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HOMEOPATIA Introdução: 1 História, princípios, fundamentos, legislação, concepção do processo saúde-doença e farmacologia homeopática. Centro Universitário de Goiás – UniANHANGUERA Curso - Farmácia Disciplina – Fitoterapia e Homeopatia Prof. Dr. Luís Antônio Dantas Silva 22/10/18 HOMEOPATIA • Homeopatia (grego): homoios – semelhante phatos – sofrimento Similia similibus curatur – “O semelhante será curado pelo semelhante”. 2 Homeopatia: especialidade médica e farmacêutica que consiste em ministrar ao “doente” doses mínimas do medicamento, de acordo com a lei dos semelhantes, para evitar a agravação dos sintomas e estimular a reação orgânica na direção da cura. Homeopatia x Alopatia Alopatia princípio dos contrários para combater as doenças, substâncias atuam contrariamente aos sintomas. Antitérmicos e anti-inflamatórios. 3 Homeopatia princípio dos semelhantes ou similitude. Observação experimental substância capaz de provocar determinados sintomas em um indivíduo sadio é capaz de curar, em doses adequadas, um doente que apresente sintomas semelhantes. X Histórico da Homeopatia • Hipócrates (468 a.C. 377 a.C.) A doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes o paciente retorna à saúde. • Para Hipócrates, a terapêutica tinha por base o poder curativo da natureza, a vis medicatrix naturae, e as doenças deviam ser interpretadas considerando-se o quadro particular de cada individuo. • Ele entendia a doença como a perturbação do equilíbrio, o qual mantinha o ser humano em harmonia consigo mesmo e com a natureza. 4 Histórico da Homeopatia • Hahnemann (1755-1843) Médico Alemão – ingeriu quina por vários dias e teve sintomas semelhantes ao da malária (1790): • Esfriamento da ponta dos dedos dos pés e das mãos, fraqueza e sonolência, taquicardia, pulsação rápida, ansiedade e temor intoleráveis, pulsação na cabeça, rubor nas faces, sensação de entorpecimento, enfim, um quadro que trazia a aparência global da febre intermitente, em paroxismo de 3 a 4 horas de duração. • Ao suspender o uso da droga, sua saúde voltou à normalidade. 5 Nascimento da Homeopatia • Hahnemann (1790): Realizou experimentos com outras substâncias observando comportamento semelhante; • E nos indivíduos doentes???? • Tratamento de pacientes com fármacos que produziam sintomas semelhantes aos da doença; 6 • Substâncias que causam tosse e diarreia curam doenças que apresentam sintomas semelhantes, desde que utilizadas em doses menores. SIMILITUDE. Homeopatia no Brasil • Introduzida pelo médico francês: Benoit (Bento) Mure 1840; • Manipulação pelos próprios médicos – Ausência de farmácias homeopáticas especializadas • 1886: manipulação exclusiva para farmacêuticos • 1976: 1ª Farmacopeia homeopática brasileira; • 1980: homeopatia reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina; 7 Princípios Básicos da Homeopatia • Lei dos Semelhantes; • Experimentação no homem sadio; • Doses Mínimas; • Remédio único; 8 Princípios Básicos 1) Lei dos Semelhantes Princípio da Similitude ou analogia. • Exemplo arsênico para tratar úlceras gástricas; • Para a aplicação da lei dos semelhantes, é necessário saber antecipadamente o que cada droga é capaz de provocar em indivíduos sadios. 9 Qualquer substância capaz de provocar determinados sintomas em seres humanos sadios e sensíveis, em doses adequadas, especialmente preparadas, é capaz de curar um enfermo que apresente quadro mórbido semelhante. Patogenesia conjunto dos sintomas, objetivos (físicos) e subjetivos (emocionais e mentais), que um organismo sadio apresenta ao experimentar determinada substância medicinal. 10 Simillimum remédio que abrange a totalidade dos sintomas de um homem doente, ou seja, aquele medicamento cuja patogenesia melhor coincidir com os sintomas apresentados pelo doente. Princípios Básicos Patogenesia Simillimum O homeopata tratará o paciente como uma unidade corpo-mente, que recebe continuamente influências dos ambientes natural e social. Para a homeopatia, enfermidade é o resultado da reação insuficiente do organismo diante da doença. Princípios Básicos 2) Experimentação no homem sadio Testar substâncias medicinais em indivíduos sadio para elucidar os sintomas que irão refletir sua ação. – Enfermidade: reação insuficiente do organismo diante da doença: necessário estimular a reação orgânica – Por que no sadio e não no doente? 11 Princípios Básicos 2) Experimentação no homem sadio As experimentações devem ser realizadas com a droga na sua forma mais concentrada, pois as doses ponderais em geral determinam o aparecimento de sintomas orgânicos (físicos), e com a droga dinamizada, em suas diferentes diluições, pois estas em geral determinam o aparecimento de sintomas que definem uma personalidade (emocionais e mentais). 