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Modelo de relatório supervisionado reprodução bovina

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ANHANGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE DOURADOS
MEDICINA VETERINÁRIA
EDSON BISCARO NETO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
CLINICA E REPRODUCAO DE EQUINO 
DOURADOS/MS 2018
EDSON BISCARO NETO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
CLINICA E REPRODUCAO DE EQUINO
Relatório de Estágio supervisionado apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Dourados requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária.
Orientador (a): Mariana Motta de Castro.
DOURADOS/MS 2018
Dedico este	trabalho	primeiramente à Deus e aos meus queridos avos, Edson biscaro e Ruthe almeida biscaro
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado saúde e força, para superar as dificuldades e poder realizar um sonho não apenas meu, mas de todos que torceram e me incentivaram, por esse grande projeto em minha vida.
Ao meu querido pai Brás Bonin, o meu primeiro professor, o homem que com toda a sua simplicidade, me ensinou a nunca me esquecer, de onde eu vim e até onde posso chegar, a não me esquecer dos meus princípios e valores éticos.
À minha querida mãe Jovelita Correia Pereira Bonin, que sempre acompanhou meu aprendizado desde a infância, sempre se fazendo presente e responsável, me levando todos os dias até o ponto de ônibus e me cobrando as lições escolares, obrigado minha mãe, pelo seu esforço, sua garra e determinação, se não fosse pela senhora não chegaria tão longe. Agradeço muito aos dois, por me darem todo carinho e amor, além de apoio, confiança e suporte necessários para a realização do nosso sonho em comum, que parecia impossível há cinco anos atrás.
À minha irmã Vanessa Bonin, que mesmo estando longe, sempre esteve torcendo e zelando por mim a cada minuto.
Aos meus saudosos avôs, Silvio Bonin e José Pereira Sobrinho, que sempre me ensinavam os valores reais da vida, e as minhas queridas avós Luzia Assi Bonin e Mariquinha Correia Sobrinho, sempre tentando me ajudar da melhor forma possível.
Aos médicos veterinários, Mário Coimbra, Heverton Leôncio, Leandro Domingues, Kayo Barbosa, Vinicius Azevedo e Lucas Gutierre, o meu agradecimento pela contribuição com suas experiências e ensinamentos obtidos em suas respectivas jornadas profissionais, pela confiança e companheirismo, acompanhando os meus desafios e obstáculos vividos durante essa trajetória.
A esta faculdade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes.
À minha orientadora Mariana Motta de Castro, pelo suporte e ensinamentos no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.
Aos meus professores que dedicaram tempo, sabedoria e experiência obtidos ao longo de sua carreira e em especial a minha querida professora da primeira série, Hilda Gusmão, pela paciência ao me ensinar a ler e escrever.
Aos meus queridos amigos, Thayany Boldori, Marcelo Rafael, Jéssica Kitagawa, Tâmara de Souza, Itallo Turatto, Samuel Lima, Lorraine Angelina, Bruna Leto, Adriele Vasconcelo, Débora Evellyn, Fernando Zanolla, Henrique Biasotto Morais e Maycon Benedito Luiz da Silva, o meu muito obrigado pela nossa amizade, durante esses cinco anos onde todos compartilhamos um sonho em comum.
Os meus sinceros agradecimentos também para três amigas especiais, Mariana Marques Nantes dos Santos, Helen Pagliuso e Cleuza Pagliuso, obrigado pelas suas palavras, ensinamentos e atenção, pois com a colaboração de vocês fui capaz de observar o mundo de uma maneira muito melhor.
E a todos que de forma direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.
Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.
(Aristóteles)
FIGURA 1 – Animais inaptos ao Protocolo de IATF	20
FIGURA 2 – Avaliação ginecológica	22
FIGURA 3 – Brincos de identificação dos animais	22
FIGURA 4 – Marcação a fogo	22
FIGURA 5 – Numeração a fogo	22
FIGURA 6 – Ato da retirada	24
FIGURA 7 – Aplicação dos medicamentos	24
FIGURA 8 – Materiais para análise de sêmen, descongelamento e montagem ... 25
FIGURA 9 – Descongelamento e montagem de aplicadores	25
FIGURA 10 – Ato da inseminação artificial	26
FIGURA 11 – Diagnóstico de gestação através do aparelho de ultrassonografia . 27
FIGURA 12 – Imagem anecóica sobre o útero confirmando prenhez	27
FIGURA 13 – Imagem radioluscente sobre o útero, não confirmando a prenhez.28
FIGURA 14 – Demonstração do ciclo ovariano	31
FIGURA 15 – Demonstração da condição de escore corporal em bovinos	38
LISTA DE FIGURAS
GRÁFICO 1 – Número de Animais Avaliados e Induzidos a IATF, por Propriedade 17
GRÁFICO 2 – Taxa de prenhez referente a sincronização, ressincronização e repasse com touros, na Fazenda Wison	18
GRÁFICO 3 – Taxa de prenhez referente a sincronização e repasse com touros, na Fazenda do Criador	18
GRÁFICO 4 – Taxa de prenhez referente a sincronização, ressincronização e repasse com touros, na Fazenda Lago Azul	19
GRÁFICO 5 – Taxa de prenhez referente a sincronização, ressincronização e repasse com touros, na Fazenda Serra Formosa	20
LISTA DE GRÁFICOS
QUADRO 1 – Escore de condição corporal em bovinos	36
LISTA DE QUADROS
ADH – Hormônio Antidiurético
CL – Corpo Lúteo
ECC – Escore de Condição Corporal eCG – Gonadotrofina Coriônica Equina FIV – Fertilização in Vitro
FSH – Hormônio do Folículo Estimulante GnRH – Hormônio Liberador de Gonadotrofina IATF – Inseminação Artificial em Tempo Fixo LH – Hormônio Luteinizante
PGF2α – Prostaglandina
PRL – Prolactina
P4 – Progesterona
TE – Transferência de Embrião
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS
 
