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np1 Ginástica Rítmica

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1.    APARELHOS DA GINÁSTICA RÍTMICA
 
A Ginástica Rítmica é uma atividade desportiva de inúmeras possibilidades de movimentos corporais que combina elementos de ballet, ginástica, dança e expressão corporal. Esses movimentos são realizados em harmonia com a música e coordenados com o manejo de aparelhos próprios desta modalidade olímpica. Os aparelhos são a Bola, Corda, Arco, maças e fita.
Na GR existem dois tipos de competições: as séries individuais que tem uma duração de 1’15” a 1’30”, e em conjunto , na qual as ginastas se apresentam em equipe, e as séries compõe-se com 5 aparelhos iguais e uma série com 2 aparelhos diferentes na proporção de 3 para 2 (por exemplo: 3 fitas e 2 arcos) selecionados por categoria e competição. As séries de conjunto são compostas por cinco ginastas oficiais e uma ginasta reserva por categoria. As séries tem de 2’15” a 2’30”.
Inicialmente era praticada apenas por mulheres em nível de competição ou não, mas hoje em dia já existem grupos masculinos praticando a GR. Os aparelhos masculinos são no individual a Corda, 2 arcos pequenos, Maças ou clave e Bastão. Em conjunto, os homens se apresentam em equipe composta por 6 atletas sem a utilização de aparelhos.
1.1  Aparelhos da Ginástica Rítmica
 
1.1.1     BOLA
Feita de borracha ou algum material sintético, ela deve ter entre 18 e 20 cm de diâmetro e um peso mínimo de 400 g. A bola admite movimentos de lançamento e recuperação, ondas, círculos e batidas rítmicas.
 
 
 
1.1.2     ARCO
O diâmetro interno de um arco varia de 80 a 90 cm. Composto de madeira ou plástico, ele pesa no mínimo 300 gramas. É o aparelho mais completo, que reúne mais elementos corporais. Possui características básicas de todos os outros e, por isso, valoriza a ginasta mais completa.
           
 
1.1.3     CORDA
Com comprimento proporcional ao tamanho da atleta que a usa, pode ser feita de linho ou material sintético. Nas coreografias é usada aberta ou dobrada, mas sempre segurada por ambas às mãos. Aparelho que mais exige da parte física da atleta, já que trabalha muitos saltos e requer bastante velocidade.
 
 
 
1.1.4     FITA
As fitas são feitas de cetim, medem de 4 a 6 cm de largura e possuem 6 m de comprimento. Cada fita na ponta, possui uma vareta de madeira ou material sintético, cujo diâmetro não pode passar de 1 cm e o comprimento vai de 50 a 60 cm. Aparelho mais plástico de todos, também é de difícil execução. É considerado pelas ginastas o mais “temperamental” dos aparelhos, pois está sujeito a condições externas, como umidade do ar e incidência de ventos.
 
 
1.1.5     MAÇAS
Cada uma pesa 150g e é feita de madeira ou material sintético. O comprimento é variável de 40 a 50 cm. A cabeça da massa deve medir no máximo de 3 cm.   Aparelho muito dinâmico, tem como grande particularidade a ambidestria, pois exige habilidade simultânea das duas mãos.
 
 
 
2.    HISTÓRIA DA GINÁSTICA RÍTMICA
 
A história da GR mantém uma relação estreita e especial com a dança, suas manifestações rítmicas expressivas, o ballet e a ginástica natural, nascendo como outro esporte de uma forma não regular (LLOBET,1998). A GR não nasceu pronta, passou por muitas transformações, desde a sua criação até hoje.
Conforme Gaio (2007), a história da GR teve influencia de quatro correntes: dança, musica, teatro e pedagogia. Apesar de terem trajetórias próprias, de alguma maneira acrescentaram a GR características que foram de suma importância para seu desenvolvimento. Segundo Peuker (1973) a GR nasceu a partir de um movimento renovador da ginástica – foi fruto de pensamentos de vários autores...
Corrente Pedagógica:
•         Jean Jacques Rosseau (1712-1778): Filósofo e pedagogo francês; educação do corpo como parte da educação total;
Corrente das Artes Cênicas
•         François Chéri Delsart (1811-1871): francês – ginástica expressionista; Exercícios com conteúdos emocionais. Tornou-se uma forma de ginástica feminina, porque contribuía para a graça, beleza e expressão dos movimentos.
Corrente da Dança
•          Jean George Noverre (1727-1810): francês – preocupações com virtuosismo e rigidez do ballet clássico;
•          Isadora Duncan (1898-1927): americana, consagrou-se pela movimentação natural e liberta do formalismo da dança clássica, inspirada nos movimentos da natureza; Liberação do corpo e emoção.
•          Rudolf Laban (1879-1958): tcheco-húngaro, uso das coreografias para expressões do corpo, espírito e alma; Liberação do corpo.
 
