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Trabalho pesquisa e prática em educação projeto VI

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
	
TRABALHO SEMESTRAL PARA
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO – PROJETO (CEL1340)
ANA DALVA BARROS DA SILVA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
 				Fortaleza
 				 2018
PESQUISA E PRATICA EM EDUCAÇÃO PRÉ-PROJETO
Trabalho exigido como parte dos requisitos
para conclusão da disciplina Pesquisa e Prática
em Educação Pré-Projeto, sob a orientação da
Professora: Rosaria Maria de Castilhos Saraiva
Curso: Pedagogia
FORTALEZA	
 2018
SUMÁRIO
LINHA DE PESQUISA.........................................................................................05
ÁREA DE INVESTIGAÇÃO...............................................................................05
TEMA......................................................................................................................05
PROBLEMA...........................................................................................................05
OBJETO DA PESQUISA......................................................................................05
BASE TEÓRICA....................................................................................................05
HIPÓTESES............................................................................................................06
JUSTIFICATIVA....................................................................................................07
OBJETIVO...............................................................................................................08
METODOLOGIA....................................................................................................09
REFERÊNCIAS......................................................................................................15
INTRODUÇÃO
Este trabalho faz parte da disciplina Pesquisa e Prática em Educação-Projeto, componente curricular do 7º período do curso de pedagogia. Foi elaborado através de pesquisas cientificas e de meu conhecimento.
O presente estudo refere-se à educação ambiental e sustentabilidade na educação básica, sendo fundamental a conscientização do ser humano, quanto ao seu modo de ser e agir sobre meio ambiente, buscando fazer com que os alunos compreendam a educação ambiental como um modelo de comportamento. Para a prática busca-se propiciar os alunos da educação básica, ações e atitudes que visem o cuidado com o meio ambiente e o desenvolvimento de hábitos de sustentabilidade, promovendo um olhar diferenciado frente as quentões do meio ambiente, a qual almeja de forma consciente a construção gradativa de uma melhor qualidade de vida para todos. A escola é um lugar apropriado para propor esse conhecimento sobre educação ambiental e sustentabilidade, pois pode ser trabalhado de forma interdisciplinar através dos conhecimentos que cada aluno já tem, por meio de interações sociais e atividades diversas. Um estudo nessa perspectiva possibilita conhecimentos sobre práticas cotidianas com vistas a um entendimento melhor as questões ambientais e de sustentabilidade. Este por sua vez oportuniza o contato da criança com a natureza para exercer o hábito da preservação do meio ambiente, buscando assim a redução dos problemas ambientais bem como a preservação dos recursos naturais. A ação sustentável tem como características ser um processo no qual não coloca em risco os recursos naturais, obtendo assim de um mundo melhor das gerações futuras.
LINHA DE PESQUISA
Educação Ambiental e Sustentabilidade.
ÁREA DE INVESTIGAÇÃO
Dificuldades em trabalhar a Educação Ambiental no ambiente escolar. 
TEMA
A necessidade da Educação Ambiental nas escolas.
PROBLEMA
Qual a dificuldade de implementar a educação ambiental como estrutura curricular no sistema de ensino na educação básica?
OBJETO DA PESQUISA
Sustentabilidade ambiental na educação básica.
BASE TEÓRICA
Leonardo Boff: Sustentabilidade: o que é- o que não é. 
Um dos primeiros e mais importantes livros do autor que apresenta visão critica sobre sustentabilidade. Será importante para que meu trabalho seja fundamentado em todo o caminho que já foi vivido por aqueles que pesquisaram na área.
Arnaldo Niskier: Sustentabilidade e Educação. 
Um livro publicado pela Editora SESI-SP, sobre sustentabilidade e educação, um tema que contribui para discussão sobre os caminhos que nos levarão a um futuro melhor para o nosso planeta e ao bem estar de toda a humanidade. Este livro contribuiu muito para meu trabalho, deu uma nova visão sobre a sustentabilidade na educação.
