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CLIMATÉRIO X INCONTINÊNCIA URINÁRIA FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA EUNÁPOLIS, BA 2018 COMPONENTES: Kerolyne Morbeck Moreira; Margarete Ramos Silva; Mateus Assis Benfica; Gabriela Busati Manzoli; Raquel Zanoni; Yasmim Checon; Docente: Nadila Negrelli Fisioterapia em uroginecologia e obstetrícia; 8º período - Fisioterapia CLIMATÉRIO: O período do climatério é uma fase biológica do ciclo vital feminino que tem início normalmente por volta dos 40 anos de idade, podendo se estender até os 65 (ALVES et al., 2015). FATORES Socioeconômicos Gestações/ Partos Tabagismo Nutrição (ALVES et al., 2015) FISIOPATOLOGIA (SANTOS, 2018) FASES O climatério é dividido em três fases: Dos 35 aos 45 anos; Dos 45 aos 55 anos; Dos 55 aos 65 anos; DIFERENÇA ENTRE CLIMATÉRIO E MENOPAUSA: O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida; Transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher; A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual. SINTOMAS: Alterações mestruais Alterações neurogenicas Alteração do sono Alteração de humor Alteração da libido Alterações vaginais Alterações na bexiga Alterações na pele Perda da massa óssea (ALVES et al., 2015) EXAMES COMPLEMENTARES: Avaliação laboratorial; Mamografia e ultrassonografia mamária; Exame preventivo de câncer de colo de útero; Ultrassonografia transvaginal; Densitometria óssea; CLIMATÉRIO X INCONTINÊNCIA URINÁRIA: CLIMATÉRIO X INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Incontinência urinária: Perda involuntária da urina pela uretra. Entre as mulheres, 40% podem apresentar IU ao longo da vida, sendo 35% no climatério. CLIMATÉRIO X INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Diminuição das fibras de colágeno e musculares Alterações hormonais Instabilidade emocional Incontinência urinária AVALIAÇÃO: Escala de Oxford Modificada: Avalia força muscular perineal; Grau de força 0 – quando não há presença de contração; Grau de força 0 a 2 – Fraco; Grau de força 3 – Moderado; Grau de força 4 – Forte; Grau de força 5 – Forte com presença de compressão e elevação dos dedos do examinador. (MARTINS; BERLEZI; DREHER, 2016) AVALIAÇÃO: Biofeedbak manométrico perineal: Avalia força da pressão perineal; 3 mensurações de contração; Respeitando um intervalo de repouso de 15s; Verifica-se a pressão máxima e a pressão mínima em cada contração; Valor obtido pela pressão maior subtraída da menor, a qual traduz a força máxima de contração perineal. (MARTINS; BERLEZI; DREHER, 2016) TRATAMENTO: A fisioterapia tem papel importante tanto na prevenção e reabilitação das alterações decorrentes do climatério. Tratamento individual, proposto de acordo com a patologia e os sintomas. Cinesioterapia:Motora e respiratoria. Lazerterapia; Fonte: <https://sportlife.com.br/beneficios-fortalecer-assoalho-pelvico/> 15 Fortalecimento muscular com carga, Treinamento da musculatura do assoalho pélvico (para melhora da I.U). Recuperação da função sexual; Melhora da conscientização corporal e postural. Fonte: <http://www.muitox.com.br/cinesioterapia>/ Hormonioterapia A reposição hormonal apresenta importância na assistência da mulher climatérica e na pós-menopausa. Através do controle dos sinais e sintomas decorrentes do hipoestrogenismo. Estrogênio e progestógenos: Para mulheres histerectomizadas, preconiza-se apenas o uso de estrogênios, ininterruptamente, Intolerância ou Contra-Indicações aos Estrogênios Tibolona: Eficácia na melhora dos sintomas da deficiência estrogênica e na prevenção da osteoporose. Androgênios: Benéfico dos androgênios ao nível do SNC; (humor, cognição, memória e libido).. Tratamento Medicamentoso não Hormonal Indicação: Mulheres que não desejam a hormonioterapia; Apresentaram efeitos colaterais durante a TH; Contra-indicação à TH; Mulheres sintomáticas em que a resposta à terapia hormonal é insatisfatória. INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO CLIMATÉRIO. Tratamento Fisioterapêutico: Objetivo: Aumentar auto estima e qualidade de vida das pacientes; Prevenir, reabilitar e minimizar disfunções do assoalho pélvico; Promover relaxamento; Fortalecer musculatura; Aliviar dores; Reeducar a musculatura do assoalho pélvico; Exercícios de Kegel; Cateter de Foley; Cones vaginais; Estimulação elétrica; Biofeedback; Fortalecimento da musc. Abdominal; Hidroterapia. Fonte:< http://juliana-schulze.blogspot.com/tratamento-conservador-da-incontinencia_16.html> REFERÊNCIAS: ALVES, Estela Rodrigues Paiva et al. CLIMATÉRIO: A INTENSIDADE DOS SINTOMAS E O DESEMPENHO SEXUAL. Contexto Enfermagem, Floranópolis, v. 1, n. 24, p.64-71, jan. 2015 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008. 192 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – Caderno, n.9) Martins, Marília & Moraes Berlezi, Evelise & Zeni Dreher, Daniela. (2016). O desempenho da escala de Oxford e do biofeedback manométrico perineal na avaliação da incontinência urinária de esforço em mulheres no período do climatério. Scientia Medica. 26. 22969. 10.15448/1980-6108.2016.1.22969. SANTOS, Nilcimeire Campos dos. A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA MULHERES NO CLIMATÉRIO COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA. 2018. 28 f. TCC (Graduação) - Curso de Fisioterapia, Unic Universidade de Cuiabá, Cuiabá, 2018.
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