Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Objetivo da disciplina Cronograma O projeto Critérios de avaliação Contrato didático A máquina O Comando eletrônico PROCESSOS A CNC 2 PROCESSOS A CNC Exercício básico de programação e operação de máquinas-operatrizes (Torno) para a usinagem através do torneamento de lotes de peças com dimensões precisas e geometria complexa. CFP – SENAI VW Prof. DORIVAL OBJETIVO da disciplina 3 TORNO CENTUR 35 III COMANDO MACH 4 ROMI A MÁQUINA À CNC 4 CNC - COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO - O QUE É O CNC? Equipamento eletrônico capaz de receber informações codificadas através de entrada própria de dados, compilar estas informações e transmiti-las em forma de comando à máquina-ferramenta de modo que esta, sem a intervenção do operador, realizando as operações de usinagem na sequência programada. A MÁQUINA À CNC LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ISO CÓDIGO “G” 5 PRODUTOS REALIZADOS A MÁQUINA À CNC Características básicas • Alta rigidez para suportar elevados esforços de corte e ciclos rápidos de usinagem • Grande versatilidade • Altíssima precisão • Flexibilidade 6 VANTAGENS • Reduz tempos nos movimentos de posicionamento e afastamento de ferramentas. • Produz peças com diferentes formatos. • Dispensa ferramentas de corte especiais, gabaritos e dispositivos. • Peças mais precisas. • Reduz peças refugadas. • Reduz custos com controle de qualidade. • Maior segurança no planejamento da produção. • Reduz necessidade e estoques. • Utiliza menor espaço físico. Máquinas menores que as convencionais. • Operadores mais seguros e confiantes. • Menor fadiga do operador – melhor ergonomia e menos esforços no manejo. A MÁQUINA À CNC 7 Fuso e porca com esferas recirculantes A MÁQUINA À CNC Características construtivas 8 Motor de acionamento dos fusos Motores passo a passo A MÁQUINA E O CNC Características construtivas 9 Motor de acionamento da árvore • Motor de corrente alternada – Rotações controladas por grade de engrenagens A MÁQUINA E O CNC Características construtivas •Motor de corrente contínua – RPM controladass por tacômetro 10 SISTEMA DE MEDIÇÃO A MÁQUINA E O CNC Características construtivas 11 Guias e barramentos • Reduzir atritos e desgastes - inércia A MÁQUINA E O CNC Características construtivas Auxilia na eliminação de cavacos das guias 12 Meios de sujeição/fixação de peças de trabalho A MÁQUINA E O CNC Características construtivas Castanhas mole 13 SISTEMAS DE COORDENADAS 14 SISTEMAS DE COORDENADAS ORIGEM DAS COORDENADAS 15 SISTEMAS DE COORDENADAS 16 SISTEMAS DE COORDENADAS ABSOLUTAS = G90 PARTIDA CHEGADA X O Z Comprimento PTF A X Z A B X Z B C X Z C D X Z D E X Z E F X Z F G X Z G PTF X Z Origem fixa (Zero-peça). Programação do diâmetro do ponto meta e de sua distãncia Z até o zero-peça 17 Partida Chegada X0 Z (comprimento) PTF A A B B C C D D E E F F G G PTF SISTEMAS DE COORDENADAS ABSOLUTAS = G90 Origem fixa (Zero-peça). 18 Partida Chega da Origem 1 Origem 2 X0 Z (comprime nto) X0 Z (comprime nto) PTF A A B B C C D D E E F F G G H H PTF SISTEMAS DE COORDENADAS ABSOLUTAS = G90 Origem fixa (Zero-peça). 19 SISTEMAS DE COORDENADAS INCREMENTAIS = G91 PARTIDA CHEGADA XO Z Comprimento PTF A X Z A B X Z B C X Z C D X Z D E X Z E F X Z F G X Z G PTF X Z Origem é reposicionada ao final de cada trajetória. Programação das distâncias XO e Z a percorrer para atingir o ponto meta. 20 Partida Chegada X0 Z (comprimento) PTF A A B B C C D D E E F F G G H H PTF SISTEMAS DE COORDENADAS INCREMENTAIS = G91 Origem é reposicionada ao final de cada trajetória. 