Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
26/12/2014 1 4444°ENCONTRO AMAZÔNICO DE ESTUDANTES DE ENCONTRO AMAZÔNICO DE ESTUDANTES DE ENCONTRO AMAZÔNICO DE ESTUDANTES DE ENCONTRO AMAZÔNICO DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICAEDUCAÇÃO FÍSICAEDUCAÇÃO FÍSICAEDUCAÇÃO FÍSICA FIEP/CIFIEP FIEP/CIFIEP FIEP/CIFIEP FIEP/CIFIEP ----AMAMAMAM PARÂMETROS PARA PARÂMETROS PARA PARÂMETROS PARA PARÂMETROS PARA A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIOA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIOA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIOA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Odivaldo Marques ODIVALDO MARQUESODIVALDO MARQUESODIVALDO MARQUESODIVALDO MARQUES � MESTRE EM CIENCIAS DO DESPORTO – UTAD – PT � ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCICIO E TREINAMENTO DE FORÇA – USP/SP � ESPECIALISTA EM CINESIOLOGIA E FISIOLOGIA DO DO EXERCÍCIO –UVA / MG � MEMBRO CIENTIFICO DO CTARA – SEJEL � MEMBRO DO NSCA – EUA Par - Q Originalmente desenvolvido pelo Ministério da Saúde de Columbia Britânica, foi revisado por um Comitê Consultivo Técnico congregado pela Sociedade Canadense de Fisiologia do exercício e Fitness, em 1994. Recomendado para pessoas de 15 a 68 anos. Par - Q O questionário consta de sete perguntas simples e se o avaliado responde sim para uma ou mais questões , ele deve ser encaminhado para uma avaliação médica ou multidisciplinar. Questionário de Prontidão para Atividade Física (Physical Activity Readiness Questionary). INDICADORES CARDÍACOSINDICADORES CARDÍACOSINDICADORES CARDÍACOSINDICADORES CARDÍACOS � Índice de massa corpórea �Relação Cintura-Quadril; �Freqüência Cardíaca; �Pressão Arterial. Jac Typewriter Jac Typewriter taxadotaxadotaxadotaxadotaxadotaxadonullnulltaxadotaxadotaxorarararararararararafafnullnullgsgsgsgsgsgsgsgggsgsgsgsgsgsgsgdfdnullnullhfhfhfhfhfhfhfhfhfhfhfhfhfhfhfhhfhfhfhddsnullnullhhfhfhfhfhfgfgfhdjfhkshdjhkshjshjhkjdhjdfnullnulljdbfjdbjfbsdbjbsdjfhsbdhfbshdfbhbdhfbshnullnulldsjdbfjbsdjfjsdbfjbsdjfbsdbfsjdbdjfbdjfbdbnullnullkjdfjhjdshfjsdhjfhjsdhfjsdhfjhdjfhdjshfjddhnullnulljdhjfhsjdhfjsdhfjhsdjhfjdsfhdjfhjsdhfjdhsfdnullnullsjdjfhjsdhfjhdsjfhjdshfjhsdjfhjdhjhdsjhjfhsjnullnullsbdsdfghdghfghsgdhfgshgdfhgdhfgshgsh Jac Typewriter Jac Typewriter hdhhdhs Jac Typewriter Jac Typewriter Jac Typewriter gggfsgfgsfgfsgdfgsfdgsfgdfgsfdggdgsgnullnullshgdhshdgshdghsgdhgdhsghdhdshghnullnulljhsjjdhsjdhjshjdsjdhjdhdhsdjhjdsjhjdhsh Jac Pencil Jac Pencil Jac Pencil 26/12/2014 2 IMC (Índice de Massa Corporal) Índice de Quetelet O Índice de Massa Corporal (I.M.C.) relaciona o peso e a altura do avaliado a fim de verificar se o mesmo excede ao da média da população Fórmula: Risco de doenças relativo ao peso e à circunferência da cintura normal IMC (Kg/m2 ) Homens ≤ 102 cm Mulheres ≤ 88 cm Homens ≥ 102 cm Mulheres ≥ 88 cm Com deficiência de peso ≤ 18,5 - - Normal 18,5 - 24,9 - - Sobrepeso 25,0 – 29,9 Aumentado Aumentado Obesidade, Classe I 30,0 – 34,9 Alto Muito alto II 35,0 – 39,0 Muito alto Muito alto III ≥ 40 Extremamente alto Extremamente alto Classificação do Risco de Doenças com Base no IMC e na Circunferência da Cintura Risco de doença para Diabetes tipo 2, Hipertensão e Doença Cardiovascular Diretrizes ACSM, 2007 IRAQ = Perímetro da Abdominal (cm) Perímetro do Quadril (cm) Risco de desenvolvimento de doenças: � IRAQ para HOMENS: superior a 0.95; � MULHERES: superior a 0.86. Para pessoas com 60 a 69 anos: Homens: 1,03 Mulheres: 0,90 ÍNDICE DE RELAÇÃO DE GORDURA ENTRE OS PERÍMETROS DA ÍNDICE DE RELAÇÃO DE GORDURA ENTRE OS PERÍMETROS DA ÍNDICE DE RELAÇÃO DE GORDURA ENTRE OS PERÍMETROS DA ÍNDICE DE RELAÇÃO DE GORDURA ENTRE OS PERÍMETROS DA CINTURA E O QUADRILCINTURA E O QUADRILCINTURA E O QUADRILCINTURA E O QUADRIL DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORADISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORADISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORADISTRIBUIÇÃO DE GORDURA CORPORA GINOIDEGINOIDEGINOIDEGINOIDE E E E E ANDRÓIDEANDRÓIDEANDRÓIDEANDRÓIDE Freqüência Cardíaca A mensuração da FC responde ao esforço com um aumento que, no caso de esforço dinâmico, é proporcional à intensidade de trabalho e ao consumo de O2. Esta relação linear tem sido utilizada para predizer o VO2máx. � Ideal seria aferir logo que acorda, ainda deitado, 2 a 3 X em curtos intervalos , tira-se a média; � Contar os batimentos durante 15 segundos para maior precisão � Artéria Radial ou Carótida????? FC Basal Pressão Arterial “É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela resistência ao fluxo sanguíneo “. (POWERS & HOWLEY,2000) 26/12/2014 3 Componentes da Pressão Arterial “A pressão arterial sistólica é a pressão gerada quando o sangue é ejetado do coração durante a sístole ventricular. No relaxamento ventricular (diástole), a pressão