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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO SUPERIOR TECNÓLOGO EM GESTÃO FINANCEIRA ROBERTA MALARA RODRIGUES - RA: 1885886 MAGAZINE LUIZA S/A. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM III SÃO PAULO 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO SUPERIOR TECNÓLOGO EM GESTÃO FINANCEIRA ROBERTA MALARA RODRIGUES - RA: 1885886 MAGAZINE LUIZA S/A. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM III Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III, apresentado como um dos pré- requisitos para aprovação do bimestre, no curso superior de Tecnologia em Gestão Fi- nanceira, nas disciplinas: Fundamentos da Gestão Financeira, Contabilidade e Esta- tística Aplicada. ORIENTADOR(A): ORIENTADOR(A): SÃO PAULO 2018 ROBERTA MALARA RODRIGUES - RA: 1885886 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - PIM III Trabalho de conclusão de curso à Univer- sidade Paulista UNIP com o objetivo de aprovação do bimestre, no curso superior de Tecnologia em Gestão Financeira, nas disciplinas: Fundamentos da Gestão Financeira, Contabilidade e Estatística Apli- cada. Aprovado em ___/____/____ BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Orientador (a) ____________________________________ Professor (a) ____________________________________ Professor (a) São Paulo 2018 RESUMO O sonho do casal de vendedores Luiza e Pelegrino Donato, de constituir um comércio que gerasse emprego para toda a família em Franca, interior de São Paulo, para escolher um novo nome para a loja de presentes que se chamava A Cristaleira, adquirida por eles em 16 de Novembro de 1957, os fundadores criaram um concurso cultural numa rádio local, convidando os clientes a participar com sugestões e como Luiza era uma vendedora muito popular na ci- dade, os ouvintes escolheram o seu nome, assim surgia o Magazine Luiza no ano de 1992. Com um posicionamento de destaque no mercado nacional. A rede já festejou muitas conquistas até se tornar a terceira maior do varejo brasileiro. A sua história que desde 1992 atua sem nenhum prejuízo, é marcada por iniciativas arrojadas, foi pioneira na abertura das chama- das lojas virtuais e é conhecida nacionalmente por campanhas promocionais que levam multi- dões às suas lojas. Palavras chave: Magazine Luiza, Gestão Financeira, Contabilidade e Estatística Apli- cada. ABSTRACT The dream of the couple of vendors Luiza and Pelegrino Donato, to create a trade that generated employment for the whole family in Franca, in the interior of São Paulo, to choose a new name for the gift shop called A Cristaleira, which they acquired in 16 of November of 1957, the founders created a cultural contest in a local radio, inviting the clients to participate with suggestions and as Luiza was a very popular seller in the city, the listeners chose its name, thus appeared Magazine Luiza in the year of 1992. With a prominent position in the national market. The network has already celebrated many achievements until becoming the third largest Brazilian retailer. Its history, which since 1992 has operated without any detriment, is marked by bold initiatives, pioneered the opening of so-called virtual stores and is known nationally by promotional campaigns that leaked crowds to its stores. Keywords: Magazine Luiza, Financial Management, Accounting and Applied. SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 6 1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ................................................................... 7 1.2 ORGANOGRAMA ............................................................................................. 8 2.0 FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA ............................................ 9 2.1 ESTRATÉGIA DA EMPRESA ......................................................................... 9 3.0 CONCEITO DE CONTABILIDADE .............................................................. 12 3.1 OBJETOS DE ESTUDO ................................................................................... 12 3.2 FINALIDADE ................................................................................................... 13 3.3 CONTABILIDADE DA EMPRESA ................................................................ 