Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
M - s e COCOS GRA POSITIVOS: Enterococcus Soares do Egito Steptococcu Profª MSc Micalyne Paulista, setembro de 2018. o Streptococcus CARACTERÍSTICAS GERAIS Cocos esféricos; Células com 0,5 a 1 µm de diâmetro; Arranjados em cadeias; A maioria é anaeróbio facultativo; Exigências nutricionais complexas; Catalase-negativos; S. pyogenes, S. anginosus, S. agalactiae, S. pneumoniae; o Streptococcus CLASSIFICAÇÃO São utilizados três diferentes esquemas para classificar os microrganismos deste gênero. 1. Propriedades sorológicas: grupos de Lancefield H, K a M e O a V; A a 2. Padrões hemolíticos: hemólise completa (β), hemólise incompleta (α) e ausência de hemólise (ɣ); 3. Propriedades bioquímicas (fisiológicas). o Streptococcus FISIOLOGIA E ESTRUTURA pyogenes Cápsula: impede a fagocitose; Parede celular: peptideoglicano; Carboidratos Grupo-específicos: antígeno utilizado para classificar os estreptococos do grupo A e distingui-los de outros grupos de estreptococos; Proteínas Tipo-específicas: Proteína M e Proteína T; Proteínas tipo M, ácido lipoteicóico e Proteína F. o Streptococcus PATOGENIA pyogenes A virulência dos estreptococos do grupo A é determinada pela capacidade da bactéria de aderir à superfície das células do hospedeiro, invadir as células epiteliais, impedir a a fagocitose e produzir uma variedade de toxinas e enzimas. Aderência: ácido lipoteicóico, proteínas M e F; Invasão: Proteínas M e F; Fagocitose: Proteína M, Proteína tipo M, C5a peptidase. o NIA – Streptococcus pyogenes PATOGE TOXINAS E ENZIMAS Exotoxinas pirogênicas (Spe): interagem com macrófagos e células T; Estreptolisina S: imunogênica; provoca a lise de leucócitos, plaquetas e eritrócitos. Não Estreptolisina O: eritrócitos; fortemente antigênica. provoca a lise de leucócitos, plaquetas e Estreptoquinase: promovem a lise coágulos; o NIA – Streptococcus pyogenes PATOGE TOXINAS E ENZIMAS Desorribonucleases: despolimeriza o DNA livre presente no pus; C5a preptidade: degrada o fragmento C5a do complemento; Hialuronidase: hidrolisa o ácido hialurônico. COCOS GRAM-POSTIVOS: Streptococcus e Enterococcus o Streptococcus EPIDEMIOLOGIA pyogenes Habitat: colonização assintomática das vias áreas superiores e colonização transitória da pele; Cepas recentemente adquiridas; Transmissão; Microrganismo ubíquo, mas há incidências sazonais de doenças. o Streptococcus DOENÇAS Faringite; pyogenes Piodermite; Erisipela; Celulite; Síndrome do choque tóxico; Febre reumática e glomerulonefrite aguda. o Streptococcus IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL pyogenes Cocos Gram-positivos arranjados em cadeias; Cor: incolor; Catalase-negativo; β-hemólise; Identificação antigênica. o L – Streptococcus pyogenes IDENTIFICAÇÃO LABORATORIA BACITRACINA SENSÍVEL Colocar o disco de bacitracina 0,004 u como indicado; Incubar por uma noite a 35 °C sem CO2; Observar zona de inibição como resultado de sensibilidade. o Streptococcus EPIDEMIOLOGIA E DOENÇAS agalactiae Habitat: trato gastrintestinal inferior e trato genitourinário feminino; Infecções em neonatos; Infecções em mulheres grávidas; Risco de sepse pós-parto; Homens e mulheres não-grávidas com diabetes, câncer ou alcoolismo apresentam risco aumentado da doença. o Streptococcus IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL agalactiae Cocos Gram-positivos arranjados em cadeias; Cor: incolor; Catalase-negativo; β-hemólise; Bacitracina resistente; Identificação antigênica. o L – Streptococcus agalactiae IDENTIFICAÇÃO LABORATORIA TESTE CAMP Streptococcus beta-hemolíticos do grupo B elaboram um composto semelhante à uma proteína, denominado Fator CAMP, capaz de agir sinergicamente com a Beta Lisina do Staphylococcus aureus, ocasionando uma intensificação na hemólise, formando uma seta. o Streptococcus EPIDEMIOLOGIA E DOENÇAS Habitat: Orofaringe; pneumoniae Colonização mais intensa em crianças de pouca idade; Transmissão; Pneumonia, meningite, sinusite, otite. o Streptococcus TRATAMENTO Penicilina; Para pacientes alérgicos: cefalosporinas, eritromicina e vancomicina (S. agalactiae); Infecções mistas com S. aureus: oxacilina ou vancomicina; Para pacientes com febre reumática: profilaxia antibiótica. o Enterococcus CARACTERÍSTICAS GERAIS Cocos Gram-positivos arranjados aos pares e possuindo cadeias curtas; Anaeróbios facultativos e crescem bem a 35 °C; Tipicamente não-hemolíticos; Catalase-negativos; Crescem na presença de 6,5% de NaCl e são tolerantes a sais biliares; Podem hidrolisar a esculina; E. faecalis e E. faecium; o Enterococcus EPIDEMIOLOGIA E DOENÇAS Coloniza o trato gastrintestinal de seres humanos e animais; Parede celular típica de Gram-positivo; Microbiota normal; Não produzem toxina potente; Infecções do trato urinário, ferimentos, bacteremia e endocardite; Infecções nosocomiais. o L – Enterococcus IDENTIFICAÇÃO LABORATORIA BILE ESCULINA A prova da bile esculina está baseada na capacidade de algumas bactérias, hidrolisar esculina em presença de bile, produzindo glicose e esculetina. A esculetina em presença de ferro (presente no meio) reage produzindo um escurecimento do meio de cultura. o Enterococcus TRATAMENTO Resistência; Aminoglicosídeo + Antibiótico de parede (Ampicilina, Vancomicina...). Novos antibióticos: Linezolide. IDENTIFICAÇÃO CATALASE DE COCOS ( – ) ( + ) Staphylococcus Streptococcus - hemólise ou - hemólise Coagulase S. aureus S. epidermidis (nov – S) S. saprophyticus (nov – R) Nov – S le Esculina Optoquina Bac – S ( – ) Manitol + Hemolisina+ DNAse + DNAse – Manitol – Grupo A PYR + Grupo D R S Grupo Viridans S. pneumoniae Provas Negativas Identificação Sorológica (Grupos A, B, C, NaCl 6,5% D, E, F, G) Não Enterococcus (PYR –) Enterococcus (PYR +) CAMP + Bi ( + ) Grupo B S. agalactiae
Compartilhar