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Morte Encefálica e Preparo do corpo Discentes: Bianca Figueiredo dos Santos Lorena Alves da Silva Polyanna Silvestre Freire Docente: Janine Lopes Alagoinhas-BA 2018 2 MORTE ENCEFÁLICA 3 Coma depasée Mollaret e Goudon, em 1959 Morte cerebral X Transplante 1967 na África do Sul MORTE ENCEFÁLICA 4 Morte encefálica Definição legal de morte. Fisiopatologia da ME Decorre do aumento da pressão intracraniana, diminuição do fluxo sanguíneo cerebral e hipóxia do tecido encefálico. O QUE PODE CAUSAR MORTE encefálica? 5 Traumatismo craniano; (32%) Anoxia Cerebral; Parada cardiorrespiratória Derrame Inchaço no cérebro; Aumento da pressão intra craniana; Tumores; Overdose; Encefalopatia hipóxico isquêmica COMO A MORTE encefálica É DETERMINADA? 6 Quando o paciente entra em um estado de coma em que ela não reage mais de forma alguma a estímulos externos e nem aparenta percebê-los, o médico pode começar a suspeitar de uma morte encefálica . PrimeiramenteExcluir fatores Hipotermia: quando a temperatura corporal está abaixo de 34 ºC, o corpo reduz a atividade cerebral como forma de proteção Presença de distúrbios metabólicos: existem doenças que também podem reduzir a atividade do cérebro quando não revertidas Uso de drogas sedativas: anestésicos e alguns tipos de medicamentos como os barbitúricos também podem levar a queda da atividade cerebral. COMO A MORTE encefálica É DETERMINADA? 7 X Exame clínico seguintes testes: Reflexo da pupila: com auxílio de uma lanterna, o médico percebe se o paciente reage a luz Reflexo da córnea: ao encostar um tecido na córnea do paciente, o especialista repara se ele reage ou pisca Reflexo óculo-cefálico: mantendo os olhos do paciente abertos, ele movimenta sua cabeça observando se há algum movimento dos olhos Reflexo vestíbulo calórico: injeta-se uma pequena quantidade de soro fisiológico gelado no ouvido do paciente, para ver se ele tem algum movimento ocular na direção deste estímulo COMO A MORTE encefálica É DETERMINADA? 8 Estímulo doloroso: o médico bate na testa, articulação da mandíbula ou nas unhas do paciente, esperando alguma reação a dor Reflexo de tosse: a traqueia é aspirada, percebendo se o paciente tosse involuntariamente com esta ação Teste de apneia: o ventilador que mantém o paciente respirando é desligado por 10 minutos e os especialistas medem alguns parâmetros, como a taxa de gás carbônico no sangue, que indicam se ele está respirando sozinho. 9 COMO A MORTE ENCEFÁLICA É DETERMINADA? Comprovar a inatividade cerebral com ao menos um destes exames: Eletroencefalograma: que avalia os impulsos elétricos do cérebro. É compatível com o diagnóstico de ME quando mostra silêncio isoelétrico. Doppler transcraniano: capaz de observar a pulsão de sangue pelas artérias Arteriografia digital: em que mostra as artérias do cérebro. Quem realiza o diagnóstico? EXAMES COMPLEMENTARES 10 Arteriografia digital das carótidas e vertebrais mostrando ausência de fluxo intracraniano Doppler transcranino sem fluxo sangüíneo cerebral Doppler transcranino com fluxo sangüíneo cerebral EXAMES COMPLEMENTARES 11 Eletroencefalograma: Eletrodos do eletroencefalograma Resultados normais do eletroencefalograma Disponível em : https://www.tuasaude.com/eletroencefalograma/. Acesso em 08 de outubro de 2018 Fonte: Tua Saúde. Fonte: Tua Saúde EXAME COMPLEMENTAR DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA DO POTENCIAL DOADOR 12 QUAL A DIFERENÇA ENTRE MORTE encefálica E COMA? 13 São condições diferentes mas clinicamente importantes que podem surgir após um trauma grave no cérebro. Na morte encefálica ocorre a perda definitiva das funções do cérebro, e por isso não é possível recuperar-se. No coma, o paciente algum nível de atividade cerebral gerando esperança de recuperação. Dúvidas Frequentes 14 O que acontece quando a morte cerebral é oficializada? É possível confundir a morte cerebral com outros quadros? Quando as máquinas são desligadas? MORTE ENCEFÁLICA NA CRIANÇA 15 A imaturidade do sistema nervoso central da criança determina critérios mais rígidos para a determinação da ME. O diagnóstico só é possível após o sétimo dia de vida. SE A PESSOA ESTÁ REALMENTE MORTA (O), POR QUE SEU CORAÇÃO AINDA BATE? 16 Socorro artificial MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS 17 Quem é potencial doador de órgãos? • soropositividade para HIV; • soropositividade para HTLV I e II; • tuberculose em atividade; • sepse refratária; • infecções virais e fúngicas graves ou potencialmente graves na presença de imunossupressão, exceto