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Desafios da Gestão em Organizações de Saúde

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Fundamentos da 
Gestão 
Hospitalar
Luis Draque
Aula 4
2
As organizações de saúde apresentam estruturas 
complexas, onde se exige conhecimentos 
específicos necessários para gerir diversos recursos 
(físicos e humanos). 
Buscamos nos dias atuais uma administração 
profissionalizada, executada por atores que 
detenham conhecimento de gestão e entendimento 
técnico do negócio em que estão envolvidos.
Introdução
3
Podemos citar como esferas impactantes neste 
cenário de evolução:
• tecnológica
• epidemiológica
• regulação
• mercadológica
Modelos de organizações de saúde 
contemporâneas em funcionamento
4
Garantia do cumprimento dos protocolos clínicos 
e assistenciais, com foco no controle de custos 
e busca de resultados.
• Adequação contínua às exigências regulatórias.
• Gerenciamento do capital humano.
• Estabelecimento de estruturas flexíveis e 
dinâmicas.
• Manutenção da atualidade tecnológica em seus 
processos.
A seguir, falaremos dos principais tipos associados.
Principais desafios das Organizações 
de Saúde que motivam o repensar 
na modelagem
5
O hospital é uma das estruturas de organizações de 
saúde mais conhecidas de todos. Na própria história 
recente das organizações pudemos ver que ele 
ocupa um espaço que se confunde com o próprio 
conceito de saúde sedimentado nos últimos 
duzentos anos.
Pode ser construído como referência tecnologia 
ou de alta complexidade para ser porto seguro em 
situações em que a medicina curativa seja a chave 
da ação em saúde.
Modelo Hospital Geral
6
O hospital especializado surge como uma forma de 
buscar economicidade em atividades de alto custo 
e de ciclo tecnológico limitado. A busca de economia 
de escala para a sustentação da atividade 
especializada, embora afaste este modelo da 
integração do paciente ao sistema, como extensão 
de seu mundo, muitas vezes é condição para que o 
serviço economicamente possa ser oferecido, ainda 
que pelo governo em uma política pública de saúde.
Modelo Hospital Especializado
7
Este modelo busca levar a estrutura hospitalar ao 
paciente, desonerando o espaço hospitalar, sem 
fragilizar a condição de qualidade de vida do 
paciente. O confronto do entorno família, onde o 
home care busca ser inserido, representa um ponto 
de suporte psicológico à relação familiar vivenciada 
de forma mais harmoniosa pelo paciente do que a 
relação dele com o ambiente hospitalar.
Modelo Home Care
8
Este modelo busca integrar o espaço da saúde com 
o ambiente de vivência do paciente, sem inserir o 
aparato de infraestrutura do “Home Care”. Aproximar 
o profissional de saúde do paciente nas condições 
de vida do dia a dia permite gerar a familiaridade 
que constrói laços de confiabilidade entre o paciente 
e o sistema de saúde.
Modelo PSF
9
Nestes modelos o foco de atenção é a relação 
profissional de saúde X paciente de confiabilidade 
mútua. O espaço torna-se referencial de segurança 
para o paciente ter acesso ao sistema de forma 
interativa com o profissional e é porta de entrada 
para o sistema.
Modelo ambulatorial 
(de clinica e consultório)
10
A busca da prevenção como forma de política 
pública, associada a disponibilização de serviços 
de menor complexidade clínica e ações de atenção 
básica colocam este modelo como um polo de 
possibilidades, muitas vezes quase inexploradas 
no contexto contemporâneo do conceito de saúde.
O espaço de interatividade possível, onde ações 
relacionadas as políticas preventivas podem ser 
estimuladas e experimentadas é um dos caminhos 
onde a ação em saúde pode encontrar o espaço 
de vivência do paciente.
Modelo de posto de saúde
11
No modelo da Organização de Saúde Tradicional, 
a ênfase aparece centrada no resultado diretamente 
relacionado à informação que objetivou a entrada 
do paciente no sistema.
As reais diferenças qualitativas para o mesmo tipo de 
tratamento, muitas vezes em organizações similares, 
não são valorizadas nem pelo paciente nem pelo 
cliente (fonte pagadora).
Nesse modelo ocorre uma disputa por quem vai 
pagar pelo quê entre as operadoras, as organizações 
hospitalares e o paciente. O resultado a empreender 
é buscado através da redução de custo.