arterial diminui e representa a pressão arterial diastólica.” (POWERS & HOWLEY,2000) Classificação e Tratamento da Pressão Arterial para Adultos Classificação da PA PAS Mm Hg PAD Mm Hg Modificação no Estilo de Vida Sem Indicação Compulsiva Sem Indicação Compulsiva Normal < 120 < 80 Encorajar Pré-hipertensão 120-139 Ou 80-89 Sim Nenhum medicamento anti-hipertensivo indicado Medicamentos para indicações compulsiva Hipertensão No Estágio 1 140-159 Ou 90-99 Sim Medicamentos anti- hipertensivos indicados Medicamentos para indicações compulsiva Outros medicamentos anti- hipertensivos conforme necessário Hipertensão Estagio 2 ≥ 160 Ou ≥ 100 Sim Medicamentos anti- hipertensivos indicados Combinação de dois medicamentos para a maioria Diretrizes ACSM, 2007 Duplo Produto (DP)* DP = Pressão Arterial Sistólica x Freqüência Cardíaca componente de controle de esforço durante a realização de testes de esforço � 32000 mmHg/min, para indivíduos normotensos; � 28000 mmHg/min, para indivíduos hipertensos. Duplo Produto & Exercício Esforço FC x PAS Duplo Produto Repouso 75 110 8.250 Exercício 25% VO2máx 100 130 13.000 50% VO2máx 140 160 22.400 75% VO2máx 170 180 30.600 100% VO2máx 200 210 42.000 Duplo Produto = eficiência cardíaca PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO GENÓTIPO FENÓTIPO = SER ÚNICO INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Importante para individualizar os programas e priorizar os pontos fortes e fracos de cada indivíduo. 26/12/2014 4 PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ESTÍMULO ESTRESS RESPOSTA LIMIAR DE ADAPTAÇÃO STRESSE VERSUS DEFORMAÇÃO DE TECIDOS MÚSCULO, LIGAMENTO , TENDAO E OSSO ST RE SS DEFORMAÇÃO CE CP PF LIGAMENTOS E TENDÃOLIGAMENTOS E TENDÃOLIGAMENTOS E TENDÃOLIGAMENTOS E TENDÃO Comportamento Biomecânico O Princípio da Sobrecarga ASSIMILAÇÃO COMPENSATÓRIA = período de restauração + período de rest. ampliada AUMENTO DE INTENSIDADE PERFORMANCE Aptidão física A B Tempo Estímulo / carga Recuperação Restauração ampliada Momento de nova carga Performance TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE ACÔRDO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE ACÔRDO COM A INTENSIDADE DO EXERCÍCIO � 1 – De 50% a 85% = 6hs a 24hs � 2 – De 85% a 90% = 12hs a 24hs � 3 – De 90% a 95% = 24hs a 48hs � 4 – De 95% a 100% = 48hs a 72hs 26/12/2014 5 PROGRESSIVA PRINCÍPIO DE ADAPTAÇÃO À SOBRECARGA PROGRESSIVA B A I X A A L T A 60-65% 70% 80% 70-75% 80-85% 65-70% 70-85% 80-85% 60-65% MACROCICLO DE TREINAMENTO O Princípio da Continuidade Tempo Treinamento Performance Interrupções Destreinamento Especificidade Objetivo:...; � Músculos utilizados / visados; � Regime de trabalho (Intensidade); � Vias energéticas. Como ocorre a produção de força e a fadiga nas diferentes fibras? TIPOIIb TIPOIIa TIPOI 0 15 seg 40 seg3 min 30 min Tempo % fornecimento de energia Fornecimento de Energia Anaeróbica e Aeróbica ATP-CP Glicólise Fosforilação Oxidativa Tipos de Fibras Musculares 2. Contração Rápida Tipo II CR IIa CR IIx CR IIc 1. Contração Lenta Tipo I Aeróbica - Oxidativa Anaeróbica - Glicolítica Intermediária Adaptativa Pura 26/12/2014 6 GRAU DE HIPERTROFIA COM DIFERENTES REPETIÇÕES REPETIÇÕES DESCRIÇÃO CLASSIFICAÇÃO 01 A 05 > SP – FIBRAS IIx NÍVEL 03 06 A 12 > SP + HS – FIBRAS IIA/IIx NÍVEL 04 12 A 20 > HS + SP – FIBRAS IIC NÍVEL 02 > 20 HS – FIBRAS TIPO I NÍVEL 01 SP = SÍNTESE PROTÉICA * HS = HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA Komi, 2006 SEGUNDO SALTIN ET AL; 1977 IN HAY & REID; 1982 � O VASTO LATERAL, RETO FEMORAL, GASTROCNÊMIO, DELTÓIDE E BÍCEPS BRAQUIAL, CONTÉM APROXIMADAMENTE 50% DE FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA. � O SÓLEO POSSUI 75% A 90% MAIS FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA DO QUE OS OUTROS MÚSCULOS DA PERNA. � O TRÍCEPS BRAQUIAL POSSUI MAIS DE 60% A 80% DE FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA DO QUE OS OUTROS MÚSCULOS DO BRAÇO". Utilização de cargas progressivas proporcionando supercompesação ao organismo. Kraemer e Häkkinen, 2004 PRINCIPIO DA SUPERCOMPENSAÇÃO INTENSIDADE DOS ESTÍMULOS E SUAS RESPECTIVAS RESPOSTAS Dantas, 1998 Intensidade do estímulo Respostas Débil Não acarretam adaptações Médio Apenas excitam Forte Provocam adaptações Muito forte Causam danos ADAPTAÇÃO BIOPOSITIVA (MELHORIA DA CONDIÇÃO)ADAPTAÇÃO BIOPOSITIVA (MELHORIA DA CONDIÇÃO) Monteiro, 2006 ADAPTAÇÃO BIONEGATIVA (AUSÊNCIA DA EVOLUÇÃO)ADAPTAÇÃO BIONEGATIVA (AUSÊNCIA DA EVOLUÇÃO) Monteiro, 2006 26/12/2014 7 ADAPTAÇÃO BIONEGATIVA (PERDA DA CONDIÇÃO)ADAPTAÇÃO BIONEGATIVA (PERDA DA CONDIÇÃO) Monteiro, 2006 Raddcliffe, 2007; Boyle, 2003 Consiste em reproduzir de forma mais EFICIENTE possível os GESTOS MOTORES específicos não só do esporte, como também da vida diária . Tem como principio fundamental treinar o MOVIMENTO e não o MÚSCULO ISOLADAMENTE Raddcliffe, 2007; Boyle, 2003 OBJETIVOS e CARACTERÍSTICAS � Melhoria das capacidades funcionais � Aprimoramento dos gestos motores específicos e esportivos � Ênfase no SNC e suas estruturas � Movimentos Multiplanares � Diagonais dos movimentos � Capacidade coordenativas informacionais TREINAMENTO FUNCIONAL EQUILÍBRIO FORÇA FLEXIBILIDADE RESISTÊNCIA COORDENAÇÃO VELOCIDADE PRA QUEM É INDICADO O TREINAMENTO FUNCIONAL 26/12/2014 8 PILARES DOS MOVIMENTOS ORTOTASTISMO E LOCOMOÇÃO TROCA DO CENTRO DE MASSA PUXAR E EMPURRAR ROTAÇÃO Santana, 2005 PILARES DE FORÇAPILARES DE FORÇAPILARES DE FORÇAPILARES DE FORÇA Santana, 2005 ESCÁPULA TRONCO QUADRIL FUNCIONAL !!!! 