BIBLIOGRÁFICAS
45
RESUMO
A realização do estágio supervisionado é de grande importância para a preparação do universitário, pois proporciona uma experiência única, fornecendo uma ligação sobre o aprendizado em sala de aula com a conciliação à campo, possibilitando conhecer, técnicas, estratégias, funções e soluções, pois o aumento da produtividade relacionada a equinocultura, traz grandes desafios para a classe veterinária. O estudo a seguir apresenta as principais atividades realizadas durante período de estágio curricular, tendo como requisito parcial a conclusão do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Dourados – MS. Em suma o estágio supervisionado é responsável pela noção do que o acadêmico irá enfrentar futuramente em seu cotidiano, para que se possa atingir cada vez mais os seus objetivos e superar seus obstáculos. O presente relatório tem por finalidade descrever o local de estágio, as atividades desenvolvidas em clínica e reprodução de equino 
Palavras-Chave: Estágio supervisionado, égua, garanhão e clinica medica
21
ABSTRACT
The supervised internship is of great importance for the preparation of the university, since it provides a unique experience, providing a link to the classroom learning with the conciliation to the field, allowing to know techniques, strategies, functions and solutions, since the increased productivity related to livestock, presents great challenges for the veterinary class. The following study presents the main activities performed during the period of curricular internship, having as a partial requirement the conclusion of the Veterinary Medicine course of the Anhanguera College of Dourados - MS. In short, the supervised internship is responsible for the notion of what the academic will face in the future in order to achieve their goals and overcome their obstacles. The purpose of this report is to describe the place of the stage, the activities carried out in cattle breeding, as well as to review in the literature the reproductive physiologyof the bovine female.
Keywords: Bovine female, Reproductive, Supervised inthernship, Veterinary.
Introdução
Por possuir um solo fértil e um clima agradável para manejos em diversas culturas, o Brasil se tornou um dos maiores produtores de grãos e carne do mundo adquirindo respeito econômico considerável, mesmo com uma deficiência tecnológica comparada a outros países. A área do agronegócio é uma importante ferramenta tanto para o campo quanto para a indústria, ofertando empregos, matéria-prima e alimentos ricos em nutrientes.
Durante os últimos anos a pecuária oportunizou uma grande evolução decorrente a demanda no mercado interno e externo e a uma melhor qualidade de vida da população, desta maneira desencadeou um consumo maior, juntamente com padrões elevados. Isso gerou mudanças positivas aos olhos dos produtores, estes que por sua vez, buscam reduzir tempo, aumentar a produtividade e a implantar ferramentas necessárias para um melhor rebanho, como precocidade, homogeneidade, estrutura corporal, característica racial, redução de doenças e habilidade materna (SÁ FILHO et al., 2008).
Porém para a prática de todas essas vantagens é importante a inovação tecnológica. Com ótimo custo benefício, o uso da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), pode oferecer um menor custo quando comparada a outras tecnologias como, Fertilização in vitro (FIV) e Transferência de Embrião (TE). Formando assim um elo agradável entre tecnologia e campo, onde ambos impulsionam um resultado cada vez mais positivo ocasionando um ciclo excelente (ANULPEC, 2016).
Em vista disso, se faz necessário o preparo de bons profissionais na área de reprodução animal que conheçam a técnica de IATF, e saibam como solucionar os entraves existentes quando da utilização dessa tecnologia no manejo com o gado. No entanto, os resultados são maiores quando empregados a prática da ressincronização, pois essa pode elevar os índices e concomitantemente atribuindo uma melhor resposta econômica.
Neste caso, o estágio curricular supervisionado tem por objetivo acompanhar e conhecer a técnica de IATF de bovinos de corte, como também unificar as atividades teóricas com as atividades práticas na área, aprofundando os conteúdos ministrados primeiramente em sala de aula.
DESCRIÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO
O estágio foi realizado no período de 01/08/2017 a 24/11/2017, totalizando 490 horas, de segunda-feira à sexta-feira, com supervisão do Médico Veterinário autônomo Felipe Ceobaniuc Campos, juntamente com a equipe dos Haras Dal Lago, 3 Corações, Sarruf , Internacional e outros , orientação da Professora Mestre Mariana Motta de Castro.
CASO E CASUÍSTICA
Durante o estágio supervisionado foram realizados diversos procedimentos, entre TE ,IA,. Foram avaliados
animais da raça Nelore em diferentes propriedades, as técnicas foram realizadas em currais na Fazenda Wison, no distrito de Itaum – MS; na Fazenda do Criador, no município de Juti; na Fazenda Lago Azul, na cidade de Pedro Gomes – MS, e na Fazenda Serra Formosa situada no município de Juscimeira – MT. No entanto, 115 animais não entraram no programa de sincronização, por suas condições físicas e algumas diagnosticadas com prenhez positiva, totalizando 1.038 vacas aptas ao protocolos de IATF, como demonstra o gráfico 1.
1.153
280
306
254
N°. total de animais Faz. Wison
Faz. Do Criador
Faz. Lago Azul Faz. 
Serra
 
Formosa
115
Animais Inaptos
198Gráfico 1. Número de animais avaliados e induzidos à IATF por propriedade.
	N°. total
	Faz.
	Faz. Do
	Faz. Lago
	Faz. Serra
	Animais
	de
	Wison
	Criador
	Azul
	Formosa
	Inaptos
	animais
	
	
	
	
	
