidas porque as diferenças de 
medidas são muito pequenas. Um aquecimento antes do 
teste pode aumentar a força de preensão.
Valores de referência: 
Os valores de referência de força de preensão manual 
têm sido buscados em vários estudos em diferentes 
populações, divididos por grupos de idade, gênero e 
lateralidade
Tabela com a média total de força de preensão manual 
(FPM) para homens e mulheresFonte: Talsania& Kozin, 1998. 
O dinamômetro utilizado foi o NK digits grip, a população de norte 
americanos e a posição foi a recomendada pela SHT.
A precisão e a manutenção da calibração do 
dinamômetro manual, é fator importantes que está 
diretamente relacionado à confiabilidade da avaliação. 
Recomenda-se que a calibração do dinamômetro seja 
checada no mínimo uma vez por ano ou a cada 6 meses 
caso o aparelho seja usado diariamente.
A dinamometria manual é um método de baixo custo, 
de fácil aplicabilidade e reprodutividade, além de ser um 
teste que requer pouco tempo de execução.
TESTES DE CAPACIDADE E FUNÇÃO 
CARDIORRESPIRATÓRIA
Os testes de capacidade de desempenho e da 
função do sistema cardiorrespiratório são realizados 
através de dois procedimentos, teste ergométrico e 
ergoespirométrico, realizados normalmente em um 
ambiente de exames, um laboratório preparado, pois 
necessitam de equipamentos especiais como a esteira ou 
bicicleta ergométrica, o eletrocardiógrafo, o espirômetro e 
ainda o esfigmomanômetro e um estetoscópio. 
Normalmente é acompanhado por um profissional 
que tem capacitação específica para realizar o exame, 
que fornecera confiança e segurança ao aluno que tem 
intenção e a necessidade de melhorar algum rendimento.
Cada procedimento tem uma utilidade diferente e se 
complementam, fornecendo informações que, somadas à 
avaliação funcional realizada pelo professor na academia, 
assegura ao profissional e ao aluno a possibilidade de 
elaborar o melhor programa de exercício.
ERGOMETRIA
O teste ergométrico é um procedimento clínico, 
onde o cliente executa caminhada ou corrida em esteira 
ergométrica, ou ainda, pedala uma bicicleta ergométrica. 
O teste tem como objetivo avaliar as funções cardíacas 
através do eletrocardiógrafo, que registra as ondas 
elétricas emitidas durante o funcionamento do coração. 
É uma avaliação extremamente importante e 
normalmente é acompanhada por um médico cardiologista. 
Através do teste é possível investigar se existe alguma 
anomalia cardíaca que poderá colocar o aluno em risco 
durante a atividade física. Faz parte do exame, monitorar a 
pressão arterial em repouso e durante todo o teste, o que 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
22
permite avaliar o funcionamento do sistema cardiovascular 
como um todo. 
Assim, é possível detectar respostas hipertensivas e 
outros tipos de problemas, portanto, o teste ergométrico 
serve para avaliar a saúde e a normalidade funcional e não 
o desempenho. 
ERGOESPIROMETRIA
Este teste nos dá parâmetros para analisar o vo2 Max, 
que é a capacidade máxima de absorção de oxigênio e 
também definir o limiar anaeróbio, determinado pelo 
ponto onde a capacidade de remover o acido lático é 
menor que a produção do mesmo.
 
Fonte: arturmonteiro.com.br
Na elaboração do programa de exercício ideal é 
fundamental conhecer o potencial aeróbio e identificar as 
zonas ideais para o treinamento aeróbio: leve, moderado 
e máximo. 
Geralmente, o teste é executado simultaneamente com 
o teste ergométrico, através da utilização de um analisador 
de gases, o qual é acoplado através de uma máscara no 
rosto do aluno e possui um sensor extremamente sensível, 
que detecta inúmeras variáveis ventilatórias, como o 
consumo máximo de oxigênio, que é VO2max. 
Apesar de o VO2 max ser um dado importante 
obtido através da ergoespirometria, as informações mais 
relevantes para o aluno são o limiar ventilatório ou limiar 
anaeróbio, que indicam as zonas ideais para treinamento 
aeróbio. 
Entretanto, o VO2 max serve para que o profissional 
obtenha uma informação importante do potencial 
do aluno, e possa elaborar com segurança o perfil de 
atividades condizente com a sua necessidade. O VO2 max 
é influenciado por fatores genéticos, a sua medida pode 
nortear o atleta e seu treinador qual nível máximo de 
desempenho que poderá ser obtido em corridas e provas 
de triátlon por exemplo.
