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PETIÇÃO INICIAL DANOS MORAIS C/C DANOS MATERIAIS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA
MARIA APARECIDA DOS SANTOS, brasileira, casada, profissão, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG sob o nº X.XXX.XX-X XXX/AL, com o endereço eletrônico, XXXXXXX@XXXXX.com, residente e domiciliado na rua XXXX, bairro XXXX, CEP ,Igaci – AL, e JOAQUIM SANTOS, brasileiro, casado, profissão, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG sob o nº X.XXX.XX-X XXX/AL, com o endereço eletrônico, XXXXXXX@XXXXX.com, residente e domiciliado na rua xxxx, bairro, igaci- AL, vêm, respeitosamente à presença de V. Exa.,  propor a presente;
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CC/ DANOS MATERIAIS
Em desfavor da PREFEITURA MUNICIPAL DO MUNICIPIO DE IGACI, pessoa jurídica de direito público , com sede na Rua XXXXX, nesta cidade e comarca, na pessoa de seu prefeito ou Procurador Geral, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DA JUSTIÇA GRATUITA
O Requerente pede que lhe seja concedido o benefício da justiça gratuita, com fulcro no disposto no inciso LXXIV, do artigo 5º da Constituição Federal e na Lei nº 1.060/50, em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família.
DOS FATOS
Os requerentes são pais de Josefa dos Santos, uma jovem de 16 anos, devidamente matriculada na escola municipal de Igaci. Na manhã do dia 18/11/2014 , foi convidada para participar de um evento organizado pela escola, tendo como objetivo do convite , a apresentação de um trabalho de sua autoria, convite esse motivado por ser Josefa uma das melhores alunas de toda a escola, tendo inclusive destaque na instituição.
Josefa acreditava que naquele ano teria enormes chances de ganhar o prêmio Destaque do Ano, visto que em anos anteriores ela tinha conseguido o feito. Sendo orgulho da família, pois ela seria o primeiro membro da família a concluir o ensino médio, com futuro promissor a cursar uma faculdade.
Naquele mesmo dia, ao sair da sala da biblioteca onde se preparava, juntamente com outros colegas, a mesma foi surpreendida por uma das vigas de sustentação da sala, que ao desabar acabou por atingi-la gerando assim seu óbito imediatamente.
DO DIREITO
DO DANO MORAL
É incontestável o abalo emocional sofrido pelos parentes da vítima, em decorrência de sua morte tão prematura, pois era duvidável que um lugar em que se espera proteção isso pudesse ocorrer, além do qual se esperava dedicação, cuidado e tamanho zelo pelas crianças de pouca idade que ali estudavam. O sofrimento ocasionado pela morte de Josefa é germinado em meio a seus familiares, atingindo a cada um de seus membros em níveis diversos, o que deve ser levando em epígrafe pelo magistrado, para fins de arbitramento do valor da reparação do dano moral.
A reparação, nesses casos, decorre de dano individual e particularmente, pelos membros da família que sofreram diretamente ligados a Josefa em decorrência do fato, pelo que preconiza o Art. 186 do Código Civil Pátrio.
					Assim vejamos:
 “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral”.
Considerando as circunstâncias do caso em fomento e a finalidade da reparação, a condenação ao pagamento do montante no valor de $250.000,00(duzentos e cinquenta mil reais), para ambos os pais, correspondendo teto não superior a 300 salários mínimos, que não exorbita tampouco é desproporcional à ofensa sofrida pelos pais da requerente em decorrência de tais circunstância que levaram a perda da filha menor. Conforme informativo de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça Nª 0389.
O doutrinador Yussef Said Cahali conceitua o dano moral:
“é a dor resultante da violação de um bem juridicamente tutelado, sem repercussão patrimonial. “Seja dor física – dor-sensação, como a denominada Carpenter – nascida de uma lesão material; seja a dor moral – dor-sentimento, de causa imaterial.” (CAHALI, 2011, pag. 28).”
Não fica dúvida que a perda sofrida pelos autores, é irreparável, pois nada trará de volta a vida a sua filha.
DO DANO MATERIAL
No que se trata na indenização de Danos Materiais por morte, a jurisprudência tem condenado o autor do ilícito a pagar um valor a título de danos emergentes e uma pensão aos pais da falecido como lucros cessantes. Esta indenização encontra-se fundamentada legal no art. 948 do CC.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

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