26/12/2014 9 FUNCIONAL !!!! FUNCIONAL !!!! FUNCIONAL !!!! PROGRESSÃOPROGRESSÃOPROGRESSÃOPROGRESSÃO Superfície estável Superfícies não totalmente estáveis Superfícies Instáveis Mais apoios possíveis Menos apoios possíveis PROGRESSÃOPROGRESSÃOPROGRESSÃOPROGRESSÃO Sem recursos externos Com recursos externos Com recursos externos e sobrepeso “CORE” Grupo muscular presente no centro de gravidade do corpo •Músculos abdominais •Extensores, Flexores laterais e Rotadores do tronco •Extensores, Flexores laterais, adutores e abdutores do quadril Jakubek, 2007 26/12/2014 10 M. Transverso do abdômen Reto Abdominal M. Oblíquo Externo M. Oblíquo Interno M. Semi-espinhal M. Multifídios M. Rotadores Quadrado Lombar M. Espinhal M. Elicostal M. Longíssimo Adutor longo Adutor curto Adutor magno Psoas maior Ílio MÚSCULOS DO “CORE” TRANSVERSO ABDOMINAL OBLÍQUOS INTERNOS QUADRADO LOMBAR MÚSCULOS POSTURAIS MELHORES ESTABILIZADORES 26/12/2014 11 ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA VERTEBRALVERTEBRALVERTEBRALVERTEBRAL EXTREMIDADES MUSCULARES FORTES CORE FRACO MOVIMENTO INEFICIENTE CORE EFICIENTE/TREINADO Proteção para a coluna vertebral contra forças externas que ocorram durante a atividade física 63 Programa de treinamento de estabilização � Nível I: estabilização 64 Nível II: estabilização e força Nível II: estabilização e força Nível III: Integrando mobilização e força 26/12/2014 12 Nível IV: mobilização explosiva Aptidão Cardiorrespiratória � Está relacionada à capacidade de se realizar um exercício dinâmico de intensidade moderada a alta com grandes grupos musculares por longos períodos de tempo. � Depende do estado funcional dos sistemas respiratório, cardiovascular e músculoesquelético. Diretrizes ACSM, 2007 “É a qualidade física que permite manter um esforço por um determinado período, em que as necessidades de consumo de oxigênio são superiores à absorção do mesmo, fazendo com que seja encontrado um débito de oxigênio o qual será recompensado no repouso”. (Tubino 1990) ESTA RELACIONADO A SAÚDE: 1. Os baixos níveis de ACR estiveram associados a um risco extremamente maior de morte prematura, principalmente por DCV; 2. O aumento de ACR estão associadas a redução de morte por todas as causas; 3. Os altos níveis de ACR estão associados a níveis mais altos de atividade física habitual, que estão relacionados a saúde. Diretrizes ACSM, 2007 Capacitação máxima de oxigênio - VO2max � É aceita como a medida normativa de aptidão cardiorrespiratória; � O VO2max é o produto do débito cardíaco máximo (litros de sangue/min) e da diferença arterio venosa de oxigênio (mL de O2 por litros de sangue). � Está relacionado diretamente com a capacidade funcional do coração. Diretrizes ACSM, 2007 26/12/2014 13 FREQUÊNCIA CARDÍACA FC máx = 220 – idade ??? • sem origem definida • sem base científica (provavelmente) • após avaliação mostrou-se imprecisa com erro/desvio de + 11 bpm • Karvonen não se responsabilizou pela fórmula Fcmáx = 208 – (0,7 x Idade) HASKELL & FOX (2001)HASKELL & FOX (2001)HASKELL & FOX (2001)HASKELL & FOX (2001) Zona Alvo � 1o passo – Cálculo da FC rep aferida após o cliente/aluno ficar pelo menos 5 - 10 minutos sem fazer atividade física. � 2o passo – Cálculo da Fcmáx = 208 – (0,7 x Idade) Haskell & Fox (2001) Zona Alvo � 3o passo – Cálculo da FC reserva FC reserva = FC máx - FC rep � 4o passo – Cálculo do L inferior L inf = FC rep + (0,6 x FC res) � 5o passo – Cálculo do L superior L sup = FC rep + (0,8 x FC res) FC Tr = (FC máx – FC rep) X % + FC rep Karvonen • a consideração da FC repouso “transmite” maior precisão na estimativa de uma FC treino, pois informa o grau de condicionamento físico do indivíduo, salvo casos onde existam patologias ou anormalidades. • faixa de FC treino bastante próxima da encontrada em um teste ergoespirométrico, portanto este serviria para casos especiais, principalmente para a constatação de cardiopatias (insuficiência, arritmia, isquemia, etc) 26/12/2014 14 Karvonen recomenda: �50 a 70% para sedentários, obesos, hipertensos e cardiopatas; �60 a 80% para condicionados Prescrição por FcMax �Sedentários – 60 a 75%; �Ativos – 70 a 85%; �Atletas até 90% Cálculo da Freqüência Cardíaca para os usuários de Betabloqueadores Dosagem Depreciação da Fc Max 40 mg 14 % 80 mg 18 % 120 mg 22 % 160 mg 26 % Exemplo: Se o indivíduo faz uso de 40 mg betabloqueador e o cálculo da FcMax é igual a 180 bpm deve ser depreciado segundo a tabela 14%, ficando em 155 bpm como a FcMax de trabalho. PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE AERÓBIA EM ESTEIRA UTILIZANDO O VO2máx Prescrição de Atividade Aeróbia em esteira utilizando o VO2Max Vdes m/min= (% VO2 máx) - 5,750,18 Vméd= D (Km) T (h) T = 4000 (m) Vdesl133,13 (min) T= 30,04 T / 60 D / 1000 Vo2Max.