Na ergoespirometria, podemos definir qual 
predominância da utilização de gordura e/ou carboidratos 
como fonte de energia. Com esses dados podemos definir e 
quantificar um treinamento específico para cada indivíduo.
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS 
FUNCIONAIS.
Na avaliação funcional característica, são realizados 
testes de forma dinâmica, utilizando movimentos de rotina 
e funcionais, movimentos de instabilidade que estimulam 
a ação de grupos musculares estabilizadores (tônicos) 
e movimentos dinâmicos, que utilizam os músculos 
efetores dos movimentos (fásicos). O aluno deve, como 
na avaliação postural, usar trajes como short e short e 
top para que o examinador observe cada articulação e 
detalhes dos movimentos. 
CONTROLE MOTOR NA POSIÇÃO HORIZONTAL 
	Contração dos estabilizadores.
	Contração dos funcionais.
	Exercícios que exigem mais 
dinâmica, perturbação e 
equilíbrio.
	Propriocepção para cor-
reção das disfunções
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
23
EM DECÚBITO DORSAL.
Teste do levantamento do membro inferior, membro 
superior ou os dois.
 
Avalia a habilidade dos músculos suportar e manter a 
coluna parada durante um gesto funcional de flexão de 
quadril e elevação de um membro superior.
Se existir movimentos rotacionais de tronco ou desvios 
laterais como abduções ou aduções dos membros, significa 
um padrão disfuncional.
Teste da elevação do quadril associado com membro 
inferior e membro superior.
Avalia a capacidade funcional dos músculos 
estabilizadores de tronco e extensores do quadril durante 
a realização de movimentos de grande amplitude e força. 
A rotação e queda do quadril e membro inferior que 
estão elevados caracterizam fraqueza muscular e disfunção 
da cintura pélvica.
Exercício teste da cadeia anterior, flexora e adutora 
com membro ou membros inferiores e cabeça mantida 
com flexão da cervical.
Exercício para testar a eficácia da contração da cadeia 
muscular anterior estabilizadora e fásica, com flexão dos 
quadris e coluna cervical, repetir 3 vezes mantendo tempo 
da expiração.
A disfunção desse grupo muscular é caracterizada pela 
dificuldade de elevação dos membros inferiores e gera 
instabilidade lombar com hiperlordose compensatória e 
dor na região anterior do pescoço.
Teste da cadeia flexora, rotadora externa e abdutora.
Exercício para contração da cadeia flexora pélvico-
abdominal, grupo muscular rotadores externo dos quadris 
e adutores (o aluno é orientado a manter uma pressão nos 
calcâneos) e da cadeia extensora cervico-torácica.
A instabilidade desse gesto é caracterizada pela 
compensação na coluna lombar com aumento da lordose, 
alteração da postura dos membros inferiores, causada 
pela perda da contração do grupo adutor dos quadris e 
dos rotadores externos.
EM DECÚBITO VENTRAL
ESTABILIZADORES ESCAPULARES E PÉLVICOS.
Teste de contração multífidus, eretor da coluna, trapézio 
médio, inferior e romboide. 
O aluno, em decúbito ventral, é orientado a elevar um 
membro superior na posição acima da cabeça. Em seguida 
retirar o apoio desse membro superior e do membro inferior 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
24
oposto. Uma contração da cadeia extensora diagonal é 
realizada e mantida durante três expirações prolongadas.
Nas disfunções desse gesto haverá uma compensação 
com abdução escapular, elevação da cabeça com aumento 
da lordose cervical e dificuldade de manter o membro 
inferior elevado. 
Posição de gato associada com elevação de membro 
inferior e superior
Realizar três movimentos em diagonal de cada 
lado, em cada movimento manter por três expirações 
prolongadas. Avalia a capacidade funcional dos músculosestabilizadores em sintonia com os dinâmicos posturais. 
Movimentos de grande amplitude, equilíbrio e força de 
sustentação. O aluno é estimulado a manter a contração 
por três expirações prolongadas, sem perder o equilíbrio e 
a posição dos membros.
Na disfunção desse gesto a instabilidade é a 
característica mais evidente, a dificuldade de manter os 
membros na posição solicitada faz com que o aluno se 
apóie varias vezes durante as três expirações prolongadas.