12 Princípios Básicos 3) Doses mínimas – Doses altas - reações iniciais tóxicas – Doses tóxicas: efeitos mais evidentes – severos – Doses dinamizadas: efeitos psicomentais – Diluição e dinamização (agitação vigorosa) – curas mais rápidas e suaves. – Diluição e sucussão: diminuição concentração química e aumento da ação dinâmica 13 Medicamento Homeopático • Características: - Matéria prima: vegetal (>65%), animal, mineral e outros; - Diluído e Dinamizado; - Farmacotécnica própria; 14 Formas farmacêuticas derivadas Resultado do processo de dinamização, que consiste na concentração decrescente de insumos ativos por meio de diluições seguidas de sucussões ou de triturações sucessivas. Forma farmacêutica intermediária entre o ponto de partida e o produto final. Para prepará-las pode-se empregar: Escala decimal; Escala centesimal; Escala cinquenta milesimal; Métodos hahnemannianos; Métodos Korsakovianos; Fluxo contínuo. 15 Preparação do medicamento 16 Dinamização É o método bastante utilizado na farmacotécnica homeopática na preparação de medicamentos, através da diluição em insumo inerte adequado seguida de sucussões e/ou triturações . Sucussão É o movimento de agitar verticalmente de forma vigorosa e constante de soluções de fármacos sólidos e líquidos diluídos e dissolvidos em insumo inerte adequado, em anteparo semirrígido. Trituração também chamada de dinamização sólida, é um método desenvolvido por Hahnemann cuja finalidade é despertar a atividade dinâmica de substâncias, desagregando suas moléculas pela força do atrito, utilizando a lactose como insumo inerte. (ANVISA, 2011) Preparação do medicamento Para o processo de sucussão manual o manipulador deve realizar com uma das mãos cem movimentos de agitação vertical, contra um anteparo semirrígido, em movimento contínuo e ritmado, para promover energia cinética constante. (ângulo de 90º com o anteparo; realiza-se a cada diluição; pode revezar o braço). Na sucussão mecânica utiliza-se o aparelho chamado de dinamizador no qual também é realizado cem movimentos, simulando o movimento do braço humano 17 Vídeo sucussão 18 Preparação do medicamento Escalas São proporções entre insumo ativo e insumo inerte utilizadas na preparação das diferentes diluições seguidas de dinamizações, segundo as escalas. Farmacotécnica homeopática emprega três escalas de acordo com a proporção entre insumos ativos e inertes: Escala centesimal (CH); Escala decimal (DH); Escala cinquenta milesimal (LM). 19 Preparação do medicamento Escalas São proporções entre insumo ativo e insumo inerte utilizadas na preparação das diferentes diluições seguidas de dinamizações, segundo as escalas. Farmacotécnica homeopática emprega três escalas de acordo com a proporção entre insumos ativos e inertes: Escala centesimal (CH) apresenta a diluição de 1:100, 1 parte de insumo ativo em 99 partes do insumo inerte; Escala decimal (DH) é realizada a diluição de 1:10, 1 parte de insumo ativo em 9 partes do insumo inerte; Escala cinquenta milesimal (LM) utiliza a proporção 1:50.000, 1 parte de insumo ativo em 49.999 partes do insumo inerte. 20 Preparação do medicamento • Uma parte do insumo ativo + 99 partes do insumo inerte + sucussões = 1ª dinamização centesimal hahnemanniana (1CH) • Uma parte da 1CH + 99 partes do insumo inerte + sucussões = 2ª dinamização centesimal hahnemanniana (2CH) • Uma parte da 2CH + 99 partes do insumo inerte + sucussões = 3ª dinamização centesimal hahnemanniana (2CH) • Etc 21 Preparação do medicamento - Potência 22 Potência refere-se ao número de dinamizações que foi realizado pelo medicamento homeopático, além de indicar o poder medicamentoso (ANVISA, 2011) Princípios Básicos 4) Remédio único simillimum – apenas um medicamento deve cobrir a totalidade dos sintomas apresentados pelo doente. 23 Escolas Homeopáticas Foram sendo criadas diferentes escolas médicas homeopáticas, cada uma prescrevendo a seu modo. Entre os principais motivos, destacamos: a complexidade da doença observada, a imprecisão dos sintomas, o desconhecimento dos princípios homeopáticos, o processo de industrialização do medicamento homeopático, a inexistência de patogenesias capazes de cobrir a totalidade dos sintomas observados no doente, a necessidade do estudo constante e a experiência clínica particular de alguns homeopatas. 