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Furação em Alumínio com Broca de Aço Rápido Acadêmicos: Igor Ribeiro, Mariano Campagnaro, Thiago dos Santos INTRODUÇÃO – Definição Processo de Furação onde o movimento principal de corte é rotativo, e o movimento de avanço é na direção do eixo. INTRODUÇÃO – Particularidades Velocidade de corte vai de um valor máximo na periferia da broca até o valor zero no seu centro 𝑟 → 0; 𝑉𝑐 → 0; 𝑟 → 𝑟𝑚𝑎𝑥; 𝑉𝑐 → 𝑉𝑐 𝑚𝑎𝑥 Dificuldade no transporte dos cavacos para fora da região do corte; Distribuição de calor não adequada na região do corte; Desgaste acentuado nas quinas com contato vivo (A) Atrito das guias nas paredes do furo (B) INTRODUÇÃO – Tipos de Operações Furo em Cheio Furo Passante Alagado Furo em Cheio com Rosca Furo em Cheio escareado e rebaixo INTRODUÇÃO – Geometria Aresta Transversal Guia Gume Principal de Corte Superfície principal de folga Núcleo ou Alma Ponta de Corte OBJETIVO Medir o desgaste do ferramental, apenas alterando a velocidade de avanço; Analisar a furação das duas ferramentas qualitativamente (qualidade superficial); PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – Materiais Peça: O material utilizado no corpo de prova de furação foi de liga Alumínio, com dimensões de 100 x 80 x 56 mm. Fluído de Lubrirrefrigeração: foi utilizado o óleo Vasco 7000 – Blaser que é o padrão utilizado na máquina e jorrado no processo com uma pressão de 1500 l/h. Ferramenta: As ferramentas utilizadas foram duas brocas de inteiriças de Aços Rápido DIN 338M2, tipo HSS, sem revestimento, diâmetro de 1/8” (3,175 mm). Os furos realizados tinham profundidade de 16 mm. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – Equipamentos e Instrumentos Máquina: Os ensaios foram realizados em um centro de usinagem CNC modelo LG-500 Hartford, comando Hartrol-M70 Mitsubish. A máquina consegue atingir uma rotação máxima de 10000 rpm. Microscópio Óptico: As medições de desgastes na superfície da broca, assim como as figuras que ilustram a progressão dos ensaios foram obtidas pelo microscópio ótico ENTEX que possui uma ampliação de 45 vezes, acoplado a uma câmara de vídeo e a um computador compatível. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL – Condições de Corte Velocidade de corte Vc 80 m/min Avanço f 0,1 mm/volta Avanço por minuto Vf 802 mm/min Rotações por minuto n 8.020,41 rpm Parâmetros Velocidade de corte Vc 80 m/min Avanço f 0,35 mm/volta Avanço por minuto Vf 2810 mm/min Rotações por minuto n 8.020,41 rpm Parâmetros FERRAMENTA 1 FERRAMENTA 2 Topo – aumento 15x Gume Primário Gume secundário Topo – aumento 15x Gume Primário Gume secundário RESULTADOS – Comparativos FERRAMENTA 1 FERRAMENTA 11 Marcação do gume – 10 furos Marcação do gume – 40 furos Sem marcação – 1 furo Marcação do gume – 100 furos RESULTADOS – Comparativos FERRAMENTA 1 FERRAMENTA 2 Adesão – 60 furos Adesão e crescimento de 𝑉𝐵 – 100 furos Adesão e 𝑉𝐵 – 200 furos Adesão e crescimento de 𝑉𝐵 – 300 furos RESULTADOS – Comparativos FERRAMENTA 1 FERRAMENTA 2 Crescimento de 𝑉𝐵 – 200 furos Adesão e 𝑉𝐵𝑚𝑎𝑥 – 340 furos Adesão e 𝑉𝐵𝑚𝑎𝑥 – 340 furos RESULTADOS – Comparativos FERRAMENTA 1 FERRAMENTA 2 Gume Principal I 𝑉𝐵𝑚𝑎𝑥 = 0,040 𝑚𝑚 Gume Principal II 𝑉𝐵𝑚𝑎𝑥 = 0,038 𝑚𝑚 Gume Principal I 𝑉𝐵𝑚𝑎𝑥 = 0,031 𝑚𝑚 Gume Principal II 𝑉𝐵𝑚𝑎𝑥 = 0,026 𝑚𝑚 RESULTADOS – Comparados com a teoria Teoria: Na furação de ligas de Alumínio, sem o uso de fluido lubrificante para a remoção do material, pode ocorrer até o entupimento dos espaços de usinagem, o que quase sempre conduz à quebra da ferramenta; Prática: No primeiro furo que foi feito, mesmo com a aplicação do fluido lubrificante ou houve adesão de material na ferramenta, com isso foi adicionado ao teste a furação intermitente; RESULTADOS – Comparados com a teoria Teoria: Toda ferramenta possui três estágios de desgaste por tempo, onde o primeiro é apenas o “Ajuste do Gume”, o segundo “Região de Estabilidade” e o terceiro estágio “Desgaste Catastrófico”; Prática: RESULTADOS – Comparativos Ferramenta 1 – visível marcação de rotação da ferramenta Ferramenta 2 – marca de rotação da ferramenta quase imperceptível devido ao cisalhamento do material RESULTADOS – Comparados com a teoria Teoria: Com a aplicação da emulsão no processo, a ferramenta deixa marcas da aresta de corte nas paredes do furo o que resulta em altos valores de rugosidade, devido o resfriamento continuo da peça que não deixa ocorrer o cisalhamento do material, diminuindo as forças de corte; Prática: Como foi aumentada a velocidade de avanço no projeto, ocorreu que a temperatura no processo aumentou na zona de corte, ocorrendo o cisalhamento do material e diminuindo as forças de corte, permitindo assim uma superfície lisa. CONCLUSÃO A utilização do FLR, não comprometeu o processo de furação do bloco; As duas ferramentas apresentaram um alto rendimento, com os parâmetros propostos; A alteração da velocidade de avanço se apresentou como importante parâmetro de acompanhamento direto ao desgaste da ferramenta. A alteração da velocidade de avanço, mostra que é um parâmetro que melhora na qualidade superficial do furo; REFERÊNCIAS ZEILMANN, Rodrigo; NICOLA, Gerson; VACARO, Tiago. The International Journal of Advanced Manufacturing Technology: Implications of the reduction of cutting fluid in drilling AISI P20 steel with carbide tools. BRAGA, Durval U. ; DINIZ, Anselmo E. ; COPPINI , Nivaldo L. . XV Congresso de Brasileiro de Engenharia Mecânica: Performance do processo de furação de liga Alumínio Silício utilizando a técnica de mínima lubrificação por névoa. FISCHER, Urlich et al. Tabellenbuch Metall. 2. ed. Nordrhein-Westfalen: Verlag Europa-Lehrmittel, 2005. 209,301 p. Hummel, Peter; Lilla, Alfred; Berky, Erich. Werkstatt und Betrieb: A Usinagem do Alumínio sem Fluído Refrigerante.
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