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Ingrid Caroline Pena Bizarria - Economia Brasileira 2 Comentário acerca do texto disponibilizado: Abertura Financeira, Vulnerabilidade Externa e Crescimento da Economia Brasileira. O artigo foi responsável por tratar de maneira simples a abertura econômica brasileira nas finanças, e o quanto isso deu liberdade a uma vulnerabilidade externa ao país, ocasionando em crescimento de sua economia juntamente com a sua dívida externa. Assim, o trabalho discorre os problemas estruturais e os grandes impactos de limitação desse crescimento, discutindo desde o tratado de Washington, cujo é culpabilizado por influenciar e permitir que o Brasil se torna-se dependente de capitais externo. Fato, esse, que centralizou o crescimento sustentado do país e gerou maior parte da vulnerabilidade. As ideias apresentadas no artigo de Elizeu podem ser comparadas e, até mesmo, completadas (e vice-versa), pelos escritos do livro Chutando a Escada de Chang. Uma vez que ambos tratam a tentativa de crescimento dada pela liberalização financeira como uma estratégia hegemônica para limitar o crescimento, tornando os países ainda em desenvolvimento em subordinados as potências e sem chances de maiores progressos. As modificações de entradas e saídas do fluxo de capital e o fato desses, os quais eram predominantemente empréstimos financeiros, serem altamente volátil, tendendo a uma queda acentuada em movimentos de crises e, ainda, levarem uma série de saídas de caixa em tempos especulativos, ocasionaram em uma baixa capacidade de controle frente a choques estruturais externos e capacidade de pagamento. Gerando, então, uma grande vulnerabilidade brasileira econômica. A abertura financeira dada pelo contínuo aumento do passivo externo gerado pelo ingresso de capitais, e seu acúmulo trouxe, naturalmente, taxas de juros crescente sobre o pagamento, levando ao Brasil nos anos 90 a uma abertura comercial dependente de bens de capital e insumos importados. Assim, como citado tanto por Araújo como por Chang, os defensores da liberalização não pretendiam conduzir a economia brasileira ao crescimento pleno e que se auto sustenta-se, mas tinham a pretensão de criar mais uma forma capitalista de lucrar e manter-se evoluída acima de outras economias. Segundo a artigo, para sair dessa situação será necessário muito mais que uma simples ampliação da exportação brasileira. Será preciso uma reformulação estrutural na política econômica que possa regular os fluxos de capital de forma profunda.
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