Conforme demonstra o gráfico 2, na Fazenda Wison, 280 animais entraram no programa de sincronização, sendo que em 169 animais foi confirmada prenhez. Os outros 111 animais, os quais foram submetidos a ressincronização, resultaram em 65 animais prenhes. Quanto ao restante, ou seja, 46 animais foram submetidos a repasse com touro, totalizando um índice de prenhez de 92%, restando somente 21 vacas vazias.
Gráfico 2. Taxa de prenhez referente a sincronização, ressincronização e repasse com touros na Fazenda Wison.
280
259
92%
169
60%
111 -
 
65
23%
46 -
 
25
9%
21
8%
N°. de
 
animaisSincronização
 
Ressincronização
Repasse
Vazias
Prenhez Total
Na Fazenda do Criador, 198 animais entraram no programa de sincronização, sendo que 101 animais ficaram prenhes, restaram 97 animais, no entanto, por preferência do produtor, os animais foram direcionados diretamente ao repasse com os touros, o resultado foi de 44 prenhezes e um restante de 53 vacas vazias (Gráfico 3)
198
145
73%
101
51%
44
53
27%
22%
N° de Animais
Sincronização
Repasse
Vazias
Prenhez TotalGráfico 3. Taxa de prenhez referente a sincronização e repasse com touros na Fazenda do Criador.
Já na Fazenda Lago Azul, foram selecionadas 306 vacas para a sincronização da IATF, conseguindo assim 160 animais com prenhez positiva cerca de 52%. As 146 restantes foram induzidas à ressincronização, onde conseguiram 74 vacas prenhes, Das 72 vacas destinadas ao repasse com touro, 46 ficaram prenhes e restaram 26 vazias (Gráfico 4).
26
9%
72 - 46
15%
146 -
 
74
24%
160
52%
280
91%
306Gráfico 4. Taxa de prenhez referente a sincronização, ressincronização e repasse com touros na Fazenda Lago Azul.
Prenhez Total
Vazias
Repasse
N°.
 
de
 
Animais
Sincronização
 
Ressincronização
Na quarta e última propriedade, a Fazenda Serra Formosa, foram induzidas 254 vacas, deste total, 120 emprenharam. As outras 134 foram ressincronizadas e 64 emprenharam. O repasse foi realizado em 70 vacas, somando 48 animais com diagnóstico positivo, 22 vacas foram classificadas como vazias. (Gráfico 5).
Gráfico 5. Taxa de prenhez referente a sincronização, ressincronização e repasse com touros na Fazenda Serra Formosa.
254
232
91%
120
47%
134 - 64
25%
70 - 48
19%
22
9%
N°.
 
