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COMPORTAMENTO OPERANTE
O Comportamento Operante é um conceito desenvolvimento pelo psicólogo americano, Frederic Skinner, um dos criadores da Psicologia Comportamental. Defende que nossas condutas são respostas aos estímulos positivos ou negativos, que recebemos e levam a determinadas consequências.
Estes comportamentos seriam provenientes da relação entre nós e o ambiente. Diferente do modelo de John Watson, que defendia que nossas condutas são herdadas e não frutos do meio, segundo a teoria de Skinner nossos comportamentos são 100% aprendidos. Classificamos como operante aquele comportamento que produz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. Logo, consideraremos como as consequências daquilo que fazemos nos mantém no mesmo caminho, ou afasta-nos dele. Entender o comportamento operante e fundamental para compreendermos como aprendemos nossas habilidades e nossos conhecimentos, ou seja, falar, ler, escrever, raciocinar, abstrair, etc.), e até mesmo como aprendemos a ser quem somos, a ter nossa personalidade. 
O comportamento operante produz consequências no ambiente, a maior parte de nossos comportamentos produz consequências no ambiente. Essas consequências são mudanças no ambiente. Um comportamento simples, como estender o braço, produz a consequência pegar (alcançar) um saleiro (mudança no ambiente: o saleiro passa de um lugar para outro). Em vez de estender o braço mesma consequência: pedir a alguém que lhe passe o saleiro. No primeiro exemplo, o comportamento produziu diretamente a mudança de lugar do saleiro. No segundo exemplo, o comportamento modificou diretamente o comportamento de outra pessoa e produziu a mudança de lugar do saleiro.
 
REFORÇAMENTO POSITIVO
O reforçamento positivo é geralmente definido como o fortalecimento de uma resposta devido à apresentação de determinado estímulo a ela contingente. 
Muitos dos nossos comportamentos são apenas intermitentemente reforçados; portanto, um comportamento não precisa ser reforçado todas as vezes em que ocorre para continuar sendo emitido. O esquema de reforçamento diz respeito, justamente, a que critérios uma resposta ou conjunto de respostas deve atingir para que ocorra o reforçamento. Em outras palavras descreve, como se da a contingência de reforço, ou seja, a que condições as respostas devem obedecer para ser liberado o reforçador. Existe dois tipos de esquemas de reforçamento, o contínuo e o intermitente.
No esquema de reforço contínuo, toda respostas é seguida do reforçador. Em experimentação, o esquema é chamado de continuous reinforcement, mais conhecido pela sigla CRF.
A característica definidora dos esquemas de reforçamento intermitente é o fato de que nem todas as respostas são seguidas de reforço, ou melhor, apenas algumas respostas são seguidas de reforço. 
Existem quatro tipos principais de esquemas intermitentes: razão fixa (FR), razão variável (VR), intervalo fixo (FI) e intervalo variável (VI). Estes se organizam a) de acordo com o número de respostas para cada reforçadores (isto é, esquemas de razão) ou tempo entre reforçadores (isto é, esquemas de intervalo) e b) se o número de respostas ou o tempo entre reforçadores é sempre o mesmo (isto é, razão ou intervalo fixos) ou muda de reforçador (isto é, razão ou intervalo variáveis).
Razão Fixa (FR)
Neste esquema, o número de respostas exigido para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo. O organismo deve emitir um número fixo de respostas para ter seu comportamento reforçado.
Razão Variável (VR) 
Nesse esquema, muito mais comum em nosso cotidiano, o número de respostas entre cada reforçador se modifica, isto é, varia. Quando dizemos que um comportamento está em razão variável 30 ou VR: 30, significa que, em média, a cada 30 respostas, uma é reforçada.
Esquemas de Intervalo
Nos esquemas de intervalo, o número de respostas não é relevante, bastando apenas uma resposta para a obtenção do reforçador. O tempo decorrido desde o último reforçador é o principal determinante de uma nova resposta ser ou não reforçada. De forma similar aos esquemas de razão, os esquemas de intervalo podem ser fixos ou variáveis.
Intervalo Fixo (FI)
No esquema de intervalo fixo, o requisito para que uma resposta seja reforçada é o tempo decorrido desde o último reforçamento. O período entre o último reforçador e a disponibilidade do próximo reforçador é sempre o mesmo para todos os reforçamentos. Por isso, o nome intervalo fixo, ou seja, os reforçadores estarão disponíveis depois de transcorridos intervalos fixos desde o último reforçador. Portanto, além do tempo, deve ocorrer pelo menos uma resposta para que haja o reforço. Respostas no meio do intervalo não são reforçadas, mas, elas não produzem nenhum prejuízo à disponibilidade de reforço ao final do intervalo.
