Buscar

Estudo de Ebuliometria de Líquidos

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA
	ESTUDO DE EBULIOMETRIA DE LÍQUIDOS 
Relatório da aula prática da disciplina Físico-química II.
ILHÉUS-BA
JANEIRO /2016
OBJETIVO 
Este relatório tem por objetivo estudar propriedades ebulioscopicas. 
2. INTRODUÇÃO
Ebuliometria é o estudo do aumento da temperatura de ebulição de um solvente quando nele se dissolve uma substância não-volátil. A variação da temperatura de ebulição ocorre com a variação da pressão externa. Ao adicionar um soluto não-volátil a um solvente líquido, também ocorre a elevação da temperatura de ebulição. O soluto não-volátil dificulta a evaporação das moléculas, consumindo a sua energia cinética. 
A ebulioscopia é uma propriedade coligativa que ocasiona a elevação da temperatura de um líquido quando a ele se adiciona um soluto. A pressão de vapor de uma solução é sempre menor que a pressão de vapor do respectivo solvente puro. Para que a água entre em ebulição é necessária que sua pressão de vapor se iguale a pressão externa, o que ocorre numa temperatura superior a 100°C. (FONSECA 1992) 
Quando adicionarmos um soluto à água em ebulição sua pressão diminui, ficando menor que a pressão externa. Esta água com soluto entrara em ebulição numa temperatura maior do que da água, ou seja, o ponto de ebulição da água som soluto aumenta, portanto, quanto menor a pressão de vapor maior a temperatura de ebulição. (FONSECA 1992) 
Por ser uma propriedade coligativa, o abaixamento da pressão de vapor em soluções diluídas depende da concentração das partículas do soluto, mas não de sua natureza química. ( RUSSELL 1994) Lei de Raoult: A diferença entre o ponto de ebulição de uma solução ideal e o ponto de ebulição do solvente puro (elevação ebulioscópica) é diretamente proporcional à molalidade dessa solução. (FONSECA 1992) 
Δe = ke . w
 Onde ke é a constante ebuliométrica que é o aumento no ponto de ebulição de um solvente puro, provocado pela adição de uma quantidade de soluto suficiente para formar uma solução de concentração 1 molal.
 Tratando-se de soluções iônicas, a expressão da lei de Raoult deve ser corrigida pelo fator i de van’t Hoff:
Δe = ke . w . i
A influência da pressão externa na temperatura de ebulição:
A pressão atmosférica  varia de acordo com a altitude. Com o aumento da altitude, a pressão atmosférica e o ponto de ebulição diminui, causando a diminuição da pressão de vapor. 
Em locais onde há menos pressão atmosférica, a água ferve mais rápido. As moléculas escapam do líquido com mais facilidade. Em lugares de grande altitude, as substâncias entram em ebulição a temperaturas mais baixas que ao nível do mar. Isto explica a dificuldade de cozinhar alimentos, como ovos e arroz e preparar bebidas quentes, como café e chá em locais que estão ao nível do mar.
PARTE EPERIMENTAL
 Separou-se 5 tubos de ensaios médios. Preparou-se quatro soluções com um dos sais acima com 20 mL de agua adicionando 1%, 2%, 4% e 8% em peso.
Montou-se um banho-maria para o béquer de 100mL.Medio-se 10 mL de agua destilada e colocou no béquer.
Colocou-se o béquer no banho-maria e determinou-se o ponto de ebulição da agua destilada.
Repetiu-se. Colocou-se uma solução para aquecer e determinou –se o ponto de ebulição.
Repetiu-se o item 4 para as outras soluções. 
RESULTADOS E DISCUSSOES
Colocamos 20 mL de água destilada em tubos de ensaio mais 1%,2%,4 %, e 8% de reagentes tais como cloreto de sódio, cloreto de potássio, nitrato de sódio e nitrato de potássio cada reagente utilizou-se as quatros porcentagem, e levamos para o béquer para aquecer até atingir a ebulição da solução. 
A temperatura média de ebulição da água obtida com a primeira prática com cloreto de sódio foi de 99°C, na segunda pratica com cloreto de potássio 91°C, com nitrato de sódio com 94°C e nitrato de potássio com °C . Ao nível do mar, a água entra em ebulição à 100ºC, porém a prática foi realizada acima do nível do mar, onde temos um decréscimo da pressão atmosférica e, consequentemente, uma diminuição do ponto de ebulição da água. As demais temperaturas das soluções e respectivas massas estão na tabela seguinte.
	REAGENTE
	P.E H2O
	MASSA 1%
	MASSA 2%
	MASSA 4%
	MASSA5 8 % 
	T DA SOLUÇAO 1% EM GRAUS CELSIUS
	T DA SOLUÇAO 2% EM GRAUS CELSIUS
	T DA SOLUÇAO 4% EM GRAUS CELSIUS
	T DA SOLUÇAO 8% EM GRAUS CELSIUS
	CLORETO DE SÓDIO
	99 C
	0,2 g
	0,4 g
	0,8 g
	1,6 g
	95
	95
	98
	85
	CLORETO DE POTÁSSIO
	91
	0,23 g
	0,43 g
	0,80 g
	1,6 g
	91
	92
	93
	94
	NITRATO DE SODIO
	94
	0,22g
	0,41g
	0,81g
	1,6g
	95
	94
	93
	89
	NITRATO DE POTASSIO
	99
	0,22g
	0,41g
	0,81g
	1,6g
	96
	97
	98
	100
CONCLUSÃO
Com este procedimento experimental podemos considerar que a ebulioscopia e a propriedade que estuda a variação da temperatura de ebulição e pode ser justificado pela diminuição da pressão máxima de vapor, que se deve à presença das partículas do soluto. Para que ocorra a ebulição da solução, é necessário que ela seja aquecida até que sua pressão de vapor se iguale à pressão atmosférica.
REFERENCIAS
1] FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: físico química . Sao Paulo: FTD, 1992.
[2] RUSSELL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994.
[3] Petrobras Abastecimento. Curso de Formação de Técnicos de Operação Jr. do abastecimento – Química aplicada. 2ª edição. 2008.
[4] LIMA, J. B. (UFMA) ; MATOS A. A. (UFMA). CRIOSCOPIA: estudo do abaixamento da temperatura de congelamento de solução através de experimento com material alternativo. UFMA – ABQ-RN. Maranhão, Setembro de 2007.

Continue navegando