de
 
Animais
Sincronização 
 
Ressincronização
Repasse
Vazias
Prenhez Total
Para o repasse com o touro as fêmeas aguardaram por aproximadamente quinze dias após a inseminação, com a intenção de aproveitamento do próximo cio. Lembrando que alguns dos 115 animais, não se demonstraram aptos por conta de não possuírem uma boa condição de escore corporal, idade e padrão racial. Estes por sua vez foram destinados a engorda e posteriormente ao abate (Figura 1).
Figura 1. Animais inaptos ao protocolo de IATF.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1 Inseminação Artificial em Tempo fixo em Bovinos De Corte
Para a realização da IATF, se faz necessário desenvolver algumas avaliações, como também identificação dos animais, no intuito de estabelecer maiores índices de prenhez e controle do rebanho.
Avaliação Física, Ginecológica e Identificação dos Animais.
Após o animal ser contido no tronco de contenção foi realizada palpação retal e ultrassonografia, avaliava-se a consistência do útero e estrutura do ovário se possuía (folículo) ou (corpo lúteo), além de avaliação do escore de condição corporal do animal juntamente com a identificação individual. A identificação ficava a critério da propriedade, sendo que algumas prefeririam a marcação a fogo, enquanto outras optavam pelo uso do brinco, como demonstram as figuras 2, 3, 4 e 5.
Figura 2. Avaliação ginecológica.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017
Figura 3. Brinco de identificação dos animais. Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 4. Marcação a fogo.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 5. Identificação por marcação a fogo.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Realização da IATF
As práticas de IATF foram compostas por três etapas, conhecidas popularmente como dia zero, dia oito e dia dez.
Implantação dos Animais Aptos a Sincronização (Dia Zero)
No dia zero realizou-se a avaliação dos animais, identificação e a implantaçãode um dispositivo intravaginal monodose, à base de progesterona, conduzido através de um aplicador pelo canal vaginal. Este dispositivo permaneceu 8 dias nos animais. No Dia Zero também foi administrado benzoato de estradiol na dose de 2mL, por via intramuscular.
O dispositivo intravaginal realiza uma liberação lenta de progesterona, simulando assim uma fase progesterônica, bloqueando o pico de LH e inibindo a ovulação do folículo dominante caso o animal estiver em fase estrogênica do ciclo estral e for tratado com estrógenos como o benzoato de estradiol. O benzoato de estradiol causa uma regressão dos folículos presentes, evita a formação de um folículo persistente e impulsiona uma nova onda folicular sincronizada.
Retirada dos Implantes (Dia Oito)
No ato da retirada, os animais submetidos à IATF retornam ao curral para o recolhimento dos implantes e a administração de mais três fármacos: 2mL de prostaglandina (PGF2α), 1,5 mL de gonadotrofina coriônica equina (eCG) e 1mLde benzoato de estradiol ou o cipionato de estradiol, todos os medicamentos foram administrados por via intramuscular profunda (Figura 6 e 7).
A aplicação da PGF2α no momento da retirada causará a regressão do Corpo Lúteo (CL), conhecido como luteólise, seguida por retorno ao cio e a ovulação, o eCG irá promover uma indução a ovulação, e tanto o benzoato de estradiol quanto o cipionato de estradiol, provocará a liberação e pico do hormônio luteinizante (LH), induzindo e sincronizando a ovulação, possuindo uma distinção entre os horários da
ovulação, ou seja quando for administrado o cipionato de estradiol a inseminação deverá ocorrer entre 48 a 52 horas após a aplicação, enquanto o benzoato é de 38 a 42 horas.
Figura 6. Ato da retirada.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 7. Aplicação de medicamentos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Realização da Inseminação Artificial (Dia Dez)
Dois dias após a manipulação dos fármacos e respeito aos horários, foi feita a inseminação artificial. Para garantir bom desempenho utilizando a técnica de IATF, alguns cuidados foram tomados, como avaliação do sêmen congelado, boas práticas na montagem dos aplicadores, cautela com a temperatura da água na qual o sêmen foi descongelado (35º C), como também com a higiene dos materiais (Figura 8 e 9).
Após o animal ser contido no tronco de contenção, o Médico Veterinário introduzia o aplicador na região vaginal do animal e através da palpação retal o conduzia até a cérvix, de modo em que se conseguisse percorrer pelos anéis cervicais depositar o sêmen (Figura 10).
Figura 8. Materiais para análise de sêmen, descongelamento e montagem. Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 9. Descongelamento e montagem de aplicadores. Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 10. Realização da inseminação artificial.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Diagnóstico de Gestação
O diagnóstico de gestação era geralmente realizado trinta dias após a prática da inseminação artificial, com o intuito de antecipar em até trinta dias o processo de ressincronização.
O diagnóstico gestacional foi feito com auxílio de aparelho de ultrassonografia. Ao iniciar o exame ultrassonográfico nas vacas era feita a palpação transretal dos órgãos reprodutivos internos, com a finalidade da localização e a remoção das fezes presentes no reto, a fim de evitar interferências no exame. Em seguida, o transdutor era introduzido no reto e movimentado de um lado a outro, sobre os ovários, cornos e corpo uterino, produzindo imagens do útero, obtendo, assim, o resultado visualizado no monitor, como demonstram as figuras, 11, 12 e 13. Os animais com prenhez negativa eram apartados e submetidos a ressincronização.
Figura 11. Diagnóstico de gestação, através do aparelho de ultrassonografia.
Fonte: Arquivo pessoal, 2017.
Figura 12. Imagem anecóica sobre o útero (seta vermelha), confirmando prenhez.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2017.
Figura 13. Imagem radioluscente sobre o corno uterino (seta azul), não confirmando a prenhez. Fonte: Arquivo Pessoal, 2017.
Ao todo foram protocolados 1.038 animais, em diferentes propriedades obtendo um número de 753 penhezes, equivalente a 72%. Os restantes dos animais foram induzidos a ressincronização, onde o número de prenhez foi satisfatório, os animais que não emprenharam foram destinados ao repasse com os touros, atribuindo assim um índice agradável aos produtores e oferecendo um bom ciclo zootécnico e financeiro nas propriedades.
