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Estatuto da Criança e do Adolescente: Direitos Fundamentais

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Introdução
Nesta aula, você irá reconhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente, seu papel e sua importância no estudo do Direito da Criança e do Adolescente, assim como as fontes de estudo da nossa disciplina, Diplomas Nacionais e Internacionais de Introdução
Na aula anterior, você acompanhou a evolução do Direito da Criança e do Adolescente, e constatou que eles finalmente passaram a ser considerados sujeitos de direitos.
Nesta aula, aprofundaremos o estudo dos seguintes direitos fundamentais: vida, saúde, liberdade, respeito e dignidade, que estão dispostos nos artigos 8º a 18 do ECA.
Objetivos
Compreender os direitos fundamentais à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade de crianças e adolescentes;
Identificar as normas de proteção contidas no ECA aos referidos direitos;
Reconhecer a responsabilidade da família, da sociedade e do Estado em relação a tais direitos.
Créditos
Aderbal Torres
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o contratualismo proposto por Thomas Hobbes em sua obra Leviatã, o contrato social só é possível em função de uma lei da natureza que expresse, segundo o autor, a própria ideia de justiça.
Assinale a opção que, segundo o autor na obra em referência, apresenta esta lei da natureza.
		
	
	Fazer o bem sem olhar a quem.
	 
	Que os homens cumpram os pactos que celebrem.
 
	
	Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais.
 
	
	Dar a cada um o que é seu.
 
	
	Fazer o bem e evitar o mal.
	
Explicação:
A questão do contrato surge devido ele ser uma transferência mútua de direito, em que uma pessoa transfere um direito que era dela para outra pessoa. Hobbes tem uma concepção de que toda a sociedade se baseia em contratos, de todas as espécies, pois para estabelecer uma troca se faz necessário ter um contrato, assim como outras diversas situações é necessário uma transferência de direitos.
Assim se faz necessário que haja o Estado e ele é estabelecido a partir de contratos entre os próprios homens, em que eles abrem mão de parte de sua liberdade e transfere diretos ao estado para ele poder garantir por meio da força, o cumprimento de outros contratos e assim o fim do clima de guerra. O estado pactua com cada um dos homens e garante a cada um que a sua parte do contrato seja cumprido, sendo assim o pacto é recíproco. No Leviatã, Hobbes diz: ¿Diz-se que um Estado foi instituído quando uma multidão de homens concorda e pactua, cada um com cada um dos outros, que a qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de representar a pessoa de todos eles (ou seja, de ser seu representante), todos sem exceção, tanto os que votaram a favor dele como os que votaram contra ele, deverão autorizar todos os atos e decisões desse homem ou assembleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos e decisões, a fim de viverem em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes homens.¿
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen:
		
	 
	C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito.
	
	A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se.
	
	B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes.
	
	E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei".
	
	D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras.
	
Explicação:
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A Escola da Exegese surgiu como uma das consequências da codificação do Direito, cujo maior exemplo, à época, foi a criação do Código de Napoleão (1804). Utiliza uma forma de interpretação da norma que privilegia os aspectos gramaticais e lógicos, a chamada interpretação literal da letra da lei. Com ela, tem-se o auge do Positivismo jurídico, onde o jusfilósofo italiano Norberto Bobbio afirma que tal Escola foi marcada por uma concepção rigidamente estatal de direito. Portanto, segundo Bobbio, a Escola da Exegese nos leva a concluir que:
		
	 
	A) A lei não deve ser interpretada segundo a razão e os critérios valorativos daquele que deve aplicá-la; mas, ao contrário, este deve submeter-se completamente à razão expressa na própria lei.
	
	C) Uma vez promulgada a lei pelo legislador, o estado-juiz é competente para interpretá-la buscando aproximar a letra da lei dos valores sociais e das demandas populares legítimas.
	
	B) O legislador é onipotente porque é representante democraticamente eleito pela população e esse processo representativo deve basear-se sempre no direito consuetudinário, porque este expressa o verdadeiro espírito do povo.
	
	D) A única força jurídica legitimamente superior ao legislador é o direito natural; portanto, o legislador é soberano para tomar suas decisões, desde que não violem os princípios do direito natural.
	