= 57,5 – 0,318 (X1) – 0,37(X2) Onde: X1= idade em anos X2= % de gordura corporal Cálculo do Vo2Max previsto % G Parâmetros para determinar tempo de Atividade Aeróbia através doVO2máx VO2 OBTIDO DISTÂNCIA 30 ml /Kg.min -1 3000 m 50 ml /Kg.min -1 5000m 60 ml /Kg.min -1 6000m A cada 04 sessões existe um ganho de 1,8 ml/ (Kg.min)-1 26/12/2014 15 Prescrição de Atividade Aeróbia em esteira utilizando o VO2Max. Valores a serem considerados: VO2Max= 50 ml/(kg. min.)-1; Percentual Estimado para o treino: 50% Tempo estimado de atividade: 30 minutos � 1o. Passo: calcular o % Vo2Max correspondente à zona de treinamento desejado; 50 x 0.5 = 25 ml/(kg. min.)-1 � 2o. Passo: dividir o % do Vo2 encontrado pela constante 0,18, sendo o seu resultado subtraído por 5,75. (25/0,18)-5,75= 133,13 m/min � 3o. Passo: determinar o tempo de esforço induzido. 30 minutos � 4o. Passo: multiplicar o resultado encontrado no 2o. Passo pelo tempo do 3o. Passo, encontrado-se assim a velocidade em metros/minuto. 133,13 x 30 = 3993,9 metros � 5o. Passo: dividir a velocidade em metros/minutos por 1000, encontrado-se a distância em Km. 3993,9 / 1000= 3,99 Km � 6o. Passo: Dividir o tempo em minutos do 3o. Passo por 60, encontrado-se o tempo em horas. 30/60 = 0,5h � 7o. Passo: dividi-se o valor encontrado no 5o. Passo pelo valor do 6o. Passo encontra- se a Velocidade média em Km/h. 3,99 / 0,5 = 7.98 Km/h Prescrição pelo VO2Max �Sedentários – 50 a 70%; �Ativos – 60 a 80%; �Atletas até 85% Prescrição pelo VO2Max �Sedentários – 50 a 70%; �Ativos – 60 a 80%; �Atletas até 85% TREINAMENTO DE FORÇA 26/12/2014 16 ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA ADAPTAÇÃO NEURAL ÓRGÃO TENTÍNEO DE GOLGI FUSO MUSCULAR ADAPTAÇÃO DA COORDENAÇÃO NEUROMUSCULAR AGONISTA ESTABILIZADORES ANTAGONISTA SINERGISTAS ADAPTAÇÃO ANATÔMICA (ESTABILIZADORES OMBRO ABDOMINAIS ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA HIPERTROFIA ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA Relacionada a: 1.Síntese Protéica � Transcrição; � Translação (alongamento) 2. Reparo de Microlesões ESTÍMULO PARA A HIPERTROFIA (MECANOTRANSDUÇÃO) 26/12/2014 17 SÍNTESE PROTÍCA HIPÓTESE DA HIPERPLASIA CÉLULAS SATÉLITES ADAPTAÇÃO CARDIOVASCULAR O TREINAMENTO DE FORÇA ASSOCIADO AO TREINAMENTO AERÓBIO TRÁS ADAPTAÇÕES COMO: � FC; � PRESSÃO ARTERIAL; � VOLUME SISTÓLICO; � VOLUME PULMONAR; � TAXA METABÓLICA DO CORAÇÃO ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO DE FORÇA LEVANTAMENTO DE PESO é uma modalidade esportiva na qual os participantes trabalham com halteres pesados e tentam levantar cargas máximas em eventos competitivos. TREINAMENTO DE FORÇA X LEVANTAMENTO DE PESO PARA O TREINAMENTO DE FORÇA É NECESSÁRIO SABER A DIFERENÇA ENTRE 26/12/2014 18 É um meio planejado e progressivo de exercícios com carga apropriada, que se deve aumentar gradualmente as intensidades, à medida que o sistema musculoesquelético melhora seu desempenho. TREINAMENTO DE FORÇA CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS TREINAMENTO DE FORÇA • Força Máxima : - <<<< 6 RM - >>>> 2 min. - 4 a 10 série para grup. grandes - 1 a 3 séries para grup. pequenos • Força para Hipertrofia: - 6 a 12 RM - ≤≤≤≤ 1, 5 min. - 3 séries para ambos grupamentos Fonte: Fleck & Kraemer, 2004. CARACTERIZAÇÃO DOS TIPOS DE TREINAMENTO DE FORÇA Força de Resistência - 12 a 20 RM - 1 a 3 min. - 2 a 3 séries Potência Muscular - ≤≤≤≤ 10 RM - 1 a 2 min. - 4 a 10 séries para grup. grandes - 1 a 3 séries para grup. pequenos Fonte: Fleck & Kraemer, 2004. O ORGANISMO RESPONDE EXATAMENTE AO ESTÍMULO APLICADO 0 15 seg HORMÔNIOS RELACIONADOS COM A HIPERTROFIA BASES FISIOLÓGICAS DO TREINAMENTO DE FORÇA I. TESTOSTERONA II. GH III. IGF 1 e IGF 2 IV.INSULINA I. TESTOSTERONA II. GH III. IGF 1 e IGF 2 IV.INSULINA ANABÓLICOS I. CORTISOL II. CITOSINA (FATOR α DE NECROSE TUMORAL) TNFα I. CORTISOL II. CITOSINA (FATOR α DE NECROSE TUMORAL) TNFα CATABÓLICOS 26/12/2014 19 AS VARIÁVEIS DO TREINAMENTO As variáveis do programa agudo são os fatores que podem ser alterados durante uma sessão de treinamento resistido ou ao longo de um programa PERIODIZADO. (Kraemer,1983) VOLUME DE TREINAMENTO É a quantidade de trabalho, incorporando as seguintes partes: � Tempo, a duração do treinamento em horas; � Total de peso levantado; � O número de exercício por sessão; � O número de séries e repetições por exercício ou sessão. Fonte:M. C. Uchida ESCOLHA E ORDEM DOS EXERCÍCIOS � EXERCÍCIOS COM MÁXIMA ESTIMULAÇÃO; � EXERCÍCIOS BI-ARTICULADOS X MONOARTICULADOS; � MÁQUINAS X PESOS LIVRES; � GRANDES GRUPOS MUSCULARES E PEQUENOS GRUPOS; Fonte: Bompa,2000 PRIORIDADES !!!! 