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Concentrado energético

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Prévia do material em texto

Aurora Mie Mori
Mirian de Almeida Souza
Samira Adil Ahmad
Concentrados Energéticos
Nutrição Animal
Profª. Me. Patricia Raquel B. Rosa
Andradina
2018
1
Introdução
2
Cada animal tem exigências nutricionais bem diferentes tais como:
Idade
Peso
Atividade desenvolvida
E nada é mais importante na manutenção da saúde e produtividade de um animal do que uma alimentação adequada.
2
Vantagens da suplementação:
Melhora a eficiência alimentar;
Auxilia na terminação;
Aumenta o fornecimento de nutrientes;
Permite aumentar a lotação da propriedade;
Melhora a produtividade.
3
A suplementação garante muitas vantagens para a nutrição animal, uma vez que:
3
É extremamente importante fornecer uma ração adequada para cada etapa da produção seja na:
Cria;
Recria;
Engorda; 
Produção de leite
BOVINOS
4
 Para um bom desenvolvimento da saúde e do porte do gado a ração fornecida deverá conter alimentos que supram as necessidades nutricionais que variam de acordo com:
Sexo;
Estrutura corporal;
Peso vivo;
Produção de leite;
Taxa de ganho de peso esperada para o animal
5
ALIMENTOS RICOS EM:
Farelo de Soja
Farelo de arroz
Sal mineral / Uréia
Proteínas
Carboidratos
Vitaminas e Minerais
6
Contribuem p/ aumento do peso do gado e na produção leiteira
6
Classificação dos alimentos segundo NRC e AAFCO
 (1) Forragens secas e volumosas
 (2) Pastos e forragens verde
 (3) Ensilados
 (4) Alimentos energéticos ou basais
 (5) Suplementos proteicos
 (6) Suplemento mineral
 (7) Suplemento vitamínico
 (8) Aditivos não nutrientes.
7
Classificação adaptada de Morrison
 A alimentação dos animais é constituída de uma fração volumosa, oferecida à vontade e outra concentrada. 
Alimentos volumosos:
Os volumosos englobam todos os alimentos de baixo teor energético, principalmente em virtude de seu alto teor em fibra ou em água.
8
CONCENTRADOS
Concentrados proteicos: alimentos concentrados com mais de 20% de proteína na matéria seca.
São de origem vegetal: constituída pelas sementes ou resíduos industriais de oleaginosas. 
Ex: F. algodão, F. amendoim, F. soja, etc.
São de origem animal: constituídos de resíduos industriais de pescados, frigoríficos e abatedouros.
Ex: F. carne, F. de peixes, F. de sangue, etc.
9
Concentrado energético: alimentos concentrados que possuem menos de 20% de proteína na matéria seca.
A energia nesse grupo de alimentos é representada por carboidratos de fácil aproveitamento pelo animal (açúcares e amido), por lipídeos e a baixa porcentagem de fibra.
CONCENTRADOS
10
O que reflete em:
10
São de origem vegetal: 
Constituída principalmente pelos grãos de cereais. 
Ex: milho, sorgo, trigo, aveia, centeio, cevada, etc.
São de origem animal: 
São os sebos e gordura animal.
Devido a doença da “vaca louca” a instrução normativa do MAA impôs várias proibições para o uso em ruminantes.
11
Concentrados Energéticos 
Milho em grão
 Rico em energia e pobre em proteína.
Sendo o principal e mais usado concentrado energético, o milho possui boa aceitabilidade por parte dos animais e ótima disponibilidade no mercado. 
12
12
Milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS)
 Derivado da produção de milho.
É comumente conhecido como “Rolão de Milho”, espiga integral moída, apresenta cerca de 70% do valor nutritivo do milho e a mesma proporção em relação aos preços.
13
Sorgo em grão (Sorghum vulgare)
 É uma alternativa na substituição do milho por não reduzir drasticamente a qualidade da dieta. Isso ocorre por conta de oscilações que ocorrem no mercado.
14
*Oscilações do mercado
14
Milheto em grão (Pennisetum typhoides)
É uma cultura com colheita nos meses de maio e junho.
 É um substituto para o milho na porção energética da dieta.
15
Farelo de arroz integral (Oriza sativa)
Alto teor de extrato etéreo, o que o torna  alimento muito suscetível à rancificação.
 Deve ser armazenado por, no máximo, 30 dias;
 É pobre em proteínas e cálcio;
 Rico em energia, fósforo e Vitaminas do complexo B.
16
Farelo de arroz desengordurado
É o farelo de arroz que foi prensado para a retirada do óleo. 
 Possui maior teor de proteína bruta e menor teor de energia, devido à retirada da gordura;
 Pode ser armazenado por até 3 meses.
Cascas energia
17
Semente de aveia com casca (Avena sativa)
Apresenta alto teor de fibras, porém de alta digestibilidade.
 Boa aceitabilidade e é cultivada como cultura de inverno, sendo localizada em diversas regiões do país.
 Deve apresentar densidade de 50%, ou seja, a cada 100 litros de aveia, deve conter 50 kg do grão.
18
Farelo de trigo (Triticuma estivum)
Alimento que pode ser utilizado sem muitas restrições em bezerros, novilhas e touros;
 Seu uso é limitado em animais confinados por ter baixo valor energético;
 Alimento rico em fósforo e pobre em cálcio.
19
Casca de soja (Casquinha de soja peletizada)
 Substitui o milho, por apresentar valor proteico baixo (10% de PB) e energia média (70% de NDT);
 Pode ser classificado como volumoso, devido à presença de alto teor de fibras (40% FB) e pela alta digestibilidade.
 É muito utilizada em dietas por melhorar o funcionamento do rúmen;