as hepatites B e C; • neoplasias, exceto carcinoma in situ de útero e pele e tumores primários do Sistema Nervoso Central. Condições que contraindicam de forma Absoluta a doação: 18 Depois de confirmada e documentada a morte encefálica, os responsáveis pelo paciente e a CNCDOs (Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos) devem ser comunicadas para a realização dos procedimentos cabíveis. Estas Centrais são descentralizadas em Organização de Procura de Órgãos (OPOs) e ligadas à instituição em que o paciente se encontra. O paciente é então legalmente declarado como morto, devendo ser preenchido o Termo de Declaração de Morte Encefálica (TDME) e enviado à Central Estadual de Transplantes (CET), que por sua vez representa a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO). Deve ser preenchida também a declaração de óbito, na qual deve constar a data e horário que foi identificada a morte encefálica Informação aos responsáveis sobre a confirmação da morte encefálica acolhimento familiar MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS 19 Então, após a morte encefálica, o corpo deve manter seu funcionamento através de medicamentos e aparelhos até a determinação se haverá ou não doação... Se SIM CUIDADOS Dentre estes cuidados estão: a garantia de acessos vasculares, tratamento de hipotensão, ventilação e controle de hipotermia. SE NÂO pode-se cessar o uso de aparelhos e procedimentos para manutenção do corpo conforme resolução do CFM n°1826/2007 MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS Órgãos que podem ser doados após a morte 20 Rins Pulmões Coração Válvulas cardíacas Fígado Pâncreas Córneas Ossos Cartilagem Tendão Veias Pele CONDUTAS DE ENFERMAGEM 21 Quando iniciado o processo de morte encefálica, ocorrem mudanças no organismo. Os cuidados iniciais envolvem avaliação das prescrições medicamentosas relativas ao quadro neurológico; mudança de decúbito, evitando úlceras por pressão; e elevação da cabeceira a 30 graus. Além disso, o profissional de enfermagem deve realizar aspiração, a fim de fluidificar secreções pulmonares; avaliação periódica dos acessos, como cateteres; e mensuração dos sinais vitais em período de 24 horas 8 . Cabe ainda ao enfermeiro intensivista avaliar e anotar em prontuário todos os sinais vitais; prestar cuidados às córneas, sempre as umedecendo; efetuar higienização corporal, a fim de evitar infecções; observar e anotar os valores glicêmicos e de coagulação sanguínea. É recomendado uso de bomba de infusão quando administrada dopamina, conforme prescrição médica . referências 22 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS – ABTO. Doação de órgãos e tecidos. Disponivel em: http://repocursos.unasus.ufma.br/nefro_20142/repositorio/modulo6/doacao_de_orgaos.pdf. Acesso em: 07 de outubro de 2018. COSTA, COSTA, AGUIAR, Carlane Rodrigues, Luana Pereira, Nicoly, 2016. A enfermagem e o paciente em morte encefálica na UTI. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bioet/v24n2/1983-8034-bioet-24-2-0368.pdf. Acesso em 06 de outubro de 2018. FERREIRA, Maísa Cristina Pôssa, et al, 2018. Doação de órgãos após a morte encefálica: a importância da enfermagem como disseminadora de informações à população. Disponível em: https://www.acervosaude.com.br/doc/REAS121.pdf.Acesso em 06 de outubro de 2018. MORATO, Eric Grossi, 2009. Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/428. Acesso em 07 de outubro de 2018. referências MOURA, Eduardo. Protocolo de Morte Encefálica: conheça os conceitos e saiba aplicar. Disponível: em: https://pebmed.com.br/protocolo-de-morte-encefalica/. Acesso em: 06 de outubro de 2018. REIS, Flávio Pola, et al, 2013. Morte encefálica e transplante de órgãos e tecidos: o entendimento dos alunos do curso de Medicina. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v25n4/0103-507x-rbti-25-04-0279.pdf. Acesso em 07 de outubro de 2018. RODRIGUES, Carlos Frederico Almeida, 2013. Morte encefálica, uma certeza? O conceito de “morte cerebral” como critério de morte. Disponível em: https://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/105/1811.pdf. Acesso em 06 de outubro de 2018. TANNOUS, YAZBEK, GIUGNI, Luana Alves, Vera Maria de Cássia, Juliana Ribeiro, 2016. MANUAL PARA NOTIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA E MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS E TECIDOS, 2º EDIÇÃO. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/ap_protocolo_morte16FINAL.pdf. Acesso em 06 de outubro de 2018. 23
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