21 Parti da Chega da X0 Z (comprimento) PTF A A B B C C D D E E F F G G H H I I PTF SISTEMAS DE COORDENADAS INCREMENTAIS = G91 Origem é reposicionada ao final de cada trajetória. 22 Partida Chegada Origem 1 Origem 2 X0 Z (comprimento) X0 Z (comprimento) PTF A A B B C C D D E E F F G G H H I I PTF SISTEMAS DE COORDENADAS ABSOLUTAS = G90 Origem fixa (Zero-peça). 23 Partida Chega da Coordenadas Absoluta Coordenadas Incrementais X Z X Z PTF A A B B C C D D E E F F G G H H I I J J K K L L PTF SISTEMAS DE COORDENADAS ABSOLUTAS E INCREMENTAIS 24 FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO • FUNÇÕES MODAIS : Uma vez programadas e se forem utilizadas nos blocos seguintes, não necessitam de reprogramação. • FUNÇÕES NÃO-MODAIS: ~Deverão ser programadas sempre que necessárias, mesmo que seguidamente. • TIPOS DE FUNÇÕES – FUNÇÕES PREPARATÓRIAS – “G” (O QUE?) – FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO – “X” E “Z” (ONDE?) – FUNÇÕES AUXILIARES OU COMPLEMENTARES (COMO?) – FUNÇÕES MISCELÂNEAS – ”M” 25 FUNÇÕES MISCELÂNEAS – “M” • M0 – PARADA PROGRAMADA DO PROGRAMA • M30 / M2 – FINAL DO PROGRAMA • M3 – LIGA O EIXO-ÁRVORE NO SENTIDO HORÁRIO • M4 – LIGA O EIXO-ÁRVORE NO SENTIDO ANTI-HORÁRIO • M5 – DESLIGA O EIXO-ÁRVORE • M6 – TROCA DE FERRAMENTA • M8 – LIGA A BOMBA DE FLUIDO REFRIGERANTE • M9 – DESLIGA M8 • M11 – SELECIONA A FAIXA 1 DE ROTAÇÕES • M12 – SELECIONA A FAIXA 2 DE ROTAÇÕES 26 PROCEDIMENTOS PARA A PROGRAMAÇÃO 1. LER E INTERPRETAR O DESENHO 2. DEFINIR FASES DO TORNEAMENTO 3. DEFINIR A FORMA DE FIXAÇÃO 4. DEFINIR A ORIGEM DAS COORDENADAS 5. DEFINIR O PTF 6. DEFINIR AS FERRAMENTAS 7. DEFINIR FUNÇÕES PREPARATÓRIAS 8. REALIZAR O PROGRAMA... 27 EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO P 01 ; peca A # N10 G99; T01 Desb..1500rpm # N20 T0101 M12 # N30 G0 X0. Z0. M3 # N40 G92 X200. Z180. M8 # N50 ... 3 Ø 8 4 28 Funções de programação • Função P: Número do programa • Função ; (ponto e vírgula): Início de comentário • Função #: End of Block (final de bloco) • Funçaõ N; Nº do bloco de programação • Função T ... ... ... ... : Nº da ferramenta Ex.: T 01 01 Nº do corretor de desvios Nº da ferramenta P 01 ; peca A # N10 G99; T01 Desb..1500rpm # N20 T0101 M12 # N30 G0 X0. Z0. M3 # N40 G92 X200. Z180. M8 # N50 ... 29 FUNÇÃO PREPARATÓRIAS G99 e G92 30 • FUNÇÃO “G0”: POSICIONAMENTO LINEAR RÁPIDO (Máximo de avanço da máquina) • FUNÇÃO “G1”: INTERPOLAÇÃO LINEAR Requer a função auxiliar “F” (“F” = Velocidade de avanço de corte em mm/rotação). Ex.: F.1 = Avanço de 0,1mm/rot FUNÇÕESPREPARATÓRIAS Interpolação linear 31 Programando utilizando funções G0 e G1 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação linear 32 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação linear 10X45 33 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação linear 34 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação linear 35 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação linear 36 G3 = SENTIDO DE GIRO DA TRAJETÓRIA HORÁRIO G2 = SENTIDO DE GIRO DA TRAJETÓRIA ANTI-HORÁRIO FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação circular Exemplo de programação: N...G2 X20. Z15. R5.# N...G3 X30. Z25. R10.