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AVALIANDO APRENDIZADO 04

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1a Questão (Ref.:201405197650)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Liminar garante salvo-conduto a Caio Ticio de Mévio em depoimento à CPI dos Fundos de Pensão
A ministra CL, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar  que garante salvo-conduto ao ex-tesoureiro de determinado partido político, Caio Ticio de Mévio, durante depoimento a ser prestado  à CPI dos Fundos de Pensão na Câmara dos Deputados. 
Ao deferir a liminar, a ministra Cármen Lúcia assegurou a Caio Ticio de Mévio um salvo conduto irrestrito. 
Por outro lado, a Comissão Parlamentar de Inquérito é destinada a apurar indícios de aplicação incorreta dos recursos e de manipulação na gestão de fundos de previdência complementar de funcionários de estatais e servidores públicos, ocorridas entre 2003 e 2015, e que causaram prejuízos aos seus participantes. 
Segundo a relatora, a jurisprudência do STF "sedimentou-se no sentido de haver de ser garantido, no espaço e atuação das Comissões Parlamentares de Inquérito, a garantia constitucional contra a autoincriminação e, consequentemente, do direito ao silêncio quanto a perguntas cujas respostas possam resultar em autoincriminação do depoente". 
 
Diante desta situação, pode-se afirmar que a medida adotada por Caio Ticio de Mévio, popularmente conhecida como salvo-conduto, junto ao STF foi, em verdade:
		
	
	Habeas Data, visando dar condições do conhecimento de todos os dados que a CPI possuía quanto ao depoente. 
	
	Mandado de Segurança com pedido de liminar, visando impedir qualquer ato que odenda direitos líquidos e certos do depoente;
	
	Mandado de Segurança, com pedido de liminar, para o fim de impedir que o depoente tivesse o seu direito líquido e certo ao silêncio violado enquanto prestasse seu depoimento.
	 
	Habeas Corpus Preventivo, com pedido de liminar, com o fim de garantir os direitos e garantias individuais afetos à liberdade do indivíduo. 
	
	Habeas Corpus Repressivo, com pedido de Liminar, para reestabelecer o direito de ir e vir do depoente, já cerceado pela intimação da CPI.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201405180771)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Considere o excerto a seguir, transcrito da ementa de acórdão relativo ao julgamento de ação direta de inconstitucionalidade (ADI), no qual se questiona a compatibilidade de lei estadual paulista com a Constituição Federal: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI PAULISTA. PROIBIÇÃO DE IMPORTAÇÃO, EXTRAÇÃO, BENEFICIAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO, FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE PRODUTOS CONTENDO QUALQUER TIPO DE AMIANTO. GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS. LEGITIMIDADE ATIVA. INVASÃO DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO.1. Lei editada pelo Governo do Estado de São Paulo. Ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Governador do Estado de Goiás. Amianto crisólita. Restrições à sua comercialização imposta pela legislação paulista, com evidentes reflexos na economia de Goiás, Estado onde está localizada a maior reserva natural do minério...
		
	 
	Não admite desistência, a partir de sua propositura, sendo que a decisão do Supremo Tribunal Federal que declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de dispositivos da lei paulista é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios.
	
	Tem por objeto declarar a inconstitucionalidade de lei estadual que, ao pretender disciplinar aspectos de proteção ao meio ambiente, invadiu competência legislativa privativa da União.
	
	Não é de competência do Supremo Tribunal Federal, por se tratar de controle de constitucionalidade de lei estadual, o qual deve tramitar no Tribunal de Justiça do respectivo Estado-Membro.
	
	Deveria ser convertida em arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), pelo princípio da fungibilidade, na medida em que a ADPF é o instrumento mais adequado para o controle concentrado de lei estadual em face da Constituição Federal.
	