HIPÓTESES
A sustentabilidade deve atender o inteiro sistema terra, o sistema vida e o sistema vida humana.
A educação ambiental não é levada as escolas de forma que crie consciência critica, a educação tem que trabalhar a transformação da mente para que assim venha surgir uma nova geração de pessoas conscientizadas e preocupadas com o futuro do planeta.
A terra nos oferece tudo que precisamos para nossa sobrevivência, mas se não cuidarmos, não dermos tempo para ela se recuperar, ela vai se limitando cada vez mais.
O grande desafio de nossa geração é promover o desenvolvimento socioambiental sustentável de forma rápida e eficaz, sem comprometer o desenvolvimento da vida nas gerações futuras do planeta.
Uma escola para tornar-se sustentável necessita de uma reorientação ecológica dos seus setores e espaços, relação complexa entre o habitat e o habitar.
As mudanças na aprendizagem devem ser maiores, sistêmicas, holísticas e profundas.
As escolas deveriam ensinar Educação Ambiental com prioridade, assim como se ensina português e matemática.
Tanto se fala em educação ambiental e sustentabilidade nas escolas, mas a verdade é que poucos praticam como deveria ser.
JUSTIFICATIVA
A escolha desta linha de pesquisa veio pelo interesse de pesquisar mais, por ser um tema pouco valorizado por nosso governo, por não ter a devida importância na educação básica. Hoje nas escolas se fala mais em sustentabilidade no dia da água, no dia do meio ambiente, passando esses dias se torna esquecido, só se volta a falar na próxima data, geralmente nesses dias as escolas fazem trabalhos com os alunos, maquete, levam os alunos para recolherem lixo das ruas, das praias, passando essa data educação ambiental fica esquecida. É um assunto que deveria fazer parte do nosso dia a dia, a nossa vida era para ser um exemplo de educação em todos os sentidos, não basta querermos nos mostrar educados na frente das pessoas para impressiona-las se longe delas não temos o menor zelo com o meio em que vivemos. Preservar e zelar pela nossa biodiversidade, era para ser uma atitude de cuidado assim como temos higiene e zelo com o nosso corpo.
.
OBJETIVOS
Geral:
- Identificar como ocorre o processo do ensino da sustentabilidade na educação básica.
Específicos:
- Compreender as razões que levam ao relaxamento nas escolas de não investir em educação ambiental, mesmo depois de sentir o impacto causado pela consequência da falta de comprometimento com a preservação de nosso ambiente natural.
- Identificar práticas de sustentabilidade na educação.
- Reconhecer que precisamos agir em prol da nossa e da futura geração. 
- Reconhecer que somos totalmente dependentes dos recursos naturais de nosso planeta.
-Identificar o que é a sustentabilidade, e o que não é.
- Conscientizar para tomarmos novas atitudes que realmente sejam sustentáveis.
-Como trabalhar sustentabilidade na educação básica.
- As dificuldades em implementar na educação básica a educação ambiental como estrutura curricular..
.
									
METODOLOGIA
Este estudo baseou-se em uma estratégia qualitativa de pesquisa, de caráter exploratório, por meio de entrevistas. Será dada ênfase para as informações com relação à Educação e sustentabilidade, o modo de vidaque expressam características sustentáveis e exploração dos recursos naturais. A Educação Ambiental é composta de ações educativas que contribuem para a formação de cidadãos conscientes com relação à preservação do meio ambiente, capazes de tomarem decisões sobre questões ambientais necessárias para o desenvolvimento sustentável.