 Tanto em gado de corte quanto de leite, pode ser utilizada de 2 a 4kg por dia.
20
NDT = nutrientes digestíveis totais.
20
Polpa cítrica
 Subproduto da indústria da laranja caracterizada por seu elevado valor energético;
 Possuir peculiaridades de fermentação que a coloca como produto intermediário entre volumoso e concentrado ;
 Apresenta teor maior de fibra do que os concentrados energéticos tradicionais;
 Pode ser usado como base energética de dieta de bovinos. 
21
 É o terceiro cereal mais utilizado na alimentação dos equinos, sobretudo na Europa. 
 Há risco de fermentação para os equinos, sendo preferível oferecer grãos de baixa qualidade, que não são utilizados na produção de cerveja;
 Os grãos devem ser prensados ou quebrados;
 O farelo de cevada deve ser oferecido junto ao melaço para a aceitação de equinos;
 Quantidades elevadas de cevada na dieta estão associadas à maior incidência de laminite.
Cevada (Hordeum vulgare)
22
Laminite
 Quantidade excessiva de grãos aumento na produção de ácidos láticos no trato digestivo;
 ACIDOSE RUMINAL;
Acidose vai causar vasoconstrição periférica 
Diminuindo o fluxo sanguíneo nas lâminas do casco
Centeio (Secale cereale)
 O farelo de centeio é composto principalmente pelas cascas e camadas externas do grão, contendo maiores quantidades de fibra bruta;
 Sua significância na alimentação dos equinos é limitada, sendo que o farelo de trigo é muito mais utilizado.
23
Tem parentesco com o trigo
24
Raiz da mandioca
 Bom valor energético, mas pobre em proteína e minerais;
 Deve ser fornecida picada;
 Os animais tem que ser adaptados começando com pequenas quantidades e ir aumentando progressivamente;
 Pode ser armazenada na forma seca ou na forma de ensilagem.
24
Todos os óleos de origem vegetal são utilizados como fonte de energia na alimentação de equinos;
O conteúdo energético dos óleos vegetais é até 2,5 X maior que o do amido;
São ricos em ácidos graxos essenciais comercialmente denominados Ômega 3 e Ômega 6;
Óleo de soja
Óleo de milho
Óleo de arroz
Óleo de canola
Óleo de girassol
* São bem aceitos quando misturados a outros concentrados, apresentando ótima digestibilidade.
Óleos
25
26
Restrições e Fatores Antinutricionais
26
27
Fatores Antinutricionais
 Para as plantas, os fatores antinutricionais funcionam como proteção natural aos ataques de fungos, bactérias, insetos e pássaros.
 O termo “fator antinutricional” convencionalmente está reservado para aquelas substâncias na qual reduz a utilização de nutrientes ou o consumo nos animais.
27
 O tanino do sorgo é caracterizado pela resistência à hidrólise, se encontra concentrado na testa do grão e tem gosto amargoe adstringente.
Variedades de baixo conteúdo de tanino;
Os taninos condensados geralmente não são absorvidos no trato digestivo;
Hipertrofia da glândula parótida;
Em aves e suínos, pode haver redução na digestibilidade de aminoácidos, reduzindo seu desempenho.
Taninos do Sorgo
28
Tentativa de reduzir os fatores antinutricionais:
Uso de calor, amônia diluída, carbonato de cálcio;
Adição de água e estocagem anaeróbia de 2 a 3 semanas;
Forma peletizada
Taninos do Sorgo
29
Ácido cianídrico da raiz da mandioca
 O glicosídio cianogênico quando hidrolisado pela enzima linamarase libera o ácido cianídrico;
Morte ou efeitos neurológicos crônicos; 
Inibe a penetração de iodo na glândula tireóide;
 Na ensilagem:
Redução de 70 a 65% do teor de ácido cianídrico na primeira semana;
Atingiu valores de 25 a 36% do teor inicial após 26 semanas;
Viabilidade em utilizar para alimentação animal.
30
Cálcio da polpa cítrica
O alto teor de cálcio é devido à adição de cal para separar a água.
 As fontes de cal podem apresentar dioxina, substância cancerígena que pode ser transmitida ao homem pelo leite e carne contaminados.
31
Milho e Equinos
Altamente fermentativo causando síndromes cólicas nos equinos. 
Micotoxinas podem levar ao quadro de leucoencefalomalácia. 
Desequilíbrio na relação cálcio-fósforo pode causar o hiperparatireoidismo nutricional secundário, mais conhecido como “cara inchada”.
Palatite ou travagem.
32
Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário
33
Albúmen e equinos
O trigo fornecido em grãos, devido ao baixo teor de fibra bruta e presença de proteínas insolúveis, há risco de formação de uma massa pouco solúvel no estômago, com consequências possivelmente graves
Os grãos de centeio também podem provocar anormalidades digestivas pela presença de proteínas pegajosas de albúmen.
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Arroz
O arroz não é comumente oferecido aos equinos de forma separada, porém é bastante encontrado nas rações comerciais. 
A casca de arroz não possui alto valor nutricional e apresenta oxalato e silicato, que podem prejudicar a absorção de cálcio e provocar lesões no estômago.
35
Conclusão
 Existe uma grande variedade de produtos no mercado, de alimentos concentrados energéticos, porém devemos levar em consideração o tipo de animal a ser alimentado e suas necessidades nutricionais, a disponibilidade em sua região, os valores e também os fatores antinutricionais. 
36
OBRIGADA !!! 
37

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