 
 
 
 
Corrente da Música
•          Emile Jaques-Dalcroze (1865-1950): austríaco, professor e compositor. Relação entre ritmo ginástico, ritmo musical e suas possibilidades de alternância;
•          Rudolf Bode (1881-1970): alemão, estabeleceu os princípios da GR, trabalhos de expressão e trabalho rítmico com a utilização de aparelhos (bola). – Pai da Ginastica Moderna – Em 1991 fundou a escola de “ginástica rítmica”.
•          Henrich Medau (1890-1974): introduziu aparelhos manuais na GR para aprimorar o sentido rítmico – trabalho com bastão, arcos e cordas.
No inicio dos jogos olímpicos era vedada a participação da mulher, Tubino (1992) relata que a mulher não podia nem assistir as competições. Começou a participar na década de 20 contrariando as ideias de seu restaurador o Barão de Coubertin.  Causou reações de repudio à ideia da impossibilidade de participação, levando ao surgimento de modalidades esportivas somente para  pratica feminina, com o nascimento das modalidades como Nado sincronizado, GR e outras.
A Ginástica Desportiva já era praticada desde os finais da I Guerra Mundial, embora sem que regras específicas tivessem sido fixadas. Muitas escolas inovaram a forma como se praticavam os exercícios tradicionais de ginástica através da junção da música que exige o ritmo nos movimentos das ginastas. Apenas em 1946 é feita uma primeira distinção na ginástica de competição, na Rússia, quando surge também a designação de Rítmica.
Em 1961 vários países do leste Europeu organizam um campeonato internacional desta disciplina e no ano seguinte a Federação Internacional de Ginástica reconhece a nova modalidade nas suas regras, sendo que em 1963 se realiza o primeiro campeonato mundial. A maior parte dos equipamentos utilizados atualmente foram introduzidos nesta competição com a exceção da fita e das maças.
Em 1984 a Ginástica Rítmica faz a sua primeira aparição olímpica, embora as melhores ginastas a nível mundial, proveniente dos países do Leste europeu não tivessem concorrido nesse ano devido ao boicote realizado por esses países. Em 1996 os Jogos Olímpicos trazem ainda outra modificação nesta competição, tendo sido introduzida à prova de grupo.
Terminologias :
GINÁSTICA MODERNA (1963)
GINÁSTICA FEMININA MODERNA E
GINÁSTICA RITMICA MODERNA (1972)
GINÁSTICA RITMICA DESPORTIVA (1975)
GINÁSTICA RITMICA (1998)
 
2.1  - A GINÁSTICA RÍTMICA NO BRASIL
O nascimento da GR no Brasil está ligado fundamentalmente a 3 nomes: Margareth Froehlich, Érica Saur, Ilhona Peuker.
A professora Margareth Froehlich ,“austríaca”, ministrou aula nos III e IV cursos de aperfeiçoamento técnico em Santos de 1953 a 1954;
Érica Saur atuou como assistente neste curso e tornou-se estudiosa sobre o assunto – professora da UFFRJ.
Ilhona Peuker, “húngara”, radicou-se definitivamente no Brasil – convidada a ministras aulas UFFRJ - teve muitas discípulas, ex-ginastas que deram continuidade ao seu trabalho no Brasil.
A história da ginástica rítmica no Brasil é bastante recente e teve seu início marcado pela chegada da professora Ilona Peuker, da Hungria, que introduziu a modalidade no país. Na década de 50, a professora ministrou cursos no Rio de Janeiro e criou a primeira equipe de ginástica rítmica do Brasil, o Grupo Unido de Ginastas.
Em 1978 foi dado um passo fundamental para o desenvolvimento da modalidade, com a criação da Confederação Brasileira de Ginástica e o consequente apoio da entidade à ginástica rítmica. Nesta mesma época, inclusão em algunscursos de graduação, e a prática em alguns clubes.
A maior incidência da GR está na região sul, especialmente no Paraná (Centro de Treinamento – Londrina).
            Nos últimos anos a ginástica rítmica brasileira se desenvolveu bastante, e o país detém a hegemonia nas Américas nas provas de conjunto, com Quatro ouros nos últimos quatro Pan-Americanos, que valeram à equipe brasileira a classificação para as últimas três edições das Olimpíadas.
Seleção Brasileira 2015
 
