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powerpoint - semana 4

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Direito Civil V
Direito das Coisas
Profa. Andreia Ribeiro
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Semana 4
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TEMA: Efeitos da Posse
Fundamento: Código Civil Brasileiro: art. 1.210 – 1.222
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Objetivos - Possibilitar :
- A compreensão dos principais efeitos decorrentes da posse. 
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Tutela da Posse
A partir do momento que ocorre a aquisição da posse, surgem vários efeitos que, por sua vez, a distinguem da mera detenção. 
EFEITOS MAIS EVIDENTES 
A Proteção Possessória
É o principal efeito da posse e abrange a autodefesa e a invocação dos interditos (ou ações possessórias).
A autodefesa (autotutela ou defesa direta) - pode ocorrer através da:
 a) Legítima Defesa – quando há turbação da posse, o possuidor faz uso da defesa direta.
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 b) Desforço Imediato – quando há esbulho, tendo ocorrido a perda da posse (art. 1.210, §1º). Praticado diante do atentado já consumado, mas, ainda no calor dos acontecimentos.
 - possuidor age com própria força ou ajuda de terceiros;
 - o guardião da coisa pode exercer a autodefesa;
 
SÃO REQUISITOS DA DEFESA DIRETA:
 - ação imediata (logo que seja possível agir);
 - moderação dos meios necessários.
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 - Legitimação para as ações possessórias 
Legitimação Ativa
Condição de possuidor (detentor não tem legitimação)
Herdeiro ou sucessor
Nascituro
Possuidores Direitos e Indiretos (podem agir uns contra os outros; contra terceiro têm legitimação concorrente – litisconsórcio não obrigatório; verificar qual posse foi ofendida; no geral o ato de ataque à posse a alcança como um todo)
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B) LEGITIMAÇÃO PASSIVA
Autor da Ameaça, turbação ou esbulho e o terceiro que recebeu a coisa de má-fé.
Contra o terceiro de boa-fé não cabe ação de reintegração (somente ação petitória)
Não cabe manutenção porque não tem posse atual.
Não cabe reintegração porque houve boa-fé.
Pessoa privada de discernimento (curador, pai, tutor)
Pessoa que ordenou a prática da turbação ou esbulho
O Representante pode fazer a nomeação à autoria. Se agiu fora dos limites, terá legitimação por conta própria.
Se for possuidor direto faz a Denúncia da Lide ao possuidor direto.
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B) LEGITIMAÇÃO PASSIVA
Sucessor mortis causa ou inter vivos
Sucessor universal continua a posse do antecessor
Sucessor singular, se sabia que a coisa era esbulhadada
Pessoas Jurídicas (não o administrador)
Pessoas Jurídicas de D. Público (quando desapossa alguém sem o processo expropriatório regular = esbulho; quando esbulha não para realizar obra pública, more privatorum )
- Obra pública não pode ser demolida; conversão dos interditos possessórios em Ação de Indenização (desapropriação indireta), desde que haja pedido alternativo (sob pena de carência de ação, intangibilidade da obra pública).
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Ações Possessórias na Técnica do CPC
Fungibilidade dos interditos (920 CPC) – manutenção/reintegração – expedição do mandado adequado.
O pedido é sempre de proteção possessória.
Em sentido estrito, há apenas três ações: 
 a) manutenção de posse; b) reintegração de posse
 c) interdito proibitório
- Inadmissível o emprego da fungibilidade entre uma ação possessória e ação de imissão na posse ou reivindicatória ou uma ação de despejo.
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Ações Possessórias na Técnica do CPC
Cumulação de Pedidos (art. 921, CPC)
Perdas e danos; cominação de pena para caso de nova turbação ou esbulho; desfazimento de construção ou plantação feita em detrimento de sua posse.
É facultativa. Se for pedida (ultra petita)
Cumulação de outros pedidos, só se o autor dispensar o rito especial (rescisão do compromisso de compra e venda, demarcação – art. 951, CPC).
Caráter dúplice das ações possessórias (art. 922, CPC)
A reconvenção é desnecessária; Só deve haver se contemplar outras pretensões (não contempladas no artigo) ou referentes a outro bem ou outra parte do mesmo bem.
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Ações Possessórias na Técnica do CPC
Juízo possessório. Juízo Petitório. Exceção do Domínio.
Possessória = tutela da posse (ameaça, turbação ou esbulho).
No juízo possessório não adianta alegar domínio.
Petitória = tutela de direitos reais (propriedade ou outro).
No juízo petitório a discussão versa sobre o domínio, a posse a secundária.
Execção do domínio = era utilizada, no CC anterior, somente quando duvidosa a posse de ambos os litigantes ou quando as partes disputavam a posse a título de proprietários. Atualmente, prevalece o art. 923, do CPC. - Art. 1.210, § 2º.
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Ações Possessórias na Técnica do CPC
Ação de Força Nova e Ação de Força Velha
No prazo de ano e dia da turbação ou esbulho = Ação de força Nova – Rito Especial - Concessão de liminar
Após um ano e dia = Ação de força velha. 
 Rito Ordinario – contestação; instrução e julgamento.
Obs.: Não há vantagem para o proprietário em promover ação possessória se o esbulho sofrido data de mais de ano e dia, pois ela seguirá o rito ordinário, sem liminar. Será melhor ajuizar desde logo a reivindicatória.
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Ações Possessórias na Técnica do CPC
Exigência de Prestação de Caução – (para o caso de a liminar não ser confirmada e causar prejuízos)
Art. 925 CPC
Caução pode ser real (imóvel, joias, dinheiro) ou fideijussória (carta fiança).
Réu deve provar falta de idoneidade financeira
Autor deve ter oportunidade de provar sua idoneidade e higidez financeira.
Poder discrionário.
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OUTROS EFEITOS EVIDENTES DA POSSE
B) A Percepção dos Frutos;
C) A Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa;
D) A Indenização pelas benfeitorias e o direito de retenção;
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