1. Seleção dos exercícios Variáveis para Prescrição do TF Pesos livres e máquinas a. Iniciantes 40% (PL) e 60% (M) da quantidade de exercícios; Alternando sua aplicação. Priorizar exercícios poliarticulados; Priorizar coordenação motora e conscientização da postura para execução do exercício, período de familiarização. 1. Seleção dos exercícios Variáveis para Prescrição do TF Pesos livres e máquinas b. Intermediários 60% (PL) e 40% (M) do total de exercícios. Incluir exercícios multiarticulares e monoarticulares conforme o objetivo do cliente. 1. Seleção dos exercícios Variáveis para Prescrição do TF Pesos livres e máquinas c. Avançados 80% (PL) e 20% (M) no total dos exercícios. Incluir exercícios multiarticulares e monoarticulares conforme o objetivo do cliente. 26/12/2014 20 2. Ordem do exercício Organização da entrada dos exercícios, esta altera de forma evidente a taxa de produção de força e de fadiga durante a sessão de treinamento Iniciante: Variáveis para Prescrição do TF Supino plano com barra; Leg press sentado; puxada anterior com barra, extensora, rosca bíceps com barra W, panturrilha em pé; tríceps na polia alta 2. Ordem do exercício Variáveis para Prescrição do TF Intermediários e avançados Região anterior do ombro são os prioritários: Supino plano; desenvolvimento sentado com barra; tríceps na polia alta (exercício complementar). Região posterior do ombro; Puxada anterior na barra; remada sentada na máquina; rosca direta na barra W (exercício complementar); Região posterior do braço: Tríceps na polia; tríceps supinado; supino plano na barra Agachamento 90 graus (88%) Flexão de Joelho em pé (82%) Supino Declinado Halteres (93%) Supino Inclinado Halteres (91%) Crucifixo Invertido (85%) Panturrilha em pé unilateral (79%) Tríceps Testa na barra(92%) Rosca Scott (90%) Fonte: Bompa, 2000 Número de exercícios � Exercícios com Maior Atividade Elétrica; � Nível de Desenvolvimento; � Necessidades Individuais; � Fases do Treinamento Fonte: Bompa,2000 3. Intensidade Variáveis para Prescrição do TF a. Carga levantada durante o exercício. Pode ser estimada a partir do percentual de 1RM, de teste específicos, formulas preditivas ou estimada a partir da tentativa e erro em cada sessão; b. Estima-se que a carga pode ser aumentada entre 2 e 10% sempre que o cliente executar o numero total de repetições prevista na última série do exercício 1RM = carga levantada /[1.0278 - (repetições até a fadiga x 0.0278)] INTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕESINTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕESINTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕESINTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕES � 2 - 3 minutos para grandes grupamentos � 1 - 2 minutos para pequenos grupamentos � 24 - 48 - 72 ou mais entre as sessões. Importanteobservar o grau de stress causado na musculatura envolvida (ACSM, 2002) 26/12/2014 21 INTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕESINTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕESINTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕESINTERVALO ENTRE AS SÉRIES E SESSÕES LACTATO Número de Séries Tipos de Força Iniciante ou intermediário Avançado Hipertrofia 1 – 3 sets 3 – 6 sets Resistência 1 – 3 sets 1 – 3 sets Potência 3 – 6 sets ACSM, 2002 REPETIÇÕES POR SÉRIE Fase do Treinamento Objetivo / treinamento Número de Repetições Adaptação Anatômica Fortalecimento muscular, tendíneo e ligamentar 8-12 Força Máxima Aumento da Força Muscular 1-5 Hipertrofia Aumento do volume Muscular 6-12 Endurance Muscular Definição Muscular 30 – mais Bompa, 2000 % RM Reps. Máx. Estimadas 100 1 95 2 93 3 90 4 87 5 85 6 83 7 80 8 77 9 75 10 70 11 67 12 65 15 RELAÇÃO ENTRE PERCENTUAL DE 1RM (% RM) Fonte: Baechle TR, Earle WR. Essentials of strength training and conditioning. Champaign: Human Kinetics, 2000. VELOCIDADE DE TREINAMENTO � Tradicionalmente utiliza-se a cadência 2:1:4 para maximizar a tensão muscular e promover hipertrofia (Westcott et al. 2001). � A tensão deve ser máxima (Komi, 2005). � Indivíduos treinados devem variar a velocidade entre lento e rápido (ACSM, 2002). � Risco de lesão ao treinar rápido (Simão et al. 2001). � É válido enfatizar concêntrica ou excêntrica? FREQUÊNCIA SEMANAL � 2-3 vezes/semana (treinados) � 4-6 vezes/semana (avançados) � 4-6 vezes/semana (divididos em 2 turnos) � 1-2 vezes/semana destreinados � Preferência para os maiores grupamentos (ACSM, 2010) 26/12/2014 22 Variáveis para Prescrição do TF Frequência