 O lixo é atualmente um dos maiores problemas ambientais. O crescimento populacional gera, proporcionalmente, um aumento na quantidade de resíduos sólidos e líquidos descartados, tornando-se uma grande ameaça ambiental e social, pois o lixo provoca poluição e contaminação do solo e da água, libera gases do efeito estufa e propicia a proliferação de animais transmissores de doenças. A sustentabilidade é de muitíssima importância para todos os seres vivos do planeta terra, nas escolas deveria ser uma disciplina que levasse consciência aos alunos, que não ficasse só na teoria, mas que fosse praticada em nosso dia a dia. Hoje tanto se fala em preservação ambiental, nas escolas estudamos como forma de higiene e cuidado com o meio, não jogar lixo nos rios, não jogar lixo no meio em que precisamos para viver, não gastar água, aproveitar as coisas ao máximo e fazer reciclagem. Todas essas informações nós sabemos, mas não cria consciência, pois, muitas pessoas jogam lixo da janela de seus carros, jogam nos rios. Muita das vezes a mesma pessoa que prega cuidado com o ambiente na escola é aquele que vai poluir lá fora. Se todas as escolas tivessem a disciplina de educação ambiental, daria para fazer um excelente trabalho, projeto em que levasse os alunos a enxergar a grandeza da sustentabilidade, pois é algo que nos acompanharia para o resto da vida, saber viver somente com o necessário. Em vários países a Sustentabilidade é algo normal que faz parte da vida das pessoas, o governo se preocupa com a qualidade de vida de seu povo e investe em atitudes concretas sustentáveis.
Infelizmente no Brasil as leis só ficam no papel, não se põe em prática e quando querem colocar é sempre beneficiando uns e deixando outros no prejuízo, geralmente quem mais sofre com essas consequências é a classe baixa. Parece que todas as ações são tomadas para prejudicar a qualidade de vida, a saúde do povo brasileiro, investem tanto em coisas supérfluas propositalmente com o objetivo de ganhar com suas propagandas enganosas. Em uma pesquisa feita em julho de 2018 pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, que divulgou um ranking dos países mais sustentáveis do mundo. O índice que vai de 0 a 100 leva em consideração o cumprimento, até o momento das metas dos ODs (Objetivos para o desenvolvimento Sustentável). Na pesquisa, o Brasil ficou na posição 56º (entre 156 países). Para um país em que muito se fala em educação e sustentabilidade, vemos que está muito longe de estar entre os primeiros, precisamos reverter essa situação, o governo deveria aproveitar a oportunidade para que os professores criassem projetos que levassem o povo a criar consciência, a incentivar os alunos a praticarem atos sustentáveis. O próprio governo investir em recursos sustentáveis, como a energia solar, o vento para gerar energia, moramos em um pais rico em recursos naturais, mas que não sabem usar com consciência seus recursos, um país em que os impostos são um absurdo de auto. Temos tudo para sermos um país de primeiro mundo, mas não tempos um governo que se preocupe com a qualidade de vida de seu povo.
A educação de qualidade resulta também de ações efetivas no que atinge ás populações marginalizadas pelas politicas de desenvolvimento assumidas pelo país, educar adultos é tarefa para qual Vigostski já nas primeiras décadas do século passado alertava que deveriam ser levadas em conta: a organização social do trabalho, a intencionalidade consciente das ações, o uso de indiretos ferramentas e signos tendo em vista também necessidades subjuntivas, descoladas de seu caráter imediato. Sem educação não poderemos combater a pobreza, a fome, melhorar a saúde da população e preservar a água. Dela depende também o desenvolvimento de tecnologias com energias renováveis e trabalhos decentes, além da industrialização da nação, seu papel é fundamental para produzir desigualdades com menor consumismo e desenvolvimento mais sustentável nos eixos econômico, social, ambiental e cultural.
A educação deve impreterivelmente incluir as quatro grandes tendências da ecologia: a ambiental, a social, a mental e a integral ou profunda (aquela que discute nosso lugar na natureza). Mais e mais se impõem entre os educadores esta perspectiva: educar para o bem viver  que é a arte de viver em harmonia com a natureza e propor-se repartir equitativamente com os demais seres humanos  os recursos da cultura e do desenvolvimento sustentável. Precisamos estar conscientes de que não se trata apenas de introduzir corretivos ao sistema que criou a atual crise ecológica, mas de educar para sua transformação. Isto implica superar a visão reducionista e mecanicista ainda imperante e assumir a cultura da complexidade. Ela nos permite ver as interrelações do mundo vivo e as ecodependências do ser humano. 