Intervalo Variável (VI)
O esquema de intervalo variável é similar ao intervalo fixo, com a diferença de que os intervalos entre o último reforçador e a próxima disponibilidade não são os mesmos, ou seja, são variáveis. Exemplo, achar uma música boa no rádio mudando de estação está sob controle desse esquema. De tempos em tempos variáveis, nossa resposta de trocar de estação é reforçada ao achar uma música de que gostamos.
Outra vez, de forma similar à razão variável, ao nos referimos ao intervalo variável 30 segundos, ou simplesmente VI 30”, significa que o reforço estará disponível a cada 30 segundos em média. No entanto, não mencionamos o do número de respostas, mas a passagem do tempo entre um reforço e a disponibilidade do próximo reforço.
MODELAGEM
A Modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento.
O reforço diferencial consiste em reforçar algumas respostas que obedecem a algum critério e em não reforçar outras respostas similares. O reforço diferencial foi usado em cada um dos seis momentos mostrados. Por exemplo, somente movimentos em direção à barra eram reforçados, enquanto movimentos para longe da barra não eram reforçados. Antes de pressionar a barra, vários outros comportamentos que aproximavam cada vez mais do comportamento-alvo (pressionar a barra) e foram apreendidos (ir até debaixo da barra, olhar para ela, colocar a cabeça acima da barra e tocá-la). Chamamos tais etapas de aproximações sucessivas do comportamento-alvo.
Portanto, basicamente usamos na modelagem o reforço diferencial (reforçar algumas respostas e extinguir outras similares) e aproximações sucessivas (exigir gradualmente comportamentos mais próximos do comportamento-alvo) a fim de ensinar um novo comportamento, sendo uma característica fundamental da modelagem a imediaticidade do reforço, ou seja, quanto mais próximo temporalmente da resposta estiver, mais eficaz ele será. 
REFORÇO POSITIVO
É conhecido como um método de treinamento a partir de um sistema de recompensas. Acontece após um desempenho realizado, como um estímulo, reconhecimento, apoio motivacional por aquela ação. O reforço é o que faz a frequência de um determinado comportamento aumentar.
A técnica do reforço positivo se assemelha a uma recompensa, só que mais precisa, um reforço positivo é capaz de fazer com que uma pessoa ou um animal se esforce para receber algo. Podemos identificar um reforço positivo quando há o preenchimento de três condições básicas:
1) É apresentada uma consequência como dependente de um determinado comportamento;
2) Fica mais provável do comportamento tornar a ocorrer;
3) Fica mais provável do comportamento tonar a ocorrer, apenas porque a consequência depende do comportamento.
EXTINÇÃO OPERANTE E SEUS EFEITOS
Refere-se ao enfraquecimento gradual de uma resposta condicionada que resulta no decréscimo ou desaparecimento do comportamento. Em outras palavras, o comportamento condicionado eventualmente para.
O que causa a extinção e quando ocorre?
1) No condicionamento clássico, a extinção acontece quando um estímulo condicionado não é mais emparelhado com um estímulo incondicionado.
2) No condicionamentooperante, a extinção pode ocorrer se o comportamento não é reforçado, ou se o tipo de reforço usado não é mais gratificante.
No condicionamento operante, extinção ocorre quando uma resposta não é mais reforçada na sequência de um estímulo discriminativo. BF Skinner descreveu a extinção:
“Minha primeira curva de extinção apareceu por acaso. Um rato estava pressionando a alavanca em um experimento sobre a saciedade, quando o distribuidor travou. Eu não estava lá no momento, e quando voltei eu encontrei uma bela curva. O rato tinha pressionado mas os reforços não foram recebidos. … a mudança foi mais ordenada do que a extinção de um reflexo salivar na configuração de Pavlov, e eu estava muito animado. Era uma tarde de sexta-feira e não havia ninguém no laboratório para quem eu poderia dizer. Por todo o fim de semana eu atravessei as ruas com especial cuidado para evitar todos os riscos desnecessários para proteger a minha descoberta da perda através da minha morte acidental “.
Uma série de fatores pode influenciar a forma como um comportamento é resistente à extinção. A força do condicionamento original pode desempenhar um papel importante. Quanto mais tempo o condicionamento ocorreu e a magnitude da resposta condicionada pode tornar a resposta mais resistente à extinção.

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