Número de sessões de treino realizado durante um período específico de tempo Plano Anual (Macrociclo); Mesociclo; Microciclo 1. Exercícios de corpo inteiro, é recomendado que os atletas treinem dois a três dias por semana; 2. Rotina dividida, uma freqüência total de três a quatro dias por semana é recomendado, enquanto é assegurado que cada grupo muscular seja treinado somente um a dois dias por semana. •Objetivos: fortalecimento de Tendões e Ligamentos (estabilizadores) •Leis Básicas do Treinamento de Força •Duração: 3 a 6 semanas •Método de Treinamento: Circuit Training - Alternado por Segmento 1º Fase: Adaptação Anatômica (AA) LEIS BÁSICAS DO TREINAMENTO DE FORÇA � DESENVOLVER FLEXIBILIDADE ARTICULAR; � DESENVOLVER A ESTRUTURA DE TENDÕES E LIGAMENTOS; � DESENVOLVER TRONCO ANTES DE DESENVOLVER MEMBROS SÉRIES SIMPLES OU SÉRIES MÚLTIPLAS? Sistema de Série Simples � Composto por uma única série de cada exercício � Promove ganho de força, mas não é indicado para o ganho de hipertrofia muscular � Indicado para iniciantes (efetivo nas primeiras semanas de treinamento) (Liederman, 1925; Carpinelli e Otto, 1998; Feigenbaum e Pollock, 1999) 26/12/2014 23 Sistema de Séries Múltiplas � Várias séries por grupamento (acima de três) � Mais indicado para praticantes adiantados � Nesse sistema, é importante a periodização do treinamento (Kraemer et al., 1997; Rhea et al., 2003; Wolf et al., 2004 ) � Ganhos iguais em força para séries simples e múltiplas no período inicial de treinamento, para sujeitos não treinados � Ganhos nas séries múltiplas é superior aos ganhos em séries simples com a progressão do treinamento VÁRIAS PESQUISAS QUAL O MELHOR EXERCIíCIO NESSA FASE? Escamilla et al. (1998) EXERCÍCIOS MULTIARTICULADOS Grande Dorsal 26/12/2014 24 Método Alternado por Segmento �Objetivos: Aumento da seção transversa da fibra muscular �Duração de Treinamento �Métodos de Treinamento Bodybuilding Isocinético � Estratégia Nutricional 2º Fase Hipertrofia MÉTODOS DE TREINAMENTO Método de Carga Constante Método Exaustão Método Grupamento Isolado 26/12/2014 25 Método Tri-Set Diretrizes para treinamento na fase de Hipertrofia Classificação Iniciante Intermediário Avançado Duração da fase de hipertrofia 6 3-6 12 Nº de repetições / séries 6-12 9-12 9-12 Nº de séries/exercício 2-3 4-5 3-7 Intervalo entre as séries 60-120 45-60 30-45 Treinos / Semana 2-3 4-5 5-6 Sessões de Treinamento aeróbico/sema na 1 1-2 2-3 �Objetivos: Aumento da Força, Maior adaptação Neural �Métodos de Treinamento 1.Método de carga Máxima (MCM) 2. Método Excêntrico �Estratégia Nutricional 3º Fase: Força Máxima MxS �MÉTODOS DE TREINAMENTO Método Concêntrico Máximo Método Concêntrico e Excêntrico Máximo 26/12/2014 26 Método de Pique de Contração Guia de treinamento para a fase de força máxima Classificação do atleta Iniciante Intermediário Avançado Profissional Repetições/ Séries 1-4 3-8 3-8 2-8 Repetições/ sessão 10-15 15-20 20-32 25-40 Intervalo 4-5 3-5 3-5 3-5 Freqüência semanal: MCM Não 2-3 2-3 2-3 Excêntrico Não Não Não 1-2 Ritmo/velocidade Lento Lento Lento Ativo �Objetivos �Métodos de Treinamento �Duração da fase �Estratégia Nutricional 4º Fase: definição Muscular (DM) �MÉTODOS DE TREINAMENTO Método Set Descendente Método Pré-Exaustão 26/12/2014 27 Método Repetição Forçada 5º Fase – Transição � Objetivo: Assimilação dos Estímulos dados em cada fase. � Duração: DE 2 a 4 sem � Programa de Treino: Circuito Destreinamento Método Circuito PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO Refere-se ás mudanças ou variações no programa de treina de força que são implementadas durante um transcurso de um período de tempo específico. DEFINIÇÕES DE PERIODIZAÇÃO A Periodização varia o estímulo do exercício, evitando que o indivíduo treine demasiadamente ou comece a sentir uma monotonia em relação a prática TIPOS DE PERIODIZAÇÃO � PERIODIZAÇÃO LINEAR - O VOLUME E A INTENSIDADE SÃO MANIPULADOS SISTEMATICAMENTE, COMEÇANDO COM UM ALTO- VOLUME E BAIXA-INTENSIDADE E SE ALTERNAM DURANTE O MESOCICLO (FLECK & KRAEMER, 1997). �PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA - O VOLUME E A INTENSIDADE DO TREINAMENTO AUMENTAM E DIMINUEM EM UMA BASE DIÁRIA (RHEA ET AL., 2002). 