# 37 A I // X K // Z FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação circular B R CENTRO DO ARCO I K Z(+) X(-) A ORIGEM (X0,Z0) Exemplo de programação: N...G2 X20. Z15. I15. K25.# N...G3 X30. Z25. I20. K10.# 38 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação circular 39 FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação circular Adotar PTF X200. Y150. 40 41 Programação utilizando funções G0, G1, G2 e G3. Adotar PTF X 200mm Z 150mm FUNÇÕES PREPARATÓRIAS Interpolação circular 42 43 Realizando a programação CNC. 44 Exercício de programação 45 Realizando a programação CNC. 46 Realizando a programação CNC. 47 Realizando a programação CNC. Dimensões do material Ø85 X 125 48 Realizando a programação CNC. 49 Realizando a programação CNC. 50 Realizando a programação CNC. 51 Realizando a programação CNC. 52 FUNÇÃO G75 CICLO AUTOMÁTICO DE FACEAMENTO N... G0 X... Z... # (aproximação posicionando na 1ª passada ) N... G75 X... Z... K... F... U1# FUNÇÕES PREPARATÓRIAS K = Profundidade de corte U1 = Retorno angular da ferramenta F = velocidade de avanço em mm / volta 53 FUNÇÃO G75 CICLO DE FACEAMENTO E DE CANAIS N... G0 X... Z... # N... G75 X... Z... K... F... # FUNÇÕES PREPARATÓRIAS 54 N...G66 X...Z...I...K...W...F...P...U1# FUNÇÃO G66 CICLO AUTOMÁTICO DE DESBASTE LONGITUDINAL paralelo ao eixo “Z” DESBASTE EXTERNO Sobremetal de 1mm em “X” Sobremetal de 0,1mm em “Z” C ( Ø i n ic ia l o u Ø b ru to ) Profundidade de corte no Ø Subprograma com o contorno do desbaste Pré-acabamento paralelo ao perfil em desbaste 55 FUNÇÃO G66 CICLO AUTOMÁTICO DE DESBASTE LONGITUDINAL paralelo ao eixo “Z” DESBASTE INTERNO A 2 X ( ap ro x im aç ão = Ø d o f u ro – 4 m m Z (aproximação = A + 2mm) 56 FUNÇÕES G40 / G41 / G42 COMPENSAÇÃO DO RAIO DE CORTE DA FERRAMENTA FUNÇÕES PREPARATÓRIAS G41 G41 G42 G42 TORNEAMENTO EXTERNO TORNEAMENTO INTERNO FUNÇÃO “L” LADO DE CORTE DA FERRAMENTA 57 FUNÇÃO G74 CICLO DE TORNEAMENTO DE REBAIXOS N... G0 X... Z... # N... G74 X... Z... I... F...U1 # - Ponto da aproximação da ferramenta A A 2 DESBASTE INTERNO DESBASTE EXTERNO Ø da aproximação = ØB - I 2 X X I I Ø B Ø B Z Z Z da aproximação = A + 2mm I = profundidade de corte no Ø 58 FUNÇÃO G74 CICLO DE FURAÇÃO - Ponto da aproximação da ferramenta N... G0 X... Z... # N... G74 Z... W... F... # X Ø da aproximação Z da aproximação Z = profundidade do furo W = distância para quebra cavaco W 59 - Ponto da aproximação da ferramenta FUNÇÃO G37 CICLO DE ROSCAMENTO AUTOMÁTICO N... G0 X...Z...# (Aproximação da ferramenta) N... G37 X Z K D E L# h = 0,65 x P K = Passo da rosca D = Profundidade da 1ª passada D = 2h / nº de passes E = Ø da aproximação - ØA L = Nº de repetições da última passada 60 AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CORTE Ŋ = Rendimento (Centur 35 III = 0,75) Parâmetros de corte Vc = Velocidade de corte Ks = Pressão específica de corte F = avanço em mm/volta P = Profundidade de corte Nc = Potência de corte Nc = Ks . F . P . Vc 4500 . Ŋ F P Área de corte 61 AVANÇO mm/rot MATERIAL LIMITE DE DUREZA 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE "Ks" (Kg/mm2) SAE 1020 90-130 HB 295 240 218 195 163 SAE 1045 125-180 HB 315 260 230 210 202 SAE 8620 125-225 HB 320 260 235 210 197 FoFo modular 200-300 HB 270 220 198 175 165 FoFo Cinzento 150-165 HB 155 135 123 110 100 Tabela auxiliar para cálculo da “Nc” Potência de corte
Compartilhar