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Resumo ANATOMIA Irrigação do Membro Inferior

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Resumo Anatomia
3º período – 1º bimestre
Irrigação do Membro Inferior
A aorta descendente se inicia no arco da aorta e vai até o momento em que a coluna lombar se une à parte sacral (L5 e S1). Nesse percurso, encontra o músculo diafragma, que divide o tórax e o abdomen, dividindo-a em artéria aorta torácica (do arco da aorta até chegar ao diafragma) e artéria aorta abdominal (do diafragma até L5 e S1). 
Chegando próximo ao promontório (região final, onde lombar se une à sacral) a aorta irá se ramificar em artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca comum esquerda, uma indo para cada lado do corpo. 
A artéria ilíaca comum ramifica-se em artéria ilíaca interna (avança para dentro da pelve) e artéria ilíaca externa (avança no sentido do membro inferior).
Obs.: o peritônio reveste a cavidade abdominal. Ele desce na frente dos corpos vertebrais pela parede posterior, vai até a pelve, faz uma flexão para anterior, chega a parede anterior, e começa a ascender novamente, como se criasse uma espécie de “saco” dentro da cavidade abdominal. Isso cria uma cavidade dentro do peritônio, uma atrás (retroperitoneal) e uma embaixo (subperitoneal). A bexiga e o útero estão sempre na cavidade subperitoneal. Os vasos citados acima se encontram na região posterior e subperitoneal. 
Em casos de acesso cirúrgico até esses vasos por conta de um aneurisma ou algum problema, pode-se acessá-los pela parede frontal, pelo assoalho pélvico ou pela parede posterior. Caso o acesso fosse feito pela parede frontal, deveria ultrapassar artérias -> peritônio -> intestino -> peritônio -> vasos, tornando o acesso muito difícil de acontecer. Caso o acesso fosse pelo assoalho pélvico o trajeto seria pelos músculos direto para os vasos, assim como com o acesso pela parede posterior. 
Artéria Ilíaca Interna 
Tronco Posterior da Artéria Ilíaca Interna 
i) Artéria ÍIliolombar: ascende pela asa do ilíaco em região a coluna lombar, pela região retoperitoneal
ii) Artérias Sacrais Laterais: descendem na região do promontório e ramificam-se para atravessar os forames sacrais. Podem ser em numero de uma, duas ou mais (mais comum que sejam duas). Irriga a região do glúteo, principalmente o músculo glúteo máximo. 
iii) Artéria Glútea Superior: o tronco posterior penetra a estrutura do plexo lombossacral, e o acompanha quando este deixa estrutura da pelve. Ao deixar a pelve, forma a artéria glútea superior. É o ultimo ramo do tronco posterior da ilíaca interna.
Tronco Anterior da Artéria Ilíaca Interna
i) Artéria Umbilical: segue em direção à cicatriz umbilical. Pós-natal, essa artéria não recebe fluxo e seus 2/3 distais se atrofiam e viram o Ligamento Umbilical; porém, o terço restante continua artéria e libera um ramo =
- Artéria Vesical Superior: irriga a bexiga (nas mulheres, esta libera um ramo, a Artéria Uterina Superior; e aí irá irrigar, além da bexiga, o útero)
ii) Artéria Obturatória: sai de dentro da cavidade pélvica e atravessa o forame obturado na pelve. Ramifica-se, nutrindo a face medial da coxa e uma pequena face inferior do assoalho pélvico.
iii) Artéria Vesical Inferior ou Artéria Vaginal (em mulheres): Irriga a parte inferior da bexiga. Libera um ramo nas mulheres =
- Artéria Uterina Inferior: se anastomosa no útero com a Artéria Uterina Superior
iv) Artéria Retal Média: avança no sentido mediano posterior da pelve. Irriga o reto.
v) Artéria Pudenda Interna: surge na parte interna, vai para inferior junto com o plexo lombossacral. Sai da cavidade pélvica juntamente com o plexo, se desprende do plexo e margeia a face inferior do assoalho pélvico. Passa por baixo de alguns músculos (músculo elevador do ânus) até próximo da sínfise púbica, onde volta de novo para a cavidade pélvica. Segue até a sínfise púbica por dentro da cavidade, atravessa a fáscia de novo e sai da cavidade. 
Se estiver na pelve feminina, se espalha para o clitóris. Se estiver na pelve masculina, libera um ramo =
- Artéria Dorsal do Pênis
vi) Artéria Glútea Inferior: o tronco, após todas as ramificações, atravessa o assoalho pélvico e vira artéria glútea inferior.
 Artéria Ilíaca Externa
Vai para o membro inferior e ao passar inferiormente ao ligamento inguinal muda de nome para artéria femoral. 
obs.: para fazer a palpação do pulso da artéria femoral, coloco o dedo do meio do tubérculo púbico e o polegar na espinha ilíaca antero-superior e deixo a mão espalmada sobre a coxa do paciente. Onde o dedo médio estiver marcando, é o caminho da artéria femoral do paciente.
ANGIOGRAFIA:
 
art
 
femoral -> 
art
 
ilíaca externa -> 
art
 
ilíaca comum -> aorta abdominal -> aorta torácica -> arco da aorta -> aorta ascendente -> seio aórtico
ANGIOPLASTIA
 NA DIAGONAL
 (exemplo)
: 
... -> seio aórtico -> óstio da arté
ria coronária esquerda -> 
art
 coronária esquerda -> 
art
 descente anterior
 -> 
art
 