24 Escolas Homeopáticas • PRINCIPAIS: UNICISTA PLURALISTA (Alternista) COMPLEXISTA ORGANICISTA 25 Unicismo Cada paciente é único, portanto deve-se encontrar suas características pessoais e não reduzi-lo a um tipo genérico. • Um único medicamento, com base na totalidade dos sintomas do doente Simillimum. • Ex.: receita unicista: Nux vomica 6CH SHA 30% Tomar 5 gotas 4x ao dia. - condições digestivas como dor abdominal, náusea e vômitos. 26 Pluralismo ou alternismo Dois ou mais medicamentos são administrados alternadamente, em horas distinta, com a finalidade de um complementar a ação do outro, atingindo, assim, a totalidade dos sintomas do paciente. Ex.: receita alternista: Blatta orientalis 30CH Cantharis vesicatoria 30CH Tomar 5 gotas de cada medicamento, diretamente na boca, de 2 em 2 horas, alternando as tomadas. 27 COMPLEXISMO O clínico prescreve dois ou mais medicamentos para serem administrados ao paciente em uma mesma formulação. Exemplo de receita complexista: Hydrastis canadensis 6CH Hepar sulphur 6CH Kallium bichromicum 6CH Tomar 10 gotas do medicamento 4x ao dia. 28 Organicismo • Prescrição visa os órgãos doentes, não é levando em conta os sintomas emocionais e mentais, que podem estar relacionados com o problema. • Prática próxima da alopática, pois fragmenta o ser humano em órgãos e sistemas. Exemplo de medicamento organicista: Complexos industrializados (amigdalin, complexo 48 Almeida Prado) 29 Legislações pertinentes à homeopatia 30 Farmacopeia Homeopática Brasileira 31 Orientar a produção de medicamentos e a regulamentação de setores farmacêuticos envolvidos na produção e controle de fármacos, insumos e especialidades farmacêuticas homeopáticas. Farmacopeia Homeopática Brasileira 32 Aplicações: 1 - Nas farmácias e nos laboratórios farmacêuticos industriais que preparam insumos homeopáticos e medicamentos homeopáticos; 2 - Pelos prescritores habilitados na elaboração do receituário homeopático; 3 - Pelos órgãos incumbidos da fiscalização visando garantir as boas práticas de manipulação e dispensação nas farmácias, de fabricação e controle nos laboratórios industriais e do receituário, no que diz respeito às clínicas homeopáticas; 4 - No ensino da farmacotécnica homeopática nos cursos de graduação e pós- graduação na área da saúde. Formulário Homeopático da Farmacopeia Brasileira 33 O objetivo principal deste Formulário é a ampliação do uso da Homeopatia no SUS. Viabilizar a existência de medicamentos homeopáticos oficinais, de forma a ampliar o uso da homeopatia pelos usuários do SUS. Contribui também como uma das referências para a produção industrial e de manipulação de medicamentos homeopáticos, ampliando a oferta desses medicamentos, tanto pelo setor público quanto pelo privado. Apoiar a implantação de indústrias e de farmácias com manipulação homeopáticas públicas e privadas, incentivar a prescrição e facilitar o acesso aos medicamentos homeopáticos, seja no âmbito do SUS ou do sistema privado de saúde. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS (BPMH) EM FARMÁCIAS As farmácias homeopáticas devem seguir as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Homeopáticas (BPMH) em Farmácias presentes, na RDC n° 67, da ANVISA (2007). Nas BPMH podem ser destacar as seguintes determinações: A manipulação de preparações homeopáticas deve ser realizada por funcionários higienizados e não odorizados (sem perfumes); As preparações devem ser realizadas em sala exclusiva para manipulação de preparações homeopáticas, e que esteja localizada em área de baixa incidência de radiações e de odores fortes; 34 BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS (BPMH) EM FARMÁCIAS A lavagem e inativação dos utensílios, acessórios e recipientes utilizados nas preparações homeopáticas devem ser executadas em local com estufa para secagem inativação dos materiais com termômetro e registros da temperatura e tempo do processo de inativação; Não devem ser utilizados produtos que deixem resíduos ou possuam odores na limpeza do ambiente e mobiliário da sala de manipulação de preparações homeopáticas; Nas preparações homeopáticas utiliza-se água purificada; Os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) devem existir para todas as etapas do processo de preparações homeopáticas. 35 Concepção do processo saúde-doença e farmacologia homeopática 36 O FENÔMENO VITAL • O que a vida é, em sua essência, não é verificável pelo método científico. • A vida só pode ser conhecida a partir de seus fenômenos e manifestações. Vitalismo: doutrina filosófica, segundo a qual os seres vivos possuem uma força particular que os mantém atuantes, o princípio ou força vital, distinta das propriedades físico- químicas do corpo. 