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Penal 3. Plano de aula 7. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO II. ROUBO, EXTORSÃO E EXTORSÃOMEDIANTE SEQUESTRO.

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Penal 3. Plano de aula 7. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO II. ROUBO, 
EXTORSÃO E EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO. 
 
Art.157, 158 ,159 e 160, do Código Penal). 
 
Artigo 1º, da Lei n.8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). 
 
Súmula n.96 STJ: 
O crime de extorsão consuma-se independentemente da 
obtenção da vantagem indevida. 
 
SÚMULA 443, STJ: 
O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de 
roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não 
sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do 
número de majorantes. 
Súmula n.603 STF: 
A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do 
juiz singular e não do tribunal do júri. 
SÚMULA 610 STF: 
Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que 
não se realize o agente a subtração de bens da vítima. 
 
Súmula 711 STF: 
A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da 
continuidade ou da permanência. 
 
CASO CONCRETO 
RODINEI, sócio majoritário de uma transportadora que presta serviços 
para Souza Cruz, na ausência de três motoristas, seus funcionários, que 
estão em auxílio doença, e por necessidade, está fazendo a distribuição 
diária de cigarros junto aos fornecedores, dirigindo veículo funcional 
pertencente a própria frota da transportadora. Na segunda entrega do 
dia, RODINEI foi surpreendido por TALLES, 17 anos e DANILO, 28 anos e ex-
funcionário da transportadora que, por intermédio de grave ameaça 
exercida por arma de fogo, subtraíram-lhe o veículo com as mercadorias 
e restringindo sua liberdade, vindo a liberá-lo em local ermo, após 10 
horas da referida atividade criminosa. 
Identifique, fundamentadamente, a adequação típica a ser imputada 
ao caso aventado. 
 
SUGESTÃO DE GABARITO: 
Tratar das majorantes do crime de roubo, salientando que para a “vítima 
em serviço de transporte de valores”, é imprescindível, segundo a melhor 
doutrina, que esta esteja a serviço de alguém, o que não consistiu a 
hipótese aventada; 
 
Discutir sobre a privação de liberdade, distinguindo se é necessária e 
breve ou desnecessária e longa a fim de avaliar se é caso da incidência 
da majorante ou concurso com crime de seqüestro. 
 
Por fim, analisar o concurso de pessoas, lembrando que: 
Para configurar concurso de agentes é prescindível a identificação dos 
corréus, assim como não importa se ele é inimputável (STJ, HC 197.501/SP 
(10/5/2011). 
Ou seja, mesmo que a comparsaria se dê com pessoas inimputáveis, é 
aplicada a majorante do concurso de pessoas no roubo. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
1) Com relação à consumação do crime de roubo, há entendimento 
sumular do STJ adotando a corrente doutrinária da: 
a) Contrectatio 
b) Amotio 
c) Ablatio 
d) Ilatio. 
 
Resposta: 
2) Quanto ao crime de extorsão, é correto afirmar que (CP, art. 158) 
a) o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, inclusive o funcionário 
público no exercício de suas funções. 
b) a vítima precisa ser aquela que tenha sofrido a subtração do 
patrimônio, como quem foi alvo de violência ou grave ameaça. 
c) a colaboração da vítima é dispensável. 
d) também há a figura do seqüestro relâmpago. 
 
RESPOSTA: D. 
Avaliação 
Considerações Adicionais

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