14 3.4 LIQUIDEZ DA EMPRESA .............................................................................. 15 3.5 GESTÃO DE RISCO E LIQUIDEZ DA EMPRESA ....................................... 16 4.0 ESTATÍSTICA APLICADA ........................................................................... 17 5.0 CONCLUSÃO ................................................................................................. 20 6.0 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 21 6 1.0 INTRODUÇÃO Este projeto visa demonstrar na prática o conteúdo que aprendemos nas aulas e com isso perceber como os conceitos teóricos se aplicam no dia a dia de uma organização. Com o mercado cada vez mais competitivo e com demanda de concorrência alta, as empresas tem que investir em inovação e estratégia, além de mudanças no seu modelo de gestão para que se adeque e acompanhe as exigências mercadológicas, as empresas que se recusam a abandonar à rotina ou às ideias antigas, acabam perdendo espaço no mercado. Magazine Luiza S/A será a empresa utilizada para exemplificar os fundamentos da ges- tão financeira, contabilidade e estatística aplicada, baseando-se nas disciplinas aprendidas no bimestre. 1.1 Apresentação da Empresa A história teve início em 1957, quando o casal Luiza Trajano e Pelegrino José Donato fundou o Magazine Luiza (que até 1992 se chamava a Cristaleira) em Franca, interior do Estado de São Paulo. Em 1966, a fim de impulsionar nosso crescimento, ingressou na sociedade o casal Maria Trajano Garcia, irmã de Luiza Trajano, e Wagner Garcia, e a primeira loja foi ampliada. Em 1974, inauguraram a primeira grande loja de departamentos. Em 1976, fizeram a primeira grande aquisição, com a compra das Lojas Mercantil, que possuía filiais em outras cidades da região. Em 1983, iniciaram a expansão para fora do Estado de São Paulo, atingindo diversas cidades do Triângulo Mineiro. Alguns anos depois, em 1986, teve a inauguração do primeiro Centro de Distribuição, em Ribeirão Preto, com sistemas automatizados e logística ágil e inteligente. Sendo este um grande passo para consolidar o crescimento da rede, que ao longo dos anos foi crescendo gradativamente, e hoje ocupa lugar de destaque entre as principais empresas varejistas do Brasil. 7 A linha do tempo a seguir mostra seu crescimento e suas principais conquistas. Fonte: magazineluiza.com.br A empresa possui lojas físicas e comércio eletrônico, comercializa produtos e serviços financeiros: crédito ao consumidor, seguros e consórcios. Hoje são mais de 800 lojas físicas e nove centros de distribuição, atendendo a 16 estados no país, estados esses responsáveis por mais de 75% do PIB nacional. Possui uma base com quase 40 milhões de clientes, sendo deste número quase 40% ativos, são 3,5 milhões de consumidores do “cartão Luiza”, a carteira de crédito atingiu R$5,9 bilhões. Atualmente, o Magazine Luiza, tem como principais concorrenteso Grupo pão de Açú- car, que é composto pelos varejistas Ponto Frio e Casas Bahia, que almejam o mesmo público- alvo, que é alcançar todas as classes, mas, especialmente as classes C e D, que possuem grande potencial de consumo. Um dos episódios mais memoráveis em relação à concorrência acirrada pela qual a em- presa passou, foi quando realizou uma liquidação vendendo TVs de 14 polegadas por R$ 299, com o intuito de atrair os clientes às lojas. Então, Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, 8 usou dinheiro dos caixas de suas lojas e ordenou que vendedores e gerentes fossem as compras na concorrente, esses produtos adquiridos foram vendidos a R$ 399,00 posteriormente nas lojas da rede. Isso demonstra claramente que é preciso estar sempre muitos passos além da concorrên- cia para obter resultados substanciais, e não se trata apenas de fidelizar clientes com atendi- mento e sim de conseguir gerir uma cadeia eficaz que permita uma gestão financeira saudável e volume de vendas a preços atrativos. 