As demandas por mudanças de comportamento em prol da sociedade e do meio ambiente estão conduzindo a um repensar da educação. Atualmente, vive-se a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005 – 2014), sendo a UNESCO responsável pela sua coordenação internacional. Sua ênfase está centrada no papel da educação na busca pelo Desenvolvimento Sustentável, sendo que o maior desafio é o de estimular mudanças de atitude e comportamento na sociedade. Assim, as práticas educativas ambientalmente sustentáveis apontam para propostas pedagógicas centradas na criticidade dos sujeitos, com vistas à mudança de comportamento e atitudes, ao desenvolvimento da organização social e da participação coletiva. Essa mudança paradigmática implica uma mudança de percepção e de valores, gerando um pensamento complexo, aberto às indeterminações, às mudanças, à diversidade, à possibilidade de construir e reconstruir, em um processo contínuo de novas leituras e interpretações, configurando novas possibilidades de ação (JACOBI, RAUFFLET e ARRUDA, 2011).
Para incorporar temas relevantes de acordo com cada momento da história, a educação precisa evoluir sempre. É o caso, hoje, do ensino de sustentabilidade na escola. Não restam dúvidas: esse assunto se tornou indispensável devido ao contexto das relações entre homem e meio ambiente.  A sustentabilidade na escola consiste na aplicação no meio escolar de um conjunto de práticas e ensinamentos focado na questão do desenvolvimento sustentável do planeta.
Esse tema precisa ser trabalhado na escola devido à sua pertinência cada vez mais alta, já que a geração atual vivencia o problema da escassez de recursos naturais e da degradação do meio ambiente. Essa realidade está mais que presente nas dificuldades e nos desastres que presenciamos, como falta de água, contaminação do solo ou deslizamentos causados pela destruição da vegetação natural.
Precisamos nos lembrar de que as crianças e os jovens de hoje serão os futuros tomadores de decisão do mundo, seja porque se tornarão políticos, cientistas ou empresários. Em outras palavras: estará em suas mãos fazer escolhas para preservar o planeta. Para isso, no entanto, precisam conhecer tanto as causas e consequências do problema como também entender as ações que permitirão usufruir dos recursos naturais sem prejudicar o meio ambiente.
Outro ponto que reforça a importância de se trabalhar a sustentabilidade na escola é o fato de que os principais hábitos de um indivíduo são desenvolvidos desde cedo, durante a infância. Portanto, a escola precisa introduzir esse tema o quanto antes, para que a educação dos alunos leve à formação de adultos com valores e conhecimentos sólidos a respeito das relações entre o ser humano e o meio ambiente. Só dessa forma pode ser possível controlar o impacto dos problemas ambientais nos próximos anos.
Para trabalhar a sustentabilidade na escola,é importante que exista um envolvimento do aluno tanto no nível teórico quanto também na prática. Por isso, realizar ações sustentáveis é um bom caminho para engajar os jovens em essa mentalidade mais crítica sobre o uso dos recursos naturais e o relacionamento com o meio ambiente.
A instituição de ensino pode ensinar aos alunos como desenvolver projetos simples (mas efetivos) para realizar ações sustentáveis. Esses projetos devem focar no uso da criatividade para ensinar atos de reciclagem, reutilização e redução da produção de lixo. Ao inventarem novas maneiras de pensar e praticar a sustentabilidade, os alunos percebem que essa não é simplesmente mais uma matéria escolar em que precisam ser aprovados. Em vez disso, é parte de uma questão do mundo real. E não há motivação maior que essa!
No entanto, é preciso ter cuidado. O desenvolvimento de projetos costuma demandar bastante tempo e, por isso, geralmente fica restrito a momentos específicos do ano — como a semana da ecologia, por exemplo. O detalhe é que somente eventos dispersos não constroem hábitos. O ideal é, assim, que os alunos tenham um contato mais constante com o tema, incluindo desde a correlação da sustentabilidade com outros assuntos trabalhados em sala de aula até o simples ato de descartar o lixo corretamente.