diagonal
Artéria Femoral
Artéria Circunflexa Ilíaca Superficial: avança em relação a pelve e a contorna. Contorna a parte superficial da crista ilíaca.
Artéria Epigástrica Superficial: trajeto ascendente na região do epigastro.
Artéria Pudenda Externa Superficial: segue logo abaixo do tegumento do pudendo
Artéria Pudenda Externa Profunda: penetra a musculatura da região do pudendo
Artéria Femoral Profunda: bem calibrosa. Se ramifica em:
i) Artéria Circunflexa Femoral: contorna o trocanter. Se ramifica em: 
- Circunflexa Femoral Lateral = se ramifica em Ramo Descendente da Artéria Circunflexa Femoral Lateral, o qual desce até o joelho pela face lateral para se anastomosar. 
- Circunflexa Femoral Ascendente
ii) Artérias Perfurantes: vários pequenos ramos que penetram na musculatura.
Artéria Descendente do Joelho: descende pela medial. Forma anastomose do joelho com o Ramo Descendente da Artéria Circunflexa Femoral Lateral. Formam a rede de vasos que contorna a patela.
Trígono Femoral: m. sartório + m. adutor longo + ligamento inguinal
No assoalho no trígono há o m. adutor curto e o m. iliopsoas. Os vasos passam pelo trígono.
O trígono femoral avança até certo ponto, e a musculatura recobre os vasos, formando o canal do adutor até o joelho, por onde os vasos seguirão dentro. Na parede medial do canal há o m. grácil, na parede anterior há o m. sartório e na parede lateral há o m. vasto medial. O canal vai até o hiato do adutor. A artéria atravessa o hiato e vai para posterior, mudando de nome para artéria poplítea.
Artéria Poplítea
- Fossa poplítea = encontra-se na região vaga entre os músculos bíceps femoral, semimembranáceo e gastrocnêmio. 
A artéria poplítea vai até o músculo sóleo, e dispõe de 4 ramificações: 2 na região do côndilo do fêmur e 2 na região do côndilo da tíbia.
Próximas ao côndilo do fêmur Artéria Superior Lateral do Joelho
Artéria Superior Medial do Joelho
Próximas ao côndilo da tíbiaArtéria Inferior Medial do Joelho
Artéria Inferior Lateral do Joelho 
obs.: Artroscopia do joelho = realizado na região patelar. Faz-se uma incisão na face medial do joelho e outra incisão na fase lateral, e adentro com o aparelho da atroscopia. Verifica-se os ligamentos, o menisco, e todas as estruturas. No local da incisão há uma anastomose, deve-se tomar cuidado com elas. 
Artéria Sural ou Tríceps Sural: encontra-se na face posterior. Nutre a parte do músculo gastrocnêmio e na porção superior do musculo sóleo. 
Ao chegar à região do musculo sóleo, a artéria poplítea sofre uma bifurcação em dois ramos: artéria tibial anterior (passa anterior a perna) e artéria tibial posterior (antigamente era conhecida como tronco tibiofibular). As tibiais vão para os maléolos tibiais, passa pela face posterior do maléolo, e segue inferiormente ao maléolo em direção à face plantar do pé.
Artéria Tibial Posterior: responsável pela face plantar do pé. Segue do maléolo tibial até a planta do pé.
Artéria Fibular: vai para o maléolo fibular, vai se afinando e lá termina seu percurso, nutrindo aquela área.
Artéria Plantar Medial e Artéria Plantar Lateral: ramos geradosquando a tibial posterior entra na musculatura da região plantar e bifurca-se para os lados medial e lateral. Avançam em direção aos metatarsos, e se anastomosam, formando o Arco Plantar Profundo.
i) Arco Plantar Profundo: formado pela anastomose da Artéria Plantar Medial com a Artéria Plantar Lateral. Há a formação dos vasos que seguirão pelos metatarsos:
- Metatarsais Plantares: irão em direção a cabeça dos metatarsais, e produzem os Ramos Digitais.
Artéria Tibial Anterior: responsável pela face dorsal do pé. Descende em direção ao tornozelo, e nesse trajeto passa por dois retináculos (ligamentos que sustentam a tíbia e a fíbula). A artéria passa inferiormente ao primeiro retináculo (na fíbula), avança livremente e encontra o segundo retináculo. Ao passar pelo segundo retináculo, na região do tálus, se bifurca em:
Artéria Dorsal do Pé: mais calibrosa. Avança em direção aos metatarsos, próximo a base do 1º metatarso, faz uma curva e segue lateralmente até a base do 5º metatarso. Essa curva é chamada de Artéria Arqueada.
Artéria Dorsal Lateral
Artérias Metatarsais Dorsais: surgem da artéria arqueada. Libera os ramos:
- Artérias Digitais Dorsais
Obs.: pacientes diabéticos tem muita necrose dessas áreas do pé.
 Se todos os dedos na face plantar estão comprometidos, o problema está na artéria tibial posterior. 
Se todos os dedos na face dorsal estão comprometidos, o problema está da artéria tibial anterior. 
Se o comprometimento está apenas em alguns dedos, o problema não será a tibial, deve-se pensar nos ramos digitais ou nas metatarsais dorsais ou plantares.

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