1.2 Organograma Fonte: www.magazineluiza.com.br 9 2. FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Para Gitman (2004), “A Gestão Financeira está ligada às responsabilidades do gestor financeiro em gerenciar as finanças dentro de uma organização”. A função do gestor finan- ceiro alcança uma sequência de atividades associadas à administração dos recursos (bens, di- reitos e obrigações) movimentados por todos os setores da empresa e tem também como obje- tivo desempenhar a tarefa de planejar, organizar, liderar e controlar, possibilitando que a com- panhia possa manter suas atividades de forma vantajosa. Desse modo, podemos afirmar que o gestor executa uma função muito importante na realização dessas atividades porque ele é res- ponsável pela captação dos recursos e pela decisão de quais estratégias gerenciais utilizar a fim de contribuir para o desenvolvimento da organização. 2.1 Estratégia da Empresa No Magazine Luiza o é priorizado o reconhecimento das pessoas, investir no desen- volvimento da alma dos seus clientes e colaboradores são características acentuadas diaria- mente na rotina da empresa. Com esse ponto de vista, a área de gestão financeira, é a essência da vida e sobrevivência da empresa, pois permite a boa performance de toda a estrutura orga- nizacional. Tal preocupação com a área é facilmente compreendida, já que tem atingido seus propósitos e objetivos, controlando de forma eficaz as entradas e saídas dos recursos financei- ros, contribuindo para o sucesso desta grande empresa e mantendo um equilíbrio entre o de- senvolvimento econômico e do de seus colaboradores. Na empresa a área financeira é for- mada por funcionários integrados e comprometidos, que juntos buscam favorecer a lucrativi- dade. Esta área tem como prioridade a captação de recursos, flexibilizar a política de taxas de juros e planos de pagamentos, buscar a precisão e segurança na captura de cheques, buscar novos negócios, redução de cancelamentos de vendas e ainda identificar parcerias com bancos e fornecedores. O planejamento financeiro é de curto prazo, sua preocupação é gerenciar ati- vos de curto prazo ou circulantes, bem como passivos de curto prazo. 10 Gitman (2012) destaca que a gestão financeira é importante em todas as modalidades de negócios, tanto de natureza familiar, não familiar, micro, pequenas, médias e grande porte, in- clusos os bancos e outras instituições financeiras, bem como indústrias e empresas varejistas. Esta é importante também em operações governamentais e escolas. Tem a responsabilidade de buscar e utilizar efetivamente os recursos necessários, visando o funcionamento eficiente da empresa. Essa dualidade de responsabilidade leva a entender que as dimensões da gestão finan- ceira são muito mais complexas do que a mera aquisição de recursos. O autor completa dizendo que uma vez obtidos os recursos, seja para ampliar a capacidade de produção, seja para financiar maior volume de vendas, ou para qualquer modalidade de aplicação, indica-se uma série de medidas que a empresa precisa tomar com a finalidade de obter o maior rendimento possível, tendo sempre em mente sua responsabilidade perante a coletividade na qual existe, os funcio- nários que nela colaboram, bem como os proprietários e terceiros, fornecedores dos recursos necessários para a empresa. O Magazine Luiza embora seja uma empresa de grande porte mantém uma estrutura enxuta em seu departamento financeiro. Departamento Financeiro Setor formado por 135 funcionários Contabilidade Registro de transações de recursos incluisive dinheiro Analise de Investimentos Avalia junto aos setores subordinados e sujacentes à contablidade, as possibilidades e necessidades de realizae investimentos internos ou externos Festão de Custos Apuração e controle dos gastos e custos gerais da empresa Gestão de Capital de Giro Manutenção dos recursos em caixa para atividade cotidiana da empresa, controle de contas bancárias Tesouraria Pagamentos e recebimentos, administração dos recuros Faturamento Preparação e envio de contas para faturamento e registro Orçamento Preparação, acompanhamento e execução de orçamentos Auditoria Realização períodica de audititoria interna e contratação de empresa externa de auditoria anual 11 Cada setor é responsável pela sua área. Ao final do período todos elaboram relatórios e seus resultados são submetidos novamente à auditoria. A partir da análise das informações , que são encaminhadas a alta administração, que debate sobre quais metas foram alcançadas e quais não, ajustando o próximo planejamento