É importante ressaltar que a fazenda do Criador optou em não realizar a ressincronização por conta de ter implantando recentemente o programa de IATF, e pelo custo considerável dessa etapa.
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM GADO DE CORTE (REVISÃO DE LITERATURA)
Para uma melhor compreensão das atividades hormonais, relacionadas a fisiologia do aparelho reprodutor feminino, é necessário um detalhamento mais específico sobre a fisiologia reprodutiva e as funções hormonais.
Hipotálamo
O hipotálamo ocupa apenas uma porção do cérebro. Ele consiste da região do terceiro ventrículo, estendendo-se do quiasma óptico aos corpos mamilares. Existem conexões vasculares entre o hipotálamo e a adeno-hipófise (hipófise anterior) (HAFEZ & HAFEZ, 2004).
Os hormônios do hipotálamo que regulam a reprodução são os hormônios liberadores de gonadotrofinas (GnRH), o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e o fator inibidor e liberador de prolactina. O GnRH é secretado pelas extremidades dos axônios que fazem sinapses com os capilares da eminência média do hipotálamo. O sangue flui para o sistema porta hipotálamo hipofisário, desta forma o GnRH produzido no hipotálamo é transportado até a hipófise para estimular a produção hormonal dos gonadotrofos (BIOGENESIS, 2004).
Hipófise
A hipófise é formada por uma parte anterior, denominada adeno-hipófise, e uma posterior, a neuro-hipófise. Essa glândula está localizada na sela túrcica, uma depressão óssea localizada na base do cérebro. A adeno-hipófise é a parte da hipófise responsável pela secreção de prolactina (PRL), FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que têm papel fundamental no crescimento folicular, na ovulação e na formação do corpo lúteo (CL). O GnRH secretado pelo hipotálamo liga-se aos receptores das células da hipófise que contém o FSH e o LH (gonadotrofos), os quais são secretados em padrões pulsáteis para atuarem nos ovários. A hipófise posterior não secreta, mas armazena ou libera a ocitocina e a vasopressina (ADH) (ALBUQUERQUE, BARROS & VIANA, 2004).
O FSH é o hormônio responsável pelo crescimento dos pequenos folículos, enquanto o LH atua na maturação final do folículo dominante e na ovulação (MIHM & AUSTIN, 2002).
Tanto a liberação do FSH quanto a de LH são estimuladas pela pulsatilidade de GnRH, sendo que a frequência e a amplitude dos pulsos de GnRH determinará qual gonadotrofina será secretada em determinado momento. O GnRH secretado em
maior frequência e menor amplitude leva à secreção de LH e em menor frequência e maior amplitude, de FSH (WILTBANCK & HAUGHIAN, 2003).
LH e FSH
Gonadotrofos da hipófise anterior secretam ambos os hormônios. Cada hormônio consiste de duas subunidades diferentes chamadas alfa e beta. A subunidade ou cadeia alfa é comum a ambos, FSH e LH, entre as espécies, enquanto a subunidade beta é diferente e confere especificidade a cada gonadotrofina. As subunidades alfa e beta de qualquer um desses hormônios não possuem atividade biológica de modo separado (HAFEZ & HAFEZ, 2004).
Tanto o GnRH como os esteroides gonodais regulam a secreção das gonadotrofinas. Além disso, peptídeos gonodais regulam a secreção de FSH. Tais peptídeos podem estimular (ativinas) ou inibir (inibinas, folistatina) a secreção de FSH (MARTINEZ et al., 1999).
O hormônio folículo estimulante (FSH), estimula o crescimento e a maturação do folículo de Graaf. O FSH porsi só não causa a secreção de estrógenos no ovário; ao contrário, ele necessita da presença do LH para estimular a produção estrogênica. O hormônio luteinizante (LH) é uma glicoproteína composta de uma subunidade alfa e uma beta com peso molecular de 30.000 dáltons e meia vida biológica de 30 minutos (HAFEZ & HAFEZ, 2004).
Níveis basais ou tônicos de LH agem juntamente com o FSH para induzir a secreção de estrógenos no folículo de Graaf; a onda pré-ovulatória de LH induz uma série de alterações no folículo, que culminam com a ruptura do folículo e expulsão do óvulo do seu interior (ovulação). Tem ação e estimula as células do corpo lúteo a produzirem progesterona (ALBUQUERQUE et al., 2004).
Ovários
Os ovários são 2 órgãos simétricos localizados na cavidade abdominal e responsáveis pela gametogênese e pelo controle endócrino das funções reprodutivas. Esta gônada apresenta estruturas em sua superfície folículo ou corpo lúteo (Figura 2), que permite identificar a fase do ciclo estral em que o animal se encontra. Os ovários exercem uma função exócrina que consiste na produção de gametas (os ovócitos) e uma função endócrina, que consiste na produção de hormônios, tais como, o estrógeno e a progesterona (HAFEZ & HAFEZ, 2004).
Durante a fase de maturação dos folículos, verifica-se um aumento na produção de estrógeno, que age no sistema nervoso central (SNC), estimulando o comportamento de cio, e no útero, vagina, vulva, oviduto, provocando alterações importantes para transporte e maturação de gametas. Após a ovulação forma-se uma estrutura chamada corpo lúteo, a qual será responsável pela produção de progesterona (P4). Este hormônio é responsável pelo preparo do endométrio uterino para a futura gestação, e pela manutenção da mesma por um determinado período (BIOGENESIS, 2004). A figura 14 exemplifica a demonstração de um ciclo ovariano.
Figura 14. 
Demonstração de um ciclo ovariano.
Fonte: 
Biogesis, 2004.
Corpo Lúteo
Após a ovulação, o CL é formado a partir das células do folículo ovulatório em um processo conhecido como luteinização, no qual essas células sofrem mudanças morfo-bioquímicas dando origem a um órgão transitório que produz progesterona (BINELLI, 2000; SÓ, 2000; MURPHY, 2000; DAVIS e RUEDA, 2003; SENGER, 2003).
O nome de corpus luteum foi dado por Marcello Malpighi (McCRACKEN et aI., 1999; NISWENDER et aI., 2000) e sua coloração amarela na vaca é causada por altos níveis de BETA (β) caroteno, um precursor da vitamina A (GRA VES- HOAGLAND et aI., 1989). Logo antes da ovulação a membrana basal da camada da granulosa do folículo sofre desintegração parcial e a separação física entre as células da granulosa e da teca desaparece (SENGER, 2003).