26/12/2014 28 PROGRAMAS PERIODIZADOS vs NÃO-PERIODIZADOS Vantagens sobre programas não- periodizados no desenvolvimento de força máxima, potência muscular, performance motora, capacidade de salto e massa magra. Kraemer e Ratamess, 2004 PROGRAMAS PERIODIZADOS vs NÃO-PERIODIZADOS Kraemer et al., 2000 Modelos Não-lineares mostraram vantagens em relação ao modelo clássico e aos modelos não-periodizados de séries múltiplas. PROGRAMAS PERIODIZADOS vs NÃO-PERIODIZADOS Kraemer e Ratamess, 2004 Tanto programas periodizados quanto não-periodizados mostram resultados positivos em estudos de curta duração; Mas a periodização é importante para que os efeitos sejam notados em protocolos de longo prazo. COMO PLANEJAR A PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO DE FORÇA??? � Quantidade e/ou qualidade da carga utilizada; � Manipulação do número de séries, repetições ou exercícios realizados; ACSM, 2010 � Descanso entre as séries ou exercícios; � Tipos e velocidade das ações musculares; � Freqüência do treinamento. Periodização linear (LP) METODOLOGIA EXEMPLO DE MODELO LINEAR � Fase preparatória - 4-6 semanas - 15/20 RM - Iniciantes ou treinados Hipertrofia - 2-4 semanas - 3-5 séries - 8-12 RM - 1-2 min. de intervalo 26/12/2014 29 EXEMPLO DE MODELO LINEAR � Fase de força - 2-4 semanas - 3-5 séries - 3-6 RM - 3-5 min. de intervalo � Fase de força máxima - 2-4 semanas - 3-5 séries - 2-4 RM - 2-3 min. de intervalo PERIODIZAÇÃO LINEAR REVERSA Aumento gradual no volume e redução da intensidade Mudança no volume e na intensidade na ordem reversa em comparação com o modelo linear Rhea etal., 2003 PERIODIZAÇÃO LINEAR REVERSA Kraemer e Häkkinen, 2004 Objetivo= Força máxima e Hipertrofia (carga moderada a alta) Microciclo 1 3 - 5 séries de 1 - 3RM Microciclo 2 4 - 5 séries de 4 - 6RM Microciclo 3 3 - 4 séries de 8 - 10RM Microciclo 4 3 - 5 séries de 12 - 15RM PERIODIZAÇÃO LINEAR PERIODIZAÇÃO LINEAR REVERSA 4 ciclos de 4 semanas cada, total = 16 semanas PERIODIZAÇÃO NÃO LINEAR OU EM ONDAS � Fases são mais curtas � Mudanças rápidas e contínuas nas variáveis do programa � Maiores mudanças nos estímulos, estresse considerável no sistema neuromuscular Rhea et al., 2002 PERIODIZAÇÃO NÃO LINEAR OU EM ONDAS � Variação no volume e intensidade dentro de cada ciclo de 7 a 10 dias; � Facilita a implementação do programa, quando a demanda de um período limita a capacidade de variar o programa linearmente. � Manter a variação no estímulo do treino sem contê-lo em 1 fase restrita; Kraemer e Häkkinen, 2004 26/12/2014 30 Periodização ondulatória diária METDOLOGIA 4 a 6 12 a 15 8 a 10 PERIODIZAÇÃO NÃO LINEAR OU EM ONDAS � Primeiros ensaios de Poliquin (1988) � Ex: 12-15RMs - segunda-feira, 8-10RMs - quarta-feira e 3-5RMs - sexta-feira � Alterações mais freqüentes na intensidade e volume Rhea et al., 2002 Segunda 2 séries de 12 - 15RM Quarta 6 séries de 1 - 3RM Sexta 3 séries de 4 - 6RM Segunda 4 séries de 8 - 10RM PERIODIZAÇÃO NÃO-LINEAR 4 dias com 1 dia de repouso, total = 16 semanas Kraemer e Häkkinen, 2004 PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA Frequência 3x semana 3 x p/ semana SEG TER QUA QUI SEX SÁB Semana 1 Treino A 4 a 6 -- Treino A 12 a 15 -- Treino A 8 a 10 -- Semana 2 Treino A 4 a 6 -- Treino A 12 a 15 -- Treino A 8 a 10 -- Semana 3 Treino A 4 a 6 -- Treino A 12 a 15 -- Treino A 8 a 10 -- Periodização Ondulatória (diária) PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA Frequência 3x semana 3 x p/ semana SEG TER QUA QUI SEX SÁB Semana 1 Treino A 4 a 6 -- Treino A 4 a 6 -- Treino A 4 a 6 -- Semana 2 Treino A 12 a 15 -- Treino A 12 a 15 -- Treino A 12 A 15 -- Semana 3 Treino A 8 a 10 -- Treino A 8 a 10 -- Treino A 8 a 10 -- Periodização Ondulatória (semanal) PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA Frequência 3x semana 3 x p/ semana SEG TER QUA QUI SEX SÁB Semana 1 Treino A 4 a 6 -- Treino B 4 a 6 -- Treino AB 12 a 15 -- Semana 2 Treino B 12 a 15 -- Treino A 12 a 15 -- Treino AB 8 a 10 -- Semana 3 Treino A 8 a 10 -- Treino B 8 a 10 -- Treino AB 4 a 6 -- Semana 4 Treino B 4 a 6 -- Treino A 4 a 6 -- Treino AB 12 a 15 -- Periodização Ondulatória (diária) 26/12/2014 31 PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA Frequência 4x semana 4 x p/ semana SEG TER QUA QUI SEX SÁB Semana 1 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 -- Treino C 4 a 6 Treino A 12 a 15 -- Semana 2 Treino B 12 a 15 Treino C 12 a 15 -- Treino A 8 a 10 Treino B 8 a 10 -- Semana 3 Treino C 8 a 10 Treino A 4 a 6 -- Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 -- Periodização Ondulatória (diária) 5 x p/ semana SEG TER QUA QUI SEX SÁB Semana 1 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 Treino A 12 a 15 Treino B 12 a 15 -- Semana 2 Treino C 4 a 6 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 Treino C 12 a 15 Treino A 12 a 15 -- Semana 3 Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 Treino A 4 a 6 Treino B 12 a 15 Treino C 12 a 15 -- Semana 4 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 Treino A 12 a 15 Treino B 12 a 15 -- PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA Frequência 5x semana Periodização Ondulatória (diária) 6 x p/ semana SEG TER QUA QUI SEX SÁB Semana 1 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 Treino A 12 a 15 Treino B 12 a 15 Treino C 12 a 15 Semana 2 Treino A 8 a 10 Treino B 8 a 10 Treino C 8 a 10 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 Semana 3 Treino A 12 a 15 Treino B 12 a 15 