para atender as que não foram atingidas com mais rigor. Franco de Marra (2000) explicam que o controle interno tem por atribuição a de revisar, avaliar e emitir uma opinião a respeito dos processos administrativos, ou seja, se o ciclo plane- jado foi cumprido, desde sua execução até o controle do mesmo. Assim ocorre o controle fi- nanceiro da empresa, por meio de um sistema de controle interno que abrange diversos setores e oferece um panorama satisfatório tanto do cenário econômico-financeiro como um todo, quanto dos gastos de cada setor isolado. O sistema utilizado pela empresa é o Balanced Score- card. O Magazine Luiza gerencia seus ativos e passivos por meio do sistema Asset and Lia- bility Management (ALM) que faz a gestão de ativos e passivos de forma simultânea, podendo ainda maximizar seus lucros. Acredita-se que o Magazine Luiza é uma companhia sólida e eficiente financeiramente. Para sustentar o seu crescimento de forma consistente, focam na lucratividade da operação, manutenção de uma sólida e constante geração de caixa, aliados à disciplina financeira e con- trole dos riscos inerentes ao negócio. Mantém uma rigorosa política de controle de despesas, que inclui a elaboração de nossos orçamentos anuais de acordo com a metodologia do Orça- mento Base Zero (OBZ), com todos os custos sendo revistos a partir do zero, sem tomar como referência os números do ano anterior, e a Gestão Matricial de Despesas (GMD), por meio da qual avaliam as principais despesas por unidade de negócios e por gestor de pacote de despesas, buscando sempre questionar e entender os desvios em relação ao orçamento, estabelecer ben- chmarks e disseminar as melhores práticas. 12 3. Conceito de Contabilidade Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) das entidades (qualquerpessoa física ou jurídica que possui um patrimônio). Através dela é fornecido o máximo de informações utéis para as tomadas de decisões, tanto dentro quanto fora da empresa, estudando, registrando e controlando o patrimônio. Em resumo, a Contabilidade abrange um conjunto de técnicas para controlar o patrimô- nio das organizações mediante a aplicação do seu grupo de princípios, técnicas, normas e pro- cedimentos próprios, medindo, interpretando e informando os fatos contábeis aos donos das empresas. Todas as movimentações existentes no patrimônio de uma entidade são registradas pela Contabilidade, que resume os fatos em forma de relatórios e entrega-os aos interessados em saber como está indo a situação da empresa. Através destes relatórios são analisados os resultados alcançados e a partir daí são to- madas decisões em relação aos acontecimentos futuros. Sendo assim, a Contabilidade é a res- ponsável pela escrituração (registro em livros próprios) e apuração destes resultados e é só atra- vés dela que há condições para se apurar o lucro ou prejuízo em determinado período. 3.1 Objetos de Estudo Tem-se por objeto de estudo o Patrimônio das entidades/empresas (pessoa jurídica) ou das pessoas (pessoa física). Este patrimônio é administrável e está sempre em constante mu- dança. Trata-se na contabilidade a pessoa jurídica da entidade como distinta da pessoa física do proprietário. Sendo assim, a contabilidade é formada para a entidade e não para seus respec- tivos donos, estando voltada para os estudos da empresa pessoa jurídica. 13 3.2 Finalidade A Ciência Contábil desenvolve suas funções em torno do patrimônio como meio para alcançar sua finalidade. Tem por finalidade registrar fatos e produzir informações que possibilitem ao dono do patrimônio o controle (certificar-se de que a organização está atuando de acordo com os planos e políticas traçados) e planejamento (decidir qual curso tomar para atingir com mais rapidez, eficiência e eficácia o objetivo proposto) de como agir no seu patrimônio. 