Observe que definimos sustentabilidade na escola como as práticas e os ensinamentos conduzidos no ambiente escolar como um todo e não apenas na sala de aula! Portanto, as equipes docente e pedagógica, em conjunto, precisam estar atentas ao comportamento dos alunos em relação a esse tema até mesmo fora da sala, como no intervalo.
Para completar, independentemente da maneira como a escola aborda a sustentabilidade, precisa sempre reforçar com os alunos o porquê da importância desse assunto. Para a formação dos alunos, saber como preservar o meio ambiente é muito importante. Porém, saber o motivo por trás dessas ações é absolutamente indispensável, pois ajuda a construir uma consciência sobre o impacto de sua atitude indispensável para o planeta.
Enquanto a escola ensina sobre o porquê e a forma de desenvolver uma postura responsável em relação à sustentabilidade, é papel da família incentivar toda essa transformação. É muito importante, assim, que a família busque se alinhar ao que é ensinado na escola.
Um dos principais problemas acontece quando o aluno aprende algo na escola e, ao chegar em casa, vê esse aprendizado sendo deixado de lado. Isso o leva a questionar se aquele conhecimento é mesmo válido. E é claro que esse descompasso interfere na formação do hábito! Para evitar que isso aconteça, é necessário que haja comunicação e compromisso na relação entre escola e família. Os pais precisam estar envolvidos nos projetos e também apoiar as atitudes (até mesmo as menores) desenvolvidas no ambiente escolar.
Um bom exemplo é a separação do lixo entre orgânico, reciclável e lixo eletrônico. Se é feito na escola, os pais precisam incentivar que seja feito em casa também! Dessa maneira, o jovem entenderá que aquela atitude deve ser levada para a vida e não ficar restrita somente ao ambiente escolar.
Não tem mistério: a sustentabilidade precisa ser trabalhada conjuntamente pela instituição de ensino e pela família, não devendo ser tratada meramente como mais uma matéria escolar. Em vez disso, todos os envolvidos (inclusive os próprios estudantes) precisam tratá-la como um tema da vida real.
Aprender mais sobre a sustentabilidade, tanto na teoria quanto na prática, é a melhor forma de desenvolver uma atitude mais saudável na relação do ser humano com o meio ambiente. E o papel dos adultos (pais e escola) é guiar os jovens na formação dessa atitude. Essa é a melhor chance de criar gerações conscientes e responsáveis, capazes de preservar o planeta nos para nós e para as futuras gerações. Muitas dificuldades e desafios são encontrados na EA na Educação Básica Ensino fundamental I nas escolas públicas, onde através da pesquisa podemos constatar que a maioria dos professores está ciente das responsabilidades socioeducativas a eles confiadas, existindo consenso da importância do tema transversal EA, no entanto observa-se uma barreira quanto à aplicação de atividades relacionadas a este tema. Percebe-se que os professores tem o conhecimento sobre o tema, mas ninguém participou e nem são oferecidas capacitações referentes ao mesmo e nem incluem o tema EA como temas transversais em seus planos de aula. Outra dificuldade é que os professores questionam sobre a falta de material didático, onde o próprio livro didático é ausente de conteúdos relacionados à questão ambiental, se fazendo necessário outras metodologias com outros materiais que poderiam auxiliar, mas as escolas pesquisadas não disponibilizam, tornando o trabalho ainda mais difícil. Além de que, falta uma maior compreensão e colaboração por parte da comunidade escolar em colocar em prática ações que contribuam para a melhoria do meio ambiente. Dessa maneira os problemas ambientais são tratados como algo possível e não concreto. Observa-se que a escola procura transmitir para os educandos de maneira isolada e fragmentada um conhecimento pronto sobre o meio ambiente e suas questões, onde o modo como a Educação Ambiental é praticada nessas escolas, é apenas como projeto especial, extracurricular, sem continuidade, descontextualizado, fragmentado e desarticulado, e apesar da disposição do MEC sobre a educação ambiental, não há efetivamente o desenvolvimento de uma prática educativa que integre disciplinas.