A organização de saúde tradicional
12
Não percebemos uma relação sistêmica de 
interdependência entre o paciente, as organizações 
de saúde e as operadoras. A atuação é pontual e 
fragmentada. Mantém-se a miopia da saúde: 
correção da doença (cura).
Como o modelo permite mobilidade sem gerar 
comprometimento, não há a preocupação com o 
procedimento futuro, mas apenas o foco no menor 
custo do procedimento atual. 
O paciente não é visto como um indivíduo interativo 
no tempo, mas apenas como um procedimento 
contábil gerador de custo.
A organização de saúde tradicional -
problemas
13
A entidade central do modelo tradicional é o serviço 
de internação, o qual está relacionado a 
atendimentos focalizados em intervenções agudas 
e na mensuração da permanência do paciente 
internado no hospital, o que gera a melhor relação 
financeira sobre o custo.
O paciente é representa uma obrigação assimétrica 
em relação à organização e à fonte pagadora. 
Segregam-se as especialidades para facilitar 
a contabilização.
A organização de saúde tradicional -
problemas
14
Há dificuldade de sistematização das informações, 
bem como para coletar e armazenar os dados e 
para gerar relatórios que possam embasar ações 
de melhoria no sentido integrado da saúde. 
O conhecimento, basicamente, permanece no nível 
individual, e a comunicação não ocorre de forma 
sistêmica.
A organização de saúde tradicional -
problemas
15
O resultado da adesão do paciente aos processos é 
escassamente controlado, uma vez que existe 
pouca mensuração integrada. Os estímulos para a 
adesão são realizados mediante recomendações 
multiprofissionais durante a internação, onde nessas 
recomendações, são passadas informações para 
que o paciente as realize depois da alta hospitalar. 
Essas recomendações são realizadas do modo 
particular de cada profissional e não representam 
uma visão da saúde do paciente como um todo.
A organização de saúde tradicional -
problemas
16
Neste modelo o vínculo do paciente é com o médico 
que o assiste e a manutenção de informação pela 
operadora (quando ocorre) é de caráter contábil 
como histórico de transações, não gerando juízo de 
valor evolutivo na relação do paciente com a saúde.
A fidelização do paciente e ao médico, estando eles 
educados para trabalhar nesse tipo de modelo 
tradicional, sendo culturalmente voltados para 
a realização de intervenções, onde o foco central 
é o hospital.
A organização de saúde tradicional -
problemas
17
Depois de termos desdobrados o conceito de saúde 
nas aulas anteriores, podemos evidenciar que a 
manutenção do modelo tradicional não resolve de 
forma plena a questão da saúde no indivíduo. 
Uma mudança que pode ser buscada nesta relação, 
quando promovemos a mudança no foco de gestão 
de uma organização da saúde é promover o 
conhecimento como base de geração da saúde.
A organização de saúde que aprende
18
Passamos a ver o paciente a partir do vínculo que 
estabelece com o sistema, no qual interage ao longo 
do tempo. O paciente tem a possibilidade de 
participar da discussão de seu próprio diagnóstico 
e as recomendações.
O valor daorganização passa a incluir o intangível, 
ou seja, o conhecimento passa a ser um dos 
maiores ativos da Instituição, valorizado como 
recurso estratégico e assim identificado na cadeia 
de valor.
A organização de saúde que aprende
19
A visão sobre o próprio bem-estar é o que o paciente 
procura em um ambiente de assistência médica 
moderna em que participa ativamente por uma 
experiência de co-criação de valor.
O conhecimento é compreendido, portanto, em 
função do resultado no longo prazo para o paciente, 
que se fideliza ao sistema e não ao serviço nem ao 
profissional. 
Identificar a integração do serviço com 
a visão de desospitalização
20
Reconhecer os diversos cenários em que o gestor 
de saúde pode atuar nestes diversos modelos.
Podemos acrescentar que o gestor pode atuar em 
diferentes organizações de saúde e desempenhando 
papeis diferentes em cada uma delas, muitas vezes 
de forma concomitante no mesmo momento do 
tempo.
Fundamentos da 
Gestão 
Hospitalar
Luis Draque
Atividade 4
Assista o vídeo a seguir:
22
Atividade
Como fomentar organizações de saúde que 
quebrem o paradigma com os modelos 
tradicionais?

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