	À luz das disposições normativas que regulam o controle de constitucionalidade concentrado no Brasil, a referida ADI não poderia ter sido proposta pelo governador de Goiás, por ausência de pertinência temática para discutir in abstrato lei promulgada por outro Estado-Membro da Federação.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201405190871)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Rosana - SP Prova: VUNESP - 2016 - Prefeitura de Rosana - SP - Procurador do Município
Acerca do controle de constitucionalidade das leis na atual ordem jurídica pátria, é correto afirmar que:
 
		
	
	em nosso ordenamento jurídico, é admitida a figura da constitucionalidade superveniente, pois, se o vício de inconstitucionalidade se referir a dispositivos da Constituição Federal que não se encontram mais em vigor, não há mais relevância para o exercício do controle, estando a matéria superada
	
	a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte, não se submete à cláusula de reserva de plenário
	
	o sistema concentrado de controle significa a possibilidade de qualquer juiz ou tribunal, observadas as regras de competência, realizar o controle de constitucionalidade, pela via incidental
	 
	aplica-se o princípio da subsidiariedade à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, o que significa que esta é cabível na inexistência de outro meio eficaz de sanar a lesão, ou seja, não havendo outro meio apto a solver a controvérsia constitucional relevante de forma ampla, geral e imediata
	
	é admitido o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade para atacar lei ou ato normativo revogado muito tempo antes do início do processo, na medida em que o paradigma produziu efeitos e não pode ser considerado como revestido de valor meramente histórico
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201405203903)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Ano: 2016 Banca: FGV 
Determinado Prefeito Municipal tinha a intenção de encaminhar projeto de lei à Câmara dos Vereadores disciplinando a concessão de direitos sociais a certa camada da população. No entanto, tinha dúvidas a respeito da compatibilidade dessa iniciativa com a ordem constitucional, mais especificamente com o princípio da igualdade, consagrado no Art. 5º, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil. Em seu entender, a igualdade exigiria que os direitos sociais fossem igualitariamente oferecidos a todos, independentemente de suas características pessoais. Para sanar suas dúvidas, solicitou o pronunciamento da Procuradoria do Município, que exarou alentado parecer a respeito dessa temática.
À luz da presente narrativa, assinale a opção que se harmoniza com as construções teóricas em torno da igualdade.
		
	 
	As ações afirmativas excepcionam a igualdade formal em prol da construção da igualdade material, sendo incorreto afirmar que sempre serão incompatíveis com a Constituição
	
	O conceito constitucionalmente adequado de igualdade é somente aquele de ordem formal, de modo que qualquer tratamento diferenciado entre as camadas da população é inconstitucional.
	
	As ações afirmativas jamais acarretam o surgimento da denominada ¿discriminação reversa¿, logo, a ideia do Prefeito não se mostra incompatível com a Constituição. 
	
	O conceito de igualdade, tal qual consagrado na Constituição, não se projeta sobre as políticas públicas a cargo do Poder Executivo.
	
	Os conceitos de igualdade formal e de igualdade material apresentam uma relação de sobreposição, de modo que a ideia do Prefeito não seria harmônica com a Constituição. 
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201405175218)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	O diretório nacional do Partido Político Alfa, que somente contava com representantes na Câmara dos Deputados, não no Senado Federal, foi comunicado, por um diretório regional que a Lei nº 123, do Município Alfa, em vigor há quatro décadas, estava sendo aplicada e causandosérios prejuízos à liberdade de locomoção dos munícipes. Por tal razão, solicitou que o seu advogado esclarecesse se existiria algum instrumento apto a submetê-la ao controle concentrado de constitucionalidade. O advogado respondeu, corretamente, que a constitucionalidade da Lei nº 123 poderia ser submetida à apreciação do
		
	
	Supremo Tribunal Federal, via reclamação constitucional.
	
	Supremo Tribunal Federal, via ação direta de inconstitucionalidade.
	
	Tribunal de Justiça, via representação de inconstitucionalidade
	 
	Supremo Tribunal Federal, via arguição de descumprimento de preceito fundamental.
	
	Supremo Tribunal Federal, via recurso extraordinário, após o exaurimento das instâncias ordinárias.

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