CONTROLE MOTOR 
ANTIGRAVITACIONAL
	PROPRIOCEPÇÃO POSTURAL
	EQUILIBRIO E ISOTONIA DAS CA-
DEIAS
	ESTIMULAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 
POSTURAL
SENTADO
Teste de controle lombo-pélvico sentado
Esta posição avalia a qualidade muscular no controle 
lombo-pévico, e se estão funcionais e ativados os 
músculos: multífidus, eretor da coluna, rombóide, trapézio 
médio e inferior, transverso de abdômen e iliopsoas.
Na instabilidade dessa postura funcional, o aluno 
permanece enrolado e sentado sobre o sacro, caracterizado 
por fraqueza dos eretores da coluna lombar e torácica, 
insuficiência dos músculos escapulares e iliopsoas. 
Teste para estabilização antigravitacional e crescimento 
axial.
 
Exercício de postura mantida com crescimento axial e 
elevação do membro inferior. O aluno realiza três repetições 
e depois associa a elevação do membro superior oposto 
para avaliar os desvios e instabilidades laterais. Mesmo 
com a contração e elevação dos membros o alinhamento 
corporal deve ser mantido.
A fraqueza dos músculos quadrado lombar, transverso 
do abdomem e psoas, permitira um desvio lateral 
compensatório, na tentativa de realizar o movimento com 
a inclinação do tronco. 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
25
Teste para estabilização antigravitacional e 
rotação de tronco.
Exercício de postura mantida com crescimento axial, 
abdução dos membros superiores e rotação de tronco, 
associar com contração de psoas em uma determinada 
diagonal, realizar 3 repetições para cada lado. 
Exercício avalia a amplitude rotacional do tronco, a 
força e o controle motos das cinturas pélvica e escapular.
O Rolamento posterior com flexão lombar e sentar no 
sacro, caracteriza a disfunção desse gesto de equilíbrio, 
força e consciência postural.
TESTES EM ORTOSTATISMO.
Os testes funcionais na posição ortostática avaliam 
as funções de marcha, equilíbrio e coordenação, força 
muscular durante a realização de gestos levantamento de 
objetos.
Agachamento
O aluno deve estar de pé, com os pés separados na 
largura dos ombros e apontados para frente. Deve manter 
os braços para cima e realizar o agachamento três vezes 
dobrando o quadril e os joelhos para que o corpo desça 
em linha reta. No terceiro movimento, manterá a posição 
no ponto mais baixo e sustentara o alinhamento do corpo.
 
Nas disfunções desse gesto:
Test administrator should note any issues with 
functional mobility, general form, balance, speed of decent 
and ascent, and pain or discomfort. O instrutor deve 
observar e anotar qualquer problema relacionado com a 
mobilidade, equilíbrio, velocidade de decida e subida e dor 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
26
ou desconforto. The depth of squat should be noted when 
hips begin to posteriorly rotate and calf presses forcibly 
against hamstring. Na profundidade do agachamento deve 
ser observado os seguintes fatores:
- Se existe alguma compensação como uma hiperlordose 
lombar, causada por uma rigidez de quadris e fraqueza 
abdominal. Esse quadro faz com que a passada fique 
curta, tornando um corredor mais lento e menos eficiente.
- Se o tronco se inclina para frente e o tornozelo gira 
para dentro, significa que as panturrilhas estão rígidas 
impedindo a flexão dorsal dos tornozelos e o tronco se 
inclina para frente para manter a base de apoio durante 
o agachamento. Isso altera o centro de gravidade, 
dificultando o ganho de potência durante qualquer 
atividade.
- Se os joelhos se abrem os músculos abdutores estão 
fracos. Se os joelhos fecham os músculos adutores estão 
fracos. Assim os quadris e lombar têm que compensar o 
desequilíbrio, podendo sofrer lesões nos ligamentos do 
joelho.
Teste do passo sobre obstáculo.
O aluno deve estar em pé na frente do obstáculo 
segurando um bastão com as duas mãos e apoiado sobre 
os ombros. Os pés apoiados simetricamente com os dedos 
exatamente sob a linha do obstáculo. O aluno levanta a 
perna, passa por cima do obstáculo e toca o calcâneo do 
outro lado mantendo a perna de apoio estendida e volta à 
posição inicial.
A dificuldade ou a incapacidade de realizar esse teste 
caracteriza fraqueza dos flexores de quadril, joelho e 
tornozelo. Déficit de equilíbrio e coordenação pode ser 
também o responsável pela disfuncionalidade. 