Durante a ovulação, o ovócito e o fluido folicular são liberados do folículo criando uma cavidade para o desenvolvimento do CL. Nesse momento ocorre também a ruptura dos vasos sanguíneos de dentro do folículo, resultando em uma estrutura com aparência semelhante a um coágulo conhecida como corpo hemorrágico o qual pode ser observado desde o momento da ovulação até o dia 3 do ciclo estral (SENGER, 2003). Imediatamente após a ovulação as paredes do folículo colapsam em várias dobras. Essas dobras começam a se interdigitar, permitindo que as células da teca e granulosa se misturem e invadam a cavidade folicular (DAMBER et aI., 1987; FIELDS e FIELDS, 1996).
O crescimento inicial do CL é exacerbado e seu peso aumenta mais de seis vezes na primeira metade do ciclo estral bovino (ZHENG et aI., 1994), secretando quantidades crescentes de progesterona. O CL atinge seu tamanho máximo aproximadamente no dia 10 do ciclo (BINELLI, 2000; SENGER, 2003).
Estradiol
O estradiol é o estrógeno biologicamente ativo produzido pelo ovário, com quantidades menores de estrona. O estrógeno mais produzido pelo folículo de Graaf é o 17β estradiol (ALBUQUERQUE, BARROS & VIANA, 2004).
Segundo Hafez & Hafez (2004), de todos os esteroides, os estrógenos têm a mais ampla gama de funções fisiológicas.
Algumas dessas funções são:
Atuam no SNC induzindo comportamento de cio na fêmea; entretanto, pequenas quantidades de progesterona, juntamente com o estrógeno, são necessárias para indução do cio em algumas espécies, tal como a vaca.
Atuam no útero aumentando tanto a amplitude quanto a frequência das contrações, potencializando os efeitos da ocitocina e da prostaglandina.
Desenvolvimento das características físicas sexuais femininas.
Estimulam o crescimento dos ductos e desenvolvem as glândulas mamárias.
Exercem efeitos de retroalimentação positiva e negativa no controle da liberação de LH e FSH através do hipotálamo. O efeito negativo se dá no centro tônico do hipotálamo e o positivo, no centro pré-ovulatório.
Progesterona
A progesterona é o progestágeno natural de maior prevalência, sendo secretada pelas células luteínicas do corpo lúteo, pela placenta e pelas glândulas adrenais. A progesterona assim como os estrógenos e os andrógenos, é transportada pela corrente circulatória por uma proteína de ligação. Sua secreção é estimulada primariamente pelo LH (HAFEZ & HAFEZ, 2004).
Segundo Albuquerque, Barros & Viana (2004), a progesterona desempenha as seguintes funções:
Prepara o endométrio para a implantação e manutenção da prenhez, aumentando a atividade secretora das glândulas do endométrio e inibindo a atividade do miométrio.
Atua sinergisticamente com os estrógenos na indução do comportamento do cio.
Auxilia no desenvolvimento do tecido da glândula mamária.
Provoca a inibição do cio e do pico pré-ovulatório de LH quando em níveis elevados.
Inibe a motilidade uterina.
Portanto, a progesterona desempenha papel fundamental na regulação hormonal do ciclo estral.
Ciclo Estral
O ciclo estral em bovinos apresenta duração média de 21 dias (17 a 25 dias) (SIROIS & FORTUNE, 1988) e é regido por interações e antagonismos endocrinológicos de hormônios secretados pelo hipotálamo, hipófise, gônadas e útero (MACMILLAN & BURKE, 1996).
Segundo Macmillan & Burke (1996), o ciclo estral pode ser dividido em duas fases distintas: a fase folicular ou estrogênica, que se estende do proestro ao estro culminando na ovulação, e a fase luteínica ou progesterônica, que compreende o metaestro e o diestro terminando com a luteólise. A fase folicular consiste no período em que ocorre o crescimento folicular sob baixas concentrações plasmáticas de progesterona e alta pulsatilidade de LH (após o fenômeno da luteólise) culminando na ovulação. A fase luteínica consiste no crescimento folicular sob maiores concentrações plasmáticas de progesterona (P4) secretada pelo corpo lúteo, levando ao crescimento e atresia dos folículos (onda de crescimento folicular), devido à diminuição da pulsatilidade e ausência do pico de LH.
Segundo Palhano (2008), diversos pesquisadores relatam a existência, ao nível de hipotálamo de núcleos de liberação tônica (basal) e núcleos de liberação pré- ovulatória do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Da mesma forma ocorre a liberação tônica (basal) e pré-ovulatória dos hormônios LH e FSH pela hipófise, sendo o controle realizado por hormônios esteróides gonadais, através de um mecanismo de feedback (positivo em determinados momentos e negativo em outros). Esses hormônios gonadais também atuam no hipotálamo, estimulando núcleos de secreção tônica e bloqueando núcleos de liberação pré-ovulatória e vice-versa. Considera-se o início do ciclo estral o momento da ovulação. Porém, para melhor compreensão das fases do ciclo associado ao padrão de secreção hormonal, devemos iniciar pela fase do estro, que nos bovinos tem duração de aproximadamente
12 a 18 horas. O início do estro é caracterizado por um aumento da secreção hipotalâmica de GnRH que via sistema porta hipotalâmico-hipofisário estimulará a secreção hipofisária de FSH e LH (secreção pré-ovulatória). O FSH secretado pelas células basófilas da adeno-hipófise atua ao nível ovariano, promovendo o desenvolvimento folicular com a formação de receptorespara FSH e LH, e também de estimular a síntese estrogênica. As altas concentrações de 17β estradiol determinam os sinais psíquicos/comportamentais (receptividade sexual) e clínicos (vulva hiperêmica, secreção de muco cristalino, etc.) do estro. Sobre o endométrio, promove o desenvolvimento glandular e aumento do fluxo sanguíneo, podendo-se sentir um aumento do tônus uterino à palpação retal durante o cio. Ao atingir determinada concentração plasmática, o estradiol atua nos núcleos hipotalâmicos de liberação pré-ovulatória de GnRH, determinando a secreção deste hormônio que, ao chegar à adeno-hipófise, irá sensibilizá-la para a sua ação estimular a secreção pré ovulatória de LH, culminando com a ovulação aproximadamente 12 horas após.
Após a ovulação ocorrerá a luteinização do folículo, dando origem ao corpo lúteo (CL), que inicia a produção de P4 (progesterona), iniciando-se assim o período de metaestro, tendo duração média de 3 dias. Com pleno funcionamento do CL e níveis crescente de P4, ocorre bloqueio da secreção hipotalâmica e hipofisária de GnRH e LH, respectivamente, por feedback negativo. A fêmea encontra-se neste momento no período de diestro, sendo o hormônio LH encontrado no sangue periférico em níveis basais (liberação tônica) (PALHANO, 2008).