Treino C 12 a 15 Treino A 8 a 10 Treino B 8 a 10 Treino C 8 a 10 Semana 4 Treino A 4 a 6 Treino B 4 a 6 Treino C 4 a 6 Treino A 12 a 15 Treino B 12 a 15 Treino C 12 a 15 PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA Frequência 6x semana Periodização Ondulatória (diária) ESPORTES COMO LEVANTAMENTO OLÍMPICO ONDE UM ATLETA ESTARIA SE PREPARANDO PARA EVENTOS MENOS FREQÜENTES SERIA APROPRIADO O PROGRAMA DE PERIODIZAÇÃO LINEAR. ESPORTES QUE REQUEREM MUITOS PICOS DURANTE A TEMPORADA CORRESPONDERIAM APROPRIADAMENTE COM O PROGRAMA DE PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA. DOSE-RESPOSTA PARA PRESCRIÇÃO do Treinamento de Força 26/12/2014 32 INDIVÍDUOS DESTREINADOS DOSE-RESPOSTA NO TREINAMENTO DE FORÇA Revisão de mais de 200 artigos científicos Intensidade Volume Intensidade Ganhos máximos de força para indivíduos destreinados Freqüência Freqüência Volume (séries) Peterson et al., 2005 DOSE-RESPOSTA NO TREINAMENTO DE FORÇA Revisão de mais de 200 artigos científicos Intensidade Volume Intensidade 60% de 1RM Ganhos máximos de força para indivíduos destreinados Freqüência Freqüência 3 dias por semana Volume 4 séries por grupo Peterson et al., 2005 26/12/2014 33 INDIVÍDUOS TREINADOS RECREACIONALMENTE DOSE-RESPOSTA NO TREINAMENTO DE FORÇA Intensidade Ganhos máximos de força para indivíduos treinados recreacionalmente Freqüência Volume Peterson et al., 2005 DOSE-RESPOSTA NO TREINAMENTO DE FORÇA Intensidade 80% de 1RM Ganhos máximos de força para indivíduos treinados recreacionalmente Freqüência 2 dias por semana Volume 4 séries por grupo Peterson et al., 2005 26/12/2014 34 INDIVÍDUOS ATLETAS DOSE-RESPOSTA NO TREINAMENTO DE FORÇA Intensidade Ganhos máximos de força para indivíduos atletas Freqüência Volume Peterson et al., 2005 DOSE-RESPOSTA NO TREINAMENTO DE FORÇA Intensidade 85% de 1RM Ganhos máximos de força para indivíduos atletas Freqüência 2 dias por semana Volume 8 séries por grupo Peterson et al., 2005 26/12/2014 35 Maiores adaptações na força ocorrem com séries subseqüentes, mesmo em destreinados � Em destreinados, menores doses promoverão maiores aumentos na força � A dose de treinamento necessária para indivíduos com menor aptidão física é menor do que para atletas de elite DOSE-RESPOSTA NO TREIANMENTO DE FORÇA � A razão de melhora diminui com o aumento do condicionamento Rhea et al., 2003 PROGRESSÃO CONTINUADA DA DOSE-RESPOSTA SELEÇÃO DOS EXERCÍCIOS Nº DE SÉRIES e REPETIÇÕES INTERVALO DE DESCANSO VELOCIDADE MOVIMENTO FORÇA MÁXIMA FORÇA HIPETRÓFICA FORÇA RÁPIDA RESISTÊNCIA DE FORÇA Ênfase multiarticulares Ênfase monoarticulares Ênfase multiarticulares Ênfase multiarticulares 1- 3 séries 8 -12 RSM 1- 3 séries 8 -12 RSM 1-3 séries 3 -6 rep. (30-60% FM) 1 - 3 séries 10 -15 repetições 2 a 3 min.: multiarticulares 1 a 2 min: Monoarticulares 1-2 minutos 2 a 3 min: multiarticulares 1 a 2 min.: monoarticulares <1minuto Lenta Lenta p/ moderada Moderada Lenta p/ moderada RSM = Repetições com intensidade submáxima; RM = Repetições Máximas; FM= Força Máxima Manifestação da força muscular INICIANTES RSM = Repetições com intensidade submáxima, caracteriza-se pela realização de um determinado número de repetições sem que o sujeito fadigue, ou seja, realizam-se as repetições com a carga (kg) inferior à máxima para aquele nº de repetições. SELEÇÃO DOS EXERCÍCIOS Nº DE SÉRIES e REPETIÇÕES INTERVALO DE DESCANSO VELOCIDADE MOVIMENTO FORÇA MÁXIMA FORÇA HIPETRÓFICA FORÇA RÁPIDA RESISTÊNCIA DE FORÇA Ênfase multiarticulares Ênfasemonoarticulares Ênfase multiarticulares Ênfase multiarticulares 1- 3 séries 8 -12 RM 1- 3 séries 8 -12 RM 1-3 séries 3 -6 rep. (30-60% FM) Multiplas séries 10 -15 repetições 2 a 3 min.: multiarticulares 1 a 2 min: Monoarticulares 1-2 minutos 2 a 3 min: multiarticulares 1 a 2 min.: monoarticulares <1minuto Lenta Lenta p/ moderada Moderada Lenta p/ moderada RSM = Repetições com intensidade submáxima; RM = Repetições Máximas; FM= Força Máxima Manifestação da força muscular INTERMEDIÁRIOS SELEÇÃO DOS EXERCÍCIOS Nº DE SÉRIES e REPETIÇÕES INTERVALO DE DESCANSO VELOCIDADE MOVIMENTO FORÇA MÁXIMA FORÇA HIPETRÓFICA FORÇA RÁPIDA RESISTÊNCIA DE FORÇA Ênfase multiarticulares Ênfase monoarticulares Ênfase multiarticulares Ênfase multiarticulares Múltiplas séries 1 -12 RM (P) 3 – 6 séries 1-12 RM (P) (Ênfase 6-12 RM) 3 - 6 séries (P) 1 – 6 rep. (30-100% FM) Múltiplas séries 10 -25 repetições (P 2 a 3 min.: multiarticulares 1 a 2 min: Monoarticulares 1-2 min. → 6 – 12 RM 2-3 min. → 1 – 6 RM 2 a 3 min: multiarticulares 1 a 2 min.: monoarticulares <1 min. → 10 - 15 RM 1-2 min. → > 15 RM Lenta Variar – Lenta, moderada e rápida Moderada Lenta p/ moderada (10 – 15 RM) Moderada p/ rápida (> 15 RM) RSM = Repetições com intensidade submáxima; RM = Repetições Máximas; FM= Força Máxima Manifestação da força muscular AVANÇADOS OBRIGADO!
Compartilhar