CONCLUSÃO
Na prática rotineira de avaliação e prescrição de 
exercícios funcionais, inclui-se uma série de conhecimentos 
de biomecânica, anatomia, fisiologia, cinesiologia, 
psicologia e pedagógica. 
Isso se faz necessário porque é de fundamental 
importância que o profissional que se propõe a prescrever 
um programa de exercícios esteja realmente preparado e 
seja conhecedor da sua área de atuação.
 Esse programa tem como objetivo, mudar 
consideravelmente para melhor a vida do cliente em 
relação a saúde, bem estar, qualidade de vida e diversão. 
A atividade física de caráter individual, embasada em 
estudos criteriosos, melhora o desempenho de um atleta e 
da satisfação para o aluno comum.
Da mesma forma, a prescrição de exercícios de forma 
aleatória, sem o conhecimento da qualidade das estruturas 
e funções individualmente de cada aluno, pode causar 
lesões e alterações posturais e funcionais, comprometendo 
a qualidade de vida, o gesto esportivo ou profissional e a 
longevidade do aluno.
Os métodos de avaliações e as formas de prescrições 
de programas de exercícios mudam constantemente, 
evoluem com as pesquisas, criatividade e bom senso 
profissional.
Nesse texto, é descrito uma abordagem de avaliação 
funcional, que mescla vários conceitos de profissionais 
e autores consagrados, conceitos que se transformam 
na rotina da academia ou do clube, se transformam em 
cima de evidencias, efeitos e resultados, sugerindo novas 
pesquisas e novos conceitos. 
Avaliação Funcional
www.posugf.com.br
27
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aeberg E. Resistance Training Instructor. 2a. 
Ed. Champaign: Human Kinetics;2007
Bienfait, Marcel; [trad Angela Santos]: Os Desequilíbrios 
Estáticos, São Paulo: Summus, 1995
Boyle M. Functional Training for Sports. Champaing, IL: 
Human Kinetics, 2004.
Bricot, Bernard. Posturologia. 2 ed. São Paulo: Ícone, 
2001
Brooks, D. O Livro Completo para o Treinamento 
Personalizado. São Paulo: Phorte Editora, 2008.
Carnaval, Paulo E. & Rodrigues, Paulo Eduardo. 
Musculação teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1992.
Carnaval, Paulo Eduardo. Medidas e avaliações: em 
ciências do esporte. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.
Cook G. Athletic Body Balance: optimal movement skill 
and conditioning for performance. Champaing, IL: Human 
Kinetics, 2003.
Cook G, Burton L. FMS: Functional Movement System. 
São Paulo: Instituto Mauro Guiselini, 2009.
 Dremnan, J. C.: The Child’s Foot and Ankle, Raven 
Press Ltd. New York 1992 Capítulo 17 - Flexible Flat Foot 
and Skewfoot por Vincent S. Mosca pg357-360.
 Gilaldi, Michael e col: The low arch, Protective Factor 
in Stress Fractures. A Prospective Study of 295 Military 
Recruits. Orthop. Rev., 14:81-84, Nov.1985.
 Griffin, J.C. Client-Centered Exercise Prescription. 2ª 
ed. Champaign, Illinois Human Kinetics, 2006.
GuiseliniM.A. Aptidão Física, Saúde & Bem-Estar: 
fundamentos teóricos e exercícios práticos. 2ª. Ed. São 
Paulo: Phorte Editora, 2006.
Guiselini M, Guiselini R, Sottovia C. Functional Movement 
System: manual do professor. São Paulo: Instituto Mauro 
Guiselini, 2009
 Heyard, V. H. Advanced fitness assessment exercise 
prescription. 5ª ed. Champaign, Illinois: Human Kinetics, 
2007.
 Howley ET, Don Franks B. Manual de Condicionamento 
Físico. 5ª. Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2007.
 Kandel, E.R.; Schwarz, J.H.; Jessel, T.M. Principles of 
Neural Science. Elsevier, 1991.
 Kiss, MAPDK. Esporte e Exercício: avaliação e 
prescrição. São Paulo: Ed. Rocca, 2003
 Lima, J.S. Ginástica Corretiva Funcional - Apostila de 
Curso. Londrina PR. 2011. 
 Moffat, Marilyn & Vickery, Steve. Manual de manutenção 
e reeducação postural: da American Physical Therapy 
Association. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. 
Santos, A.: Diagnóstico Clínico Postural, São Paulo: 
Summus, 2001.

Continue navegando