Caso tenha ocorrido a concepção, o embrião implantado no endométrio irá estimular a síntese de interferon, sendo este o sinal antiluteiníco para a manutenção do corpo lúteo durante a gestação. A produção desta substância inicia-se entre o 15° e o 17° dia de gestação, mantendo-se elevado até o 22° dia, aproximadamente, garantindo assim a manutenção do CL por todo o período gestacional. Caso não exista a concepção na época do estro, ocorrerá a secreção de prostaglandina (PGF2α), com consequente luteólise e queda nos níveis plasmáticos de progesterona (P4), proporcionando condições favoráveis para o crescimento folicular e ovulação. A PGF2α é secretada em pulsos pelo endométrio uterino. Paralelamente se desfaz o bloqueio do eixo hipotalâmico-hipofisário, podendo-se observar um aumento gradativo das concentrações de FSH e LH, dando início ao período de pró estro que dura em torno de três dias, terminando com o estabelecimento de um novo estro (PALHANO, 2008).
Durante o ciclo estral são encontradas uma, duas ou três ondas não ovulatórias e uma ovulatória, de acordo com o número de ondas por ciclo estral. As interações hormonais (LH, FSH, inibina, folistatina, estradiol, progesterona e PGF2α) têm papel fundamental na atresia ou na ovulação do folículo dominante de uma onda de crescimento folicular (MIHM et al., 2002).
INTERFERÊNCIA DO ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL SOBRE OS ÍNDICES DE IATF
Segundo Baruselli, Bo e Marques (2004), a baixa nutrição é a principal causa da reduzida fertilidade de vacas criadas em áreas tropicais e subtropicais. Estudos demonstram que os escores de condição corporal (ECC) indicam, com elevada acurácia, o nível de armazenamento de energia do animal, o que está relacionado diretamente com o reinicio da atividade ovariana pós-parto.
Pesquisas demonstram efeito significativo do ECC sobre taxas de prenhez em animais submetidos IATF (BARUSELLI et al., 2003). Existem inúmeros sistemas para a avaliação do ECC dos bovinos. Os sistemas utilizados por alguns grupos de pesquisa seguem a escala de 1 a 5, com variações de 0,5 ponto. Onde 1 corresponde a extremamente magra, 2 é magra, 3 é bom, 4 é gorda, e 5 é obesa. Desta forma, escore 1 a 2,5 se refere a vacas magras com baixas condições de manter uma gestação e 4,5 a 5 a vacas gordas e até obesas o que não é aconselhável para um programa de IATF. Na imagem a seguir estão demonstradas algumas diferentes condições corporais de vacas Bos indicus, bem como sua correlação com o sistema de pontuação.
No quadro 1 e figura 15 estão demonstradas as características físicas que são observadas na avaliação do escore de condição corporal de cada animal conforme pontuação.
	Condição Corporal
	% de Gordura
Corporal
	Descrição
	1
	5,5
	Severamente magra. Costelas e estrutura óssea facilmente
visível. Fisicamente fraca.
	1,5
	9,4
	Similar a 1, mas não enfraquecida. Pouco tecido muscular
visível.
	2
	13,7
	Muito magra, sem gordura nas costelas ou peito. Algum
músculo visível. Ossos do dorso e lombo facilmente visíveis
	2,5
	18,1
	Magra, com costelas facilmente visíveis, nas paletas e quartos traseiros com quantidade moderada de músculo. Ossos do
dorso e lombo visíveis.
	3
	22,5
	Moderada a magra. Últimas duas a três costelas podem ser vistas, pouca incidência de gordura no peito, sobre as costelas
ou ao redor da inserção da cauda.
	3,5
	26,9
	Boa aparência geral, lisa e homogênea. Alguma deposição de gordura no peito e na inserção da cauda. Costelas bem
cobertas e dorso arredondado.
	4
	31,2
	Muito boa. Peito cheio, inserção da cauda com acumulação de
gordura. Costelas lisas
	4,5
	35,6
	Obesa, dorso e lombo quadrado em volta da acumulação excessiva de gordura em volta da inserção da cauda. A matriz tem aparência quadrada devido ao excesso de gordura.
Pescoço grosso e curto.
	5
	40
	Muito obesa. Raramente vista. Descrição da 4,5 em excesso.
Deposição pesada de gordura no úbere.
Quadro 1: Escore de condição corporal em bovinos.
Fonte: PIEKARSKI e HARTMANN, 2004.
Figura 15. Demonstração da condição de escore corporal em bovinos.
Fonte: Wildman., 1992.
TIPOS DE FÁRMACOS E PROTOCOLOS UTILIZADOS NA INSEMINAÇÃO ARTIFIAL EM TEMPO FIXO
Gonadotrofina Coriônica Equina (eCG)
A gonadotrofina coriônica equina (eCG) é uma substância produzida pelos cálices endometriais de éguas gestantes, no terço inicial da gestação. Sua função fisiológica está no fato de estimular a formação de corpos lúteos suplementares mediante o desenvolvimento de corpos lúteos acessórios – através da luteinização dos folículos anovulatórios – e corpos lúteos secundários – através da ovulação de outros folículos (BRINSKO et al. 2011; MURPHY, 2012).
Em vacas, a eCG consegue se ligar em receptores de FSH e LH, exercendo funções similares a estes hormônios, promovendo assim o crescimento folicular, bem
como a maturação, ovulação e luteinização do folículo. Além disso, após a ovulação a eCG, tem demonstrado potencial para se ligar em receptores de LH do corpo lúteo (CL), proporcionando um aumento do número de células luteais grandes, que irão conferir maior volume ao CL e maior capacidade de produção de P4 (BARUSELLI et al., 2008; SOUZA et al., 2009).
Estrógenos
Os estrógenos são utilizados nos protocolos de IATF associados aos progestágenos. Seu mecanismo de ação é inicialmente propiciar uma supressão na secreção das gonadotrofinas hipofisárias (FSH e LH), levando a atresia dos folículos ovarianos existentes. Após a atresia dos folículos, segue um pico de FSH que estimulará o recrutamento de uma nova onda folicular. Está ação ocorre independentemente do estágio do ciclo estral ou da onda de desenvolvimento folicular. (BINELLI; IBIAPINA; BISINOTTO, 2006).
O uso conjunto de estrógenos com progestágenos nos programas de IATF têm por objetivo desencadear atresia do folículo dominante e induzir o recrutamento de uma nova onda de desenvolvimento folicular, impedindo também a manutenção de folículos persistentes. Nesta perspectiva, é feita duas doses de aplicação de estrógenos durante um protocolo de IATF, sendo a primeira juntamente com a colocação do dispositivo intravaginal de progesterona (P4) e a outra, quando é feita a retirada da fonte de P4 (MAPLETOFT; BÓ; BARUSELLI, 2009; BÓ et al., 2005).