37 O FENÔMENO VITAL • Enquanto os vitalistas acreditavam na existência de um princípio vital, de uma força motriz que antecedia a atividade mecânica mantendo-a atuante, os organicistas acreditavam que as atividades vitais eram decorrentes da organização biológica. 38 FORÇA VITAL • Pode ser influenciada negativamente por fatores exógenose por fatores endógenos; • Exógenos: ritmo de vida, alimentação, drogas. • Endógenos: tristeza, irritabilidade, ódio; 39 FORÇA VITAL • Organismo saudável: estado de equilíbrio dinâmico que abrange as realidades física e psicomental dos indivíduos em suas interações com o ambiente natural e social; • Doença: perturbação da força vital ou esforço da força vital na tentativa de restabelecer o equilíbrio. • Ex: Micoses: não dependem somente dos fungos mas também que a força vital esteja comprometida. 40 É possível comprovar a existência da Força Vital? • Método de cristalização desenvolvido por Ehrenfried Pfeiffer: • Cristais de cloreto de cobre se organizam em desenhos característicos na presença de substâncias contendo Força Vital (suco extraído de folhas frescas). 41 NÍVEIS DINÂMICOS • As doenças iniciadas em nível emocional e mental podem causar lesões orgânicas; • É preciso entender a hierarquia dos níveis dinâmicos para avaliar a evolução das doenças: MENTAL > EMOCIONAL > FÍSICO 42 NÍVEIS DINÂMICOS • Mental: pensamentos (nível mais importante - onde se originam a maioria das doenças); • Emocional: sentimentos; • Físico: ação (nível menos importante); • Força Vital: mantém o equilíbrio entre os três níveis. Se a força vital estiver comprometida o problema pode subir de nível: Ex: Angústia (nível emocional) causar depressão (nível mental); 43 NÍVEIS DINÂMICOS • Não devem ser tomadas medidas paliativas, curando sintomas brandos sem considerar os três diferentes níveis dinâmicos para que não haja supressão; • A supressão pode causar, posteriormente, agravamento dos sintomas iniciais; • Deve-se tratar a causa; • Homeopatia: fortalecer a vitalidade do indivíduo levando a um equilíbrio entre os três níveis; Simillimum; 44 CONSULTA HOMEOPÁTICA • Evita-se perguntas com respostas “sim” ou “não”. • Perguntas que conduzam a um conhecimento do paciente como um todo: 45 Energia Medicamentosa • Explicação para o fenômeno das ultradiluições homeopáticas hipótese molecular e não molecular; HIPÓTESE MOLECULAR • Ocorrem modificações na auto-organização das moléculas da água após o processo de dinamização, originando quase cristais, formados por ligações de hidrogênio entre as moléculas CLUSTERS (cachos); 46 Energia Medicamentosa 47 CLUSTERS Energia Medicamentosa HIPÓSTESE NÃO MOLECULAR • A água seria capaz de guardar informações da substância e transmiti-las ao organismo. 48 Leis de Arndt e Schultz • Leveduras em altas concentrações de substâncias tóxicas eram inibidas; em concentrações menores eram estimuladas. • Pequenas excitações provocam a atividade vital; • Excitações médias aumentam-na; • Excitações fortes anulam-na em parte; • Excitações exageradas anulam-na totalmente; Raios-X altas doses causam câncer; pequenas doses – tratamento; Explica em parte as Ultradiluições Homeopáticas; 49 Vias de Introdução e Eliminação • Vias de administração mucosas, epiderme e pelas vias aéreas; • Via comumente utilizada ORAL; • Não devem ser engolidos e sim absorvidos pela mucosa bucal – evitar influência do estômago e fígado sobre os medicamentos; • Medicamento homeopático não age pela quantidade de droga presente nas suas diferentes formas farmacêuticas, mas sim pela informação que veicula; • Medicamento homeopático não se acumula no organismo e portanto, não é eliminado; 50 Posologia • Escolha da Potência depende do caso clínico; • Não existe uma padronização; • Primeiro passo encontrar o Simillimum; • Segundo passo encontrar a potência, frequência de administração e dose adequada capaz de despertar a reatividade orgânica em um ótimo nível de ação; 51 Referências FONTES, Olney (ed.). Farmácia Homeopática: Teoria e Prática, 4th edição. Manole, 01/2013. [Minha Biblioteca]. DUTRA, Verano Costa. Farmacotécnica homeopática. Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro – REDETEC. 7/7/2011. ANVISA –MS . Formulário Homeopático da Farmacopeia Brasileira. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/3653739/Form+atual+data+ de+publica%C3%A7%C3%A3o/10ab986a-0ad8-4743-8a5b-a3aa6fd8b567. ANVISA – MS. Farmacopeia Homeopática Brasileira. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/259147/3a_edicao.pdf/cb9 d5888-6b7c-447b-be3c-af51aaae7ea8. 52 Obrigada! 53
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