	E) A Escola Pandectista alemã foi umas das várias correntes do pensamento jurídico que seguiram os ditames da Escola Exegética que afirmava que todo Direito não está contido apenas na lei e esta, por sua vez, deve ser interpretada também levando-se em conta critérios valorativos.
	
Explicação:
Justificativa: Para a Escola da Exegese, o papel do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto da lei e revelar seu sentido. Ressalta-se que o exegetismo não negou o direito natural, pois chegou a admitir que os códigos eram elaborados de modo racional e, portanto, uma expressão humana do direito natural e por isso a ciência do direito deveria ater-se a mera exegese dos códigos. Em suma, a Escola da Exegese possui as seguintes características: possuir uma concepção estritamente estatal do direito, o fato de focar-se exclusivamente na lei e interpretar a lei baseando-se na intenção do legislador, pois somente o Estado pode criar o direito por meio do Poder Legislativo.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes. Pelo texto, podemos inferir que uma filosofia é coerente quando:
		
	
	D-mostra uma ideologia de base filosófica.
	 
	B-casa perfeitamente teoria e prática.
	
	A-obtém sucesso em suas ações. 
	
	C-defende os direitos humanos
	
	E-pratica ações voltadas para o bem.
	
Explicação:
"Houve um tempo em que os ditos setores progressistas pautavam suas AÇÕES por FILOSOFIAS coerentes".
AÇÕES = prática;
FILOSOFIAS = teoria;
Logo, a resposta correta é letra b) casa perfeitamente TEORIA e PRÁTICA.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	"Todo Direito Positivo é Direito Objetivo, mas nem todo Direito Objetivo é Direito Positivo". Neste diapasão, a teoria do Positivismo Jurídico engloba doutrinas que:
		
	
	A) Igualam o direito natural ao direito positivo.
	
	B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural.
	
	C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
	 
	E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito.
	
	D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
	
Explicação:
Justificativa: Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas vias daemoção, o positivismo jurídico se omite em relação aos valores.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Das afirmações abaixo, assinale aquela que NÃO é uma tese do positivismo jurídico:
		
	
	A teoria do Direito deve possuir a pretensão de ser um saber científico.
	 
	A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 
	
	O Direito positivo, enquanto sistema hierárquico das leis, pode ser objeto de uma Ciência do Direito.
	
	Não há uma conexão necessárias entre o Direito e a Moral.
	
	O Direito deve ser estudado tal como ele é, não como ele deveria ser. 
	
Explicação:
A Justiça, apesar de ser mutável no tempo e no espaço, é imutável no seu núcleo essencial enquanto expressa pela Lei Natural. 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Nos Princípios da Filosofia do Direito, Hegel apresenta o conceito de direito a partir das três fases da vontade, são elas: o direito abstrato, a moralidade (moralidade subjetiva) e a eticidade (moralidade objetiva).
Assinale a alternativa que indica como a vontade encontra-se nas três fases, respectivamente: direito abstrato, moralidade e eticidade.
		
	 
	Consubstanciada num objeto externo, refluída de volta a si mesma, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma.
	
	Consubstanciada num objeto externo, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma
	
	Elevada do imediato, como um dever concreto, refluída de volta a si mesma.
	
	Além do imediato, como dever moral, como a união de vontade consubstanciada num objeto externo e de vontade que reflui de volta a si mesma.
	
	Elevada do imediato, como um dever concreto, fundamentando a liberdade.
	
Explicação:
O conteúdo objetivo da moralidade que se substitui ao bem abstrato é, através da subjetividade como forma infinita, a substância concreta. Em si mesma, portanto, estabelece ela diferenças que, assim, são pelo conceito ao mesmo tempo determinadas; por elas a realidade moral objetiva obtém um conteúdo fixo, necessário para si, e que está acima da opinião e da subjetiva boa vontade. É a firmeza que mantém as leis e instituições, que existe em si e para si. (HEGEL 1997 p. 142-143)
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva;
As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das normas;
O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen;
As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
		
	 
	B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
	
	A) Somente a assertiva I está correta.
	
	E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
	
	D) somente as assertivas I e IV são corretas.
	
	C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
	
Explicação:
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas sim, por ser, em última instância, meras descrições.
 
Redator
Ramany Oliveira

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