3.3 Contabilidade da Empresa Sato (2007, p.29) define os objetivos do balanço patrimonial como: “[...] tem o obje- tivo de mostrar a situação financeira e patrimonial de uma empresa numa determinada data, representando, portanto, uma posição estática”. Deste modo, a autora define como caracterís- ticas dos componentes do balanço patrimonial os ativos, que abrangem os bens e direitos da empresa, e os passivos, que compreendem as obrigações e o capital investido nesta. Sobre o papel do BP como uma demonstração importante para a contabilidade das em- presas, Iudícibus (2008, p. 286) explica que: “Uma das principais finalidades da contabilidade é demonstrar periodicamente a situação patrimonial, financeira e de rentabilidade das empre- sas. 14 15 3.4 Liquidez da Empresa A Situação Patrimonial Líquida também faz parte do PASSIVO (obrigações), mas con- tém uma natureza especial, onde também fazem parte das obrigações os direitos dos acionistas, sócios ou titular da empresa individual em relação ao patrimônio da pessoa jurídica. O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade em determinado momento, ou seja, se a empresa tem um Ativo (bens + direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio Líquido dessa entidade será de R$60.000,00. Ativo R$100.000,00 Passivo R$40.000,00 Patrimônio Líquido R$60.000,00 Total Ativo R$100.000,00 Total Passivo R$100.000,00 Sendo assim: A = P + PL O PL também figura no lado do Passivo em virtude de o capital, reservas, etc., perten- cerem aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e não deixa de ser uma obrigação da empresa pessoa jurídica para com os proprietários pessoa física. 3.5 Gestão de risco de liquidez da Empresa Segundo OLIVEIRA e PIMENTA (2016), as demonstrações contábeis ou financeiras fornecem uma porção de dados sobre a empresa. A análise das demonstrações irá permitir ve- rificar, por exemplo, se a empresa tem mais disponibilidades que no exercício anterior, se tem mais estoques, se o grau de investimento em imobilizados é compassível com o negócio e com o ramo em que a empresa atua, se o retorno sobre o investimento foi adequado, entre várias outras análises. Como dito anteriormente, no estudo serão utilizadas duas demonstrações como objeto de extração de dados. Segundo Oliveira e Pimenta (2016), o balanço patrimonial 16 organiza todas as contas contábeis sistematicamente, onde há dois tipos. Um deles é o passivo, onde são encontradas as origens dos recursos, que se designam a financiar a operacionalidade empresarial. Enquanto o segundo grupo denomina-se ativo, que é um conjunto de bens e direi- tos, onde serão aplicados tais recursos. Compreende-se como DRE, segundo Pereira et al. (2016), um relatório contábil que evidencia a situação econômica da entidade, e nela está re- presentado o aumento ou reduções causadas no patrimônio líquido pelas operações da empresa. Gestão de risco de liquidez A responsabilidade final pelo gerenciamento do risco de liquidez é da Diretoria Financeira da Companhia, que elabora um modelo apropriado de gestão de risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. O Grupo gerencia o risco de liquidez por meio do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, da combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros e pela manutenção de relacionamento próximo com instituições financeiras, com frequente divulgação de informações para suportar decisões de crédito quando da necessidade de recursos externos. A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros do Grupo e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que o Grupo deve quitar as respectivas obrigações: MAGAZINE LUIZA S.A. ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 31 DE MARÇO DE 2017 17 4.0 Estatística Aplicada Dentro das organizações, a conclusão estatística, segundo Werkema (1996, p. 110) “é um elemento capaz de reduzir a incerteza inerente a todo procedimento de tomada de decisão […]”. A estatística é para (MILAGRE, 2001, p. 60): […] essencial para uma compreensão e uma comunicação clara e efetiva, sendo, portanto, fundamental para todo profissional que precisa conhecer e compreender fatos de várias naturezas. O pensamento estatístico baseia-se em fatos, em dados e não em opiniões ou “achismos”. Pensar estatisticamente é procurar encontrar informações por trás dos da- dos. Na administração a estatística também é utilizada no planejamento e controle da produ- ção, e ajuda a criar técnicas administrativas mais eficientes, garantindo um custo menor e um lucro maior, prevendo a quantidade de estoque e de demanda, conhecendo seu cliente e o mer- cado em que está inserido, entre outros (IGNÁCIO, 2010). No fim, percebe-se