3.    ELEMENTOS CORPORAIS DA GINÁSTICA RÍTMICA
Os elementos corporais constituem a base de toda série de uma ginasta, pois são estes que, posteriormente aliados ao manejo de aparelhos, irão compor a complexidade do esporte, independente do treinamento educacional e de iniciação ao alto nível. Para que a ginasta domine o aparelho, é necessário que ela domine primeiro o seu corpo e os elementos corporais. Deve-se partir do seguinte princípio: se a pessoa não tem habilidade de controlar seus movimentos, como terá habilidade para controlar um elemento externo (aparelho)? Por isso, nos anos iniciais da GR, deve haver uma grande ênfase no ensino desses elementos, bem como no desenvolvimento das capacidades físicas que permitem executá-los. O trabalho de desenvolvimento destes elementos pode ser realizado de forma isolada, em um primeiro momento e juntamente com o manejo, em um segundo momento.
Os elementos corporais são: Saltos, Pivôs (ou rotações) e Equilíbrios. No ciclo de 2009- 2012, as flexibilidades também estavam presentes como elementos corporais obrigatórios, o que não ocorre mais atualmente. Porém esta capacidade física é uma característica indispensável para a ginástica rítmica.
 
3.1- SALTOS
Os saltos são movimentos realizados por meio de impulso, no qual os pés perdem o contato com o solo e permanece em suspensão por um tempo mínimo. São caracterizados por ter amplitude, altura e forma definida. Exige elevada potencia muscular e força de impulsão.
•         Impulsão: fase em que o corpo está em contato com o solo; força para projetar o corpo no ar.
•         Fase aérea: fase em que o corpo forma no ar uma figura ou desenho.
•         Aterrissagem: retomada de apoio do corpo, com um ou mais segmentos do corpo.
Este grupo de elementos é valorizado por dois aspectos principais: a amplitude (capacidade de elevação) e sua forma (posicionamento dos segmentos corporais).
•         Saltos verticais
•         A chegada deve ser realizada o mais próximo possível do local da chamada;
•         A qualidade do salto é demonstrada pela altura que o corpo atinge.
•         Saltos longos
•         A altura e a movimentação aérea também são avaliadas;
•         A recepção deverá ser realiza a certa distancia do local da chamada.
Existe uma grande variedade de saltos. Alguns exemplos:
 
-Salto grupado:
 
- Salto Espacato:
 
 
 - Salto Corza:
 
3.2 – Equilíbrios
 
Os equilíbrios constituem exercícios de manutenção e controle do centro de gravidade em posturas estáticas, dinâmicas, recuperadas ou a combinação destas.
Para ser considerado um equilíbrio específico da ginástica rítmica, o elemento deve ser executado sobre meia ponta, ou mesmo pé inteiro ou sobre os joelhos; ser mantido durante pelo menos 2 segundos e ter uma forma bem definida e fixa (sem movimentos suplementares, durante a dificuldade) e ter uma forma ampla.
 
 
Fases do equilíbrio:
o   Preparatória: aquisição da posição de equilíbrio, de maneira devagar ou rápida.
o   Principal: manutenção da figura.
o   Final: saída da posição de equilíbrio.
 
Os equilíbrios mais comuns são: arabesque, atitude, grand écart; prancha (Avião) e passê.
 
 
 
Avião (Prancha)
 
Arabesque                                                                                                                    Passé
 
 
 
Equilíbrios sobre o joelho
 
3.3 – Rotações/ Pivôs
Os giros constituem rotações em torno do eixo longitudinal. Estas rotações partem geralmente de uma posição de preparação, devem completar rotação mínima de 360º e ter uma forma definida e fixada entre a rotação até o final. A maioria dos pivôs é executado em meia ponta.
 
Fases:
o   Preparatória: preparação das pernas, braços e troncos para criar condições para a realização da rotação.
o   Principal: postura dos braços e da perna livre, visando estabelecer determinada velocidade durante o movimento.
o   Final: momento no qual a rotação é parada. Colocação da perna livre no solo.

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