Dessa forma, as questões ambientais são apresentadas de maneira confusa aos alunos, pois aprendem apenas que é preciso preservar a natureza, mas não são levadas a elas as políticas de impactos capazes de lhes fazer compreender o que é preciso preservar e utilizar de forma consciente os recursos naturais que se tem no planeta. Acabam sendo apenas ouvintes e não praticantes, quando deveriam ser estimulados através de atividades e projetos a exercer essa consciência a partir de sua realidade e comunidade. Podemos analisar que a EA não é trabalhada como deveria de acordo com os PCN’s e com a Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999, isso porque os professores não são estimulados e nem capacitados, a escola não oferece condições adequadas para desenvolver este tipo de trabalho e como sabemos o professor não é valorizado como deveria, recebendo baixos salários, não tem motivação para ir além do que sua disciplina deve propor aos alunos, tendo em vista que, a EA deveria ser trabalhada de forma integrada por todas as disciplinas, mas essas condições levam ao total desanimo dos docentes, sendo este a principal dificuldade encontrada nas escolas. É preciso que haja inter-relação entre as disciplinas do currículo escolar e a comunidade, para que juntos realizem uma educação ambiental voltada para a mudança do comportamento humano, tendo a Escola como um agente transformador da cultura e principalmente da conscientização das pessoas para o problema ambiental a partir de sua própria realidade. Considerando a importância da temática ambiental é necessário que se desenvolvam conteúdos, ou seja, meios que possam contribuir com a conscientização para que os problemas ambientais sejam solucionados mediante uma postura participativa de professores, alunos e sociedade, uma vez que a escola deve proporcionar possibilidades de sensibilização e motivação para um envolvimento ativo dos mesmos.
Outro desafio é que se faz necessário que sejam proporcionadas aos educadores condições para que possam trabalhar temas e atividades de educação ambiental que possam conduzir a práticas pedagógicas, materiais didáticos, guias curriculares e projetos que incentivem o debate, a reflexão sobre as questões ambientais e a construção de uma consciência crítica. É importante a articulação de ações educativas voltadas para a preservação do meio ambiente e a escola é o espaço mais indicado e privilegiado para implementação dessas atividades, uma vez que, ela através da Educação Ambiental deve levar o aluno a buscarvalores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente, conscientizando-os de forma a tentar gerar novos conceitos e valores sobre a natureza, alertando sobre o que se pode e deve ser feito para contribuir na preservação do meio, tentando assim, estabelecer um equilíbrio entre homem e natureza na busca por um mundo melhor, e desta forma possa disseminar tal conhecimento para a sociedade.
REFERÊNCIAS
 BOFF, LEONARDO. Sustentabilidade: O que é, o que não é. ed. Petropolis: Vozes, 2016.
BRASIL. Manual Escolas Sustentáveis. (Mec. Resolução CD/FNDE nº 18, de 21 de maio de 2013). Disponível em: Acesso em: 29 mai.2014.
GADOTTI, Moacir. Educar Para A Sustentabilidade: Uma contribuição à Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Paulo Freire, 2009.
CORTEZ, A.T.C; ORTIGOZA, S.A.G. Consumo Sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São Paulo: Unesp, 2007
NISKIER, Arnaldo. Sustentabilidade e Educação. São Paulo. 2017
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental. Lei 9795/99. Brasília, 1999.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9a ed. São Paulo. Gaia, 2004.
JACOBI, Pedro Roberto; RAUFFLET, Emmanuel; ARRUDA, Michele Padovese de. Educação para a sustentabilidade nos cursos de Administração: reflexão sobre paradigmas e práticas. RAM Rev. Adm. Mackenzie, v. 12, n. 3, p. 21-50, maio/jun. 2011.

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