que a estatística é o que auxilia as empresas na hora da tomada de decisão, e sem ela, o nível de erros e desper- dícios, sejam financeiros ou de tempo, seriam muito maiores prejudicando as empresas ao longo do tempo, podendo até acabar em sua falência. A estatística facilita para o empreendedor o trabalho de organizar, dirigir e controlar a empresa. Segundo Andrade (2011) ajuda na seleção e organizaçãoda estratégia a ser adotada no empreendimento e na escolha de técnicas de verificação e avaliação da quantidade e quali- dade do produto. A estatística então, se mostra como uma ciência de utilidade essencial a pra- ticamente todas as áreas do conhecimento. Um exemplo que demonstra a essencialidade de aprimorar processos para garantir efi- cácia e rentabilidade da operação pode ser observado em 2015, quando a empresa implantou o CPRF (Planejamento Colaborativo, Previsão e Reabastecimento). Esse método é utilizado por grandes corporações a nível mundial, a intenção é promover a integração com o fornecedor para que as previsões de demanda sejam mais adequadas a realidade, ou seja, evitar custo desneces- sário com estoques excedentes. 18 Exemplo da implantação é o ajuste da entrega de itens pelo fornecedor em relação à saída do que está em estoque, evitando assim falta de produto que ocasiona demora na entrega e perda de clientes, além de ineficiência no processo geral. A expectativa de demanda é sempre identificada com tempo suficiente (previamente negociado com fornecedor), assim é possível obter uma demanda real o que evita perdas com estoques. A implantação desse sistema promoveu na rede maior controle de todos os processos, desde a projeção de demanda ao fornecedor até controle de produtividade segmentado, isso fez com que a correta distribuição elevasse a produtividade, impedindo que produtos fossem repos- tos sem necessidade, em quantidades erradas, que os estoques fossem maiores ou menores que o necessário etc., tudo aquilo que gera desconforto no cliente e o faz buscar a concorrência. 19 Para se chegar nos dados acima foi necessária a aplicação da estatística, de forma que os resultados demonstrados por meio destes dados a empresa consegue ter a visão e se orientar na tomada das decisões. 20 5.0 Conclusão Magazine Luiza S.A é uma empresa que apesar de ter 61 anos de história, não envelhe- ceu seus conceitos e investiu pesado em inovação e tecnologia. Através da pesquisa foi possível compreender a importância das matérias estudadas no cotidiano de uma empresa. É notório que, a gestão financeira e a contabilidade da empresa demonstra que o sucesso está sendo obtido a cada resultado apresentado. No momento atual em que vemos tantas em- presas fechando e a taxa de desemprego subindo, nos deparamos com o Magazine Luiza que está na contramão da crise. Acredito que grande parte deste sucesso é que o maior patrimônio da empresa são seus clientes e colaboradores, o que resulta em sucesso. 21 Referências Bibliográficas https://admconecta.wordpress.com/2016/06/15/estatistica-aplicacao-e-importancia-em- uma-empresa/por larissabernadosa pubicado acesso em Out/18 https://dicadehoje7.com/magazine-luiza-acoes/ por Patricia Rossari 20/08/18 acesso em Set/18 OLIVEIRA, V. C.; PIMENTA, P. H. Análise das Demonstrações Financeiras: Uma Ferramenta Gerencial de Manutenção nas Empresas. Revista Digital FAPAM, Pará de Minas, v.7, n.7, p. 17-31, 2016. Disponível em periódicos. fapam.edu.br. Acesso em Out. 2018. https://dicadehoje7.com/acoes/magazine-luiza-acoes https://ri.magazineluiza.com.br/informacao_estudantes.aspx GITMAM, L. J. Principios de Admistração Financeira, São Paulo: Pearson, 2012 INDICIBUS, S. Analise de Balanços, 9º ed. São Paulo: Atlas, 2008 ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões. 4. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2009. IGNÁCIO, S. A. Importância da Estatística para o processo de conhecimento e tomada de decisão. 2011. Disponível em: <http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparana- ense/article/view/89/645 acesso em Out/2018 SATO, S.S. Analise econômico-financeira setorial: estudo da relação entre liquidez e rentabilidade sob ótica do modelo dinâmico, São Carlos: UFSCAR, 2007. 22
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