Prostágenos
Moraes et al. (2014) descrevem que a utilização de progestágenos em protocolos de sincronização de estros deve ser lenta e constante, tendo por objetivo aumentar a vida útil do corpo lúteo, permitindo assim uma regressão sem manifestação do estro, sendo este apresentado por todas as vacas sincronizadas a partir da remoção do progestágeno.
Os métodos mais usuais de emprego da progesterona em protocolos de IATF são:dispositivos intravaginais de progesterona e implantes auriculares de progestágenos. Estes produtos devem ser usados por um período de sete a 12 dias, mediante as condições escolhidas para o protocolo. A liberação de P4 é realizada de forma lenta e constante. (BARUSELLI et al., 2006).
Avalia-se a manifestação comportamental do estro entre dois a três dias após a remoção da fonte de progesterona, sendo que as associações hormonais utilizadas têm por objetivo estimular a luteólise, sincronizar as ondas foliculares e na medida do possível propiciar um grau de sincronização das ovulações (ROCHE, 1996).
A administração de PGF2α ou seus análogos durante a fase luteal do ciclo estral propicia a luteólise precoce e desencadeia queda nas concentrações de progesterona. Este evento culmina no aumento da secreção de gonadotrofinas e em uma eventual ovulação. Todavia, o sucesso da luteólise é dependente da formação de receptores de PGF2α no corpo lúteo, o que acontece nos bovinos entre o 5º e o 7º dia após o estro (BENITES; BARUSELLI, 2011).
Os análogos sintéticos da PGF2α, como o cloprostenol e o dinoprost, compõem os principais agentes luteolíticos usados em programas de sincronização de estros. Após a aplicação destes compostos o corpo lúteo regride em torno de 24 a 72 horas, e o estro é manifestado dentro de dois a três dias (MOROTTI, 2013). O uso da PGF2α nos protocolos de IATF, no momento da remoção dos dispositivos intravaginais de progesterona, tem por objetivo induzir a luteólise, proporcionando uma queda abrupta na concentração sérica de P4. Este fato mimetiza a condição fisiológica presente no final do diestro (BARUSELLI; SALES; SÁ FILHO, 2010).
Protocolos Utilizados na IATF
A técnica da IATF permite que o produtor escolha o momento de inseminar as vacas sem a necessidade de esperar que a natureza determine. Esta ferramenta tem movimentado o dia a dia das fazendas e dos grupos de pesquisa em reprodução animal. Pela técnica as vacas possuem uma ovulação induzida, e a I.A pode ser feita com data marcada. A IATF é uma realidade na pecuária brasileira. Sua utilização proporciona maior produção e qualidade agregada ao rebanho. Com este método, toda reprodução fica sob controle do produtor sendo possível em um dia inseminar de 100 a 250 vacas/dia. Podendo inseminar maior número de vacas em menos tempo, programar a inseminação e o nascimento dos bezerros, aumentar o número de bezerros de IA ao início da estação de nascimento, obter um melhor aproveitamento da mão-de-obra (BARUSELLI, 2004).
Os protocolos de sincronização para IATF objetivam induzir a emergência de uma nova onda de crescimento folicular, controlar a duração do crescimento folicular até o estágio pré-ovulatório, sincronizar a inserção e a retirada da fonte de progesterona exógena (implante auricular ou dispositivo intravaginal) e endógena (prostaglandina F2α) e induzir a ovulação sincronizada em todos os animais simultaneamente (BARUSELLI et al. 2002).
Quando se realiza a IATF de maneira correta, cerca de 50% dos animais sincronizados ficam gestantes com apenas uma inseminação realizada em até 60 dias pós-parto. Todavia, índices satisfatórios só são alcançados quando há um rigoroso controle nas recomendações de dose e momento das aplicações, sempre levando em conta a qualidade dos produtos utilizados nos protocolos (PEREIRA et al., 2013).
Bó et al. (2003) sugere o seguinte tratamento hormonal: inserção do dispositivo de P4 intravaginal associado a uma dose de 2 mg de BE via intramuscular (IM) no primeiro dia (D0), remoção do dispositivo e administração de uma dose de PGF2α por via IM, após seis ou sete dias (D7 ou D8) e 24 horas depois (D8 ou D9), administra-se uma dose de 1 mg de BE por via IM. A realização da IA deve ser efetuada após 52 a 54 horas da retirada da fonte de P4.
Outro protocolo de IATF bastante executado é realizado com o uso do dispositivo intravaginal de P4 com a aplicação de 2 mg de BE por via IM no D0. Ao chegar no D8, retirase o dispositivo e realiza a administração de uma dose de PGF2α, 1 mg de CE, além de 300 a 32 400 UI de eCG, ambos por via IM. Neste protocolo,
sugere-se a execução da IA 48 a 60 horas após a remoção do dispositivo (SALES et al., 2011).
DISCUSSÃO
É notável uma pequena diferença entre a literatura e prática aplicada, sobre os horários referentes a ovulação, quando os animais são medicados, tanto com o benzoato de estradiol quanto ao cipionato de estradiol, assim como também alguns autores recomendam o uso dos mesmos um dia após o ato da retirada, no entanto em consideração ao estresse do animal sobre esse protocolo, os técnicos responsáveis optam em não realiza-lo, utilizando assim os medicamentos no ato da retirada, o encurtamento desses horários não apresentou índices negativos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o período de estágio supervisionado foi possível acompanhar o supervisor em diversas propriedades, conhecendo diferentes manejos técnicas e estratégias, aplicados a cada realidade, o que contribui imensamente para o sucesso do estágio, no que se refere ao aprendizado sobre o relacionamento interpessoal, e o respeito profissional, que resultam na qualidade do serviço a ser realizado, e fundamentam a fixação de um profissional na região.
O estágio é o momento de suma importância na vida acadêmica do estudante, onde proporciona ao mesmo, colocar em prática todos os conhecimentos passados em sala de aula durante o período de graduação. Além de mostrar um pouco do cotidiano do médico veterinário, a vivência do profissional com o campo e com o manejo dos animais.
Contudo ainda nos traz uma visão, dos vários desafios a serem enfrentados, para obter resultados agradáveis e estarmos cada vez mais próximos da excelência.
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